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Conheça a importância do angico-farinha-seca para a arborização do DF

Símbolo da resistência do Cerrado e peça-chave nas ações de arborização promovidas pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), o angico-farinha-seca (Albizia niopoides) tem ganhado cada vez mais espaço em áreas urbanas do Distrito Federal. Com altura que pode chegar a 12 metros, a espécie é utilizada em projetos de paisagismo, recuperação ambiental e ampliação de áreas verdes nas regiões administrativas da capital. Árvore, que floresce entre julho e setembro e frutifica entre agosto e outubro, pode chegar a 12 metros de altura | Fotos: Carlos Vilaça/Novacap Para a chefe do Departamento de Parques e Jardins da Novacap, Nitli Galdino Siqueira, a escolha do angico representa mais do que uma ação paisagística. “A cada muda que sai do nosso viveiro, plantamos esperança”, resume. “O angico-farinha-seca é uma espécie que representa muito bem o que buscamos: resiliência, resistência, e proporciona um sombreamento eficiente com elevado valor estético, configura-se como um importante abrigo para a fauna. É o Cerrado vivo em plena cidade”. Também conhecido como farinha-seca, camisa-fina ou angico-branco, essa árvore tem tronco reto e casca amarelada que se desfaz em pó fino, característica que inspira seu nome popular. Suas folhas verdes intensas e a copa em formato de V contribuem para um sombreamento eficiente e visual elegante, com flores brancas melíferas que se destacam entre os galhos. A espécie floresce entre julho e setembro e frutifica entre agosto e outubro. Benefícios à natureza Além do valor paisagístico, o angico-farinha oferece sombra, abrigo à fauna, melhora a qualidade do ar e contribui para a regulação térmica das cidades. Outro diferencial é o seu sistema radicular: as raízes não comprometem calçadas ou vias urbanas, o que torna a espécie uma excelente opção para arborização em áreas públicas. Desde a fundação de Brasília, em 1960, a Novacap atua na produção de mudas nativas e na arborização urbana. Hoje, estima-se que a cidade tenha cerca de 5,5 milhões de árvores, sendo o angico-farinha uma das mais de 200 espécies cultivadas nos viveiros da companhia. A árvore faz parte do cotidiano dos moradores da capital federal. A estudante de comunicação Ester Delfino Oliveira, de 18 anos, costuma parar em frente a um angico na 214 Sul durante o trajeto para a universidade. “É impossível não reparar”, conta. “Os saguis ficam ali, pulando de galho em galho. E a sombra dessa árvore faz toda diferença no calor que faz em Brasília. Essas árvores não só refrescam o caminho, como também acolhem vidas. É um carinho da natureza no meio da cidade”. Estratégia ambiental [LEIA_TAMBEM]Ainda não há dados precisos acerca da quantidade total da espécie. Recentemente, porém, a Novacap plantou 100 mudas no Bosque dos Constituintes, próximo ao STF, e mais seis unidades ao longo da ligação W3 Norte e Sul, ambas no Plano Piloto. Também há registros expressivos na Quadra 108, no Eixo Rodoviário Sul (entre as superquadras 202, 203, 206 e 216), na Estrada Parque Guará (próximo ao Zoológico) e em áreas de Ceilândia, Samambaia e no Parque Gatumé (em Samambaia). O trabalho é conduzido pelo Departamento de Parques e Jardins da Diretoria das Cidades da Novacap, que mantém os dois viveiros de plantas ornamentais – Viveiro I (desde 1960) e o Viveiro II (desde 1971). Nesses espaços é que o angico-farinha-seca é cultivado a partir de sementes, com taxa de germinação superior a 80%. Em campo definitivo, a espécie se desenvolve rapidamente, podendo atingir até quatro metros em apenas dois anos. De acordo com o presidente da Novacap, Fernando Leite, o plantio de espécies como o angico-farinha-seca é mais que um cuidado estético: é uma estratégia ambiental com benefícios de longo prazo, que fortalece a identidade do Cerrado e ajuda a construir uma cidade mais sustentável e acolhedora. “O angico-farinha deixa de ser apenas parte da paisagem para se tornar um símbolo da resistência ecológica e do esforço constante para fazer de Brasília uma capital cada vez mais verde, integrada à biodiversidade do Cerrado, e trabalhamos para fornecer o melhor à nossa capital”, enfatiza o gestor. *Com informações da Novacap

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Bacia do Pipiripau vai ganhar mais 96 mil mudas de árvores nativas

A Emater-DF e a Agência Nacional de Águas (ANA) contrataram mais duas pessoas para produzir 96 mil mudas de espécies nativas para a Bacia do Ribeirão Pipiripau. O projeto Produtor de Água do Pipiripau, em parceria com a Secretaria de Agricultura, tem como meta a restauração florestal do lugar, área de preservação permanente e reserva legal.  As mudas vão começar a ser produzidas na Granja do Ipê. E serão plantadas em uma área de 48 hectares, que engloba 38 propriedades de agricultores. A proposta visa a melhoria qualitativa e quantitativa da água. A restauração florestal na Bacia do Pipiripau já teve aproximadamente 400 mil mudas plantadas em um total de 140 propriedades. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília Na sequência ao plantio, o projeto fornece de graça aos produtores a manutenção das plantas pelo período dois anos, com capinas e formação de aceiros (faixas de proteção contra o fogo, feitas ao redor e às vezes dentro das áreas de plantio evitando-se queimadas e incêndios). Como parte da restauração florestal por meio do plantio, também é realizado o cercamento das áreas para evitar acesso de grandes animais e permitindo a regeneração natural e semeadura direta de plantas nativas, com incremento à biodiversidade.  A semeadura consiste no cultivo de plantas por meio do uso de sementes sem a necessidade de produzir mudas. As sementes são dispersas diretamente sobre o solo. Para o coordenador do Programa de Manejo e Conservação do Solo da Emater-DF, Sumar Magalhães Ganem, o Produtor de Água do Ribeirão Pipiripau é um dos mais avançados modelos de preservação e recuperação ambiental para a área rural do DF.  “É um grande exemplo de desenvolvimento rural sustentável, que conta com a participação e aquiescência efetiva da sociedade rural e urbana. Trata-se de uma iniciativa de grande sucesso e com grande repercussão”, disse. Como pontos positivos, Sumar ressalta a atuação na segurança hídrica e ambiental da bacia, a remuneração dos agricultores participantes. O projeto ainda provê medidas de restauração ambiental, reduz processos erosivos e aumenta a infiltração da água no solo. O programa Criado para proporcionar revitalização ambiental das bacias hidrográficas do Brasil, o programa Produtor de Água, de responsabilidade da Agência Nacional de Águas (ANA), tem como foco o estímulo ao Pagamento por Serviços Ambientais (PSA). O programa existe desde 2001 e é realizado em todo o país. Na capital, a ação está concentrada atualmente na Bacia do Pipiripau. O programa tem focado na manutenção de diversas atividades de interesse da sociedade, como a produção de frutas, grãos, carnes, lazer, proteção ambiental e captação de água para abastecimento humano. Desde a crise hídrica do DF, que teve início em janeiro de 2017, esse tipo de ação tem ganhado grande apelo da sociedade e de produtores locais. Com área total de 23.527 hectares, a bacia do Ribeirão Pipiripau localiza-se no nordeste do Distrito Federal, na divisa com o município de Formosa (GO). A maior parte da área da bacia localiza-se no Distrito Federal (90,3%), sendo que a região que abriga a nascente principal localiza-se em Goiás.   Parceiros Financiado pelo governo federal, o projeto possui atualmente 16 parceiros, incluindo a Emater-DF. Além da coordenação da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa), participam do projeto Produtor de Águas as secretarias de Agricultura e de Meio Ambiente; a Caesb; o DER-DF; o Instituto Brasília Ambiental (Ibram); a Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste; o Banco do Brasil; a Fundação Banco do Brasil; a Rede de Sementes do Cerrado; as ONGs TNC, WWF e Pé de Planta; a Embrapa; e a Universidade de Brasília (UnB). * Com informações da Emater-DF  

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