Explore o Quadrado: Céu estrelado do Planetário e espaços culturais para encantar as crianças
Arte: Fábio Nascimento/Agência Brasília O céu de Brasília já é um atrativo para quem visita a cidade, mas você sabia que existe um universo dentro do Quadrado do Distrito Federal? Da cúpula do Planetário de Brasília é possível ver as mais diversas constelações projetadas e ainda garantir conhecimento e entretenimento para todas as idades. Os visitantes do Planetário de Brasília vivenciam experiências educativas e imersivas sobre astronomia e ciências espaciais | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Além disso, a cidade também conta com uma cultura diversa e vibrante disposta em centros culturais como o Museu Nacional, o Museu de Arte de Brasília, a Biblioteca Nacional e o Espaço Cultural Renato Russo. Em mais uma matéria do especial Explore o Quadrado, a Agência Brasília leva opções diversas para aproveitar as férias escolares das crianças em julho. Confira, a seguir, como funcionam os espaços de lazer e visitação da cidade. Universo de conhecimento Quem visita o Planetário de Brasília Luiz Cruls embarca em um fascinante centro de conhecimento e exploração científica. O icônico espaço brasiliense completou 50 anos em 2024, com mais de 92 mil visitantes em 2023. Entre eles, pessoas de outros estados e países, que vivenciaram experiências educativas e imersivas sobre astronomia e ciências espaciais. No primeiro semestre deste ano, já foram mais de 40 mil visitantes. O diretor do Planetário, Junior Berbet, frisa que, além de ser um patrimônio de Brasília, é um espaço onde as crianças podem instigar a curiosidade pela astronomia e buscar o conhecimento para se aprofundar e se apaixonar pela ciência Na cúpula do Planetário, a população pode assistir a filmes sobre os astros, acompanhar exposições sobre o sistema solar e conhecer um espaço destinado à Agência Espacial Brasileira. É uma chance única de se conectar com aspectos que vão além da percepção visual humana, oferecendo também a oportunidade de aprofundar o conhecimento em astronomia. O diretor do Planetário, Junior Berbet, frisa que, além de ser um patrimônio de Brasília, o local é um espaço onde as crianças podem instigar a curiosidade pela astronomia e buscar o conhecimento para se aprofundar e se apaixonar pela ciência. “Envolve todos os temas de conhecimento. Aqui a gente fala de matemática, física, química e biologia. É o futuro do Brasil sendo formado com pequenos engenheiros, médicos e astronautas. Aqui é o início da curiosidade para qualquer criança”, observa o gestor. O estudante Caio Dias ressalta que é um local confortável para ir durante as férias. “Deu para aprender bastante sobre o sistema solar e o que tem em torno de nós, descobrir sobre o universo” Em visita ao planetário com a escola, o estudante Caio Dias, de 11 anos, ressalta que é um local confortável para ir durante as férias. “Deu para aprender bastante sobre o sistema solar e o que tem em torno de nós, descobrir sobre o universo. É muito bom, porque tem gente que não sai de casa e fica no celular o dia inteiro em vez de estar aqui, aproveitando”, alerta o garoto. Entre as principais atrações do Planetário estão as sessões na cúpula; por meio do projetor central astronômico SpaceMaster é possível assistir a exibições de filmes e projeções sobre astronomia, além da visão do céu noturno. Esther Larry Alves Rocha afirma que a parte favorita do passeio foi apreciar os quadros das nebulosas, que ficam no 2º andar do Planetário “É muito divertido ver estrelas. Eu quero saber mais sobre o nosso universo, vai que existe vida em outros planetas? Temos que descobrir para podermos, pelo menos, defender o mundo se eles quiserem invadir”, brinca a estudante Esther Larry Alves Rocha, de 11 anos, após ver uma das sessões na cúpula. Ela afirma que a parte favorita do passeio foi apreciar os quadros das nebulosas, que ficam no segundo andar do Planetário. Além de assistir a filmes sobre os astros e acompanhar exposições sobre o sistema solar, os interessados podem conhecer um espaço destinado à Agência Espacial Brasileira. A visitação é gratuita e ocorre de terça-feira a domingo, das 7h30 às 19h. Colônia de férias A programação para o mês de julho do planetário engloba diversas oficinas, como a de lançamento de foguetes de garrafa PET – uma modalidade que tem até campeões brasilienses. Também há pintura, brincadeiras e experimentos que fazem referência a nebulosas brilhantes, algo que costuma chamar a atenção dos pequenos. Arte: Espaço Cultural Renato Russo As atividades são direcionadas a crianças entre 6 e 12 anos e fazem parte da Colônia de Férias do Planetário, que é gratuita e oferece cinco sessões ao público por dia: às 11h, 14h30, 16h, 17h e 18h. Em 2023, mais de 14 mil pessoas participaram dos eventos em julho. “Percebi que, em Brasília, a maioria das pessoas conhece os espaços através dos passeios escolares ou colônia de férias. Então, quando você dá essas oportunidades para as pessoas virem conhecer, é superinteressante. É um lugar sensacional que a gente tem na porta de casa, com tanta riqueza e detalhes que a gente às vezes nem imagina que existe aberto ao público e gratuito”, destaca o professor Junior Rodrigues. Espaço Cultural Renato Russo Outros locais com atividades para as crianças no DF também oferecem colônia de férias, como o Espaço Cultural Renato Russo, localizado na 508 Sul. Crianças de 7 a 12 anos poderão aproveitar o equipamento público e participar de oficinas com desenho, pintura, teatro e muita diversão. São duas turmas por turno, cada uma com 15 alunos, nas semanas de 16 a 19 deste mês, das 14h às 17h; e entre os dias 23 e 26, das 9h às 12h. Na colônia de férias do Espaço Cultural Renato Russo, crianças de 7 a 12 anos poderão aproveitar o equipamento público e participar de oficinas com desenho, pintura, teatro e muita diversão | Foto: Tatiana Reis/Espaço Cultural Renato Russo Caso o interessado queira participar das duas semanas, será necessário fazer duas inscrições. Todas as atividades ocorrerão no Galpão das Artes do Espaço Cultural Renato Russo. Para mais informações e inscrições, visite o site http://www.espacoculturalrenatorusso.com.br ou acesse o link da bio no Instagram. Biblioteca Nacional Nestas férias escolares, a Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) será a primeira a receber as atrações da nova edição do projeto A Infância na Biblioteca, que começa nesta quarta-feira (10), às 15h, com uma visita guiada, seguida do espetáculo de teatro de bonecos Os meninos verdes, da Cia Voar, baseada em obra de Cora Coralina. Além do teatro de bonecos, as atividades do projeto englobam contação de histórias, palestra, visitas guiadas, oficinas e exibições audiovisuais – tudo com acessibilidade em Libras e audiodescrição. A programação das férias na BNB seguirá até o dia 27. Os horários estão disponíveis nas redes sociais do equipamento público. O Museu de Arte de Brasília preparou para o mês de julho uma programação especial para que os pequenos artistas liberem a criatividade e mergulhem no universo da arte Museus Neste mês, o Museu Nacional recebe a 35ª Bienal de São Paulo, a maior exposição de artes visuais do hemisfério sul e uma boa opção de programação nas férias para a família. E, para quem inclui visitas a museus no cronograma de férias, o Museu Nacional também estará funcionando na programação normal, de terça a domingo, das 9h às 18h30, assim como o Museu Vivo da Memória Candanga, que funciona de segunda a sábado, das 9h às 17h. Para julho, o programa MAB Educativo também preparou uma programação especial para que os pequenos artistas liberem a criatividade e mergulhem no universo da arte. Os participantes podem conhecer o acervo do Museu de Arte de Brasília e suas exposições temporárias com visitas mediadas, além de se aventurar em oficinas e experimentar diferentes técnicas artísticas. As atividades são gratuitas e ocorrem entre os dias 13 e 28, de quinta-feira a domingo. As oficinas não precisam de agendamento: basta consultar a programação, que ocorre entre 10h e 19h. Entre as oficinas proporcionadas pelo espaço, estão as de teatro de luz e sombras para bebês, brincadeiras populares, contação de histórias em massinha e diversos trabalhos com gravuras. Há mais exposições e outras atividades que aguardam os brasilienses na Caixa Cultural e no Centro Cultural Banco do Brasil, deixando diversas opções culturais para entreter a família e tirar os pequenos de casa nesse período de férias escolares.
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Marçal Athayde expõe sua obra no Museu Nacional
Floresta Fake é um das telas que refletem a crítica política e social da exposição | Fotos: Divulgação/Secec O Museu Nacional, localizado no Complexo Cultural da República, abre às 10h desta sexta-feira (26) a exposição do maranhense Marçal Athayde Decifra-me ou te Devoro – O Enigma da Cidade. A mostra vai até 11 de abril e traz a produção recente de telas e esculturas do artista radicado no Rio de Janeiro. Reúne 32 obras que abordam as relações e tensões entre o sujeito e a cidade. [Olho texto=”“Tento desde o princípio responder às indagações dessa grande fera, a metrópole”” assinatura=”Marçal Athayde, artista contemporâneo” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “O título é bastante oportuno, a humanidade se encontra diante de um grande enigma, e isso repercutiu imediatamente na minha vida e no meu trabalho, que é alimentado diariamente pelo ir e vir”, explica o autor. “Tento desde o princípio responder às indagações dessa grande fera, a metrópole. Para tanto, no meu caso, o comportamento de flâneur é vital, pois, se não desvendo enigmas, indago e exponho facetas pouco notadas”, pontua. O flâneur (errante) Marçal Athayde Flâneur a que se refere o artista é um tipo literário do século 19, na França, essencial para qualquer imagem das ruas de Paris. É uma alusão à figura do vagabundo errante e elegante, a se alimentar das cenas propiciadas pelo trânsito de pessoas nas cidades, centros da revolução industrial e da modernidade. Era, antes de tudo, um crítico da sociedade de consumo, apressada demais para perceber as contradições que podem terminar por devorá-la. Mito grego A expressão “decifra-me ou te devoro”, que a exposição pega emprestada do famoso mito grego da Esfinge de Tebas, com corpo de mulher, de leão e de águia, funciona como um convite ao autoconhecimento por parte de espectadores e espectadoras diante de suas peças. O enigma ajuda a entender a referência à crítica política e social da situação das cidades no Brasil presente no trabalho de Athayde. Segundo a história, a esfinge observava cada viajante que passava pela cidade. Quem se deparava com ela, precisava resolver um enigma ou seria estrangulado. “Que criatura tem quatro pés de manhã, dois ao meio-dia e três à tarde?” questionava. Édipo acertou: “É o ser humano! Engatinha quando bebê, anda sobre dois pés quando adulto e recorre a uma bengala na velhice”. [Numeralha titulo_grande=”30 pessoas” texto=”Limite de visitação simultânea no Museu Nacional” esquerda_direita_centro=”direita”] Experimentação Para a diretora do MUN, Sara Seilert, a exposição do artista coincide com a ideia desenvolvida na sua gestão de explorar o espaço como lugar de recortes experimentais. Tanto de arte contemporânea e da produção local quanto das artes gráficas, arquitetura, design e linguagens contemporâneas nas artes plásticas. “A exposição tem a ver com o que quero continuar fazendo no museu, trazendo a galeria do andar térreo para um espaço curatorial de experimentação e de artistas fora do eixo mainstream [fluxo principal] das artes”. A curadoria da exposição no MUN está por conta do jornalista e pesquisador independente Rafael Peixoto e do crítico de arte Marcus de Lontra Costa, ex-diretor da Escola de Artes Visuais do Parque Lage, localizado no bairro Jardim Botânico, Rio de Janeiro. “A produção de Marçal Athayde é contemporânea pelo tratamento dado às imagens e pelo olhar carregado de crítica política e social, mas traz em sua essência o mesmo questionamento moderno sobre as relações do sujeito com seu entorno e, mais especificamente no seu caso, do homem com a cidade”, avalia Costa. Visitação Exposição individual Decifra-me ou te Devoro – O Enigma da Cidade. Local: Museu Nacional – Setor Cultural Sul, Lote 2, próximo à Rodoviária do Plano Piloto. Horário de visitação: sexta-feira a domingo, das 10h às 16h. Limite de visitação simultânea por causa da pandemia: 30 pessoas. Telefones: (61) 3325-5220 e 3325-6410. E-mail: museu@cultura.df.gov.br. *Com informações da Secretaria de Cultura
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Olimpíada de Matemática do DF premia 220 alunos
Na tarde desta segunda-feira (10), 220 estudantes receberam prêmio da 2ª Olimpíada de Matemática do Distrito Federal. A cerimônia ocorreu no Museu Nacional, com a participação do governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg. Na tarde desta segunda-feira (10), 220 estudantes receberam prêmio da 2ª Olimpíada de Matemática do Distrito Federal. A cerimônia ocorreu no Museu Nacional, com a participação do governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg. Foto: Dênio Simões/Agência Brasília. Foram entregues medalhas de ouro, prata, bronze e ao mérito. Dos premiados, 100 são alunos da rede pública e 120, de escolas particulares. A importância do estudo da matemática para o desenvolvimento de Brasília e do País foi destacada pelo governador, Rodrigo Rollemberg: “Nós só seremos um país soberano, se tivermos uma capacidade de desenvolvimento das engenharias, em química, em matemática. E isso só é feito com trabalho, com dedicação, com professores comprometidos e com alunos dedicados como vocês”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O secretário de Educação, Júlio Gregório Filho, destacou que a matéria é base para os demais conhecimentos. “A matemática está por trás de todas as disciplinas. A Nação depende profundamente do conhecimento de vocês, que darão a contribuição necessária para que possamos nos desenvolver”, disse. Também participou da solenidade o astronauta e ministro indicado da Ciência, Tecnologia e Comunicações, Marcos Pontes. Para ele, quatro pontos são fundamentais para atuar em tecnologia. “Como dizia minha mãe: você pode ser tudo o que quiser na vida, desde que você estude, trabalhe, persista e sempre faça mais do que esperam de você”, compartilhou o tenente-coronel da reserva da Força Aérea Brasileira (FAB). A dedicação de que falou Pontes foi seguida à risca pela aluna do sétimo ano do Colégio Militar de Brasília Amanda Afonso Borges. Desde o sexto ano, a adolescente de 14 anos adotou uma rotina de preparação nos fins de semana focada na competição. [Numeralha titulo_grande=”12.489 ” texto=”Quantidade de alunos que se inscreveu na primeira fase da Olimpíada de Matemática do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] “Neste ano me preparei ainda mais e tive mais maturidade para manter os estudos”, comparou. O resultado do esforço foi a medalha de ouro no nível 1. O que é a Olimpíada de Matemática A Olimpíada de Matemática do Distrito Federal tem o objetivo de estimular o aprendizado da disciplina e revelar talentos locais. O projeto tem o apoio da Secretaria de Educação do DF e do Instituto de Matemática Pura e Aplicada. A competição foi dividida em três níveis, de acordo com as séries dos estudantes: Nível 1, para o sexto e o sétimo anos do ensino fundamental Nível 2, para o oitavo e o nono anos do ensino fundamental Nível 3, para os três anos do ensino médio Na primeira fase da competição, 12.489 alunos se inscreveram. Desse total, 653 se classificaram para a segunda etapa, e os 220 mais bem ranqueados receberam as medalhas. Edição: Marcela Rocha e Raquel Flores
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Talento de idosos de unidade de acolhimento será exposto no Museu Nacional
“Verdadeiros artistas.” É assim que a gerente da Unidade de Acolhimento de Idosos (Unai), Daiane Guedes, define os oito integrantes do espaço que vão expor trabalhos na mostra Histórias Pintadas. José Ferreira, de 64 anos, é um dos destaques do projeto com 11 produções na mostra Foto: Toninho Tavares/Agência Brasília. Serão 40 telas, que poderão ser vistas de 28 de novembro a 2 de dezembro no Museu Nacional. A entrada para visitação é franca. A inauguração, aberta ao público, será na terça-feira (27), às 19h30, com a presença dos pintores e outros idosos acolhidos na Unai, vinculada à Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos. Um dos expositores, José Ferreira, de 64 anos, diz ter se encontrado na arte de retratar paisagens e fazer quadros abstratos. Ele é um dos destaques do projeto com 11 produções na mostra. “Nunca imaginei sentir tudo o que sinto quando estou pintando. Talvez seja alguma carência que eu tinha retraída, mas a minha vida mudou da água para o vinho. Algo dentro de mim começou a brotar”, relata. José conta que, com a descoberta do talento, perdeu o medo de não ter o que fazer quando tivesse de sair da unidade. “Agora eu sei, a primeira coisa que faço quando pego dinheiro é comprar tinta”, completa. As telas foram pintadas de abril a junho deste ano, em oficinas ministradas pela aluna de artes da Universidade de Brasília (UnB) Camilla Dantas e pela gerente da Unai. [Olho texto='”A minha vida mudou da água para o vinho”‘ assinatura=” José Ferreira, idoso acolhido na Unai” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Nos 12 encontros, discutiram-se temas como infância, família, direitos dos idosos e perspectiva de futuro. Após as rodas de conversa, em que eram apresentadas obras de artistas famosos sobre os assuntos abordados, os idosos pintavam sobre o que sentiram com os debates. Outro que não largou o pincel ao fim do projeto foi Tereziano Mendes, de 62 anos. “Foi uma luz no fim do túnel”, garante. Os colegas relatam que, antes calado e com dificuldades para se locomover pela unidade, hoje ele é outra pessoa. “Ver que eles podem emplacar isso para a vida, para mim é gratificante demais. É um sonho”, comemora Daiane, gerente da Unai. Foram escolhidos 8 idosos abrigados na Unidade de Acolhimento Foto: Toninho Tavares/Agência Brasília. Além das telas, fotografias feitas no ateliê por voluntários também estarão expostas para que o público veja como foi o processo de confecção das obras. Todos os materiais foram fruto de doação. A iniciativa, que nasceu como projeto de extensão da UnB, contou ainda com a colaboração da professora do Departamento de Educação Tatiana Yokoy. Unidade acolhe idosos em risco social A Unai faz o acolhimento provisório para idosos desacompanhados, que se encontrem em situação de rua ou de abandono, violência, migração ou sem condições de se sustentar. O tempo de permanência depende da necessidade de cada caso, que passa por avaliação de três em três meses. Para acessar os serviços de acolhimento institucional deve-se entrar em contato com a Central de Regulação de Vagas, pelo telefone (61) 3223-2656. É preciso também ir a uma das unidades mais próximas do centro de referência de assistência social (Cras), do centro de referência especializado de assistência social (Creas) ou do centro de referência especializado para população em situação de rua (Centro Pop). Interessados em promover alguma atividade voluntária nos espaços de acolhimento podem entrar em contato com a unidade. A gestão avalia a proposta e, se aprovada, marca os dias e horários para que seja desenvolvida. A Unai fica na QNF 24, Área Especial, Taguatinga Norte, e o telefone é: (61) 3245-5825. Exposição Histórias Pintadas De 28 de novembro a 2 de dezembro Abertura em 27 de novembro (aberta ao público), às 19 horas No Museu Nacional – Conjunto Cultural da República Visitação de terça-feira a domingo Das 9 horas às 18h30 Entrada franca Edição: Raquel Flores
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Artes visuais de Brasília ganham novo estímulo com política para o setor
A produção de artes visuais de Brasília receberá novo impulso com o lançamento da Política Setorial de Artes Visuais do Distrito Federal na noite desta quinta-feira (22) no Museu Nacional. Lançamento ocorreu durante abertura de exposição no Museu Nacional na noite desta quinta (22) Foto: André Borges/Agência Brasília A cerimônia ocorreu durante a abertura da exposição A/riscado ACT: Arte, Ciência e Tecnologia, promovida pela Secretaria de Cultura e Fundação de Apoio à Pesquisa do DF. Publicada no Diário Oficial do Distrito Federal de hoje, a política pública também visa facilitar o acesso da sociedade às artes plásticas criadas na capital federal. A coordenação ficará a cargo da Fundação das Artes do DF (Fundarte), conforme previsto na Lei Orgânica da Cultura (LOC). Entre os exemplos de estratégias apresentados pela Secretaria de Cultura estão: manutenção contínua de equipamentos públicos voltados para as artes visuais incentivo à criação de cursos de competências técnicas promoção de intercâmbios que propiciem a formação artística e técnica do setor estímulo ao patrocínio pela iniciativa privada, por meios diretos ou incentivado, para produção e exposição de artes visuais premiação de agentes e espaços culturais medidas para ampliar acessibilidade de pessoas com deficiência na produção e consumo de artes visuais “Já lançamos cinco portarias setoriais das artes, feitas em discussão intensa com todas as categorias”, disse o secretário de Cultura, Guilherme Reis. “A participação social era uma das nossas prioridades.” Política Distrital das Artes do DF Além dessa, cinco políticas voltadas para outros segmentos artísticos formarão a Política Distrital das Artes do DF: Política de Audiovisual do DF Política Cultural de Leitura, Escrita e Oralidade Política de Estímulo e Valorização da Dança Política Setorial da Música do DF Política Setorial do Teatro (a ser lançada em dezembro) A intenção é garantir que as especificidades de cada área cultural sejam atendidas por apoio público. Exposição A/riscado ACT: Arte, Ciência e Tecnologia De 23 de novembro a 13 de janeiro de 2019 Visitação de terça a domingo Das 9 horas às 18h30 Na galeria principal do Museu Nacional — Conjunto Cultural da República (próximo à Rodoviária do Plano Piloto) Entrada franca Edição: Raquel Flores
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Inscrições para participar do Conplan terminam na quarta (20)
Entidades interessadas em participar do Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do Distrito Federal (Conplan) têm até esta quarta-feira (20) para fazer o cadastro. O credenciamento deverá ser feito pela internet, e a escolha ocorrerá em reunião pública em 30 de julho. Podem participar entidades não governamentais, movimentos sociais e entidades da sociedade civil, com atuação comprovada de no mínimo um ano na área de desenvolvimento urbano, regularização fundiária e habitação. Podem também se habilitar: Entidades de classe e afins da área de planejamento urbano Entidades empresariais, preferencialmente da construção civil, do mercado imobiliário e do comércio varejista Instituições de ensino superior que tenham cursos de arquitetura e urbanismo e engenharia O edital está publicado no site da Secretaria de Gestão do Território e Habitação. A escolha para as novas representações no conselho, com 15 titulares e 15 suplentes, é feita a cada dois anos. Com o chamamento, serão escolhidos um representante titular e um suplente para os diversos segmentos. A lista completa consta do edital. O Conplan é um órgão do governo de Brasília que tem função consultiva e deliberativa para analisar e formular diretrizes e instrumentos de política territorial e urbana. Cadastro no Conplan Até 20 de junho (quarta-feira) Pelo site da Secretaria de Gestão do Território e Habitação Resultado Em 30 de julho (segunda-feira) Às 18 horas No Museu Nacional (Setor Cultural Sul, Lote 2, Conjunto Cultural da República)
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Congresso Internacional Cidades Lixo Zero será de 5 a 7 de junho
De 5 a 7 de junho, Brasília sediará o 1º Congresso Internacional Cidades Lixo Zero. O encontro reunirá especialistas brasileiros e de outros países para apresentar práticas e tecnologias relacionadas ao gerenciamento de resíduos sólidos. Gratuito, o evento ocorrerá no Centro de Convenções Ulysses Guimarães e está com inscrições abertas pelo site oficial. As atividades para os três dias incluem palestras, workshops, painéis e exposição e têm como público-alvo especialistas, gestores públicos, legisladores, sociedade civil, universidades, organizações não governamentais (ONGs), empresários, empreendedores, indústria e comércio. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A programação abrange apresentação do funcionamento da política lixo zero em cidades da Itália, da Eslovênia, dos Estados Unidos, do Japão, das Filipinas, da África do Sul e do Brasil. O congresso é organizado pelos Institutos Lixo Zero Brasil e Desponta Brasil, com correalização do governo de Brasília. A artista plástica e ativista ambiental holandesa Maria Koijck produzirá uma intervenção urbana com resíduos sólidos, que será exposta no espelho d’água do Museu Nacional, no Conjunto Cultural da República. O que é o conceito lixo zero O conceito lixo zero é fundamentado na ideia de aproveitar ao máximo os resíduos recicláveis e orgânicos e dar-lhes a correta destinação. Também consiste na redução ou no fim do envio desses materiais para aterros sanitários ou para incineração. Nesse contexto, as responsabilidades pertencem a indústrias, ao comércio, aos consumidores e ao governo. A organização da sociedade civil autônoma Instituto Lixo Zero Brasil representa no País a Zero Waste International Alliance — movimento internacional de organizações que desenvolvem o conceito e os princípios de lixo zero no mundo. Credenciamento de imprensa Jornalistas interessados em cobrir o congresso devem solicitar o credenciamento até 30 de maio. O pedido tem de ser enviado para a assessoria do evento pelo endereço eletrônico icbrasilia@imagemcorporativa.com.br com as seguintes informações: nome completo, veículo, RG, função, telefone e e-mail. Edição: Raquel Flores
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Charges da época da construção de Brasília serão expostas no Museu Nacional
Diferentemente do informado pelo Arquivo Público, a visitação é das 9 horas até as 18h30, e não até as 18 horas Caricaturas publicadas na imprensa nacional entre 1957 e 1960 integram a exposição Do Risco ao Riso, que começa nesta quarta (18) e fica no Museu Nacional até 6 de maio. A professora do curso de arquivologia da UnB e curadora da exposição Do Risco ao Riso, Georgete Medleg Rodrigues. Foto: Gabriel Jabur/Agencia Brasilia Fruto de parceria do Arquivo Público do Distrito Federal com a Universidade de Brasília (UnB) e o Museu Nacional, a mostra celebra os 58 anos de Brasília. Com base em 39 caricaturas extraídas de jornais impressos, são apresentados desenhos animados com tecnologia de mapeamento digital. Além disso, estão programadas visitas guiadas, projeção de filmes do período da construção da capital e palestras com especialistas. Do risco ao riso: a construção de Brasília nas caricaturas da imprensa (1957-1960) Visitação: de 18 de abril a 6 de maio, das 9 horas às 18h30 Museu Nacional do Conjunto Cultural da República – Esplanada dos Ministérios
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Conselhos regionais debatem fortalecimento das políticas públicas de cultura
Com o desafio de fortalecer a participação da sociedade civil nas políticas públicas da área cultural, o 2º Encontro dos Conselhos Regionais de Cultura do DF teve início na noite desta sexta-feira (13), no Museu Nacional. Entre os participantes da abertura do evento estava o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg. A conselheira de cultura do Lago Norte, Adna Santos de Araújo, conhecida como Mãe Baiana, foi empossada nesta sexta-feira (13). Foto: Pedro Ventura/Agência Brasilia “A formação desses conselhos me permitiu ver pessoalmente as ações dos administradores regionais. E pude notar os avanços que a Lei Orgânica de Cultura (LOC) vai implementar com a participação da sociedade civil”, observou Rollemberg. Ele reforçou a importância da participação popular na legitimação da lei. “Eu fico muito feliz de incorporar uma política pública, da qual a parte mais importante é a LOC, que foi feita com a participação da comunidade cultural de Brasília.” Parte da agenda permanente do DF, o encontro vai até o domingo (15), e terá debates entre administradores regionais, gerentes e conselheiros que atuam junto à Secretaria de Cultura. A intenção é levar as pautas da sociedade relacionadas ao segmento para a administração. [Olho texto='”A formação dos conselhos me permitiu ver pessoalmente as ações dos administradores regionais e notar os avanços que a LOC vai implementar com a participação da comunidade”‘ assinatura=”Rodrigo Rollemberg, governador de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Segundo o titular da pasta, Guilherme Reis, dois dos temas principais são a lei orgânica do setor e a estruturação do Plano Distrital de Cultura do DF para os próximos dez anos. Reis se dirigiu aos conselheiros presentes na solenidade. “Estou muito feliz pela presença de vocês e os convido a estudar a LOC para defender a legislação e as metas do plano distrital pelos anos que virão.” O presidente do Conselho de Cultura do DF, André Leão, aproveitou a abertura para explicar como é o funcionamento desses órgãos depois de uma reconfiguração que ocorre desde 2015. Novo funcionamento dos conselhos de cultura do DF Composto por seis integrantes da sociedade e seis do governo, o colegiado recebe, por meio de 31 conselhos regionais (um para cada região administrativa), as pautas e opiniões de representantes da comunidade cultural de toda a cidade. Cada conselho regional tem três membros do poder público e oito da sociedade, eleitos pela comunidade local. Foram 312 candidatos com mais de 6 mil eleitores para determinar os 216 empossados até a cerimônia desta sexta-feira (13). Segundo Leão, a participação popular já rendeu frutos. “A LOC foi feita com mais de 1,8 mil pessoas presentes em audiências públicas. Entre elas, cerca de 1,7 mil participaram da formulação da lei.” Edição: Vannildo Mendes
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Artista projeta cachoeira sobre o Museu Nacional
Uma grande cachoeira será projetada na cúpula do Museu Nacional, em Brasília, nesta quinta-feira (22), Dia Mundial da Água, a partir das 18h30. A instalação do artista plástico Siron Franco pretende chamar atenção para importância do cuidado com o uso dos recursos hídricos, além de fazer parte das atividades do 8º Fórum Mundial da Água, que acontece na capital federal até sexta-feira (23). Siron conta que a instalação, intitulada Santo Graal, busca conscientizar a população acerca do uso da água, especialmente em meio ao racionamento enfrentado na capital. [Olho texto=”Quero chamar atenção das pessoas para a beleza que estamos perdendo e, ao mesmo tempo, mostrar como a água é importante, não só do ponto de vista estético, mas também no modo de usar” assinatura=”Siron Franco, artista plástico” esquerda_direita_centro=”direita”] “Quero chamar atenção das pessoas para a beleza que estamos perdendo e, ao mesmo tempo, mostrar como a água é importante, não só do ponto de vista estético, mas também no modo de usar”, afirma. Essa é a segunda vez que a instalação Santo Graal é projetada no Museu Nacional, obra do arquiteto Oscar Niemeyer. A primeira ocorreu no Green Move Festival, evento musical, em setembro de 2017. No entanto, o artista conta que, desta vez, como não haverá palco e luzes ao redor, a projeção promete ficar ainda mais evidente aos olhos dos que passarem pela Esplanada dos Ministérios. “Agora vamos exibir em um ambiente mais escuro. Uma cachoeira descerá por toda a cúpula, virando uma grande queda d’água”, revelou. Sobre o artista Pintor, desenhista e escultor, Siron Franco nasceu em Goiás Velho (GO), em 1947. Passou a infância e adolescência em Goiânia. Começou a ganhar a vida fazendo e vendendo retratos. Em 1965, decidiu concentrar-se no desenho. Ganhou o prêmio Viagem ao Exterior no Salão de Arte Moderna, em 1975. Hoje, possui mais de 3 mil obras criadas e apresentadas em salões e bienais de todo o mundo. Sobre o Fórum Mundial da Água [box-forum-agua] Criado em 1996 pelo Conselho Mundial da Água, o fórum foi idealizado para estabelecer compromissos políticos acerca dos recursos hídricos. Em Brasília, é organizado pelo Conselho Mundial da Água, pelo governo local — representado pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa-DF) — e pelo Ministério do Meio Ambiente, por meio da Agência Nacional de Águas (ANA). O fórum ocorre a cada três anos e já passou por Daegu, Coreia do Sul (2015); Marselha, França (2012); Istambul, Turquia (2009); Cidade do México, México (2006); Kyoto, Japão (2003); Haia, Holanda (2000); e Marrakesh, no Marrocos (1997). 8º Fórum Mundial da Água Até 23 de março (sexta-feira) No Centro de Convenções Ulysses Guimarães e no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha Inscrições abertas no site oficial Edição: Vannildo Mendes
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