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Caminhada da Água leva ao Parque da Cidade conscientização sobre importância dos recursos hídricos

A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal (Adasa) promoveu, neste sábado (15), a Caminhada da Água 2025. O evento foi realizado no Parque da Cidade e contou com a participação de aproximadamente mil pessoas. Além da conscientização sobre a preservação dos recursos hídricos, adultos e crianças também aproveitaram momentos de descontração com muita música, dança e brincadeiras. “O cuidado com esse recurso tão necessário é obrigação do Estado, mas precisamos contar com a ajuda da população”, destacou a vice-governadora Celina Leão | Foto: George Gianni/VGDF O Dia Mundial da Água é celebrado no dia 22 de março e, desde 2011, a Adasa realiza a caminhada como forma de conscientizar a população sobre a preservação dos recursos hídricos e promover a reflexão sobre hábitos de consumo deste recurso natural essencial à vida. A vice-governadora Celina Leão destaca a importância de conscientizar a população desde cedo para que se junte ao poder público no trabalho de proteção das águas do Distrito Federal, especialmente, as nascentes. De acordo com a Adasa, são 6.124 nascentes mapeadas em todo o DF. “Juntos nós mostramos para as crianças a importância de cuidar do planeta”, diz Ronildo da Silva Santos (à esquerda), que levou a família à caminhada | | Foto: Ana Cecília Fraga/Adasa “Temos que conscientizar a população que todos devemos estar juntos na preservação desse recurso. Aqui, no DF, temos um cuidado especial para preservar as nossas nascentes. Por isso, essa caminhada é um importante momento para lembrar que o cuidado com esse recurso tão necessário é obrigação do Estado, mas precisamos contar com a ajuda da população”, disse. Sanlai Silva e Igor Borges participaram do evento com a filha Mariah | Foto: Ana Cecília Fraga/Adasa O diretor da Adasa, Apolinário Rebelo, explica que o evento é uma maneira de chamar a atenção de toda a sociedade para a importância do uso racional e da proteção da água. “No momento em que o mundo debate a escassez da água, temos que não apenas cuidar, mas orientar as pessoas que a água é um bem que a humanidade precisa cuidar para que a gente tenha disponível no futuro. Essa caminhada também está ligada ao cuidado com a saúde por meio da promoção de atividade física, além de criar um ambiente de acolhimento para pessoas de todas as idades”, destaca o diretor. O casal de fotógrafos Sanlai Silva, de 30 anos, e Igor Borges, de 32, trouxeram a filha Mariah, de 8 anos, para participar do evento. Eles moram em Águas Lindas e viram na caminhada uma oportunidade de unir o útil ao agradável. “Sou corredora e este é o segundo ano que eu participo da caminhada. Está muito legal e estamos participando de tudo”, conta Sanlai. O marido observa a importância da iniciativa. “Temos muito desperdício de água e se a gente não conscientizar as pessoas, pode ser que acabe”, ressalta. Já Ronildo da Silva Santos tem um projeto social no Riacho Fundo que leva esporte para crianças do Riacho Fundo II, por meio do Instituto Impactando Vidas. Mais de 30 crianças do projeto participaram da caminhada. Ronildo aproveitou a caminhada também com a família. “Juntos nós mostramos para as crianças a importância de cuidar do planeta. O evento está muito bom e as crianças estão muito animadas”, comemora.

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Proteção dos Recursos Hídricos é tema do Ciclo de Palestras

O Instituto Brasília Ambiental promoveu nesta sexta-feira (4), por meio da Comissão de Qualidade de Vida no Trabalho (QVT), a apresentação da dissertação do mestrado Proteção dos Recursos Hídricos nos Planos de Manejo das Unidades de Conservação do Distrito Federal realizado pela servidora Renata de Vasconcelos Barreto, no projeto Ciclo de palestras: Compartilhando Saberes. [Olho texto=”“Neste cenário, o desafio é integrar as gestões de recursos hídricos com outras políticas ambientais relacionadas ao solo e proteção do meio ambiente. Assim sendo, foi observado que as unidades de conservação vêm desempenhando relevantes serviços ambientais para a recarga hídrica e superficial no território distrital”” assinatura=”Renata Barreto, analista de Planejamento Urbano e Infraestrutura” esquerda_direita_centro=”direita”] Durante a exposição, foi apresentada a peculiaridade que o DF possui, que é a da grande quantidade de nascentes. Contudo, com escassez hídrica para o abastecimento somado ao uso diversificado para outros fins, a ocupação desordenada do solo, a expansão urbana e as atividades humanas sobre as áreas naturais, têm impactado na disponibilidade e qualidade hídrica no território do DF. “Neste cenário, o desafio é integrar as gestões de recursos hídricos com outras políticas ambientais relacionadas ao solo e proteção do meio ambiente. Assim sendo, foi observado que as unidades de conservação vêm desempenhando relevantes serviços ambientais para a recarga hídrica e superficial no território distrital”, destacou a analista de Planejamento Urbano e Infraestrutura, Renata Barreto. Arte: Instituto Brasília Ambiental Servidora da autarquia ambiental há dez anos e lotada na Superintendência de Unidades de Conservação (Sucon), Renata é graduada em geografia, especialista em gestão ambiental e desenvolvimento sustentável e mestre em gestão e regulação de recursos hídricos, tendo defendido sua tese em dezembro de 2022, na Universidade de Brasília (UnB), Polo Planaltina. O estudo foi motivado pela possibilidade da aplicação em suas atividades profissionais, uma vez que servidora atua na área de gestão de unidades de conservação do Brasília Ambiental com participações em grupos de trabalho de elaboração de Termos de Referência para Plano de Manejo e em comissões de análise desses documentos, o que a levou ao desafio de aprofundar nas pesquisas de normas e documentações. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Conhecimento O projeto Ciclo de palestras: Compartilhando Saberes é uma iniciativa da QVT do Instituto Brasília Ambiental desde 2019 e se destina aos servidores que usufruíram do afastamento temporário das atividades laborais para participação no programa de pós-graduação stricto sensu, conforme o artigo 161 da Lei Complementar 840/2011. As apresentações têm sido tão exitosas que, em junho deste ano, durante o Encontro Anual de Qualidade de Vida no Trabalho promovido Secretaria de Fazenda do Distrito Federal, foi concedido o Selo Qualivida 2023, na categoria bronze, no segmento Autarquias. Outro projeto do Brasília Ambiental também foi agraciado: a Semana da Saúde e Qualidade de Vida, que este ano está indo para a sua 11ª edição. *Com informações do Brasília Ambiental

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Unidades de conservação terão qualidade da água monitorada

Neste mês em que se celebra o Dia Mundial da Água (22), o Instituto Brasília Ambiental iniciou a coleta de amostras de água em nascentes de 27 unidades de conservação (UCs). A ação faz parte do projeto de  implantação da rede de monitoramento da qualidade da água nesses locais dedicados à preservação. O Parque do Pequizeiro é um dos que já tiveram amostras de água coletadas | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental Desenvolvido pela Diretoria de Conservação e Recursos Hídricos (Dicon) do instituto, o projeto mapeou 38 pontos em rios, córregos, cachoeiras e lagoas. O objetivo é verificar a qualidade da água dos corpos hídricos que percorrem as unidades de conservação. “Será possível conhecer as características naturais dos ambientes de conservação, além de identificar possíveis fatores que venham a afetar a qualidade da água, como lançamentos irregulares ou escoamento difuso”, explica a diretora de Conservação e Recursos Hídricos do Brasília Ambiental, Janaína Starling. O primeiro ciclo de coleta das amostras começou pela região de Planaltina, na Estação Ecológica de Águas Emendadas e nos parques ecológicos do Pequizeiro, Retirinho e Sucupira. Essa etapa do cronograma, que será concluída ainda este mês, abrange também UCs em Sobradinho, Lago Norte e Sul, Asa Norte, Taguatinga, Ceilândia, Samambaia e Águas Claras. De acordo com a Dicon, neste mês serão coletados os pontos das nascentes. “O monitoramento tem a premissa de criar cenários tanto para a estação chuvosa quanto ao período de seca”, ressalta Janaína. Financiamento  [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O projeto é financiado por meio de compensação florestal – pagamentos feitos por empreendimentos que geraram impactos nos recursos naturais. O recurso de R$ 564.966,72 está sendo pago pela empresa Ciplan. A Câmara de Compensação Ambiental e Florestal (Ccaf) do Brasília Ambiental, que aprovou o projeto por unanimidade, considerou-o de grande valia para preservar os mananciais do meio ambiente. A Ccaf é responsável por definir o objeto a ser custeado com os recursos de compensação e florestal e a unidade de conservação a ser beneficiada. Além dos servidores da autarquia, compõem a câmara representantes da sociedade civil, da Secretaria de Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema), da Universidade de Brasília (UnB) e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). *Com informações do Brasília Ambiental

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Parceria vai realizar o mapeamento de nascentes do DF

O Instituto Brasília Ambiental, em parceria com o Centro Internacional de Água e Transdisciplinaridade (Cirat), promove neste sábado (22), às 9h, um encontro entre brasilienses para mapear nascentes existentes no Lago Sul, na Serrinha do Paranoá e no Setor de Mansões do Lago Norte, passando pela barragem. Ao todo, 100 participantes, divididos em 12 grupos, vão a campo para realizar a identificação. Serão mapeadas nascentes no Lago Sul, na Serrinha do Paranoá e no Setor de Mansões do Lago Norte, passando pela barragem | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental A ação, que faz parte da segunda oficina do Curso de Mapeamento Comunitário de Nascentes, também integra o Projeto Arcos das Nascentes do Lago Paranoá, fruto de acordo entre o Brasília Ambiental e o Cirat, e tem como objetivo sensibilizar a população e estimular a gestão consciente da água. Segurança hídrica Idealizado com o intuito de criar um corredor ecológico entre o Parque Nacional de Brasília e a Arie (Área de Relevante Interesse Ecológico) Granja do Ipê, o programa se apresenta como importante iniciativa para a conservação do Cerrado na Bacia Hidrográfica do Lago Paranoá, preservando os recursos hídricos para esta e as futuras gerações. Também são colaboradores do Projeto Arcos das Nascentes do Lago Paranoá o Instituto Oca do Sol e a Universidade de Brasília (UnB), com a cooperação da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). *Com informações do Brasília Ambiental

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Pagamento por serviços ambientais tem recurso garantido

Produtores rurais do DF terão mais um incentivo para participar de programas de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) como, por exemplo, o Produtor de Água. Isso porque a compensação financeira pela recuperação e conservação ambiental terá um orçamento garantido, justamente no ano em que o Dia Mundial do Meio Ambiente (5 de junho) marca o lançamento formal da Década das Nações Unidas da Restauração de Ecossistemas 2021-2030. O ‘Pagamento por Serviços Ambientais’ (PSA) é voltado para produtores rurais que adotam práticas sustentáveis em regiões de nascentes e mananciais | Foto: Divulgação/Emater-DF A engenheira ambiental da Emater-DF Icléa Silva explica: “O Pagamento por Serviços Ambientais é um mecanismo de incentivo na restauração e adequação ambiental de propriedades rurais. O Projeto Produtor de Água no Pipiripau é um modelo de sucesso. Instituições governamentais e não governamentais atuam de forma coordenada, oferecendo orientações técnicas e recursos. Em 2021, ficou em segundo lugar em premiação internacional que elegeu as melhores iniciativas em prol dos recursos hídricos, concorrendo com mais de 300 projetos do mundo inteiro”. A partir do mês de julho, a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) poderá reconhecer na tarifa de água e esgotamento sanitário seus custos com Pagamento por Serviços Ambientais (PSA), que é um mecanismo de remuneração a produtores, estimulando a adoção de práticas sustentáveis em propriedades rurais localizadas em regiões de nascentes e montante de mananciais. [Olho texto=”“Temos que buscar uma agricultura e uma pecuária mais sustentáveis sempre, e essa medida caminha nessa direção”” assinatura=”Denise Fonseca, presidente da Emater” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Com a Resolução nº 04, de 19 de abril de 2021 da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa), até 0,2% da arrecadação tarifária poderá ser utilizada em programas e projetos que se enquadrem na Política Distrital de Pagamentos por Serviços Ambientais. Entre os objetivos dos projetos, estão a recuperação de áreas degradadas, o reflorestamento de nascentes e matas ciliares e práticas mecânicas de conservação de solo. A presidente da Emater-DF, Denise Fonseca, acredita que a medida vai auxiliar na conservação de mananciais e elevar a produção agropecuária do DF. “Temos que buscar uma agricultura e uma pecuária mais sustentáveis sempre, e essa medida caminha nessa direção”, afirma. Para Miguel Sartori, regulador de serviços da Adasa, o programa se reverte inclusive na tarifa de água já que, com mais qualidade, a concessionária tem menos custo na operação | Foto: Renato Alves/Agência Brasília Segundo o regulador de serviços públicos da Adasa, Miguel Sartori, a expectativa é que se arrecadem R$ 3,5 milhões para o primeiro ano. “É um ganho para os projetos ambientais, que passam a ter uma sustentabilidade financeira para estimular produtores rurais a aderirem a boas práticas de conservação de água e solo em suas propriedades. Com isso, espera-se que as bacias hidrográficas dos mananciais de abastecimento público tenham água de mais qualidade e em maior quantidade, além de também servir à agricultura. Tudo isso se reverte positivamente, inclusive, na tarifa de água, uma vez que, tendo água de melhor qualidade no manancial, a concessionária passa a ter menos custos de operação”, explica Sartori. Caso os recursos arrecadados não sejam totalmente utilizados em 4 anos – que é o período em que acontece nova revisão tarifária –, serão devolvidos na forma de modicidade tarifária. [Olho texto=”“A resolução vai possibilitar a ampliação de projetos voltados para a preservação e melhorias dos mananciais de abastecimento público do DF uma vez que outros programas com foco em pagamento por serviços ambientais e adaptados ao nosso território poderão ser financiados pela Caesb, a partir do reconhecimento nas tarifas do valor investido”” assinatura=”Fábio Bakker, analista de saneamento da Caesb” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “A resolução vai possibilitar a ampliação de projetos voltados para a preservação e melhorias dos mananciais de abastecimento público do DF, uma vez que outros programas com foco em pagamento por serviços ambientais e adaptados ao nosso território poderão ser financiados pela Caesb, a partir do reconhecimento nas tarifas do valor investido”, afirma o o analista de saneamento da Superintendência de Meio Ambiente da Caesb, Fábio Bakker. Conservação de água e solo no DF é assunto da TV Emater. Produtor de Água no Pipiripau Atualmente, no Distrito Federal, existe o Programa Produtor de Água no Pipiripau, que desde 2012, já atendeu a 187 propriedades rurais e realizou o pagamento de R$ 2,4 milhões aos produtores pelas ações conservacionistas por meio de PSA. Em breve, um novo edital do programa vai chamar mais produtores rurais interessados em participar. Ao aderir, é assinado um contrato de cinco anos para o desenvolvimento de atividades relacionadas à conservação e recuperação de áreas. [Olho texto=”Os produtores participantes do Produtor de Água no Pipiripau já começaram a receber os pagamentos dos contratos ativos, referentes aos serviços ambientais prestados em 2020″ assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A Emater-DF atua na mobilização de produtores para participação e elabora o Projeto Individual da Propriedade (PIP) – um diagnóstico da situação atual do imóvel rural, que inclui as proposições de adequação e melhoria. Ao longo do programa, a Emater-DF faz o acompanhamento da execução dos serviços. Confira o livro que retrata a experiência do Produtor de Água no Pipiripau. Pagamento Os produtores participantes do Produtor de Água no Pipiripau já começaram a receber os pagamentos dos contratos ativos, referentes aos serviços ambientais prestados em 2020. O primeiro pagamento foi realizado no dia 11 de maio e, até o momento, oito produtores já têm o valor depositado em suas contas. No total, são 130 contratos ativos. [Olho texto=”“No primeiro ano em que recebemos o recurso do PSA, compramos uma roçadeira costal para ajudar a manter as áreas de reflorestamento”” assinatura=”José dos Santos, produtor rural” esquerda_direita_centro=”esquerda”] José Wellington dos Santos, produtor de hortaliças no núcleo rural Taquara desde 2017, abandonou a cidade em busca de qualidade de vida na área rural. Assim, adotou não só o sistema de produção orgânica, como um estilo de vida coerente com as práticas que preservam a natureza. “No primeiro ano em que recebemos o recurso do PSA, compramos uma roçadeira costal para ajudar a manter as áreas de reflorestamento”, conta o agricultor. No entanto, com o prolongamento da pandemia, aumento no preço de insumos, redução de linhas de financiamento, dentre outras questões, as dívidas começaram a bater na porta. “Esse ano usamos para quitar dívidas e eu sou superagradecido por ter esse valor, pois tudo ajuda nesse momento”, declara. Implantado pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), e coordenado no DF pela Adasa, o programa conta com mais 15 parceiros. Integram a lista a Emater-DF, a Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do DF (Seagri-DF), a Caesb, a The Nature Conservancy no Brasil (TNC), a WWF- Brasil, o Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER), o Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos do Distrito Federal (Ibram), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a Secretaria de Meio Ambiente (Sema), a Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), a Rede de Sementes do Cerrado, a Universidade e Brasília (UnB), a ONG Pede Planta, o Banco do Brasil e a Fundação BB. Produtor de Água no Descoberto Além do Pipiripau, a Bacia do Descoberto também se prepara para receber um edital do Produtor de Água. O início desse projeto se deu com a assinatura de um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) entre diversas instituições em 29 de março de 2019. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A região do Alto Descoberto abrange 2.582 propriedades rurais no DF e Goiás, segundo levantamento da Novo Ambiente de 2019. A região é estratégica para a segurança hídrica e alimentar. É onde se encontra o principal reservatório do DF e vários cursos d’água que desaguam na barragem que atende a produção local de alimentos e abastece cerca de 60% da população do Distrito Federal. São os seguintes os parceiros do Programa Produtor de Água do Descoberto: ANA,  Adasa,  Sema, Caesb, Seagri, Emater-DF, Ibram, DER-DF, Embrapa, Sudeco,  Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Goiás (Semad),  Saneamento de Goiás S/A (Saneago), Município de Águas Lindas de Goiás,  Município de Padre Bernardo (GO), Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra),   Associação de Agricultura Ecológica (AGE),  Associação dos Produtores e Protetores da Bacia do Rio Descoberto (Pró-Descoberto), Centro Internacional de Água e Transdisciplinaridade (Cirat), TNC e WWF-Brasil. A Emater-DF Empresa pública que atua na promoção do desenvolvimento rural sustentável e da segurança alimentar, prestando assistência técnica e extensão rural a mais de 18 mil produtores do DF. Por ano, realiza cerca de 150 mil atendimentos, por meio de ações como oficinas, cursos, visitas técnicas, dias de campo e reuniões técnicas. *Com informações da Emater-DF

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GDF cumpre meta de revitalização da Bacia do Alto Rio Descoberto

A bacia hidrográfica do Alto Descoberto ocupa aproximadamente 44 hectares, na divisa com Goiás, com 83% da área no DF | Foto: Seagri-DF A Secretaria de Agricultura do Distrito Federal (Seagri) cumpriu uma importante meta do Plano de Revitalização da Bacia Hidrográfica do Alto Rio Descoberto, promovendo a recomposição vegetal de 224 nascentes. O plano, firmado em setembro de 2017, é uma parceria entre a Seagri e a Fundação Banco do Brasil, em razão da crise hídrica enfrentada no Distrito Federal. Com vigência de quatro anos, o convênio contempla a disponibilização de recursos, de cerca de R$ 1 milhão, para ações voltadas à conservação do solo e da água na região do Descoberto, a fim de proporcionar a recarga do reservatório. As ações estipuladas contemplam a recomposição de nascentes, a construção de bacias de contenção e a capacitação de produtores rurais no manejo adequado da água para irrigação. [Olho texto=”“Esta ação evita a perda de solo, protege os recursos hídricos e preserva a biodiversidade, com reflexos diretos na qualidade de vida da população”” assinatura=”Odilon Vieira Junior, subsecretário de Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Seagri-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Uma das metas estipuladas no plano foi a de recomposição vegetal de 224 nascentes da região, por meio de ações de plantio de mudas nativas do cerrado. As mudas a serem plantadas foram produzidas na Granja Modelo do Ipê, da Seagri. Essa prática já é adotada em outros projetos, como Programa Produtor de Água do Pipiripau, Programa Reflorestar e Plano de Manejo e Conservação de Água e Solo. O viveiro de produção da Seagri conta com aproximadamente 80 espécies, possibilitando maior diversidade para os plantios e favorecendo o retorno da recomposição vegetal da área. “As espécies a serem utilizadas nos plantios de mudas são definidas de acordo com as observações da equipe técnica, em vistorias nas propriedades. Para cada ponto é feita uma proposta individual, buscando-se o melhor desenvolvimento das espécies nas características identificadas”, esclarece o diretor de Políticas para o Desenvolvimento Rural da Seagri, Mac Souto. “Esta ação evita a perda de solo, protege os recursos hídricos e preserva a biodiversidade, com reflexos diretos na qualidade de vida da população”, destaca o subsecretário de Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Seagri, Odilon Vieira Junior. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Sobre a Bacia do Alto Rio Descoberto A bacia hidrográfica do Alto Descoberto ocupa uma área de aproximadamente 44 hectares, localizada no noroeste do DF, na divisa com Goiás, com 83% da área no DF. Engloba partes das regiões administrativas de Brazlândia, Ceilândia e Taguatinga, no Distrito Federal, e dos municípios de Padre Bernardo e Águas Lindas de Goiás, no estado de Goiás. Na bacia encontra-se o Lago do Descoberto, responsável pelo abastecimento de água para aproximadamente 67% da população do DF. Ainda, na área de drenagem da Bacia, há diversas comunidades rurais que contribuem fortemente para a produção local de alimentos, sobretudo frutas e hortaliças. *Com informações da Seagri

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Em São Sebastião, mutirão recupera parques e nascentes 

Graças a um trabalho conjunto, nascentes dos córregos estão sendo recuperadas | Fotos: Acácio Pinheiro/Agência Brasília Renascente – este é o nome do projeto criado para fazer renascer nascentes e córregos que cortam São Sebastião. Idealizada e executada pela administração regional da cidade, a proposta leva mutirões de limpeza para as áreas verdes ao longo dos cursos das águas, aproveitando para recuperar praças e parques nos arredores. Tudo é feito com mão de obra direta do órgão, que conta com a colaboração da comunidade para preservar os espaços públicos. A primeira parada dessa caravana renovadora foi no Córrego do Açude, próximo ao Balão do Morro da Cruz, às margens da DF-473. Dali foram retiradas seis toneladas de lixo e entulho – galhadas, plásticos, pneus e móveis velhos abandonados, entre outros itens. Dos dois lados da rodovia, parques infantis foram recuperados com pintura, troca de ferragens danificadas e areia branca nova. Pontos de encontro comunitário (PECs), mesas e bancos aos arredores também passam por reforma. Parques infantis da cidade também estão no alvo das ações de manutenção Comunidade abraça a ideia Aos 11 anos, a estudante Ana Beatrice entende a importância de manter o espaço limpo e bem-cuidado. Ela participa de um projeto social responsável pela praça e conta que, de vez em quando, ingressa em mutirões para coleta. “Essa praça sempre foi bonitinha, mas com bastante lixo. O povo tem que ajudar, não jogar mais as coisas por aqui, muito menos na água”, alerta. Ana Beatrice: “O povo tem que ajudar, não jogar mais as coisas por aqui, muito menos na água” A avó dela, a empregada doméstica Maria de Fátima, 61 anos, valoriza o projeto. “A limpeza deve ser feita pela administração mesmo, mas os moradores precisam conservar”, reforça. “Se todo mundo cuidar, vai permanecer bonito e bem-cuidado. É tão bom ter um espaço como esse na cidade, com árvores, sombra, água, parquinho, tudo de graça!”, comemora. Gerente de Políticas Sociais da Administração Regional, Valmir José da Conceição acompanha as ações diariamente. “O volume de lixo coletado na região do Córrego do Açude impressiona, principalmente porque, quatro meses atrás, fizemos uma grande limpeza nesta região”, conta. Além desse ponto, as ações vão se concentrar em outros cinco na área urbana da cidade: os córregos Mato Grande, da Onça, Bora Manso e Capão Comprido e a Ribeira Santo Antônio da Papuda. Proteção e manutenção Durante a vistoria nesses pontos, foi constatada a degradação provocada por ações humanas. O administrador Regional de São Sebastião, Alan Valim, explica que a iniciativa acolhe dois dos principais temas de reivindicações da população: proteção ambiental e manutenção de espaços de lazer. “Cuidamos dos espaços que já existem para deixar a cidade mais bonita e segura”, lembra. “Tudo é feito de forma interna, sem gastar orçamento da administração, com engajamento dos servidores, colaboração de empresários da região e de outros órgãos”. Ao todo, são dez funcionários envolvidos no projeto, que conta com a parceria do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), sendo a maior parte dos materiais utilizados fruto de doação ou sobras de outras obras. Alan Valim ressalta que é obrigação do Estado a manutenção e conservação do espaço público, mas é dever de todos manter tudo bem-cuidado. “É um pedido, solicitação e clamor para que a população colabore”, destaca.

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Recuperação de áreas de nascentes começa pelo parque

No parque Ecológico de Águas Claras serão plantadas mais de 4 mil mudas.  O trabalho, que conta com apoio de 80 pessoas do grupo Voluntários do Parque, será concluído até o final da próxima semana. Foto: Divulgação O plantio de 300 espécies nativas do cerrado, no Parque Ecológico Águas Claras, nesta quinta-feira (20), marcou o início do Programa de Recuperação de Nascentes, coordenado pela Secretaria do Meio Ambiente, com recursos do projeto Citinova, do Ministério da Ciência e Tecnologia, Inovações e Comunicações. Águas Claras receberá mais de quatro mil mudas nos próximos dias, em 5 hectares. Até março, a iniciativa será levada ao Parque do Riacho Fundo, com o plantio de 2.400 mudas em áreas degradadas. O diagnóstico que está sendo realizado vai apontar os locais que serão atendidos pelo programa, envolvendo áreas de preservação permanente (APPs), de nascentes e de recarga hídrica (degradadas ou alteradas) nas bacias dos rios Descoberto e Paranoá, que abastecem os dois principais reservatórios de Brasília. Segurança hídrica “Esse tipo de projeto, que estamos fazendo ainda em escala piloto, em um cenário de aquecimento global, assegura para as futuras gerações o fornecimento da água. Brasília enfrentou há pouco tempo uma séria crise hídrica, por isso é fundamental garantir a saúde dos cursos d’água que abastecem os dois reservatórios”, observou o secretário da Sema, Sarney Filho. Hoje, de acordo com a Sema, a ameaça de uma crise hídrica decorre de fatores como as alterações nos períodos de chuva, o aumento do consumo impulsionado pelo crescimento populacional e práticas que levam à impermeabilização do solo, impedindo a infiltração da água e a reposição dos aquíferos, afetando diretamente as nascentes. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”centro”] No parque Ecológico de Águas Claras serão plantadas mais de 4 mil mudas.  O trabalho, que conta com apoio de 80 pessoas do grupo Voluntários do Parque, será concluído até o final da próxima semana. Cerca de 20 espécies estão sendo usadas no plantio, como jacarandá, pau-ferro, lobeira, ipês, jacarandá, paineiras e peroba do cerrado. Rosa Coalho, coordenadora do grupo de voluntários, destacou que a iniciativa incentiva o trabalho que os moradores já realizam no local. “É um exemplo que deve ser seguido em outras cidades”, defendeu. Metas Nessa primeira fase, serão recuperados 10 dos 80 hectares do total estabelecido no projeto. Depois de Águas Claras, mais cinco hectares de espécies nativas serão plantados no Parque Ecológico do Riacho Fundo. Até o retorno das chuvas, mais 70 hectares serão identificados para prosseguimento do plantio que será completado em 2021. A empresa Equilíbrio Ambiental, responsável o trabalho, fará o monitoramento e manutenção das áreas plantadas.   A iniciativa de restauração de nascentes e APPs no Distrito Federal está entre as principais metas do Planejamento Integrado e Tecnologias para Cidades Sustentáveis (CITinova). O projeto de recuperação de nascentes é coordenado nacionalmente pelo MCTIC e recebe doações do Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF, na sigla em inglês). *Com informações da Sema  

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