Novas poltronas da Sala Martins Pena mantêm coloração e design semelhantes aos modelos originais
As poltronas são parte emblemática da Sala Martins Pena do Teatro Nacional Claudio Santoro. Elas foram desenvolvidas pelo designer Sergio Rodrigues com a escala cromática definida por Athos Bulcão. Até hoje, os assentos em cor mostarda distribuídos em fileiras estão no imaginário popular. E, de certa forma, vão continuar na memória visual e afetiva dos frequentadores. Apesar da necessidade de substituição dos assentos originais durante a obra de restauro do equipamento público devido a uma série de irregularidades, as novas cadeiras foram concebidas respeitando os principais elementos originais – a coloração e o design – e incorporando modificações para atender às normas de segurança, combate a incêndio e acessibilidade, além de proporcionar conforto e isometria ao frequentador. “As poltronas originais precisaram ser trocadas porque dentro delas, em sua composição, havia uma espuma altamente inflamável e tóxica. Então, qualquer princípio de incêndio poderia gerar um acidente muito grave. Elas também eram pouco ergonômicas, até porque os próprios corpos da sociedade brasileira mudaram”, explica o subsecretário de Patrimônio Cultural da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), Felipe Ramón. Já instaladas na sala, as novas cadeiras foram concebidas de forma a serem bastante semelhantes às originais. A cor mostarda foi mantida. O design permanece similar ao de Sergio Rodrigues, mas com algumas variações. Houve alteração na profundidade para permitir a ampliação do espaço das pernas, a reclinação da cadeira e o rebatimento do assento em três segundos, exigências que permitem rotas de fuga em situações de emergência. Os encostos duplos de braço também foram retirados. “Para nós era muito importante que, durante a revitalização desse espaço, as poltronas seguissem a linha cromática estipulada por Athos e fossem semelhantes ao design de Sergio Rodrigues. Por isso, escolhemos um modelo muito semelhante, embora mais ergonômico”, complementa o subsecretário. Já instaladas na sala, as novas cadeiras foram concebidas de forma a serem bastante semelhantes às originais | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Todas essas mudanças permitiram que a Sala Martins Pena tivesse mais espaço útil. Com isso, o número de poltronas foi ampliado, passando de 400 para 470, com cinco destinadas a pessoas com mobilidade reduzida e quatro para pessoas obesas. Além dos assentos, a sala passou a contar com áreas específicas para pessoas com deficiência, um total de 10 para cadeirantes e duas para pessoas com deficiência visual com apoio de cães-guias. As poltronas foram feitas por uma empresa nacional vencedora de um processo licitatório. Ela concorreu com outras duas. Todas tiveram que apresentar protótipos para serem aprovados pela Secec-DF e pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Reforma do Teatro Nacional As obras de restauração do Teatro Nacional Claudio Santoro tiveram início em dezembro de 2022. O GDF, por meio da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e da Secec-DF, investe R$ 70 milhões na primeira etapa das intervenções, que se concentra na construção do sistema de combate a incêndio, da implementação de acessibilidade e restauro do foyer e da Sala Martins Pena. A reforma ainda terá mais três etapas, que incluem a Sala Villa-Lobos, o Espaço Dercy Gonçalves, a Sala Alberto Nepomuceno e o anexo.
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UPAs recebem 854 novas poltronas
O Hospital de Base (HBDF), o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e as unidades de pronto atendimento (UPAs) do Distrito Federal já estão recebendo novas poltronas para dar mais conforto aos pacientes e seus acompanhantes. Para tanto, o investimento do GDF é de aproximadamente R$ 680 mil. Só para o Hospital de Base, estarão disponíveis para o uso 50 poltronas hospitalares e 38 poltronas para hemodiálise e quimioterapia, adequadas e com rodas para a melhor mobilidade dos pacientes durante as sessões de tratamento. No total, são 896 equipamentos específicos. [Olho texto=”Para hemodiálise e quimioterapia, são 38 novas poltronas no Hospital de Base e quatro no Hospital Regional de Santa Maria” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A medida faz parte das ações de renovação de equipamentos das unidades de saúde, em prol da qualidade do atendimento ao público. “Entendemos que o ambiente hospitalar deve ser o mais confortável possível e trabalhamos para promover cada vez mais melhorias”, explica a diretora-presidente substituta do instituto, Mariela de Jesus. “Os pacientes graves continuarão fazendo diálise em macas, por estarem frágeis e debilitados, mas as novas poltronas para a realização de tratamento são adequadas para casos não tão graves. Além disso, estamos promovendo uma melhor comodidade ao acompanhante de maneira geral, em todas as áreas dos hospitais e ainda nas UPAs”. Somente no Hospital de Base foram atendidos 792 pacientes de quimioterapia, de agosto de 2021 a janeiro deste ano. Por mês, entre julho e dezembro de 2021, aproximadamente 600 pessoas realizaram hemodiálise no hospital. No ambulatório da oncologia, entre agosto do ano passado e janeiro de 2022, foram atendidos 2.170 pacientes. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Ao todo, o instituto distribuirá em suas unidades de atendimento 854 novas poltronas para acompanhantes e 42 poltronas para hemodiálise/quimioterapia – dessas, 38 vão para o HB e quatro para o HRSM. “Desde o início do processo recebemos a demanda dos gestores de cada unidade de atendimento, hospitais e UPAs, e vamos atender a cada demanda integralmente”, finaliza Mariela. *Com informações do Iges-DF
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