Festival de Teatro apresenta diversidade de gêneros e temáticas sociais
Como resultado do Novo Ensino Médio, a 8ª edição do Festival de Teatro do Centro de Ensino Médio Elefante Branco (Cemeb) traz uma programação diversificada. O evento inclui obras do Programa de Avaliação Seriada (PAS), dramaturgia com denúncia antirracista e uma peça-campanha contra o feminicídio. Ao longo de quatro dias, diferentes espetáculos ocorrerão na Sala de Ensaio do Cemeb, com duração de 30 a 40 minutos, e serão encenados contemplando os mais diversos gêneros teatrais e abordando questões sociais. Abertura do Festival A abertura do festival ocorreu na terça-feira (5), com a peça A pena e a lei, de Ariano Suassuna, obra do PAS 1. A história se desenvolve no interior do Brasil, onde encontram-se os mais variados personagens da cultura popular nordestina, inspirados em figuras da commedia dell’arte e do drama sacramental. No palco, montado no estilo italiano, os atores da peça se apresentaram pela primeira vez. A oitava edição do Festival de Teatro do Centro de Ensino Médio Elefante Branco (Cemeb) traz uma programação diversificada | Fotos: Vinicius Gabriel/SEEDF Na primeira das três apresentações da peça, havia cerca de 170 pessoas, incluindo estudantes do Cemeb, convidados e alunos do 8º ano do Centro de Ensino Fundamental (Caseb), que aplaudiram efusivamente por alguns minutos ao final da exibição. “Foi bem divertido. No início, ninguém se conhecia direito, então todos tínhamos que quebrar o gelo. Mas aos poucos, fomos realizando os exercícios, até que pegamos o roteiro e soubemos qual peça iríamos fazer. Todo mundo foi se soltando, e a dinâmica ficou realmente muito divertida”, relata Ayla Marques do Amaral, aluna do 1º ano do Cemeb que atuou na peça. João Carlos Mendes Matos do Santos, também do 1º ano, destacou como foi o trabalho para atuar em sua primeira peça teatral: “Foi um processo divertido. No começo, tivemos nossas dificuldades, mas fomos criando laços, o que nos deixou mais à vontade para nos expressar uns diante dos outros e trazer esse espetáculo hoje.” Alunos que atuam no projeto de teatro “Senti muito orgulho de ver pessoas da minha escola participando de um projeto tão legal. Tudo o que o diretor está proporcionando a todos é muito legal. Ele está abrindo novas portas, não apenas para os atores, mas também para a iluminação, sonoplastia, figurino, realmente ajudando muito na criatividade dos alunos, para que eles se tornem mais criativos e gostem mais das artes cênicas e de todas as formas de arte envolvidas. É muito bom ver essa peça acontecendo, é muito bom ter visto esse pessoal animado”, afirma Tiago Nascimento de Queiroz Carvalho Gonçalves, aluno do 1º ano que assistiu à apresentação. Segundo o professor de Artes Cênicas Marcello D’Lucas, que leciona teatro no Cemeb desde 2018, “todos os que estão aqui escolheram fazer a eletiva de teatro, e desde o início fizemos o compromisso de estrear a peça e concretizar esse projeto. Embora cada um tenha suas limitações e dificuldades, conseguimos explorar o melhor de cada um deles. Sobre a recepção do público, acredito que se deva ao fato de eles já terem uma vivência cultural aqui no Elefante Branco. Eles sabem o valor, eles sabem o que é colocar 30 minutos de peça no palco, então a valorização vem por esse viés de respeito.” Na primeira das três apresentações da peça, havia cerca de 170 pessoas, incluindo estudantes do CEMEB, convidados e alunos do 8º ano do Centro de Ensino Fundamental (Caseb) Na programação do 8º Festival, destacam-se ainda: Quinta-feira (7) – 442 a.C. – Antígona: ela está entre nós, versão de Andréa Beltrão do clássico de Sófocles. Obra do PAS 1. Sinopse: Antígona enfrentará as leis dos homens para garantir ao irmão um sepultamento digno. Terça-feira (12) – Macacos, de Cleyton do Nascimento. Dramaturgia denúncia antirracista. Sinopse: O racismo estrutural, a violência policial e o preconceito racial são apenas parte da problematização. A Consciência Negra é o caminho. Quinta-feira (14) – Os filhos delas, de Marcello D’Lucas. Peça campanha antifeminicídio. Sinopse: Como ficam os órfãos do feminicídio no DF? Essa indignação possibilitou o debate, a pesquisa e a criação da história central da peça. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Pesquisa aponta que estudantes do ensino técnico têm melhor desempenho na formação geral
Um estudo realizado com estudantes do Distrito Federal revelou que alunos que optam pelo Itinerário da Formação Técnica e Profissional apresentam melhores resultados na formação geral, em comparação aos demais. A descoberta foi apresentada durante o lançamento do livro Ensino Médio e Educação Profissional: Caminhos Paralelos ou Entrelaçados?, no auditório da ABMES (Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior), na quarta-feira (30/10). A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá (quarta a partir da esquerda) entre o presidente da FAPDF, Marco Antônio Costa Júnior, Cândido Alberto Gomes e Fernanda Marsaro dos Santos (organizadores do livro) e Joelma Bomfim, diretora de Educação Profissional da SEEDF | Foto: Divulgação/Sebrae Desenvolvida pela Secretaria de Educação (SEEDF) com apoio da Fundação de Apoio à Pesquisa do DF (FAPDF), a pesquisa acompanhou 1.261 estudantes em cinco escolas-piloto que implementaram o Novo Ensino Médio. “O estudante que escolhe a educação profissional, além de ter acesso ao mundo do trabalho, pode ascender para o ensino superior sem nenhuma diferença”, reforçou a diretora de Educação Profissional da SEEDF, Joelma Bomfim da Cruz Campos. O livro reúne 16 estudos acadêmicos com contribuições de mais de 35 pesquisadores locais, regionais, nacionais e internacionais. O projeto, segundo a SEEDF, também resultou em benefícios práticos para as unidades escolares, que receberam equipamentos como impressoras, notebooks e projetores. A publicação aborda diferentes perspectivas sobre o ensino médio, incluindo educação comparada e abordagens estatísticas, históricas e sociológicas. “Há um mau hábito no Brasil de fazer reformas, mas não avaliá-las”, pontuou um dos organizadores do livro, Cândido Alberto Gomes. “Esta obra é uma peça essencial na visão do Distrito Federal sobre o ensino médio e seus caminhos”. *Com informações da Secretaria de Educação
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Governo impulsiona qualificação profissional com 17 escolas técnicas e mais de 15 mil alunos matriculados
Com 17 escolas técnicas em funcionamento e a inauguração de mais uma unidade prevista para o Paranoá, a educação profissional e tecnológica na capital federal ganhou fôlego nos últimos anos. Desde 2019, o Governo do Distrito Federal (GDF) tem investido na formação acadêmica de jovens, adultos e idosos para atender as necessidades do mercado de trabalho e aumentar os índices de empregabilidade da cidade. Escolas técnicas possibilitam a estudantes de todas as coordenações regionais de ensino o acesso gratuito a aulas de temáticas diversas | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Nos últimos cinco anos, o Distrito Federal ganhou duas novas escolas técnicas – uma em Brazlândia e outra em Santa Maria – que se juntaram às 15 unidades já existentes. As instituições de ensino estão espalhadas por dez regiões administrativas do DF, e, em breve, a 18ª chegará ao Paranoá. Por meio da qualificação que tem como foco a empregabilidade, as escolas técnicas são a porta de entrada para quem precisa de capacitação para ocupar uma vaga de emprego. “A educação profissional é muito importante porque permite que o estudante tenha um maior conhecimento do mundo do trabalho, conheça os vários eixos de atuação, e possibilita que ele já saia do seu ensino médio com o pé no mercado de trabalho, com mais habilidade, conhecimento e prática profissional, podendo assim expandir a sua área de atuação”, defende a diretora de Educação Profissional da Secretaria de Educação (SEEDF), Joelma Bomfim. A expansão da oferta de capacitação em educação profissional foi possível graças à implantação do Novo Ensino Médio, em 2022. Por meio das escolas técnicas, estudantes de todas as coordenações regionais de ensino, tanto da rede pública quanto da privada, têm acesso a aulas de diversas temáticas totalmente gratuitas. Pesquisa e estudo de mercado 5,5 mil Número de vagas previstas para abertura em 2025 A partir de audiências públicas e análises de mercado, os cursos das escolas técnicas são planejados para atender as demandas locais e potencializar a empregabilidade dos alunos. De acordo com o novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, mais de 86% de todos os empregos de carteira assinada em Brasília vêm dos setores de serviços e de comércio. Diante desse cenário, a previsão é que novos cursos focados para essas áreas sejam incluídos no cronograma de capacitação das escolas técnicas. “Atualmente, são disponibilizados cerca de 120 cursos de qualificação e técnicos em diversas áreas de atuação”, anuncia Joelma. “Para 2025, a previsão é abrir aproximadamente 5,5 mil novas vagas, com foco em serviços, porque Brasília tem crescido bastante nesse setor de gastronomia, restaurantes e hotelaria. Então, vamos preparar esses estudantes para atuarem também nesse eixo”. Todas as unidades de ensino técnico seguem cursos de acordo com o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos (CNCT) do Ministério da Educação (MEC), com opções de 800, 1 mil ou 1,2 mil horas de duração e validade para todo o território nacional. As 17 unidades de ensino desta natureza no DF somam aproximadamente 15 mil alunos matriculados. Um deles é o estudante Gabriel Pedro do Nascimento, de 19 anos. Gabriel Pedro do Nascimento estuda desenvolvimento de sistemas em uma escola técnica: “Na faculdade, eu aprendo a teoria; aqui, consigo ver como de fato funciona tudo” Matriculado em desenvolvimento de sistemas, o jovem revela que a capacitação na escola técnica reforça o aprendizado que tem no curso de graduação: “Eu faço engenharia de software, e o que mais gosto daqui é que os professores são mais práticos. Na faculdade, eu aprendo a teoria; aqui, consigo ver como de fato funciona tudo”. Na mesma linha, seu colega de turma, Felipe Cavalcante, 18, defende a democratização da educação profissional: “É muito bom saber que é tudo de graça, porque pessoas de diferentes níveis sociais, vindas de outros lugares até mais distantes, podem frequentar a escola de Santa Maria. Todos têm acesso a um ensino completo”. Ensino de ponta A professora Núbia Melo destaca a inclusão do curso de radiologia na Escola Técnica de Santa Maria: “A capacitação em radiologia é importante porque precisamos de mais profissionais nessa área, não somente em clínicas e hospitais” Um dos mais procurados pela população, o curso técnico em radiologia foi recentemente instituído na grade do Centro de Educação Profissional Escola Técnica de Santa Maria. “Somos a única instituição pública do DF que oferta essa capacitação”, afirma o diretor da Escola Técnica de Santa Maria, Elijaime Nunes. “Iniciamos com a previsão de abrir 90 vagas e, diante a demanda, conseguimos aumentar para 240. Hoje, são seis turmas de 40 estudantes que têm a oportunidade de se capacitar nesta área de forma totalmente gratuita.” A formação tem uma carga horária de 1.600 horas e ocorre no contraturno escolar, podendo ser de manhã, à tarde ou à noite. Segundo a professora Núbia Melo, a alta procura pelo curso de radiologia se deve pelas condições de trabalho: “É uma capacitação cara na rede privada; e, quando contratada, a pessoa vai ter uma carga horária menor, com apenas 24 horas semanais. O salário também é atrativo, pode mudar a vida de muitas pessoas em vulnerabilidade em busca de melhores condições”. Núbia reforça: “A capacitação em radiologia é importante porque precisamos de mais profissionais nessa área, não somente em clínicas e hospitais. Há uma falta desses profissionais também na indústria. O técnico pode trabalhar, por exemplo, com raios-x de viadutos e edifícios”. Retorno positivo Os resultados do investimento feito pelo GDF nos últimos anos para impulsionar a empregabilidade já podem ser vistos. Dados mais recentes do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, apontam que o DF gerou mais de 34 mil empregos com carteira assinada de janeiro a agosto de 2024. “Sabemos da quantidade de famílias que são transformadas por meio das escolas técnicas, porque a gente democratiza o acesso à educação profissional às famílias, que são positivamente impactadas com melhorias tanto na sua vivência diária quanto na cultural e social” Joelma Bomfim, diretora de Educação Profissional da Secretaria de Educação Com este número, a capital do país ultrapassou a marca de 1 milhão de pessoas com emprego formal. Esta é a maior marca da série histórica do Novo Caged, criado em abril de 2020. No total, são 1.002.416 empregos. Apenas em agosto deste ano, mais de 4 mil empregos foram gerados no DF. Na série dos últimos 12 meses com ajuste, foram mais de 41 mil. Em 2023, o DF tinha 967 mil empregos com carteira assinada. Oportunidade para 2025 O edital de novas vagas para as escolas técnicas será publicado no Diário Oficial do DF (DODF) ainda este ano, e divulgado no site da Secretaria de Educação. As inscrições serão realizadas de forma digital, e as vagas, distribuídas por sorteio eletrônico. Os benefícios dos alunos da educação profissional são os mesmos dos demais estudantes da rede pública. Eles contam com passe livre, alimentação e uniforme. “Sabemos da quantidade de famílias que são transformadas por meio das escolas técnicas, porque a gente democratiza o acesso à educação profissional às famílias, que são positivamente impactadas com melhorias tanto na sua vivência diária quanto na cultural e social”, conclui Joelma Bomfim.
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Núcleo de Inovação do DF será inaugurado na sexta (19) para conteúdos de educação
A Secretaria de Educação (SEEDF) passa a contar com o Núcleo de Inovação do Distrito Federal (NIDF), que será oficialmente apresentado nesta sexta-feira (19), às 10h, no auditório do Espaço Cultural Neusa França, no shopping ID. O núcleo foi criado para desenvolver recursos digitais voltados à educação híbrida na rede pública de ensino. Equipamentos do núcleo serão fornecidos pelo Ministério da Educação | Foto: Felipe de Noronha/SEEDF Com equipamentos fornecidos pelo Ministério da Educação (MEC), originários de investimentos no Programa de Inovação da Educação Híbrida do Núcleo de Excelência em Tecnologias Sociais da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), o NIDF integra a Gerência de Educação a Distância (Gead) da Subsecretaria de Educação Básica (Subeb) da SEEDF. Os equipamentos disponíveis permitem gravar videoaulas, entrevistas e podcasts, além de outros recursos que poderão dar suporte de qualidade a metodologias ativas e inovadoras na educação, com a possibilidade de alternar as aulas entre atividades presenciais e remotas. “A implantação do Núcleo de Inovação para educação híbrida proporcionará uma experiência de aprendizado mais flexível e personalizada, adaptada às necessidades e realidades dos estudantes”, afirma a subsecretária de Educação Básica da SEEDF, Iêdes Braga. O NIDF, que integra a infraestrutura oferecida pela Rede de Inovação para Educação Híbrida (Rieh), programa de inovação educacional do governo federal, também tem como objetivo contribuir com a implementação do Novo Ensino Médio. Inauguração do Núcleo de Inovação do Distrito Federal (NIDF) → Sexta-feira (19), às 10h, no auditório do Espaço Cultural Neusa França no shopping ID. *Com informações da Secretaria de Educação
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Catálogo de Unidades Curriculares tem versão atualizada disponível
Quem quiser consultar a versão deste ano do Catálogo de Unidades Curriculares já pode fazê-lo, por meio do site da Secretaria de Educação (SEE-DF). “São mais de 200 unidades curriculares eletivas pensadas para os professores e, principalmente, para os estudantes”, explica a diretora de Ensino Médio da secretaria, Hélia Giannetti. Catálogo, direcionado ao ensino médio, traz informações sobre quatro áreas de conhecimento | Foto: Álvaro Henrique/SEE-DF O documento traz os objetivos de aprendizagem e objetos de conhecimento a serem desenvolvidos ao longo do ano letivo, além de sugestões didáticas práticas e material de apoio para professores das escolas públicas que ofertam o ensino médio no Distrito Federal. O novo catálogo foi idealizado com a participação das unidades regionais de educação básica das diferentes coordenações regionais de ensino (CREs) e dos professores das unidades escolares que ofertam o ensino médio. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O catálogo de atividades eletivas é idealizado conforme os itinerários formativos (IFs) que compõem o novo ensino médio e está dividido com base nas quatro áreas do conhecimento: Ciências humanas e sociais aplicadas, Matemática e suas tecnologias, Linguagens e suas tecnologias e Ciências da natureza e suas tecnologias. Novo ensino médio O conteúdo de cada eletiva define os objetivos de aprendizagem previstos pelo Currículo em Movimento do Novo Ensino Médio da SEE-DF e os objetos de conhecimento que devem ser trabalhados nas aulas durante sua duração. O professor tem autonomia para desenvolver a eletiva a partir do projeto político-pedagógico (PPP) da unidade escolar, considerando a sua estrutura física e o perfil da turma. “O novo material fortalece e qualifica o trabalho em rede da educação pública do Distrito Federal e diminui, substancialmente, o quantitativo de unidades curriculares em duplicidade, facilitando, para o estudante, a adaptação, em caso de transferência de unidade escolar”, resume a diretora de Ensino Médio da SEE-DF. Consulte o catálogo atualizado. *Com informações da Secretaria de Educação
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Especialistas debatem educação em tempo integral nesta quarta (8)
A Secretaria de Educação do DF (SEE), por meio da Subsecretaria de Educação Inclusiva e Integral (Subin), vai promover o Encontro de Educação em Tempo Integral, na quarta-feira (8), às 9h, no auditório do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). O evento é gratuito e dispensa inscrição para a participação. [Olho texto=”O Distrito Federal tem, atualmente, 184 unidades escolares que ofertam a educação em tempo integral, nas etapas de educação infantil, ensino fundamental e ensino médio. Juntas, as escolas atendem 55.466 mil estudantes” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O encontro é uma parceria com a Faculdade de Educação da Universidade de Brasília (UnB) e terá como tema predominante Reflexões sobre a educação em tempo integral no Distrito Federal: universidade e escola em diálogo. O objetivo é criar um espaço de discussão e reflexão sobre o ensino em tempo integral no país, visando a uma educação de qualidade social e inclusiva. Durante o evento, será aberto o diálogo aos professores, gestores e estudantes presentes. Foram convidadas a professora doutora Jaqueline Moll, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), a professora Emília Sanches, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), e a professora doutora Wivian Weller, da UnB, todas especialistas e referências nos estudos sobre educação em tempo integral no Brasil. O Encontro de Educação Integral contará ainda com a apresentação do coral dos estudantes da Escola Superior de Defesa. Arte: Divulgação/SEEDF A educação em tempo integral no DF tem como pressuposto a ampliação da oferta e dos espaços, bem como o desenvolvimento de ações educativas voltadas à inovação, à tecnologia, à sustentabilidade, ao projeto de vida, ao mundo do trabalho e aos eixos estruturantes do novo ensino médio (criatividade, iniciação científica, mediação e empreendedorismo). Dentro dessa perspectiva, a educação integral tem como objetivos melhorar os rendimentos de Matemática e Língua Portuguesa, bem como diminuir a evasão e o abandono escolar. Tudo isso contribui para o desenvolvimento dos estudantes e da sociedade. Como funciona a Educação em Tempo Integral no DF [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Distrito Federal tem, atualmente, 184 unidades escolares que ofertam a educação em tempo integral, nas etapas de educação infantil, ensino fundamental e ensino médio. Juntas, as escolas atendem 55.466 mil estudantes. Os estudantes que estão matriculados nas escolas da Rede Integradora da Coordenação Regional do Plano Piloto, além das tarefas na escola classe de origem, desenvolvem trabalhos das quatro linguagens de artes e atividades esportivas, nas escolas parque do Plano Piloto, durante o contraturno escolar. As unidades escolares do programa oferecem educação integral de dez horas para todos os estudantes matriculados nas unidades escolares. Nas escolas que ofertam a educação em tempo integral de forma parcial, a oferta é feita três vezes por semana, com atendimento de nove horas. Já nas escolas do ensino médio em tempo integral, além das atividades da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), no contraturno, os estudantes desenvolvem atividades da chamada Parte Flexível/Itinerário Formativo Integrador. *Com informações da SEE
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Divulgado resultado para Itinerário de Formação Técnica e Profissional
A Secretaria de Educação do DF (SEEDF) divulgou o resultado do processo seletivo para os cursos do Itinerário de Formação Técnica e Profissional (IFTP) para o segundo semestre de 2023. O resultado pode ser conferido nessa página. As matrículas devem ser feitas desta quarta-feira (9) ao dia 14 . O processo seletivo para o segundo semestre é para os cursos de gastronomia, eventos, design de interiores, informática, contabilidade e recursos humanos | Foto: Álvaro Henrique/SEEDF Foram selecionados 200 estudantes que estejam cursando a 1ª série do novo ensino médio. As vagas estão distribuídas em seis cursos técnicos nas áreas de gastronomia, eventos, design de interiores, informática, contabilidade e recursos humanos. As matrículas devem ser feitas diretamente nas unidades do Senac em que o estudante foi contemplado com a vaga. Mesmo já estando na rede pública, os estudantes precisam confirmar a matrícula específica. Menores de idade deverão estar acompanhados por seus responsáveis legais, que precisam apresentar originais e cópias de RG e CPF. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para a efetivação da matrícula, é preciso apresentar original e cópia dos seguintes documentos: ? Identidade do estudante ? CPF do estudante ? Duas fotos 3×4 ? Comprovante de residência ? Declaração de escolaridade atualizada As aulas inaugurais serão nos dias 15 e 16 de agosto. *Com informações da SEEDF
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Cursos de formação para servidores têm mais de 7 mil vagas
Até o dia 10 de agosto, os profissionais da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEE-DF) podem fazer inscrição para os cursos e para outras ações de formação oferecidos pela Subsecretaria de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape). Ao todo, são mais de 7 mil vagas para as formações que ocorrem no período diurno e também no noturno. Para fazer a inscrição nos cursos, os interessados devem acessar o site do Sigeape. [Olho texto=”“A escolha pela utilização do formato híbrido também ocorre para atender às necessidades dos cursistas, pois muitos trabalham longe da Eape e isso ocasionava evasão. Além da economia de tempo, há redução de gastos para os profissionais, pois não há despesas com transporte durante toda a formação, apenas nos encontros presenciais. E nesses momentos, há também uma rica troca de experiências”” assinatura=”Maria das Graças de Paula Machado, subsecretária de Formação Continuada dos Profissionais da Educação” esquerda_direita_centro=”direita”] Os cursos oferecidos pela Eape são direcionados aos profissionais da carreira Magistério e também da carreira Assistência à Educação. As oportunidades de formação são nas áreas de Alfabetização e Letramentos, Educação Inclusiva e Educação de Jovens e Adultos, Animação, Cinema, Cultura de Paz, Novo Ensino Médio, Projeto de Vida, Artes e Diversidade, Tecnologia e Inovação, Gestão Escolar, Educação Ambiental, Financeira e Patrimonial, entre outras. Acesse o catálogo completo de cursos para o 2º semestre de 2023. O memorando com as informações e explicações detalhadas sobre os procedimentos para inscrição já foi encaminhado às unidades escolares. A seleção dos servidores pré-inscritos obedece ao número de vagas previstas para cada curso e ao critério de sorteio, que vai ser realizado no dia 11 de agosto, em caso do número de inscritos ser maior que o número de vagas. Após esse procedimento, caso o servidor não tenha sido sorteado, poderá realizar a inscrição nas vagas remanescentes, no período de 11 a 15 de agosto, para outro curso disponível. Mais de 100 formadores da Eape são os responsáveis por ministrar os cursos e algumas das formações são ofertadas em parceria com outras instituições. A formação ocorre nas modalidades de ensino à distância, presencial e a maioria dos cursos ocorre na modalidade híbrida – metodologia de aprendizagem que combina o ensino presencial e propostas de ensino online. “A escolha pela utilização do formato híbrido também ocorre para atender às necessidades dos cursistas, pois muitos trabalham longe da Eape e isso ocasionava evasão. Além da economia de tempo, há redução de gastos para os profissionais, pois não há despesas com transporte durante toda a formação, apenas nos encontros presenciais. E nesses momentos, há também uma rica troca de experiências”, explicou a subsecretária de Formação Continuada dos Profissionais da Educação, Maria das Graças de Paula Machado. “É estratégico realizar cursos da Eape, pois as formações também nos ajudam na progressão funcional”, afirma o professor Francisco Sernégio | Foto: Daniel Fama/Eape SEE-DF Formação acessível Quem avalia, de forma positiva, as formações realizadas na Eape é o professor de filosofia e supervisor pedagógico do Centro de Ensino Médio Setor Leste, Francisco Sernégio dos Santos. “Considero o formato híbrido mais adequado à realidade dos professores e acredito que os encontros presenciais imprimem outro significado, pois estar presente na Eape é um momento para sanar as dúvidas, para compartilhar experiências, e isso nos dá mais segurança para replicar o conhecimento aprendido”, destacou. Francisco também elogiou o espaço físico e os formadores da Eape. “As salas de aula são bem-estruturadas e os formadores têm consciência da grande missão que é multiplicar o conhecimento. É estratégico realizar cursos da Eape, pois as formações também nos ajudam na progressão funcional”, completou. Os profissionais da educação também podem participar da formação continuada no período noturno. A professora da Escola Classe 13 de Taguatinga, Virgínia França, trabalha com 17 estudantes do 5º ano do ensino fundamental e ela já participou de um curso à noite. “A formação no noturno é importante, pois amplia a possibilidade de acesso a outros profissionais nesse horário. As formações oferecidas pela Eape permitem que nossas ações pedagógicas tenham mais qualidade. A formação continuada é um investimento na educação e, ao investir no professor, investe-se no principal protagonista de nossa ação: os estudantes”, disse Virgínia. Os profissionais podem fazer apenas um curso durante o semestre, independente da carga horária. Ou seja, o cursista matriculado em um curso não pode se inscrever em outro curso antes da conclusão daquele que está realizando. Mas, ele pode se inscrever em oficinas, seminários, webnários, videoconferências, lives, podcasts, palestras, congressos e outras ações de formações. Veja as datas das inscrições para os cursos no 2º semestre de 2023 – Período de inscrições: De 1º a 10 de agosto – Sorteio (em caso de inscritos ser maior que o número de vagas): 11 de agosto – Período de inscrições remanescentes: 11 a 15 de agosto – Início dos cursos: a partir de 21 de agosto – Inscrições no link Sigeape – Término dos cursos: até 8 de dezembro Eape vai à Escola Além dos cursos, para atender às necessidades específicas de cada escola, o Projeto Eape vai à Escola (Evae) foi criado para atender às necessidades específicas de cada unidade. Com essa ação, ao longo do ano letivo, os formadores vão até as unidades escolares e propiciam ações de formação (oficinas ou salas de coordenação) com os professores para atender as solicitações. Em 2022, o projeto atendeu 18.843 mil profissionais da educação, em 408 unidades escolares, com 35 ações formativas junto às 14 regionais de ensino. “O projeto permite que o servidor participe da formação continuada pois, nem sempre, o profissional consegue se deslocar até a Eape – que fica na região central de Brasília (907 sul) – para realizar os cursos. Outro motivo é que, durante os sorteios, muitas vezes, o profissional da educação não é contemplado para os cursos. Então, a realização do projeto é uma maneira de fazer com que a formação continuada chegue até a escola e contribua para a aprendizagem dos estudantes”, esclareceu a responsável pela Diretoria de Organização do Trabalho Pedagógico e Pesquisa (DIOP), Luciana Ribeiro. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os responsáveis pelas escolas que desejam receber as oficinas ou as salas de coordenação do Projeto Eape vai à Escola devem fazer as inscrições via Sistema Eletrônico de Informações (SEI), com um prazo mínimo de 20 dias de antecedência. Devem acessar SEE – Gestão Educacional – Parceria em Eventos/Ações e escolher o tipo de documento: Formulário de Agendamento – Eape vai à Escola. Para esclarecer dúvidas e obter outras informações sobre o projeto, basta ligar para o telefone (61) 99876-3724 ou enviar e-mail para eapevaiaescola@se.df.gov.br. Podcast Informativo Eape Até o dia 10 de agosto, profissionais da educação da rede pública de ensino do Distrito Federal podem se inscrever para os cursos e outras ações de formação continuada ofertados pela Subsecretaria de Formação Continuada dos Profissionais da Educação. Esse foi o tema da 26ª edição do podcast Informativo Eape. Ouça as informações com Jacqueline Pontevedra. *Com informações da SEE-DF
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Alunos de Planaltina põem a mão na massa em aulas de gastronomia
Todos os dias, um grupo de alunos do Centro de Ensino Médio 1, de Planaltina, põe as mãos na massa e aprende técnicas de produção de salgados e doces. São dois cursos, um de massas e outro de confeitaria, sendo que o último tem a duração de três anos e garante certificado ao final do período. No novo currículo, os alunos dedicam três dias às disciplinas regulares e dois às aulas eletivas, ao curso técnico e ao projeto de vida | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília O projeto faz parte do currículo do Novo Ensino Médio, que criou as matérias eletivas, com o objetivo de preparar os estudantes para o mercado de trabalho, como é o caso do curso de gastronomia. Os cursos de massas e de confeitaria recebem apoio do Pronatec e da Escola Oscar Niemeyer de Sabores, respectivamente. [Olho texto=”“No projeto de vida, os estudantes fazem reflexões pessoais, deles no ambiente escolar, familiar, e discutem o autoconhecimento voltado para a formação acadêmica. É um suporte à formação”” assinatura=”Nedma Guimarães, diretora do CEM 1 de Planaltina” esquerda_direita_centro=””] O aprendizado de gastronomia, que começou em setembro, atraiu 60 alunos do ensino médio. As aulas são ministradas por dois professores. A instrutora de massas Janaína Saldanha está feliz com a empolgação dos aprendizes. “Na programação para este semestre, estão previstas aulas de massas, molhos, panificação, pizza e bolos caseiros e clássicos”, explica. Nessa sexta-feira (25), foi a vez de o grupo mostrar o que aprendeu no curso de pizzas. Os estudantes fizeram minipizzas e serviram os colegas da escola. Alguns alunos já fazem planos para colocar os conhecimentos em prática. O curso técnico em confeitaria é ministrado pelo professor Allan Veras. Cristiano Hudson Soares, 17 anos, aluno do primeiro ano do ensino médio, disse que começou a gostar da gastronomia porque o ajuda a relaxar. Ele afirmou que costuma cozinhar de madrugada. “Estou gostando do curso. Já trabalho com gastronomia, sou churrasqueiro em um bar. Quero ser tatuador, é um sonho, mas penso em ter um pé na gastronomia”, afirma. Outra estudante do curso, Kemily Alaísa Guimarães, 15 anos, disse que escolheu a gastronomia pensando em aprender algo novo. “No futuro, quero ser veterinária e ter a gastronomia como um hobby”, avalia. Na sexta (25), os estudantes fizeram minipizzas e serviram os colegas da escola; alguns já fazem planos para colocar os conhecimentos em prática Novo currículo e novidades Além da gastronomia, outras disciplinas aguçam os sonhos e a curiosidade dos estudantes do CEM 1 de Planaltina. “Mudou tudo. São três dias com aulas das disciplinas regulares e dois dias destinados às aulas eletivas, ao curso técnico e ao projeto de vida. No projeto de vida, os estudantes fazem reflexões pessoais, deles no ambiente escolar, familiar, e discutem o autoconhecimento voltado para a formação acadêmica. É um suporte à formação”, explica a diretora do CEM, Nedma Guimarães. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Os cursos de aplicação no mercado financeiro e de informática têm atraído muitos estudantes também. “Alguns alunos estão investindo muito no aprendizado”, diz a diretora. Um grupo está aprendendo a produzir microgreens, que são brotos de alface e agrião, entre outras hortaliças, bastante nutritivas e de alto custo no mercado. O professor de biologia, Pedro Luís Martins, que ensina a técnica de microgreens, disse que ela foi bem assimilada pelos estudantes. “As aulas servem também para ensinar o ciclo do nitrogênio dentro da biologia, além de poder vir a ser uma fonte de renda no futuro. Falamos para os estudantes sobre empreendedorismo”, explicou.
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Estudantes da rede pública são preparados para cursar o ensino médio
A transição do ensino fundamental para o ensino médio é um momento de mudança importante na vida dos estudantes. Pensando nisso, a Coordenação Regional do Núcleo Bandeirante organizou, ao longo deste mês, seis dias de palestras e bate-papo para todos os alunos da região que estão no nono ano do ensino fundamental. O professor Nei Vieira em bate-papo com alunos do ensino médio: “Hoje já estamos adiantando o que espera vocês no próximo ano” | Foto: Mary Leal/SEE O objetivo é mostrar como funciona o Novo Ensino Médio (NEM) e discutir o futuro da vida adulta que se aproxima. “Vamos começar uma jornada de transformação”, afirma o professor Nei Vieira, que conduziu as palestra. “Hoje já estamos adiantando o que espera vocês no próximo ano. Essa passagem do ensino fundamental para o ensino médio é um momento importante na vida, por isso é necessário ser um estudante ativo, em movimento”. A Coordenação Regional de Ensino (CRE) do Núcleo Bandeirante atende estudantes de Candangolândia, Riacho Fundo, Riacho Fundo II, Vargem Bonita, Park Way e Núcleo Bandeirante. Todos os 1.513 alunos do nono ano de escolas da rede pública dessas regiões participaram das palestras. Os encontros as ajudaram a mostrar o dia a dia do ensino médio, a importância da educação na vida dos jovens e as mudanças que ocorrem no mercado de trabalho. “Foi um despertar para muitas informações”, avalia o estudante do Centro de Ensino Fundamental (CEF) Metropolitana Arthur Soares, 16 anos. “Eu quero cursar relações internacionais e já penso em escolher matérias que se relacionem com isso dentro do ensino médio.” Protagonismo do estudante [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O NEM foi implementado em toda a rede pública neste ano. A matriz curricular é composta pelas disciplinas tradicionais da Formação Geral Básica (FGB) e pelos chamados itinerários formativos (IFs), que possuem eletivas a partir de áreas do conhecimento escolhidas pelo aluno. A maior mudança desse formato são os IFs, permitindo aos estudantes escolherem as matérias em que vão se matricular e incentivando o protagonismo estudantil, para que o jovem faça escolhas de acordo com sua vivência e expectativa. Os IFs incluem três bases: Projeto de Vida, Eletivas Orientadas e Trilhas de Aprendizagem. O NEM estimula a autonomia e autoconhecimento do estudante, facilita o ingresso no mercado de trabalho e, dessa forma, objetiva reduzir o abandono e a defasagem escolar. Confira o Catálogo de Eletivas para o Novo Ensino Médio *Com informações da Secretaria de Educação
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