Hospital de Base adquire novo aparelho de ressonância magnética para ampliar diagnósticos na rede pública
A partir de agora a rede pública de saúde do Distrito Federal conta com um aparelho próprio de ressonância magnética. Com investimento de R$ 5,2 milhões, o novo equipamento está instalado no Hospital de Base (HBDF) e vai permitir exames de alta precisão para diversas especialidades médicas, como neurologia, ortopedia, cardiologia, oncologia e obstetrícia. Novo equipamento garante melhor qualidade de vida a pacientes | Foto: Alberto Ruy/IgesDF “Essa é uma entrega muito importante, principalmente para quem já está internado, porque garante maior rotatividade de leitos e menor tempo de espera”, afirmou a vice-governadora Celina Leão. “Essa é uma das três que serão entregues, com outra prevista para Santa Maria.” Adaptação No Hospital de Base, a vice-governadora Celina Leão enfatizou: “Essa é uma das três que serão entregues, com outra prevista para Santa Maria” | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Para receber a tecnologia, o Governo do Distrito Federal (GDF) precisou reformar a sala e torná-la apta à operação do equipamento. “Fizemos uma obra bastante complexa para o perfeito funcionamento da ressonância”, esclareceu o presidente do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF), Cleber Monteiro. “O investimento foi de mais de R$ 1 milhão para colocar ar-condicionado próprio para a máquina e adaptar todo o local.” O novo aparelho permite que sejam feitos exames não invasivos com alta precisão, essenciais para o diagnóstico e monitoramento de diversas doenças. O equipamento é recomendado para pacientes de todas as idades, incluindo crianças e gestantes. De acordo com o superintendente do Hospital de Base, Guilherme Porfírio, a nova aquisição traz outros benefícios para além da qualidade no atendimento à população. “Isso vai refletir em mais economia aos cofres públicos também”, avaliou Porfírio. “Antes, os pacientes precisavam ser encaminhados para clínicas parceiras da Secretaria de Saúde. Nesse intervalo, até liberar vaga para o exame, o paciente permanecia internado. Com o aparelho aqui dentro, a gente otimiza essa questão e gera uma redução de custo de aproximadamente R$ 800 por procedimento que era feito na clínica particular.” Mais investimentos “Em breve teremos a rede pública com tudo o que há na rede privada, com todos os equipamentos necessários para um atendimento de qualidade” Cleber Monteiro, presidente do IgesDF Segundo Cleber Monteiro, outros equipamentos de diagnóstico foram comprados para reforçar a demanda do sistema. “O Hospital de Santa Maria será o próximo a receber a ressonância magnética. Além disso, compramos também um angiógrafo e dois tomógrafos, todos para o Hospital de Base. Em breve teremos a rede pública com tudo o que há na rede privada, com todos os equipamentos necessários para um atendimento de qualidade”, afirma o gestor.
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Saúde adota estratégia complementar para combate à dengue
Como uma estratégia complementar de combate ao Aedes aegypti – mosquito transmissor da dengue, zika vírus e chikungunya –, a Secretaria de Saúde (SES-DF) começou a utilizar um novo inseticida: o BRI-Aedes, que possui maior potencial de eficácia após a aplicação e pode ser utilizado dentro das residências. Nesta quarta-feira (26), a equipe de Vigilância Ambiental do Paranoá e Itapoã aplicou o insumo em moradias da região. Uma vez aplicado o produto, moradores precisam aguardar pelo menos 90 minutos para voltar à residência | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde A casa da empresária Juliana Cardozo, 37, foi uma das protegidas com o novo produto. A aplicação veio após sua filha, Maria Eduarda Cardozo, 13, ter sido diagnosticada com dengue do tipo 3. “Ela ficou empolada, apresentou febre alta, coceira pelo corpo e tornou-se apática”, conta a empresária. “Diante disso, a equipe me explicou que a conduta de combate mais incisiva foi necessária por conta do tipo mais agressivo da doença”. Por conta do crescimento de casos na região, os agentes de Vigilância Ambiental (Avas) da SES-DF precisaram ir três vezes à residência de Juliana para borrifar inseticida. Na última, utilizaram o BRI-Aedes. A substância é aplicada apenas uma vez e possui eficácia de 90 dias. Como funciona “O novo inseticida busca reduzir o contato entre vetor e humano, criando uma barreira química dentro das casas, e isso mantém um controle efetivo por um período prolongado” Zeneide Alves Duarte, chefe do Núcleo de Vigilância Ambiental (Nuval) do Paranoá/Itapoã Durante a aplicação, os moradores precisam cobrir os móveis e aguardar uma hora após o procedimento para entrar novamente na residência. O BRI-Aedes é capaz de eliminar os mosquitos adultos que pousam nas superfícies onde foi aplicado e repelir a entrada de outros. A estratégia é usada de forma complementar ao trabalho de rotina dos Avas – eliminação de possíveis criadouros, como recipientes que acumulam água (pneus, garrafas, vasos de plantas, piscinas sem uso, entre outros), monitoramento e orientações de prevenção durante as visitas. “O novo inseticida busca reduzir o contato entre vetor e humano, criando uma barreira química dentro das casas, e isso mantém um controle efetivo por um período prolongado”, explica a chefe do Núcleo de Vigilância Ambiental (Nuval) do Paranoá/Itapoã, Zeneide Alves Duarte. Critérios para aplicação Do ponto de vista epidemiológico, são priorizados os locais com histórico recente e ou persistente de casos de arboviroses, alta concentração de população vulnerável e áreas com elevado risco de transmissão. Já do ponto de vista entomológico (estudo de insetos), são levados em consideração a presença de criadouros ativos, elevados índices de infestação predial e locais que favorecem a manutenção ou proliferação de vetores, como depósitos fixos de água e imóveis de difícil acesso. Ação conjunta A Secretaria de Saúde reforça a importância do trabalho conjunto com a população para combater os criadouros do Aedes aegypti e doenças transmitidas pelo mosquito. Principais dicas ⇒ Evite o acúmulo de água em pneus, latas, vasos de plantas e garrafas vazias ⇒ Limpe regularmente a caixa-d’água e mantenha-a fechada ⇒ Verifique as calhas, retirando folhas, galhos e tudo que possa impedir a água de correr por elas ⇒ Tampe os ralos e verifique se existem larvas do mosquito transmissor em sua residência. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Hospital de Base recebe equipamento de eletroforese de proteínas e hemoglobinas
O laboratório clínico do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) agora conta com um novo e moderno equipamento de eletroforese de proteínas e hemoglobinas, que traz uma grande melhoria na agilidade e precisão dos exames realizados na unidade. De acordo com Lara Cristina Malheiros, chefe do Núcleo de Laboratório Clínico, o aparelho permite a separação das frações de proteínas plasmáticas e a identificação de diferentes tipos de hemoglobinas presentes no sangue, fundamentais no diagnóstico e acompanhamento de diversas doenças. Com recursos tecnológicos avançados, nova aparelhagem reduz o tempo de espera de pacientes pelo laudo | Foto: Alberto Ruy/IgesDF Com a aquisição, hospital deixa de depender de laboratórios terceirizados “Este equipamento é essencial para a investigação de condições como mieloma múltiplo, cirrose hepática, doenças renais, doenças autoimunes, e anemias, além de outras patologias”, explica Lara. “Antes, realizávamos esses exames de forma manual, ou então encaminhávamos as amostras para laboratórios de apoio. Com a chegada do novo equipamento, podemos realizar o exame dentro do próprio Hospital de Base, o que garante maior agilidade na entrega dos resultados. Se antes o paciente tinha que esperar de cinco a sete dias, agora ele recebe o laudo no mesmo dia.” Resultados precisos Com a implementação da eletroforese no laboratório, o Hospital de Base será capaz de atender melhor às demandas internas, sem depender de laboratórios terceirizados – o que não só facilita o diagnóstico, mas também oferece uma resposta mais rápida para os médicos. O novo aparelho faz a análise do sangue e gera resultados com gráficos precisos e informações de modo que as bandas podem ser comparadas, possibilitando melhor evidência de alguma anormalidade. “Com esses gráficos gerados, facilita a visualização de cada banda das frações proteicas, ajudando a identificar possíveis patologias de maneira mais eficaz”, detalha a chefe do Núcleo de Laboratório Clínico. O Luiz Henrique Ramos, chefe do Serviço de Hematologia, Hemoterapia e Transplante de Medula Óssea (TMO) do HBDF, ressalta que a chegada do equipamento traz benefícios significativos: “Considerando que o serviço de hematologia do HBDF é referência na Secretaria de Saúde para essa patologia e outras neoplasias hematológicas, a realização do exame no próprio hospital vai garantir celeridade nos resultados, permitindo um manejo mais eficiente dos protocolos de tratamento. Além disso, teremos acesso também ao exame de eletroforese de hemoglobinas, essencial para a avaliação de hemoglobinopatias e acompanhamento de pacientes com doença falciforme que realizam transfusão de troca em nosso hospital”. *Com informações do IgesDF
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Hospital de Base terá novo aparelho de ressonância magnética
A Gerência de Manutenção (Geman) do Hospital de Base (HBDF), ligado à Superintendência de Engenharia e Arquitetura do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), deu início às obras de adequação da sala de ressonância magnética para o recebimento de um novo equipamento. O aparelho é do modelo Vantage Elan MRT-2020 da Canon, capaz de realizar uma ressonância magnética de 1.5 Tesla (unidade de referência que mede o campo magnético). Parte das obras será realizada em conjunto com a empresa fornecedora do equipamento | Fotos: Divulgação/IgesDF A ressonância magnética é um método de última geração nos diagnósticos de exames de imagem, que não oferece riscos aos pacientes exatamente por ter uma tecnologia livre de radiações ionizantes, com resultado muito preciso e perfeição em detalhes anatômicos. O novo equipamento chega para substituir o anterior que, além de já estar antigo e obsoleto, não tinha mais uso para o HBDF. A expectativa é que o aparelho de ressonância magnética possa realizar uma média de até 15 exames diários, lembrando que todos estes procedimentos são feitos seguindo uma fila estabelecida pela regulação. A compra do aparelho veio por meio de emenda federal, Convênio nº 925420/2021, e foi realizada conforme o regulamento. “A mudança será em apenas uma sala, sem prejuízo de atendimento ao público. A reforma acontece na mesma sala da antiga máquina de ressonância magnética, que não funcionava mais” Tatiana Tostes, Gerente de Projetos do IgesDF As adequações do espaço foram indicadas pelo fabricante após visita ao espaço, a fim de garantir as condições ideais de infraestrutura física para seu perfeito funcionamento. As adequações na sala são necessárias considerando as especificidades do equipamento e também a atualização das instalações e da tecnologia. “As adequações serão elaboradas em conjunto com a empresa fornecedora do equipamento, a Canon, e por outra empresa que será contratada em breve. Essa empresa deverá ser especializada e homologada pelo fabricante do equipamento. Será responsabilidade dela, em conjunto com a Geman, realizar adequações pontuais para viabilizar todas as conformações necessárias”, lembra Rubens de Oliveira Pimentel, superintendente de Engenharia e Arquitetura do IgesDF. A reforma completa da sala deve ser finalizada em novembro de 2024, com o equipamento já instalado e habilitado para ser usado As obras da nova sala não vão afetar nenhuma área assistencial. “A mudança será em apenas uma sala, sem prejuízo de atendimento ao público. A reforma acontece na mesma sala da antiga máquina de ressonância magnética, que não funcionava mais”, explica a gerente de Projetos do IgesDF, Tatiana Tostes. O projeto para a realização das adequações à sala de ressonância foi desenvolvido pelo arquiteto do Núcleo de Projetos de Arquitetura (NUARQ), Igor Mendes. De acordo com ele, “o desenho contempla não somente os ambientes obrigatórios para o pleno funcionamento do equipamento, mas também espaços assistenciais, que garantem a privacidade dos pacientes que realizarão o exame”. A reforma completa da sala tem data prevista para entrega em novembro de 2024, com o equipamento já instalado e habilitado para dar início à realização dos exames. *Com informações do IgesDF
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Unidade móvel amplia atendimento jurídico gratuito da população
A nova unidade móvel de atendimento itinerante da Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) ampliará o serviço ofertado à população em situação de vulnerabilidade. O modelo, adquirido para percorrer diversas regiões administrativas do DF, é o primeiro da América Latina destinado ao atendimento prioritário do sistema carcerário. Carreta da Defensoria Pública do DF também já marcou presença em ações de combate à dengue | Foto: Divulgação/DPDF Conhecido como Carreta da Defensoria, o novo equipamento foi desenvolvido em parceria com a Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen) e percorrerá diversas regiões administrativas do DF para garantir os direitos fundamentais dos cidadãos. Em fevereiro, a unidade móvel atuou diariamente no combate à dengue, em parceria com outros órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF), além de servir como posto de hidratação climatizado para a população. O serviço segue à disposição da Secretaria de Saúde (SEE-DF) durante a epidemia. O equipamento itinerante tem como objetivo descentralizar o atendimento dos núcleos de assistência jurídica (NAJs) da DPDF, aproximando a instituição das comunidades hipossuficientes. A primeira unidade foi entregue em 2021, e, atualmente, a instituição também presta atendimento em vans adaptadas. A DPDF tem a expectativa de que a terceira unidade móvel seja entregue no primeiro semestre deste ano, tendo como foco o atendimento a escolas públicas do DF. Modernização A nova unidade móvel de atendimento itinerante dispõe de rampa de acessibilidade e espaço adaptado com banheiro para atender pessoas com deficiência (PcDs). Com dois andares e sala de avanço automatizada, a carreta tem recepção, copa com filtros de água potável, frigobar, micro-ondas e cafeteira, banheiro, mobiliários, equipamentos para atendimento ao público e ambiente climatizado com ar-condicionado. “O objetivo é simplificar o processo de busca por assistência jurídica, reduzindo a burocracia e tornando mais fácil o acesso a informações e orientações legais” Celestino Chupel, defensor público-geral O equipamento também dispõe de tecnologia de descontaminação ativa do ar, para promover a segurança microbiológica contra bactérias e vírus – inclusive da covid-19 -, além de infraestrutura de transmissão de dados, tráfego de rede Gigabit, monitoramento de segurança, instalação mobile e serviço de internet móvel de ponta para agilizar os atendimentos. Movido a diesel, o veículo foi confeccionado em aço estrutural com pintura de proteção anticorrosiva de materiais metálicos e luminárias embutidas. Conta com sistema de combate a incêndio ativado automaticamente, acessibilidade e estrutura para estrada e fora de estrada, permitindo a rápida mobilização e desmobilização, além de gerador de energia e reservatórios de água limpa e suja com tanque com capacidade mínima de 200 litros. “A nova carreta da Defensoria foi equipada com recursos avançados para tornar os serviços mais acessíveis a todos”, resume o defensor público-geral, Celestino Chupel. “O objetivo é simplificar o processo de busca por assistência jurídica, reduzindo a burocracia e tornando mais fácil o acesso a informações e orientações legais, demonstrando o compromisso com a comunidade e fortalecendo a confiança nas instituições de justiça.” *Com informações da Defensoria Pública do DF
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