Restaurantes comunitários servem 12,6 milhões de refeições em nove meses no DF
Comida de qualidade, preço acessível e dignidade à mesa. Os restaurantes comunitários do Distrito Federal se consolidam como um dos maiores programas de segurança alimentar mantidos pelo Governo do Distrito Federal (GDF). De janeiro a setembro deste ano, foram servidas 12,6 milhões de refeições nas 18 unidades espalhadas por regiões de maior vulnerabilidade social. Balanceadas e supervisionadas por nutricionistas, as refeições dos restaurantes comunitários têm preços bastante acessíveis à população | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “Os restaurantes comunitários representam dignidade e inclusão” Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social Além do volume expressivo de atendimentos, o serviço é bem-avaliado pela população. Uma pesquisa de satisfação elaborada pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) aponta que 75% dos usuários classificam as refeições e o atendimento como “ótimos” ou “bons”. Apenas 0,005% das refeições resultaram em reclamações formais à pasta, o que representa 78 registros em um universo superior a 12 milhões de serviços prestados. Segundo a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra, o programa cumpre um papel essencial na proteção social e atende um grande número de pessoas em situação de vulnerabilidade social que muitas vezes não têm acesso ao alimento diretamente. “Os restaurantes comunitários representam dignidade e inclusão. Conseguimos garantir alimentação de qualidade a um custo acessível, fortalecendo a rede de segurança alimentar e nutricional para quem mais precisa”, avalia. Reabertura no Paranoá Entre as 18 unidades em funcionamento, o Restaurante Comunitário do Paranoá reabriu as portas na sexta-feira (3) após passar pela primeira grande reforma deste ano desde sua inauguração, em 2002. Foram instaladas três novas câmaras frigoríficas e um açougue, além de terem sido feitos serviços como a renovação na rede elétrica e hidráulica, troca do piso da área de preparo, reforma dos banheiros e obras de acessibilidade e cobertura para filas. Reaberto, o Restaurante Comunitário do Paranoá ampliou a capacidade e passa a oferecer café da manhã, almoço e jantar A unidade, que no ano passado serviu mais de 711 mil refeições, ampliou a capacidade de atendimento e agora oferecerá café da manhã, almoço e jantar, todos os dias, incluindo domingos e feriados. O novo contrato prevê mais de 1,2 milhão de refeições por ano, com média diária superior a 3,5 mil atendimentos. “Se a pessoa tomar café da manhã, almoçar e jantar na unidade, vamos ter a certeza de que ela estará bem-alimentada com um preço bem acessível” Vanderléa Cremonini, subsecretária de Segurança Alimentar e Nutricional A subsecretária de Segurança Alimentar e Nutricional, Vanderléa Cremonini, lembra que a obra foi executada para atender os requisitos sanitários, com o objetivo de promover a qualidade do alimento. “A garantia da segurança alimentar não é apenas você ter acesso ao alimento, mas ao alimento com qualidade”, especifica. A gestora também reforça que qualquer pessoa que se alimenta no Restaurante Comunitário garante as calorias necessárias para um dia, devido ao cardápio planejado pela equipe de nutricionistas. “Se a pessoa tomar café da manhã, almoçar e jantar na unidade, vamos ter a certeza de que ela estará bem-alimentada com um preço bem acessível”, afirma Vanderléa. “Com isso, a pessoa deixa de gastar em alimentos e pode investir em outros direitos, como lazer, esporte, cultura ou outra frente que pode desenvolver mais ainda a sociedade.” População satisfeita Sabrina Sousa, dona de casa: “Eu trago o meu pequeno para almoçar aqui, e o custo-benefício é excelente” [LEIA_TAMBEM]Atualmente, 15 unidades funcionam de domingo a domingo, inclusive em feriados, com a oferta das três refeições diárias: café da manhã e jantar a R$ 0,50 cada, e almoço a R$ 1. A dona de casa Sabrina Sousa, 31 anos, sempre frequentou o espaço com o filho e avalia que a reabertura do serviço é um alívio para o orçamento, além de facilitar o trabalho que ela teria fazendo compras e cozinhando em casa. “Eu trago o meu pequeno para almoçar aqui, e o custo-benefício é excelente, a comida é boa, balanceada e deixa a gente forte”, ressalta. “Para mim faz toda a diferença, porque quem trabalha é meu esposo; eu sou dona de casa, então já ajuda bastante nas despesas. Todo mundo lá de casa come aqui e gosta.” Marcelo Reis: “É uma comida boa e acessível; estava fazendo muita falta para nós da comunidade do Paranoá. A gente economiza bastante em casa” Para o servente Marcelo da Silva Reis, 41, o restaurante é uma ajuda fundamental: “É uma comida boa e acessível; estava fazendo muita falta para nós da comunidade do Paranoá. Muita gente depende disso aqui, e dá para ver a melhora nesses anos. Eu sempre vinha almoçar aqui, que é uma opção mais viável do que outros lugares mais caros. A gente economiza bastante em casa”.
Ler mais...
Nutricionistas da rede pública do DF unem técnica e sensibilidade no cuidado diário com pacientes
A alimentação tem papel fundamental no processo de recuperação de qualquer pessoa que precisa de cuidados. Este domingo (31), Dia do Nutricionista, marca o reconhecimento àqueles que, com dedicação, garantem tanto o cuidado assistencial quanto a produção alimentar de quem depende desse suporte. Equipe de nutricionistas do Hospital de Base acompanha os tratamentos dos pacientes; alimentação equilibrada ajuda na recuperação | Foto: Divulgação/IgesDF “A nutrição é uma ferramenta clínica tão importante quanto qualquer outro recurso utilizado no hospital” Hiane Cunha, chefe substituta do Núcleo de Nutrição Clínica do Hospital de Base Além de preparar refeições, os nutricionistas do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) atuam diariamente para que cada dieta seja parte do tratamento, ajudando a reduzir complicações, acelerar a recuperação e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. “Uma pessoa bem-nutrida responde melhor às terapias”, explica Hiane Cunha, chefe substituta do Núcleo de Nutrição Clínicado HBDF, gerido pelo Instituto de Gestão Estratégica e Saúde do DF (IgesDF). “A nutrição é uma ferramenta clínica tão importante quanto qualquer outro recurso utilizado no hospital.” Ela lembra que o trabalho é feito de forma integrada com médicos, enfermeiros, psicólogos e fisioterapeutas, sempre com foco no cuidado multiprofissional. Yeferson Manuel, 31 anos, está internado há três meses após um acidente de carro e relata como a atenção da equipe faz diferença: “Todos os dias, uma nutricionista passa para me ver, ajustar minha dieta e conversar comigo. Esse cuidado diário dá mais confiança e esperança”. Para a gerente multiprofissional do HBDF, Niedja Bartira, os nutricionistas têm um papel central dentro do hospital: “Eles cuidam não só dos pacientes, mas também da saúde dos colaboradores, impactando de forma direta a rotina de todos”. A gerente-geral de assistência, Fernanda Hak, completa: “É um trabalho silencioso, mas vital. Cada refeição preparada, cada dieta planejada, é parte do esforço coletivo para salvar vidas”. Dedicação faz a diferença De janeiro a julho deste ano, foram registrados 112.091 atendimentos assistenciais pela equipe da nutrição clínica do HBDF. “Não é só calcular proteínas e calorias”, detalha a nutricionista Hiane. “É entender as limitações, gostos e até mesmo a forma como o paciente se sente diante da comida. Às vezes, um detalhe simples pode mudar a aceitação da dieta e acelerar a recuperação”. Já a equipe responsável pela administração e gestão da alimentação oferecida serviu 648.725 refeições para os pacientes, 254.731 para os acompanhantes e 170.456 para os colaboradores no refeitório da unidade de saúde nos primeiros sete meses de 2025. De acordo com a equipe, uma dieta adequada reduz infecções hospitalares, melhora a resposta imunológica e até encurta o tempo de internação. “Há casos em que o paciente chega em estado de desnutrição, e conseguimos reverter esse quadro”, complementa Hiane. O olhar humano é essencial. “A comida pode trazer conforto e memórias afetivas, mesmo dentro de um hospital”, pontua a chefe da Nutrição de Produção do HBDF, Ana Cecília Nunes. “Nosso desafio é equilibrar essa dimensão emocional com as necessidades clínicas de cada paciente.” *Com informações do IgesDF
Ler mais...
Atenção domiciliar no DF é destaque em evento com profissionais de saúde
Promovida na quarta-feira (23) e na quinta (24) pela Secretaria de Saúde (SES-DF), a I Jornada da Atenção Domiciliar abriu espaço para debater a rede de cuidado e divulgação dos serviços oferecidos. Participaram 100 pessoas inscritas, entre servidores de diversas unidades da pasta e estudantes da área. Silvana Leal (D), gerente do Serviço de Atenção Domiciliar: “Estamos falando de uma atenção importante tanto para o paciente quanto para quem está ao lado dele” | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde De acordo com a gerente de Serviço de Atenção Domiciliar, Silvana Leal, a jornada busca, principalmente, divulgar o tema e ampliar o acesso de usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) a serviços do tipo. “Além da contínua capacitação, orientação e acolhimento permanente das equipes, trouxemos para o evento depoimentos marcantes de familiares a respeito dos cuidados paliativos, um tema difícil e sensível de discutir, mas estamos falando de uma atenção importante tanto para o paciente quanto para quem está ao lado dele”, apontou a gestora. Na programação, foram ministradas palestras sobre cuidados paliativos pediátricos, odontologia em casa e desospitalização, entre outros temas. “Estou há mais de 15 anos na área e, ainda assim, foi muito proveitoso ver a experiência dos outros núcleos”, avaliou a nutricionista Karlla Betânia, do Núcleo Regional de Atenção Domiciliar (Nrad) do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) [LEIA_TAMBEM]A consultora técnica da Coordenação Geral de Atenção Domiciliar do Ministério da Saúde, Denise Araújo, elogiou a iniciativa: “Esta primeira jornada é de suma importância, pois, no DF, temos equipes engajadas e uma coordenação muito focada na desospitalização do paciente, tirando-o de uma internação prolongada e levando-o para o conforto de casa”. Estrutura O Serviço de Atenção Domiciliar (SAD-DF) é dividido em três níveis: Serviço de Atenção Domiciliar de Alta Complexidade (SAD-AC), Programa de Internação Domiciliar (PID) e Programa de Oxigenoterapia Domiciliar (POD). As modalidades atendem pacientes com comorbidades crônicas, com uso de dispositivos ou com necessidade de atendimento em domicílio. São pessoas que apresentam particularidades e demandas específicas, além das vulnerabilidades derivadas da restrição ao leito. Esse tipo de atenção impacta diretamente no giro de leitos dentro dos hospitais da rede pública, já que atua na redução do tempo de internação. O foco é promover a desospitalização, alimentando a qualidade de vida do paciente por meio de uma assistência humanizada. Até junho deste ano, mais de 41 mil atendimentos foram prestados pelas equipes de atenção domiciliar. As visitas às casas dos pacientes levam em consideração um cuidado integral que, muitas vezes, engloba o trabalho de profissionais de diversas áreas, como técnicos em enfermagem, fisioterapeutas, médicos, enfermeiros, nutricionistas, psicólogos, terapeutas ocupacionais e assistentes sociais. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Aberta seleção para 10 áreas da saúde com salários de até R$ 15 mil
O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) anunciou, nesta segunda-feira (10), a abertura de um novo processo seletivo para profissionais da saúde. As vagas são destinadas a nutricionistas, médicos de diversas especialidades, técnicos de enfermagem e analistas. A carga horária varia entre 24 e 40 horas semanais, com remuneração entre R$ 2.818,34 e R$ 15.292,32, conforme o cargo e o nível de escolaridade. As inscrições ficam abertas até o dia 16 deste mês. Inscrições para processo seletivo do IgesDF para profissionais da área de saúde podem ser feitas até o dia 16 | Foto: Alberto Ruy/IgesDF Além da remuneração atrativa, os profissionais selecionados terão benefícios como auxílio-transporte, abono semestral, folga no aniversário e acesso a um clube de vantagens com descontos em estabelecimentos parceiros. Para mais informações sobre o processo seletivo e detalhes sobre como se inscrever, acesse o site oficial do IgesDF. Confira abaixo os requisitos para as vagas. Nutricionista clínico → Diploma do curso de nutrição reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC) ou declaração de conclusão de curso de até seis meses → Pós-graduação ou residência concluída em áreas correlatas à nutrição clínica ou terapia nutricional, comprovada por meio de diploma → Registro ativo no Conselho Regional de Nutricionista (CRN), comprovada por meio da carteira profissional → Experiência mínima de seis meses como Nutricionista, conforme área de atuação do cargo → É desejável ainda que o candidato tenha experiência mínima de seis meses com terapia nutricional e parenteral, experiência mínima de seis meses com atuação em EMTN (Equipe Multidisciplinar de Terapia Nutricional), conhecimento em sistema de gestão e prontuário eletrônico, como MV, Trackcare entre outros. Para mais informações e detalhes sobre o processo seletivo, acesse o site oficial do IgesDF e consulte o edital nº 32/2025. Médico cardiologista → Diploma de medicina reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC) ou declaração de conclusão de curso de até seis meses → Residência médica com RQE ou título de especialista em cardiologia emitido pela AMB/Sociedade Brasileira de Cardiologia → Registro ativo no Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal (CRM/DF) → Experiência mínima de seis meses como médico cardiologista em ambiente hospitalar → Experiência mínima de seis meses em emergência cardiológica → Experiência mínima de seis meses em atendimento de emergência a pronto-socorro e procedimentos invasivos → É desejável ainda que o candidato tenha conhecimento em sistema de gestão e prontuário eletrônico, como MV ou Trackcare entre outros. Para mais informações e detalhes sobre o processo seletivo, acesse o site oficial do IgesDF e consulte o edital nº 033/2025. Técnico de enfermagem – Centro Cirúrgico → Diploma do curso técnico de enfermagem reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC) ou declaração de conclusão de curso de até seis meses → Registro ativo no Conselho Regional de Enfermagem do Distrito Federal (Coren/DF) → Experiência mínima de seis meses como técnico de enfermagem em centro cirúrgico → É desejável ainda que o candidato tenha curso de atendimento a parada cardiorrespiratória, curso de administração de medicamentos, curso de qualidade e segurança do paciente, conhecimento em Sistema de Gestão e prontuário eletrônico, como MV ou Trackcare entre outros. Para mais informações e detalhes sobre o processo seletivo, acesse o site oficial do IgesDF e consulte o edital nº 034/2025. Médico proctologista → Diploma de medicina reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC) ou declaração de conclusão de curso de até seis meses → Residência médica com RQE ou título de especialista em coloproctologia emitido pela AMB/Sociedade Brasileira de Coloproctologia; → Registro ativo no Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal (CRM/DF) → Experiência mínima de seis meses como médico proctologista → É desejável ainda que o candidato tenha mestrado e/ou doutorado na área de proctologia. Experiência mínima de seis meses com trabalhos científicos em áreas cirúrgicas de proctologia, conhecimento em sistema de gestão e prontuário eletrônico, como MV ou Trackcare entre outros. Para mais informações e detalhes sobre o processo seletivo, acesse o site oficial do IgesDF e consulte o edital n.º 035/2025. Médico nefrologista – Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) → Diploma de medicina reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC) ou declaração de conclusão de curso de até seis meses → Residência médica com RQE ou título de especialista em nefrologia emitido pela AMB/Sociedade Brasileira de Nefrologia → Registro ativo no Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal (CRM/DF) → Experiência mínima de seis meses como médico nefrologista → É desejável ainda que o candidato tenha mestrado e/ou doutorado na área de nefrologia. Experiência mínima de seis meses com trabalhos científicos em áreas cirúrgicas de nefrologia, conhecimento em sistema de gestão e prontuário eletrônico, como MV ou Trackcare entre outros. Para mais informações e detalhes sobre o processo seletivo, acesse o site oficial do IgesDF e consulte o edital n.º 036/2025. Analista II – Contábil → Diploma do curso de ciências contábeis reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC) ou declaração de conclusão de curso de até seis meses → Pós-graduação cursando na área de contabilidade, como auditoria, controladoria, economia, finanças, perícia contábil, entre outras → Registro ativo no Conselho Regional de Contabilidade (CRC/DF) → Experiência mínima de seis meses como analista contábil → Conhecimento em Pacote Office → É desejável ainda que o candidato tenha experiência mínima de seis meses com indicadores de resultados, conhecimento em processos de análise e classificação de documentos fiscais, registro dos fatos contábeis, conciliação contábil, elaboração de projeções contábeis e notas explicativas; conhecimento em desenvolvimento de relatórios corporativos; conhecimento em legislação fiscal e tributária (IR, CSL, ISS, Cofins, PIS) e conhecimento com calculadora financeira HP12C. Para mais informações e detalhes sobre o processo seletivo, acesse o site oficial do IgesDF e consulte o edital nº 037/2025. Analista II – Pesquisa Clínica → Diploma do curso de biomedicina, enfermagem, farmácia ou ciência biológicas reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC) ou declaração de conclusão de curso de até seis meses → Pós-graduação cursando na área da saúde → Experiência mínima de seis meses como analista em pesquisa clínica → Conhecimento avançado em boas práticas de pesquisas clínicas → Conhecimento e elaboração de textos técnicos → Conhecimento em inglês (capacidade de leitura e escrita em língua inglesa) → Conhecimento em Pacote Office → É desejável ainda que o candidato tenha experiência mínima de seis meses com submissão de protocolos à Plataforma Brasil e outras plataformas de aprovação, experiência mínima de seis meses com atividades regulatórias, éticas e monitorias em estudos clínicos. Experiência mínima de seis meses com epidemiologia e estudos observacionais, experiência mínima de seis meses com contas coletivas de amostras biológicas em ambiente ambulatorial e hospitalar e conhecimento em gerenciamento de dados aplicados à pesquisa clínica. Para mais informações e detalhes sobre o processo seletivo, acesse o site oficial do IgesDF e consulte o edital n.º 038/2025. Médico psiquiatra → Diploma de medicina reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC) ou declaração de conclusão de curso de até seis meses → Residência médica com RQE ou título de especialista em psiquiatria emitido pela AMB/Associação Brasileira de Psiquiatria → Registro ativo no Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal (CRM/DF) → Experiência mínima de seis meses como médico psiquiatra → É desejável ainda que o candidato tenha mestrado e/ou doutorado na área de proctologia. Experiência mínima de 06 meses com trabalhos científicos em áreas cirúrgicas de proctologia, conhecimento em sistemas de gestão e prontuário eletrônico, como MV ou Trackcare entre outros. Para mais informações e detalhes sobre o processo seletivo, acesse o site oficial do IgesDF e consulte o edital nº 039/2025. Técnico de enfermagem – Nefrologia → Diploma do curso técnico de enfermagem reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC) ou declaração de conclusão de curso de até seis meses → Registro ativo no Conselho Regional de Enfermagem do Distrito Federal (Coren/DF) → Experiência mínima de seis meses como técnico de enfermagem em serviços de nefrologia → É desejável ainda que o candidato tenha curso na área de enfermagem em nefrologia. Para mais informações e detalhes sobre o processo seletivo, acesse o site oficial do IgesDF e consulte o edital n.º 040/2025. Médico cirurgião-geral – Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) → Diploma de medicina reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC) ou declaração de conclusão de curso de até seis meses → Residência médica com RQE ou título de especialista em Cirurgia Geral emitido pela AMB/Colégio Brasileiro de Cirurgiões ou título de especialista em cirurgia do aparelho digestivo emitido pela AMB/Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva → Registro ativo no Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal (CRM/DF) → Experiência mínima de seis meses como médico cirurgião-geral ou cirurgião do aparelho digestivo → É desejável ainda que o candidato tenha conhecimento em sistema de gestão e prontuário eletrônico, como MV ou Trackcare entre outros. Para mais informações e detalhes sobre o processo seletivo, acesse o site oficial do IgesDF e consulte o edital nº 041/2025. *Com informações do IgesDF
Ler mais...
Seminário debate melhorias na área de nutrição em produção do IgesDF
O auditório do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) foi palco do II Seminário de Nutrição em Produção do IgesDF, reunindo 150 participantes presenciais e mais 50 online. Entre eles estavam gestores de unidades de alimentação e nutrição (UAN), nutricionistas, técnicos, chefes de cozinha, além de estudantes de nutrição e gastronomia. A mesa de abertura contou com a presença da gerente-geral de Assistência do HBDF, Fernanda Abdul Hak, da conselheira Regional de Nutrição (CRN-1), Anna Lis Costa Souza, da gerente administrativa do HBDF, Marina Souza Rocha, e da chefe do Núcleo de Nutrição, Ana Cecília Nunes | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF O seminário teve como tema central a “Gestão de processos de melhorias em UAN” e contou com o apoio de importantes parceiros como Nestlé Health Science, Topmed, Grupo Vertical/VIVA, Prodiet, Capital Med, Benenutri, Total Serv, WB Nutri e a Associação dos Amigos do Hospital de Base. O evento, que foi promovido na sexta-feira (18), também contou com o apoio da Diretoria de Inovação, Ensino e Pesquisa (DIEP) para sua transmissão online, garantindo a participação remota de diversos profissionais. A mesa de abertura contou com a presença da gerente-geral de Assistência do HBDF, Fernanda Abdul Hak, que representou a superintendência do hospital, da conselheira Regional de Nutrição (CRN-1), representando a presidente do CRN1, Anna Lis Costa Souza, da gerente administrativa do HBDF, Marina Souza Rocha, e da chefe do Núcleo de Nutrição, Ana Cecília Nunes. Em seu discurso de abertura, Fernanda Abdul Hak ressaltou a relevância do seminário para o fortalecimento da gestão de nutrição hospitalar. “É uma honra representar a superintendência do HBDF neste evento, que reforça nosso compromisso com a busca contínua de melhorias na produção de alimentos dentro da unidade. Que todos aproveitem ao máximo este encontro, que é uma oportunidade valiosa de troca de conhecimento e inovação”. O II Seminário de Nutrição em Produção do IgesDF reuniu 150 participantes presenciais e mais 50 online. Entre eles estavam gestores de unidades de alimentação e nutrição (UAN), nutricionistas, técnicos, chefes de cozinha, além de estudantes de nutrição e gastronomia Marina Rocha destacou a importância de uma gestão estratégica na produção de alimentos hospitalares e na busca por inovações. “Estamos trabalhando para melhorar e buscar novas oportunidades, porque os problemas já conhecemos. Este evento foi pensado e estruturado para trazer soluções, com base em visitas técnicas e troca de experiências com outras instituições. É fundamental que continuemos nos aprofundando em áreas como nutrição e produção, essenciais para o funcionamento de qualquer serviço hospitalar”, afirmou. Ao longo do dia, o seminário apresentou uma série de palestras e mesas redondas que abordaram os desafios e oportunidades na gestão de UANs. Marina, em sua palestra pela manhã, destacou a necessidade de uma gestão eficaz e o impacto que isso tem nos serviços prestados. “Precisamos aplicar habilidades de gestão para superar nossos desafios e transformar oportunidades em processos de melhoria. Implementar esses processos é essencial para garantir que nossa entrega seja assertiva e atenda às necessidades dos clientes. No contexto hospitalar, a refeição é um momento crucial para o paciente, e a qualidade desse serviço pode impactar diretamente na sua recuperação”. Ainda pela manhã, a chefe de nutrição do Hospital Santa Lúcia Sul, Amanda Mendes Brugger Borges, discutiu o impacto financeiro da terapia nutricional na jornada do paciente. Após duas palestras e uma mesa redonda, os participantes tiveram a oportunidade de interagir e compartilhar experiências. Durante o evento, diversos brindes foram sorteados pelos parceiros, promovendo ainda mais a integração entre os presentes. No período da tarde, os debates seguiram com temas de grande relevância, como a “Gestão de Custos e Eficiência em UAN”, com a nutricionista e consultora Larissa Mazocco, e os desafios da nutrição infantil em ambientes hospitalares, discutidos pela nutricionista gerente de Nutrição do Hospital Da Criança de Brasília José Alencar, Patrícia Arrais Mascarenhas Oliveira. A equipe da Rede Sarah, formada pelos nutricionistas Giullyane Bittencourt, Érika Silva, Maria Angelica Oliveira e o gastronômico Hilton Francisco, finalizou as apresentações com um relato de caso sobre sustentabilidade na cadeia de produção, trazendo perspectivas futuras para o setor. O seminário foi encerrado com uma segunda mesa-redonda, que contou com ampla participação do público, tanto presencial quanto online, reforçando a importância do evento para o fortalecimento da área de nutrição e produção hospitalar. O IgesDF, ao promover eventos como este, reforça seu compromisso com a qualificação contínua de seus profissionais. A busca por conhecimento e inovação reflete diretamente na melhoria dos serviços oferecidos aos pacientes, garantindo uma equipe altamente qualificada e comprometida. *Com informações do IgesDF
Ler mais...
Hran recebe delegação do Ministério da Saúde
O ministro substituto da Saúde, Swedenberger Barbosa, visitou nesta segunda-feira (18) a unidade de referência da Região Centro-Oeste em fissuras labiopalatais no Hospital Regional da Asa Norte (Hran). O propósito foi conhecer de perto o trabalho desempenhado pela equipe e iniciar o processo de habilitação do hospital como referência nacional para o tratamento dessa condição. De acordo com o ministro Swedenberger Barbosa, que conheceu o trabalho referenciado do Hran também na especialidade de fissuras labiopalatais, “nos próximos dias vamos receber a documentação (para habilitação do Hran). Este é um movimento muito importante para a sociedade brasileira” | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF O Serviço Multidisciplinar de Atendimento aos Fissurados do Hran existe há 20 anos no Distrito Federal. O ministro expressou admiração sobre a qualidade do atendimento e garantiu a habilitação. “Nos próximos dias vamos receber a documentação. Este é um movimento muito importante para a sociedade brasileira”, disse. [Olho texto=”“Aproveito a ocasião para pedir também o apoio no alerta à população sobre a importância do exame do palato no momento do nascimento e, com isso, ter identificações mais precoces”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] O ambulatório destaca-se pela excelência no tratamento oferecido pela equipe interdisciplinar de 17 profissionais. Além de cirurgiões plásticos, cirurgiões dentistas e fonoaudiólogos, o hospital conta com psicólogos, médicos pediatras, otorrinolaringologistas, nutricionistas, dentistas, enfermeiros, técnicos em enfermagem e voluntários da área administrativa. Para a secretária de Saúde, a habilitação permitirá ampliar ainda mais a assistência aos fissurados, cujo diagnóstico pode ser detectado ainda nos primeiros dias de vida do bebê. “Aproveito a ocasião para pedir também o apoio no alerta à população sobre a importância do exame do palato no momento do nascimento, e com isso ter identificações mais precoces.” Tratamento No Brasil, dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) indicam que a cada 650 crianças nascidas, uma é portadora de fissura labiopalatina. As causas envolvem fatores genéticos e ambientais, que podem atuar isolados ou em associação. O tratamento do paciente com a condição inicia-se desde o nascimento e segue até a vida adulta, passando por várias etapas e profissionais especializados. Vanessa Neres descobriu a condição da filha Nathalia Neres ainda durante a gravidez e, desde então, realiza o tratamento da filha no Hospital Regional da Asa Norte | Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF Segundo o médico e coordenador do Serviço Multidisciplinar de Atendimento aos Fissurados do Hran, Marconi Delmiro, o tratamento é prolongado e exige ao menos duas intervenções cirúrgicas nos casos mais simples. “Já os mais complexos necessitam de, no mínimo, cinco operações. A primeira é feita a partir dos seis meses de vida e, a segunda, deve ocorrer por volta de um ano e meio de idade”, explica. Atualmente, o atendimento para pacientes com fissuras labiopalatais é realizado no ambulatório do Hran, todas as segundas-feiras à tarde. O sucesso do tratamento e a reabilitação dos usuários depende significativamente de uma abordagem multidisciplinar, além do envolvimento da família com os profissionais de saúde. Um exemplo desse sucesso é o caso de João Miguel, de apenas 7 anos, que passou pela cirurgia aos oito meses de idade e continua sendo acompanhado por psicólogos e fonoaudiólogos. A mãe dele, Alana Azevedo, 31 anos, trabalha como esteticista, e expressa profunda gratidão pela equipe do hospital. “Ele recebe todo apoio e hoje parece que não tem nada”, afirma, demonstrando felicidade com a evolução do tratamento. Já Natália, de 13 anos, realizou a cirurgia com um ano e, desde então, recebe acompanhamento psicológico, além de fisioterapia semanal. A mãe dele, Vanessa Neres, 32 anos, relata que buscou atendimento imediatamente após descobrir a condição da filha em um exame de ecografia morfológica realizado ainda durante a gestação. Para ela, o suporte da equipe multidisciplinar foi essencial, mesmo que a condição já fosse conhecida na família. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O que é a fissura palatina? As fissuras labiopalatinas são as malformações congênitas mais comuns entre as que ocorrem na cabeça e no pescoço. Estima-se que, no mundo, ocorra um caso de fissura a cada 700 nascimentos, segundo Delmiro. A malformação decorre de causas multifatoriais e a predisposição genética é uma delas. A ocorrência é maior na população asiática, seguida pela população europeia e sul-americana, sendo menos frequente em afrodescendentes. Segundo a Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, a desnutrição materna, a obesidade e o consumo de tabaco e de álcool durante a gestação são fatores de risco importantes. Serviço As consultas no Serviço Multidisciplinar de Atendimento aos Fissurados podem ser agendadas às segundas-feiras, das 14h às 18h, no corredor laranja do ambulatório do Hran. Nesse dia da semana, também se concentra grande parte dos atendimentos oferecidos aos pacientes em tratamento. *Com informações da SES-DF
Ler mais...
Restaurantes comunitários oferecem preço baixo e alto valor nutricional
Imagine poder levar a família para fazer uma refeição saudável e balanceada, com a quantidade correta de proteínas, carboidratos, vegetais, suco e sobremesa, ao custo total de R$ 1. É isso que o cidadão encontra nos 15 restaurantes comunitários do Distrito Federal. As unidades estão instaladas nas regiões de maior vulnerabilidade social. Esses refeitórios funcionam para que famílias de baixa renda ou em situação de insegurança alimentar e nutricional tenham acesso a uma alimentação saborosa e nutritiva a preço acessível. Alimentação balanceada é garantida em todas as unidades dos restaurantes comunitários do DF | Foto: Renato Raphael/Sedes Para reforçar que as refeições servidas nos restaurantes comunitários, além de baratas, garantem a segurança alimentar e nutricional à população mais vulnerável, a Secretaria de Desenvolvimento Social do DF (Sedes) lançou a campanha “Não é só preço. É valor!” , cujo slogan dá ideia da abrangência do serviço. “Os restaurantes são, hoje, espaços de convivência”, avalia a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. “Há famílias que almoçam juntas nas unidades, mães que levam os filhos para almoçar antes ou depois de ir para a escola, há frequentadores que se conhecem porque se encontram nos restaurantes. Não é só preço, é o valor nutricional, porque estamos falando de uma refeição balanceada, e o valor afetivo de poder consumir uma refeição de qualidade, como aquelas preparadas em casa.” Acompanhamento Morador do Sol Nascente/Pôr do Sol, onde foi aberto o mais novo restaurante, o comerciante Josué Rodolfo de Queiroz, 45, almoça diariamente na nova unidade. “É uma refeição de qualidade, principalmente para essa região, que tem pessoas com renda mais baixa – o preço acessível de R$ 1 tem ajudado muitas pessoas”, comemora. “Muita gente trabalha aqui perto e precisava de um lugar como esse”. [Olho texto=” “Nós avaliamos a variedade de alimentos, o sabor, a composição do prato, para sempre ter proteína, carboidrato” ” assinatura=”Noemi Tavares, da Diretoria de Acompanhamento de Equipamentos de Segurança Alimentar e Nutricional da Sedes” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O cuidado vai além da elaboração do cardápio. Nutricionistas da Sedes monitoram a higiene, o preparo das refeições, o acondicionamento dos mantimentos e a quantidade de comida que vai no prato do usuário, de forma a garantir que o cidadão receba os nutrientes necessários para ter uma boa saúde. “Mensalmente, é realizada uma reunião de cardápio com as nutricionistas da Sedes e das empresas terceirizadas”, explica a assessora da Diretoria de Acompanhamento de Equipamentos de Segurança Alimentar e Nutricional da Sedes, Noemi Tavares. “Nós avaliamos a variedade de alimentos, o sabor, a composição do prato, para sempre ter proteína, carboidrato. Intercalamos o feijão preto com o carioca. Nas guarnições, utilizamos uma vasta variedade de verduras e combinações para fazer pratos atrativos e coloridos, com uma média de duas mil calorias por prato, além da sobremesa e do suco.” Troca de informações Os restaurantes comunitários também realizam ações mensais de Educação Alimentar e Nutricional (EAN) para orientar os consumidores a adotarem hábitos saudáveis em casa, quando forem preparar as refeições para as famílias. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Utilizar o restaurante com meio para dissipar informações corretas e tão importantes afeta na promoção da saúde, na qualidade de vida, porque as pessoas consomem em casa, fazem compras; com essas informações, elas terão o mínimo de conhecimento sobre o tema que está sendo trabalhado ali, o que já influencia na mudança de hábitos de vida”, detalha Noemi. Além do almoço, todas as unidades terão em breve as três refeições do dia: café da manhã, almoço e jantar, de domingo a domingo. Tudo ao custo total de R$ 2, com a refeição matinal e noturna a R$ 0,50 cada, além do almoço a R$ 1. A medida já é realidade nos restaurantes comunitários do Recanto das Emas, Planaltina e na nova unidade do Sol Nascente/Pôr do Sol, inaugurada em agosto. Assista ao primeiro vídeo da campanha da Sedes. *Com informações da Sedes
Ler mais...
Hospital do Paranoá faz 300 cirurgias de coluna por ano
Referência em cirurgias de coluna, o Hospital da Região Leste (HRL), no Paranoá, chega a fazer 300 procedimentos desta especialidade por ano. A intervenção é considerada de alta complexidade e pode demandar longa recuperação. Se hoje o hospital chega a fazer sete operações por semana, com cirurgias que duram até 12 horas, o caminho para se tornar especialista na área também foi longo. Inaugurada em 2002, a unidade do Paranoá voltou os olhares para esse tratamento em 2012. Dez anos depois, comemorou a evolução do trabalho, diversificando tratamentos e métodos. “O hospital é praticamente ortopédico. Temos uma média de dez cirurgias por dia; e, diferentemente de uma cirurgia comum, de vesícula por exemplo, que demora de 30 minutos a duas horas, a de coluna pode demorar de 8h a 12h. Os parafusos, todo o material utilizado e a forma como a cirurgia é feita a tornam bem mais complexa”, explica o diretor do HRL, Angelo Augusto Bongiolo Ganeo. Inaugurado em 2002, o HRL diversificou tratamentos e métodos em 2012, quando voltou os olhares para as cirurgias de coluna | Foto: Tony Winston/Agência Saúde-DF Atualmente, o hospital dispõe de 1.377 servidores, entre médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas, psicólogo, assistente social, nutricionistas e outros. Além disso, tem 246 leitos. “O trabalho de um profissional da neurocirurgia requer treinamento grande e adaptação, o que não é fácil, e depois, sim, ele está habilitado para trabalhar por conta própria. Anualmente, eles fazem cursos de revisão da técnica de fisioterapia, entre outros. Além disso, esse trabalho requer todo o apoio de um corpo clínico”, detalha o diretor do hospital. Histórico O HRL foi fundado em 2002 como uma unidade de referência geral. Dez anos depois, a equipe da cirurgia de coluna lotada no Hospital de Base procurava um hospital para atender a demanda de procedimentos na coluna. Foi então que esses profissionais encontraram um hospital para acolhê-los. À época, foi feito um trabalho para viabilizar as operações de alta complexidade no Paranoá. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] No ano passado, a unidade completou dez anos de especialidade nas cirurgias de coluna. “Aprendemos muito nesse período. Desenvolvemos metodologias e diversificamos o tratamento. O HRL virou referência de cirurgia de coluna e, a partir daí, passou a atender todo o DF”, recorda o diretor. Embora seja referência distrital nessa área, o HRL também atende pacientes na clínica médica, pediatria e outras especialidades. A demanda por atendimentos na região é alta, e, em 2022, o número de procedimentos chegou a 120 mil, além de 3.420 cirurgias em todas as especialidades. Ciente dessa procura e da necessidade de ampliação do atendimento, o GDF entregou uma unidade de pronto atendimento (UPA) no Paranoá e uma unidade básica de saúde (UBS) no Paranoá Parque, e ainda vai construir um hospital em São Sebastião.
Ler mais...
Rede pública oferece cuidados do pré-natal aos primeiros anos de vida
A mulher grávida vivencia, muitas vezes, sensações contraditórias que vão da alegria ao nervosismo, da calmaria à preocupação, da sobrecarga ao descanso. Um momento que demanda, principalmente, cuidado com a saúde da mãe e do bebê ao longo de todas as etapas. Déllis Gonçalves, com 36 semanas de gravidez, faz o acompanhamento pré-natal na UBS 1 de Taguatinga | Foto: Tony Winston/Agência Saúde É o caso de Déllis Gonçalves, de 28 anos. Ao pisar na unidade básica de saúde (UBS) 1 de Taguatinga, ela exibe a barriga que carrega as 36 semanas de vida do seu primeiro filho. Assim que chega, a moradora do Assentamento 26 de Setembro parte para o seu acompanhamento pré-natal agendado. Déllis, que já está no fim da gestação, recebe, desde o início, assistência multidisciplinar com médicos, enfermeiros, assistentes sociais, farmacêuticos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas e nutricionistas. Em complemento, ela ainda participa de encontros e atividades promovidas pela unidade. “Durante a gravidez, a gente fica muito sobrecarregada no dia a dia, porque nós não somos só gestantes. Somos também donas de casa, trabalhamos fora e cuidamos da preparação para a chegada do bebê. Foi muito bom receber esse cuidado e essa segurança”, ressalta a futura mãe. [Olho texto=”“O programa abriga todo o processo gestacional: o pré-natal, o parto e o nascimento, o pós-parto e, também, cuidados ao recém-nascido e às crianças de até dois anos de idade”” assinatura=”Gabrielle de Mendonça, membro da diretoria de Enfermagem da SES” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Assim como a maioria dos serviços de atenção primária, as UBSs de referência – braços da Secretaria de Saúde (SES) – são a porta de entrada para o início do acompanhamento da gravidez. São nessas unidades que a gestante obtém as informações iniciais de cuidado, como nutrição e fisioterapia, e passa por uma avaliação de saúde, sua e do bebê, a fim de detectar possíveis complicações. Os tratamentos e exames de rotina e de prevenção seguintes também serão realizados na UBS escolhida. Se porventura for diagnosticada condição que indique complicações, a gestante é encaminhada ao pré-natal de alto risco – setor no qual serviços especializados de atenção secundária entram em cena, passando a oferecer procedimentos que mantenham a mãe e o bebê em segurança. Cuidado de uma ponta à outra O atendimento holístico oferecido a Déllis desde o início de sua gravidez é possível a partir do trabalho da SES, por meio da Rede Cegonha – programa do governo federal, implementado no Distrito Federal (DF), que articula os serviços de atendimento durante a gravidez. Nele estão estruturadas ações e serviços que asseguram atendimento de qualidade e humanizado, incluindo a realização de todos os exames necessários e encaminhamento para atendimento se houver alguma complicação durante a gravidez. “O programa abriga todo o processo gestacional: o pré-natal, o parto e o nascimento, o pós-parto e, também, cuidados ao recém-nascido e às crianças de até dois anos de idade”, explica a representante do Grupo Condutor Central da Rede Cegonha no DF e membro da diretoria de Enfermagem da SES, Gabrielle de Mendonça. “A essência da rede é, justamente, interligar o acompanhamento da gestante, tornando-o contínuo, integrado e interdisciplinar”, acrescenta. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A Rede Cegonha assegura o acolhimento com classificação de risco durante o pré-natal e a vinculação da gestante às UBSs e aos hospitais de referência para o acompanhamento. Também garante a segurança e as boas práticas nos cuidados de parto e de nascimento, o atendimento das crianças de 0 a 24 meses e o acesso ao planejamento reprodutivo. Além de marcar o início do mês da mulher, março também abriga a Semana de Conscientização sobre os Direitos da Gestante. A Lei nº 11.634 de 2007 dispõe acerca desses direitos na saúde pública. Saiba mais É possível descobrir a unidade de referência para atendimento na página Busca UBS, no portal Info Saúde-DF. O portal também oferece um espaço da Rede de Atenção Materno e Infantil, no qual é possível tirar dúvidas, calcular a quantidade de semanas de gravidez com a calculadora gestacional e, a partir da 37ª semana de gestação, consultar o hospital onde será realizado o parto. *Com informações da Secretaria de Saúde
Ler mais...
Nutricionistas da rede pública atenderam 65 mil pessoas desde 2019
Brasília, 3 de setembro de 2022 – Ao longo de três anos e meio, cerca de 65 mil pessoas consultaram-se com nutricionistas da rede pública do Distrito Federal. Os atendimentos foram realizados em uma das unidades básicas de saúde (UBS), a porta de entrada para esse tipo de demanda no DF. Os 356 nutricionistas da rede trabalham na Atenção Primária à Saúde, na Atenção Ambulatorial Secundária e na Atenção Hospitalar | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília O maior registro até o momento foi em 2021, com 24.092 atendimentos nessas unidades de saúde. Em 2022, só nos primeiros seis meses, foram 21.461. Atualmente, o GDF conta com 356 nutricionistas na rede trabalhando em diferentes serviços, como na Atenção Primária à Saúde, na qual atuam nos Núcleos Ampliados de Saúde da Família (NASF) e exercem, de forma multiprofissional, atividades voltadas principalmente à prevenção de doenças e à promoção da saúde. Também são presentes na Atenção Ambulatorial Secundária, onde fazem o atendimento especializado aos usuários, assim como na Atenção Hospitalar. Outra responsabilidade dos nutricionistas da rede pública de saúde do DF é com a terapia nutricional dos pacientes, prevenindo, tratando e minimizando a ocorrência da desnutrição hospitalar. [Numeralha titulo_grande=”21.461″ texto=”Número de atendimentos feitos por nutricionistas nas UBSs no primeiro semestre de 2022″ esquerda_direita_centro=”direita”] “Por, consequência, reduzindo o tempo de internação hospitalar e os gastos em saúde, na Atenção Domiciliar, além de levar qualidade de vida aos pacientes que necessitam de cuidados especiais em domicílio, e nos bancos de leite humano”, elenca Carolina Gama, gerente de Serviços de Nutrição da Secretaria de Saúde (SES). “É muito gratificante ver nossos nutricionistas ocupando cargos estratégicos na Secretaria de Saúde, não apenas na Gerência de Nutrição, mas também em cargos na Subsecretaria de Vigilância em Saúde, como a Diretoria de Vigilância Sanitária, a Gerência de Alimentos e a Gerência de Vigilância de Infecções, entre outros”, cita. Ainda segundo a gerente de Serviços de Nutrição, o nutricionista no GDF tem uma função chave na composição das equipes responsáveis pela implementação da Política Distrital de Alimentação e Nutrição. “Trata-se de política inédita e propositiva publicada em dezembro de 2021 com o objetivo de melhorar as condições de saúde, alimentação e nutrição da população do DF”, explica a gestora. “Esta política traz oito diretrizes para direcionamento das ações de alimentação e nutrição no âmbito do Distrito Federal”, resume Carolina. Moradora do Paranoá, a servidora Elizete dos Santos Silva, 41 anos, foi atendida por uma das nutricionistas do GDF e guarda boas impressões do atendimento e da profissional. “Por causa de problemas de saúde, tive que fazer dieta e me recomendaram procurar um nutricionista”, revela. “Nem sabia que era um atendimento especializado na rede pública do GDF. Estou feliz com o atendimento, o tratamento”, relata.
Ler mais...