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oncologia pediátrica

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Hospital da Criança é referência no tratamento de doenças pediátricas raras

Há 12 anos em funcionamento, o Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) é referência no atendimento pediátrico de média e alta complexidade. A unidade complementa a rede de saúde do Distrito Federal e está entre os 40 melhores hospitais públicos do país. [Olho texto=”“Na atuação com a rede, contribuímos, por exemplo, em cirurgias intrauterinas da mielomeningocele realizadas no Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib). Colaboramos para que haja melhores desfechos em casos como esses”” assinatura=”Valdenize Tiziani, superintendente executiva do HCB” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Parte da Secretaria de Saúde (SES-DF) e administrado pelo Instituto do Câncer Infantil e Pediatria Especializada (Icipe), o hospital tem expertise em cuidar de crianças com doenças raras, complexas e crônicas, sendo um modelo em oncologia pediátrica, gastro-hepatologia, neuropediatria e nefrologia pediátrica, entre outras. O HCB é ainda referência em neurocirurgia de alta complexidade, como a de correção da mielomeningocele, uma má formação congênita da coluna vertebral do feto que ocorre no início da gravidez. A superintendente executiva do HCB, Valdenize Tiziani, destaca que a integração com a SES-DF é intensa. “Na atuação com a rede, contribuímos, por exemplo, em cirurgias intrauterinas da mielomeningocele realizadas no Hospital Materno Infantil de Brasília [Hmib]. Colaboramos para que haja melhores desfechos em casos como esses”, detalha. No rol de especialidades, o HCB destaca-se em terapia renal substitutiva, hemodiálise e preparação de crianças para o transplante; e o transplante de medula óssea, curando doenças como leucemias e erros da imunidade | Foto: Arquivo Agência Brasília Segundo a profissional, hoje, o HCB abriga a melhor triagem neonatal no Brasil. “Doenças que antes chegavam tardiamente, acolhemos de maneira mais rápida e a criança já entra imediatamente em um programa de atendimento regular. Esse fluxo salva vidas”, complementa. Até o final de novembro de 2023, desde a sua inauguração em 2009, o HCB já foi responsável por mais de 6 milhões de atendimentos. Dentre eles, a realização de mais de 4 milhões e 326 mil exames laboratoriais e de 878 mil consultas. Nessa conta entram ainda mais de 446 mil diárias, 73 mil sessões de quimioterapia, 49 mil transfusões, 11 mil cirurgias ambulatoriais, 35 mil ecocardiogramas, 111 mil raios-X, 52 mil tomografias, 70 mil ultrassons. Serviços disponíveis Atualmente, o HCB oferece vagas em 23 especialidades pediátricas para consultas, como alergia, anestesiologia, cardiologia, cirurgia pediátrica, dermatologia, endocrinologia, gastroenterologia, genética clínica, ginecologia infanto-puberal, homeopatia, imunologia, infectologia, nefrologia, neurocirurgia, neurologia, onco-hematologia, ortopedia, pneumologia, psiquiatria e reumatologia. Parte da Secretaria de Saúde (SES-DF) e administrado pelo Instituto do Câncer Infantil e Pediatria Especializada (Icipe), o hospital possui expertise em cuidar de crianças com doenças raras, complexas e crônicas | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF O espaço atende também em hemodiálise, diálise peritoneal, fisioterapia, fonoaudiologia, psicologia, musicoterapia, terapia ocupacional, odontologia, farmácia, nutrição, enfermagem e serviço social, exames laboratoriais e de imagem, endoscopia digestiva alta e colonoscopias, eletroencefalograma, potencial evocado, eletroneuromiografia, espirometria, tilt-test, teste de esforço, holter, mapa, curvas hormonais, phmetria esofágica, eletrocardiograma. No rol de especialidades, destaca-se a terapia renal substitutiva, na hemodiálise e na preparação de crianças para o transplante; e o transplante de medula óssea, curando doenças como leucemias e erros da imunidade. No âmbito da neurocirurgia, o HCB iniciou um programa para a realização de cirurgia de epilepsia e já realizou a primeira intervenção na área com o paciente acordado. Outro ponto alto são os procedimentos urológicos pediátricos. “Somos referência e recebemos pacientes inclusive de outros estados. Temos a estrutura necessária e uma equipe preparada para fazer a reconstrução de todo o aparelho urinário e genital das crianças que nascem com malformações graves”, detalha a superintendente executiva do HCB. Os profissionais que atuam no hospital participam de projetos de pesquisa e grupos de estudos que envolvem múltiplas organizações de primeira linha, tanto no Brasil como no exterior. “Participamos, por exemplo, da Aliança Global do St. Jude, um hospital reconhecido internacionalmente pelo tratamento das doenças catastróficas da infância. Somos também parceiros formais do Hospital Sant Joan de Déu, o maior em pediatria da Europa com características semelhantes às do nosso”, exemplifica Tiziani. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O acesso a esses serviços inicia nas unidades básicas de saúde (UBSs), unidades de pronto atendimento (UPAs), postos do Programa Saúde da Família ou ainda em hospitais regionais da rede. Nesses espaços, o médico identifica se há necessidade de atendimento especializado. Em caso positivo, o paciente é encaminhado por meio do Sistema de Regulação (Sisreg). Certificação Primeiro hospital pediátrico da região Centro-Oeste a ser acreditado pela Organização Nacional de Acreditação (ONA), o HCB recebeu, em 2020, o nível mais alto da classificação: Acreditado com Excelência. Essa categoria reconhece instituições de saúde que atingem padrões elevados de segurança, qualidade e gestão integrada, além de considerar que a cultura organizacional busca a melhora contínua. Em 2021, o HCB se tornou uma Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Neurocirurgia (Unacon) e Unidade Exclusiva de Oncologia Pediátrica. No ano seguinte, renovou sua autorização para realizar retirada e transplante de medula óssea autogênico e alogênico aparentado. É ainda classificado, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), como um espaço de Alta Conformidade com as Práticas de Segurança do Paciente. *Com informações da SES-DF

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Hospital da Criança avança na implementação da escala de risco do paciente

O Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) passou, nesta quinta (16) e sexta-feira (17), por visita técnica de equipe da Unidad Nacional de Oncologia Pediátrica (Unop) e St. Jude Children’s Research Hospital. O objetivo foi avaliar a implementação do projeto Evat na internação do HCB. Ao longo dos dois dias, a equipe se reuniu com os profissionais do hospital e visitou a internação oncohematológica. De acordo com a oncopediatra Juliana Costa, capacitadora do St. Jude Hospital, a escala Evat é uma forma de avaliar pacientes a fim de identificar o risco de piora de cada um. “O objetivo é reconhecer o paciente que vai piorar clinicamente. Aplicamos dados, analisamos e classificamos em ‘verde’, se está tudo bem, ‘amarelo’, pode ser que vá complicar, e em ‘vermelho’, quando precisa de um médico à beira do leito e a enfermagem avaliando de hora em hora”, explica Costa. A capacitadora ressalta que a metodologia permite à equipe assistencial perceber, com 12 a 14 horas de antecedência, que o estado de saúde de uma criança vai piorar. “Ensinamos como avaliar e medir erros, acompanhar pacientes que se complicam e vão para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI)”, diz. Equipe de atendimento oncohematológico do Hospital da Criança passou por visita técnica de avaliação conjunta com profissionais da Guatemala, México e Estados Unidos | Foto: Maria Clara Oliveira/HCB O HCB começou o processo de implantação da escala Evat em 2021, iniciando o treinamento da equipe de enfermagem para que os profissionais soubessem coletar os dados necessários de cada criança e fazer as análises corretas. Encerrada esta etapa, o hospital entrou em uma fase piloto de uso da metodologia, aplicando a escala a uma amostra de pacientes. “Agora estamos verificando o que funcionou, o que pode melhorar, para que possa ser implementada em toda a ala da oncologia”, conta Costa. A diretora técnica do HCB, Isis Magalhães, afirma que a visita técnica teve resultado positivo, em que a unidade hospitalar demonstrou ter evoluído bastante desde que iniciou o projeto. “Estou confiante de que este é um grande projeto de melhoria e capacitação da nossa enfermagem e do nosso cuidado em oncologia pediátrica”, garante. Agora, a equipe se prepara para implementar a escala Evat em toda a ala de internação oncológica. “Vamos passar 18 meses enviando dados para o St. Jude, para que ele nos monitore. Depois de 18 meses, faremos nosso próprio monitoramento”, explica Magalhães. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Para a gerente da Linha de Cuidado do Paciente Oncohematológico do HCB, Lorena Borges, a escala Evat é um benefício extraordinário, especialmente pelas particularidades das crianças em tratamento contra o câncer. “É uma criança que tem um manejo muito mais específico, que demanda muito da equipe como um todo. A ferramenta vem para agregar o serviço, então vamos enxergar esse paciente com um cuidado muito mais refinado, ser muito mais cautelosos nas condutas, no encaminhamento da criança para a UTI”, afirma. A escala Evat utiliza dados coletados por enfermeiros e técnicos de enfermagem — por isso, a equipe capacitadora acompanhou os profissionais do HCB durante o trabalho, verificando como os sinais vitais das crianças internadas são coletados e inseridos no sistema utilizado para análise. A supervisora de enfermagem da ala de internação oncológica, Ana Carolina Bezerra, demonstrou a forma como o HCB realiza os registros dos dados necessários para o uso correto da Evat. “Já é uma rotina institucional nossa: fazemos a aferição de sinais vitais, lançamos no prontuário eletrônico do paciente e realizamos a escala. É uma oportunidade de melhoria, com cada vez mais qualidade para a criança”, conta a supervisora. Múltiplos benefícios Focada em obter melhores resultados no tratamento do paciente oncológico, a escala Evat pode ser adaptada para outras especialidades e traz benefícios, também, à equipe que a aplica e à própria gestão dos hospitais onde é adotada. “São vários ganhos: melhora na comunicação entre médico e enfermeiro, redução de mortalidade e de dias de UTI, redução de custos — porque, se o paciente entra menos grave na UTI, ele ocupa menos dias de leito, pode sair antes, pode evitar a utilização de recursos. É um impacto na gestão, economia de recursos”, diz Juliana Costa. A capacitadora do St. Jude Children’s Research Hospital também explica que o necessário para a boa implementação da escala é, principalmente, a dedicação dos profissionais de saúde empenhados no atendimento das crianças: “O projeto não requer recursos financeiros, requer recursos humanos, que são a maior riqueza”. *Com informações do HCB

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