Estações do Metrô-DF são adaptadas para ampliar acessibilidade de usuários
As estações da Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) passarão por obras de adequação dos padrões de acessibilidade. Ao todo, o Governo do Distrito Federal (GDF) investe mais de R$ 6 milhões na execução dos serviços, que buscam tornar o transporte subterrâneo mais inclusivo para pessoas com deficiência (PcDs) e mobilidade reduzida. “A maioria dessas estações seguem projetos da década de 1990 e a norma vigente à época era diferente. É uma evolução natural, em que alguns itens de acessibilidade precisam ser aperfeiçoados” Fernando Jorge Rodrigues, diretor técnico do Metrô-DF As intervenções contemplam 24 das 27 estações do Metrô-DF. Os terminais da Estrada Parque (Taguatinga), 106 e 110 Sul foram inaugurados recentemente pela gestão do governador Ibaneis Rocha e, portanto, já atendem aos critérios previstos na revisão de 2020 da Norma de Acessibilidade NBR 9050, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). O diretor técnico do Metrô-DF, Fernando Jorge Rodrigues, explica que as mudanças são necessárias para modernizar os espaços. “A maioria dessas estações seguem projetos da década de 1990 e a norma vigente à época era diferente. É uma evolução natural, em que alguns itens de acessibilidade precisam ser aperfeiçoados”, diz. Entre as adequações previstas, estão a instalação de corrimãos padronizados, tanto internos quanto externos, pisos podotáteis, novos mapas em braile e tarjas sinalizadoras nos degraus das escadas. O primeiro terminal a receber os serviços foi a Estação Furnas (Samambaia). Atualmente, as equipes trabalham na adequação dos padrões de acessibilidade da Estação Águas Claras | Foto: Paulo H Carvalho/Agência Brasília Em determinados pontos, guarda-corpos de aço inox e vidro serão adicionados para reforçar a segurança dos usuários. Além disso, em breve, placas em braile irão identificar os corrimãos e as pinturas nas plataformas e sinalizar as áreas de atendimento preferencial a cadeirantes. Os trabalhos são realizados de modo a não impactar negativamente na operação comercial do transporte subterrâneo. “A gente sabe que essas obras podem trazer transtornos para os usuários. Temos focado a execução em horários com menor fluxo de passageiros para que o impacto seja mínimo na rotina deles”, prossegue o diretor técnico. Acessibilidade ampliada Leidmara Pereira Marques: “O acesso ficava realmente complicado para as pessoas com deficiência, então essa obra vem em boa hora” O primeiro terminal a receber os serviços foi a Estação Furnas (Samambaia). Atualmente, as equipes trabalham na adequação dos padrões de acessibilidade da Estação Águas Claras, que já conta com novos pisos podotáteis. Nesta quinta-feira (7), os trabalhos estavam concentrados na instalação dos corrimãos das escadas de acesso aos vagões. Moradora de Ceilândia, a dona de casa Leidmara Pereira Marques, de 30 anos, passou pela estação pela manhã e gostou do que viu: “Eu, como mãe de um filho autista, sei da dificuldade que as pessoas passam”, diz. “O acesso ficava realmente complicado para as pessoas com deficiência, então essa obra vem em boa hora”, completa. Victor Henrique de Souza: “Era perigoso para um deficiente visual, por exemplo, transitar pela estação sem esse direcionamento” Usuário assíduo do terminal, o engenheiro ambiental Victor Henrique de Souza, 24, avalia que, além de ampliar a acessibilidade, as adequações também tornam a estação mais segura. “Era perigoso para um deficiente visual, por exemplo, transitar pela estação sem esse direcionamento. Na hora que os vagões esvaziam, as escadas enchem, sai muita gente junta e o corrimão ajuda a evitar os acidentes de pessoas escorregando.” Expansão Em 2019, o Metrô teve um orçamento total de R$ 383 milhões e, em 2023, foram R$ 475 milhões em recursos aplicados. Para 2024, estão previstos R$ 569 milhões. Desde o início da gestão do governador Ibaneis Rocha, já foram investidos mais de R$ 1 bilhão na manutenção do sistema metroviário da capital. Além disso, o Executivo também disponibilizou mais R$ 200 milhões para a assinatura de novos contratos que irão garantir a modernização e manutenção dos sistemas pelos próximos anos. Na segunda-feira (4), o Metrô-DF assinou o contrato de expansão da linha 1 no trecho de Samambaia, em acordo firmado com o consórcio CG-JFJ, formado pelas empresas CG Construções Ltda e JFJ Tecnologia em Instalações Elétricas – vencedoras da licitação. O contrato está estimado em R$ 319.751.557,44, provenientes de recursos do GDF e da Caixa Econômica Federal, por meio de convênio estabelecido no âmbito do PAC Mobilidade. A duração prevista é de quatro anos e cinco meses, a contar do último dia 4 de março, e o contrato abrange a elaboração de projeto executivo e a execução das obras civis.
Ler mais...
Centro de Educação Infantil amplia atendimento no Riacho Fundo II
A comunidade do Riacho Fundo II vai receber um moderno Centro de Educação Infantil (CEI), localizado na QN 12 do Residencial Parque do Riacho. O projeto, conduzido pela Novacap, tem área construída de 3.014,84 m² e abrange diversas facilidades, desde estacionamentos a áreas de lazer, seguindo rigorosos padrões de acessibilidade. O investimento para essa obra é de aproximadamente R$ 11 milhões. Além das 14 amplas salas de atividades, o CEI do Riacho Fundo II é pensado para proporcionar uma experiência educacional completa para as crianças e contará com laboratório de informática, brinquedoteca, auditório e diversas outras dependências | Foto: Divulgação/Novacap O CEI do Riacho Fundo II contará com dois pavimentos que abrigarão 14 salas de atividades, laboratório de informática, brinquedoteca, auditório e diversas outras dependências, todas pensadas para proporcionar uma experiência educacional completa para as crianças. Segundo Carlos Alberto Spies, diretor de Edificações da Novacap, “esta obra reflete o investimento no futuro de nossas crianças. Acreditamos que um ambiente adequado, com infraestrutura completa, pode fazer toda a diferença na educação infantil, e é isso que visamos proporcionar com o novo CEI do Riacho Fundo”, disse. De acordo com a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, a comunidade do Riacho Fundo II é carente de escolas desta modalidade de ensino e o Centro de Educação Infantil virá suprir esta necessidade. “Nosso maior objetivo é oferecer um ambiente educativo acolhedor e uma boa qualidade de ensino para nossas crianças. Com 14 salas de aula, a instituição atenderá 560 estudantes em dois turnos, impactando positivamente as vidas das famílias locais e proporcionando ótimas oportunidades de aprendizado”, destaca. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo a administração regional, a comunidade do Riacho Fundo II está ansiosa para a inauguração deste espaço, que vai ser mais do que um centro de educação, mas um local onde as crianças poderão crescer, aprender e se desenvolver em um ambiente seguro, acolhedor e equipado para atender às suas necessidades. “Neste ano, fomos contemplados no Riacho Fundo II com duas obras públicas: uma escola de ensino infantil e um Centro de Educação da Primeira Infância. Estes estabelecimentos atendem a diversas necessidades pendentes da nossa comunidade. Atualmente, enfrentamos uma limitação de espaço em nossas salas de aula, e esses novos espaços vêm para aliviar essa questão. Sou grata ao Governo do Distrito Federal por atender nossas interações”, finaliza a administradora do Riacho Fundo II, Ana Maria da Silva. *Com informações da Novacap, SEEDF e Administração Regional do Riacho Fundo II
Ler mais...