Resultados da pesquisa

paralisia infantil

Thumbnail

Poliomielite: Entenda o novo esquema vacinal contra a paralisia infantil

A luta contra a paralisia infantil ganhou um novo esquema vacinal. Não se trata de uma nova vacina, mas sim de uma outra forma de promover a imunização de bebês e crianças. A partir de hoje, 2 de novembro, as populares gotinhas deixarão de existir e a vacinação será exclusivamente injetável. No DF, a Secretaria de Saúde já iniciou o recolhimento das gotinhas. Desde 28 de outubro a pasta não disponibiliza mais a dose oral | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF As duas doses em gotas da vacina oral poliomielite bivalente (VOPb) foram substituídas pela injeção, chamada de vacina inativada poliomielite (VIP). O novo esquema tem a seguinte ordem: crianças de 2 meses: 1ª dose; 4 meses: 2ª dose; 6 meses: 3ª dose; 15 meses – dose de reforço. “A gotinha deixa de existir, mas a proteção para as nossas crianças continua e de forma ainda mais segura. O Zé Gotinha, no entanto, segue trabalhando como símbolo de vacinação para alertar sobre a prevenção de outras doenças e ajudando a salvar vidas”, ressalta a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. A mudança realizada pelo Ministério da Saúde é baseada em evidências científicas e recomendações internacionais. No DF, desde 28 de setembro, a Secretaria de Saúde (SES-DF) não aplica mais as doses de reforço VOPb. O Zé Gotinha segue trabalhando como símbolo de vacinação para alertar sobre a prevenção de outras doenças e ajudando a salvar vidas | Foto: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF “Não foi introduzida uma nova vacina. O que temos é um novo esquema vacinal. Ou seja, deixamos de oferecer o formato híbrido entre as gotas e a vacina injetável para ficar apenas a injetável. Temos estoque suficiente para atender o novo esquema. A vacina oral contra a poliomielite já foi retirada das salas de vacina e está em processo de logística reversa para o Ministério da Saúde”, explica a gerente da Rede de Frio Central da SES-DF, Tereza Luiza Pereira. Após a aplicação das três primeiras doses, o imunizante injetável confere quase 100% de proteção, com altos títulos de anticorpos. Já para as doses de reforço em crianças de 15 meses e menores de 5 anos, a orientação é comparecer às Unidades Básicas de Saúde (UBSs) para definir as datas de vacinação. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

Ler mais...

Thumbnail

Vacina em Casa já visitou mais de 100 mil residências no DF

Mais de 100 mil residências já foram visitadas em diversas regiões do Distrito Federal pelos técnicos do projeto Vacina em Casa. Cerca de 80 mil pessoas foram entrevistadas e mais de 30 mil receberam vacina desde o dia 22 de agosto. “O nosso objetivo é aumentar a cobertura de vacinação contra covid-19, paralisia infantil e outras doenças imunopreveníveis aqui no DF”, explica a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. [Olho texto=”“Queremos atender o maior número de pessoas. Para isso, é muito importante que a população aceite a visita dos nossos técnicos que fazem um importante trabalho”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] Com o Vacina em Casa, os técnicos da secretaria estão fazendo um amplo levantamento que inclui dados sociodemográficos e a atual situação de saúde de cada região. A secretária chama atenção para a importância de as pessoas receberem os trabalhadores de saúde em suas residências. “Queremos atender o maior número de pessoas. Para isso, é muito importante que a população aceite a visita dos nossos técnicos que fazem um importante trabalho”, completa. Regiões visitadas Entre os dias 24 de outubro a 8 de novembro, a cidade de Planaltina recebeu o Vacina em Casa. Os técnicos visitaram 23.540 casas, entrevistaram 21.112 pessoas e aplicaram 8.681 doses de vacina. Consultoras nacionais e internacionais de imunizações da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) fizeram visita em campo para acompanhar a execução do projeto. Nos dias 19 e 20 de novembro, os profissionais do Vacina em Casa estarão no Jardim Botânico | Foto: Agência Saúde Seguindo o cronograma, logo em seguida, foi a vez dos moradores de Itapoã. No período de 9 a 13 de novembro, os profissionais do programa visitaram 5.917 domicílios, entrevistaram 6.118 pessoas e aplicaram 1.916 vacinas, sendo 418 de covid-19, 550 de influenza e 948 de demais vacinas. Nos dias 14 e 15 de novembro, os profissionais do Vacina em Casa realizaram atendimento em São Sebastião e Crixás. Já nos dias 16 e 17, estiveram em Capão Comprido. Nos dias 19 e 20, estarão no Jardim Botânico. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] De acordo com o coordenador do projeto e da Atenção Primária à Saúde, Fernando Erick Damasceno, as equipes disponibilizam vacinas do calendário vacinal, como covid-19, influenza, pólio, tríplice viral e pentavalente, com exceção da BCG. “Estamos com baixa cobertura vacinal em todo o país. O DF decidiu assumir esse desafio de vacinar as pessoas em casa para quebrar a resistência da população à imunização”, explica Fernando. Projeto O Vacina em Casa vai até o dia 23 de dezembro no Distrito Federal. O projeto é uma parceria do Governo do Distrito Federal, por meio da Secretaria de Saúde, com a Opas. *Com informações da Secretaria de Saúde

Ler mais...

Thumbnail

GDF faz apelo para vacinação contra a pólio de crianças de até 4 anos

Brasília, 29 de setembro de 2022 – Uma infância presa à cadeira de rodas, observando outras crianças brincando enquanto mal conseguia se movimentar. Na escola, a hora do recreio era o momento de maior tristeza. Uma vida limitada e cheia de obstáculos. Essa foi a realidade vivida pela pesquisadora de cinema aposentada Berê Bahia, 73 anos. Ela ficou com paralisia infantil após ser diagnosticada com poliomielite. [Olho texto=”A campanha contra a poliomielite, iniciada em 8 de agosto, e prorrogada até 30 de setembro, só alcançou até o momento 33% do público-alvo” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] “Até os meus 7 anos, eu tinha uma vida normal. Um dia senti febre e muita dor no corpo, principalmente muscular. Desde então, perdi a mobilidade da perna direita e de parte do meu braço”, conta a aposentada. “Minha mãe fazia massagens com ervas e óleos e eu tomava banhos de luz no hospital, até o médico confirmar o diagnóstico de paralisia infantil. O tratamento era somente remédios para dor”, relembra. Ao longo da vida, Berê passou por 16 cirurgias na perna. Por conta do tratamento, que demandava tempo, acabou desistindo da faculdade. Na vida profissional, não foi muito diferente. A doença atrapalhava a locomoção, gerando dor e muitos afastamentos. “Faço um apelo para os pais e responsáveis: levem suas crianças para se vacinarem contra essa doença tão terrível. Façam por amor, tenham consciência e não deixem que as crianças tenham uma vida tão limitada e dolorosa. Hoje existe vacina, na minha época não tinha”, diz Berê Bahia, 73 anos | Foto: Secretaria de Saúde De janeiro a junho deste ano, a cobertura de rotina da vacina contra a poliomielite no DF, em crianças menores de 1 ano, foi de pouco mais de 73,5%. Já a campanha contra a doença, iniciada em 8 de agosto, e prorrogada até 30 de setembro, só alcançou até o momento 33% do público-alvo. O índice significa que apenas 48 mil das 160 mil crianças entre 1 e 4 anos de idade receberam o reforço com a vacina oral de poliomielite. “Hoje, fico muito indignada e triste em ver que a poliomielite pode voltar a registrar novos casos. Há 28 anos, erradicamos essa doença do Brasil”, comenta Berê. “Faço um apelo para os pais e responsáveis: levem suas crianças para se vacinarem contra essa doença tão terrível. Façam por amor, tenham consciência e não deixem que as crianças tenham uma vida tão limitada e dolorosa. Hoje existe vacina, na minha época não tinha”, frisa. A meta da cobertura vacinal da Secretaria de Saúde é atingir 95% dessa população. [Olho texto=”O Distrito Federal está entre as unidades federativas com menor taxa de adesão à vacinação, com 33,09%, atrás apenas de Roraima (23,17%), Acre (24,49%) e Rio de Janeiro (30,59%)” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Enfermeira da área técnica de imunização, Fernanda Ledes destaca que a poliomielite é uma doença grave e que pode causar a perda dos movimentos, especialmente dos membros inferiores. Além disso, não tem cura. “A melhor forma de prevenção contra a poliomielite é a vacinação, que está disponível no SUS [Sistema Único de Saúde] para crianças de 2, 4 e 6 meses, por meio da vacina inativada poliomielite (VIP) e a partir dos 15 meses aos 4 anos de idade com a vacina VOP [vacina oral poliomielite], que é a de gotinha”, explica. Ledes esclarece que a baixa cobertura vacinal, que desde 2017 não atinge a meta de 95%, pode ocasionar a volta da doença. “Como a poliomielite ainda circula em alguns países, existe o risco de ressurgimento no Brasil. Por isso, é tão importante proteger todas as crianças e levá-las para serem vacinadas”, ressalta. O Distrito Federal está entre as unidades federativas com menor taxa de adesão, com 33,09%, atrás apenas de Roraima (23,17%), Acre (24,49%) e Rio de Janeiro (30,59%).

Ler mais...

Thumbnail

Quase 15 mil crianças vacinadas no Dia D

A poliomielite pode levar à paralisia; vacinar as crianças, alerta secretário de Saúde, é fundamental | Foto: Breno Esaki/SES Marcado pelo Dia D da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, este sábado (17) alcançou, no DF, a imunização de 14.930 crianças. A cobertura vacinal foi de 9,2% do público-alvo estimado em 160 mil crianças maiores de um ano e menores de cinco. A poliomielite é uma doença viral que pode afetar os nervos e levar à paralisia parcial ou total. A abertura nacional da campanha ocorreu no posto de vacinação montado na Administração Regional de Ceilândia, com a presença do secretário nacional de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Arnaldo Correia, do secretário de Saúde do DF, Osnei Okumoto, e do subsecretário de Vigilância à Saúde do DF, Divino Valero. “Nos últimos anos, as coberturas vacinais vêm diminuindo”, alerta Alberto Correia. “Isso ocorre pela falsa sensação de que estamos seguros, de que a doença já foi erradicada e que não há necessidade de tomar uma segunda dose da vacina. Há influência de fake news e, em 2020, especificamente, a pandemia também pode ter contribuído para isso.” Salas seguras Foram abertas 95 salas de vacina, com funcionamento das 8h às 17h. Até o dia 30 deste mês, a meta da Secretaria de Saúde (SES) é vacinar 95% do público-alvo – para o qual, durante toda a campanha, o DF tem 135 salas abertas. “O objetivo do Dia D é mobilizar a população e mostrar a importância de levar os filhos para vacinar e protegê-los de uma doença tão grave como a poliomielite”, alerta o secretário de Saúde. Ao todo, durante duas semanas da campanha, foram vacinadas 31.775 crianças – o que representa uma cobertura vacinal de 19,7%. O secretário orienta que mães e pais procurem as salas de vacina. “Todas estão preparadas para receber as crianças com toda a segurança, respeitando o distanciamento social”, destaca. [Numeralha titulo_grande=”31.775 ” texto=”Total de crianças vacinadas durante duas semanas de campanha” esquerda_direita_centro=”centro”] O pequeno Guilherme, de 3 anos, foi levado até a Administração Regional de Ceilândia para tomar as duas gotinhas da vacina da poliomielite. “Quero meu filho sempre saudável”, disse sua mãe, Albaniza Lopes. Vacinar meu filho é um ato de amor e proteção, principalmente agora, com a pandemia. A prevenção é o melhor caminho sempre”, analisa. Campanha de Multivacinação Além da vacinação contra a poliomielite, as salas estarão abertas para atualização da caderneta de vacina. A Campanha Nacional de Multivacinação ocorre paralelamente à que está sendo realizada contra a poliomielite. Adolescentes menores de 15 anos devem comparecer aos locais para receber eventuais vacinas que estejam faltando em seus cartões. Até o momento, 68.513 crianças e adolescentes de até 15 anos compareceram às salas de vacina. Desse total, 42.193 estavam com alguma dose pendente e completaram o cartão de vacinação. No período de janeiro a abril deste ano, nenhuma das vacinas do calendário infantil atingiu as metas preconizadas pelo Ministério da Saúde. Todas as informações sobre a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, bem como sobrea a de multivacinação, podem ser acessadas na página da Secretaria de Saúde. * Com informações da SES

Ler mais...

Thumbnail

Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite

Todas as crianças menores de 5 anos deverão comparecer às salas de vacinas para receber uma dose da vacina contra poliomielite| Foto: Divulgação A partir da próxima segunda-feira (5) será iniciada, em todo o Distrito Federal, a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite. As doses estarão disponíveis nas salas de vacina de todo o DF e a população deve procurar o serviço mesmo com a pandemia de Covid-19, pois trata-se de uma vacina de extrema importância para manter as crianças imunes à doença. Na mesma data começa a Campanha Nacional de Multivacinação para atualização da Caderneta de Vacinação das crianças e adolescentes até 15 anos de idade. O encerramento será no dia 30 deste mês. O grupo alvo da vacinação contra a poliomielite são as crianças menores de 5 anos de idade, com estratégias diferenciadas para as crianças menores de um ano e para aquelas na faixa etária de 1 a 4 anos de idade. Todas as crianças menores de 5 anos deverão comparecer às salas de vacinas para receber uma dose da vacina contra poliomielite. Diferente de outras vacinas, a da poliomielite é administrada uma gota do medicamento ao invés da aplicação por injeção. A depender do esquema vacinal registrado na caderneta, a criança poderá receber a Vacina Oral Poliomielite (VOP), como dose de reforço ou dose extra, ou a Vacina Inativada Poliomielite (VIP), como dose de rotina. Estima-se que no DF haja cerca de 160 mil crianças nessa faixa etária. A meta é imunizar 95% desse público. Multivacinação Na multivacinação, o público-alvo são as crianças e adolescentes menores de 15 anos de idade. O objetivo é analisar se o esquema de vacinação desse grupo está completo e, para aqueles que estiverem faltando alguma vacina, serão aplicadas as doses necessárias. No período de janeiro a abril de 2020, nenhuma das vacinas do calendário infantil atingiu as metas preconizadas. “Durante a campanha serão ofertadas todas as vacinas do calendário básico de vacinação da criança e do adolescente visando diminuir o risco de transmissão de enfermidades imunopreveníveis, assim como reduzir as taxas de abandono do esquema vacinal”, destacou a gerente de Imunizações da Secretaria de Saúde, Renata Brandão. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Poliomielite no Brasil O Brasil não detecta casos de poliomielite desde 1989 e, em 1994, recebeu da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) a Certificação de área livre de circulação do poliovírus selvagem do seu território, juntamente com os demais países das Américas. O país, desde então, vem realizando esforços para atingir a meta dos indicadores preconizados pelo Ministério da Saúde para manutenção do país livre da doença. No DF, a série histórica dos últimos 20 anos da cobertura vacinal da vacina contra a poliomielite em menores de 1 ano mostra uma tendência de queda das coberturas, sendo que em 2015 e de 2017 a 2019 a meta de cobertura não foi atingida (95%). De janeiro a abril de 2020, a cobertura vacinal foi de apenas 67,3%. No mesmo período de 2019, era de 89,2%. “O último registro de caso confirmado para a poliomielite no DF foi em 1987. No entanto, as coberturas vacinais ainda são heterogêneas, podendo levar a formação de bolsões de pessoas não vacinadas, possibilitando a reintrodução do poliovírus. Por isso é tão importante atingir a meta de vacinação”, explica Brandão. *Com informações da Secretaria de Saúde

Ler mais...

Ordenar

Ordenar

Faceta do tipo

Tipo

Filtro personalizado

Faceta da marca

Marcador