Webinar internacional marca início de parceria entre o IPEDF e a Universidade de Lisboa
O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) e o Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa (ISCSP/ULisboa) realizaram, nesta quarta-feira, o 1º Webinar Internacional Desafios comuns entre Brasil e Portugal na formulação de políticas baseadas em evidências, em celebração à assinatura do Memorando de Entendimento entre a ULisboa e o Governo do Distrito Federal. O encontro marcou o início de uma parceria acadêmica e institucional voltada à troca de experiências e ao desenvolvimento de estratégias conjuntas que fortaleçam o uso de dados, evidências e ciência aplicada na gestão pública. A parceria vai propiciar o desenvolvimento de estratégias conjuntas que fortaleçam o uso de dados, evidências e ciência aplicada na gestão pública | Foto: Divulgação/IPEDF “A assinatura do memorando e a realização deste primeiro webinar internacional simbolizam o compromisso do IPEDF e do GDF em fortalecer pontes entre a produção científica e a gestão pública. Ao unirmos esforços com o ISCSP/Universidade de Lisboa, reafirmamos nossa missão de transformar dados e evidências em instrumentos concretos de melhoria da governança e das políticas públicas, promovendo inovação e cooperação internacional”, declarou o diretor-presidente do IPEDF, Manoel Clementino. O tema do webinar reflete a convergência de esforços entre gestores, pesquisadores e formuladores de políticas públicas em torno da construção de práticas de governança informadas por conhecimento técnico e científico. Participaram do evento o diretor-presidente do IPEDF, Manoel Clementino Barros Neto, e a diretora de Estudos e Políticas Sociais do IPEDF, Marcela Machado, representando o instituto; o presidente do ISCSP, Ricardo Ramos Pinto; o secretário executivo de Relações Internacionais do GDF, Paulo Cesar Pagi Chaves; a reitora da Universidade do Distrito Federal (UnDF), Simone Pereira Costa Benck; a vice-presidente do ISCSP, Romana Xerez; a diretora do Centro de Administração e Políticas Públicas (CAPP), Sónia Sebastião; e os professores Eduardo de Figueiredo Santos Barbabela e Oliveira e Pedro Borrego, ambos do ISCSP e pesquisadores do CAPP. "Fortalecer a cultura de uso de dados e de pesquisa aplicada é essencial para uma gestão pública que aprende e evolui a partir da ciência e da experiência compartilhada” Marcela Machado, diretora de Estudos e Políticas Sociais do IPEDF Na avaliação da diretora de Estudos e Políticas Sociais do IPEDF, Marcela Machado, a cooperação entre Brasil e Portugal é um passo importante para o fortalecimento da cultura de uso de dados e pesquisa aplicada. “A cooperação entre Brasil e Portugal é uma oportunidade de, conjuntamente, pensarmos caminhos para transformar evidências em decisões que façam diferença na vida das pessoas. Fortalecer a cultura de uso de dados e de pesquisa aplicada é essencial para uma gestão pública que aprende e evolui a partir da ciência e da experiência compartilhada.” "A cooperação entre Brasil e Portugal é uma oportunidade de, conjuntamente, pensarmos caminhos para transformar evidências em decisões que façam diferença na vida das pessoas. Fortalecer a cultura de uso de dados e de pesquisa aplicada é essencial para uma gestão pública que aprende e evolui a partir da ciência e da experiência compartilhada." O secretário de Relações Internacionais do Distrito Federal em exercício, Paulo Cesar Chaves, ressaltou o papel da cooperação internacional na busca por inovação e boas práticas. “A cooperação internacional é sempre importante e este é o papel da Secretaria de Relações Internacionais: buscar ideias inovadoras e boas práticas de outros países que contribuam para melhorar a qualidade de vida dos moradores e das futuras gerações na capital federal.” [LEIA_TAMBEM]Já o professor do ISCSP/Universidade de Lisboa, Eduardo de Figueiredo Santos Barbabela e Oliveira, reforçou a importância do memorando para aproximar a pesquisa aplicada das demandas da administração pública. “O Memorando de Entendimento entre o ISCSP e o GDF representa uma oportunidade muito boa de aproximar a pesquisa aplicada das necessidades concretas da Administração Pública. Brasil e Portugal, além de compartilharem a língua, também compartilham um desafio semelhante na construção das políticas informadas por evidências, então é muito importante que um país possa aprender com o outro, e essa cooperação com certeza vai reforçar o papel das universidades e dos institutos de pesquisa como espaços estratégicos de produção de conhecimento útil à decisão pública.” A reitora da UnDF, Simone Pereira Costa Benck, destacou que o processo de internacionalização é essencial para o fortalecimento da identidade acadêmica das universidades públicas. “O processo de internacionalização constitui dimensão essencial para o fortalecimento da identidade acadêmica de uma universidade pública. O Memorando de Entendimento firmado entre o Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas, da Universidade de Lisboa, e a Universidade do Distrito Federal (UnDF) pretende, portanto, ampliar horizontes de cooperação científica e garantir maior inserção institucional no cenário global.” *Com informações do IPEDF
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Governo do DF expande parceria internacional para ampliar qualificação em políticas públicas
Nesta quinta-feira (25), o governador Ibaneis Rocha se reuniu com representantes do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa (ISCSP-ULisboa) para incluir a Universidade do Distrito Federal Professor Jorge Amaury Maia Nunes (UnDF) no acordo de cooperação acadêmica, científica e técnica entre as instituições. A parceria tem validade de cinco anos, com possibilidade de prorrogação por igual período. A parceria concede, entre as ações previstas, a oferta de dois cursos de mestrado voltados exclusivamente para servidores do Governo do Distrito Federal (GDF): um em Política Social e outro em Gestão e Políticas Públicas. As formações devem ocorrer em formato híbrido, com atividades presenciais em Brasília e em Lisboa. O Memorando de Entendimento entre o GDF, o ISCSP-ULisboa e a UnDF será publicado no Diário Oficial do Distrito Federal. Governador Ibaneis Rocha: “Eu tive a oportunidade de fazer o meu mestrado na Universidade de Ciências Sociais e Políticas, e agora eu trago eles aqui para que a gente possa qualificar o nosso pessoal do DF também, por meio da UnDF" | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília Segundo o governador Ibaneis Rocha, a iniciativa reforça o compromisso da atual gestão com a qualificação dos quadros do serviço público. “Eu tive a oportunidade de fazer o meu mestrado lá em Lisboa, na Universidade de Ciências Sociais e Políticas, e agora eu trago eles aqui para que a gente possa qualificar o nosso pessoal do Distrito Federal também, por meio da UnDF. Então, teremos inicialmente 20 vagas de mestrado para que a gente possa melhorar a qualidade do serviço na nossa cidade”, afirmou. O memorando prevê que cada instituição será responsável pelos próprios custos, sem transferência de recursos entre os signatários. O acordo também será regido conforme as normas do direito internacional, além das legislações em vigor em Portugal e no Brasil. Para a reitora da UnDF, Simone Benck, a capacitação internacional vai beneficiar, principalmente, os professores da universidade: “A princípio, a turma será constituída para formação principalmente do corpo docente da universidade e de servidores técnicos da universidade. Mas há a possibilidade de termos vagas para servidores também do Distrito Federal. O processo de seleção tem de ser isonômico, então em breve todos os critérios vão estar dispostos no edital específico”. Além do governador Ibaneis Rocha e da reitora Simone Benck, participaram do encontro o presidente da ISCSP da ULisboa, Ricardo Ramos Pinto; o professor Joaquim Croca Caeiro; e o secretário-executivo de Relações Internacionais, Paulo Cesar Chaves.
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Primeira usina fotovoltaica pública vai abastecer 80 prédios do GDF
As demandas por maior economia na conta de luz e o apelo à sustentabilidade ambiental motivam milhares de pessoas a aderirem à energia solar. No Governo do Distrito Federal (GDF) não poderia ser diferente. Inaugurada pelo governador Ibaneis Rocha na manhã deste sábado (8), em Águas Claras, a primeira usina pública de energia solar fotovoltaica do Distrito Federal deu início à captação de energia para abastecer 80 prédios do Executivo local, uma economia prevista de R$ 1 milhão por ano aos cofres públicos. Na ocasião, também foi feita a assinatura do decreto que institui o programa Um ParCão por Região. Instalada em ponto estratégico, usina dispõe de 1.320 placas fotovoltaicas | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “Temos muita preocupação com a questão da sustentabilidade e do desenvolvimento aliado à preservação ambiental. Esperamos avançar cada vez mais no Distrito Federal, garantindo energia sustentável” Governador Ibaneis Rocha “Brasília é uma cidade muito importante”, ressaltou o governador. “Nós temos aqui um dos maiores níveis de árvores do Brasil. Então, temos muita preocupação com a questão da sustentabilidade e do desenvolvimento aliado à preservação ambiental. Esperamos avançar cada vez mais no Distrito Federal, garantindo energia sustentável a uma população, graças a Deus, que corresponde. Brasília tem uma população muito educada, que nos orgulha muito.” Com o investimento de R$ 4,3 milhões, a usina dispõe de 1.310 placas fotovoltaicas instaladas em um ponto estratégico do Parque Ecológico Águas Claras. “O Distrito Federal está localizado em uma posição privilegiada de radiação solar”, lembrou o secretário do Meio Ambiente e Proteção Animal, Gutemberg Gomes. “A energia gerada será armazenada e vai gerar crédito para os órgãos, que poderão ser utilizados para descontar da conta de luz. Essa economia vai permitir que as pastas destinem o dinheiro para outros projetos ou iniciativas”. Novas placas solares Além da usina fotovoltaica em solo instalada no Parque Águas Claras, o GDF investiu em placas no telhado de três pontos do DF: o Parque Ecológico do Cortado, em Taguatinga, que abastece o Serviço Veterinário Público (Hvep); o Parque Ecológico de Guará Ezechias Heringer, no Guará, e o Parque Ecológico Dom Bosco, no Lago Sul. Ao todo, são 1.492 placas para abastecer os órgãos do governo. “Essa usina é um presente e vai beneficiar toda a população com a diminuição dos custos dos prédios públicos.” Mário Furtado, administrador de Águas Claras A usina é uma das principais entregas do projeto CITinova, uma parceria internacional entre o GDF e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), por meio da Secretaria do Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema), com financiamento do Fundo Global para o Meio Ambiente, sob a coordenação nacional do Ministério de Ciência e Tecnologia (MCTI). O empreendimento é um marco para a região e representa um passo significativo na promoção de energias renováveis e na redução de custos para os cofres públicos. “Águas Claras é uma cidade de 128 mil pessoas”, lembrou o administrador da cidade, Mário Furtado. “Nossa densidade demográfica é a maior do DF, sendo 14 mil pessoas por metro quadrado. Essa usina é um presente e vai beneficiar toda a população com a diminuição dos custos dos prédios públicos.” Criada em 1992, a região administrativa está em expansão. A cidade será contemplada com a construção de uma unidade de pronto atendimento (UPA), e, futuramente, será beneficiada com uma escola classe (EC) na Quadra 101 e um centro educacional (CE) na Quadra 102, empreendimentos para os quais já se encontra em elaboração o processo licitatório. Impacto ambiental 962,77 MW/h Capacidade anual de geração de energia pelas placas fotovoltaicas As placas fotovoltaicas serão capazes de gerar um total de 962,77 MW/h por ano, o que equivale a uma economia anual de aproximadamente R$ 1 milhão aos cofres públicos. Os prédios do GDF que serão beneficiados incluem a sede da Sema, 34 unidades de conservação geridas pelo Instituto Brasília Ambiental e todas as edificações do Jardim Zoológico e do Jardim Botânico de Brasília, além de dez unidades escolares da Secretaria de Educação do DF (SEE), incluindo a Escola de Música de Brasília. “A minha geração causou muitos malefícios para o planeta, e cabe aos alunos o trabalho de recuperação do que foi destruído” Hélvia Paranaguá, secretária de Educação Segundo o diretor-presidente do Jardim Zoológico, Walisson Couto, a medida reduzirá em cerca de 90% o custo mensal de energia do equipamento público. “Com isso, poderemos usar o recurso público em outras áreas, como melhoria dos recintos, atendimento ao público e na criação de mais benefícios para a população também”, observou. A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, afirmou que sustentabilidade é um tema discutido em sala de aula: “Os alunos sabem mais do que a gente. A educação ambiental é tratada dentro da escola para orientar os alunos em relação a como eles estão encontrando o planeta e o que eles podem fazer para mudar o status quo. A minha geração causou muitos malefícios para o planeta, e cabe aos alunos o trabalho de recuperação do que foi destruído. Então, é um dia importante para a educação, não só para o ambiente”. Economia aos cofres públicos Morador de Águas Claras, o aposentado Richard da Costa, 58, frequenta o parque diariamente e comemorou o trabalho do GDF: “Eu sempre passava por esse trecho e via as equipes trabalhando. Depois vi pela imprensa que seria uma usina pública. Isso é muito bacana até para incentivar outros prédios a fazerem a mesma coisa, afinal, é uma energia limpa e sustentável. Eu superapoio, e fiquei feliz de saber que o governo tem trabalhado nessas inovações”. O aposentado Luiz Antônio Starling, 69, destacou que a instalação das placas fotovoltaicas trouxe mais movimento para uma área que não era tão utilizada pelos visitantes. “A unidade de conservação de Águas Claras é linda, mas tem uns pontos onde não há tanto movimento”, apontou. “Ter trazido a usina para este local foi ótimo, porque incentiva a utilização do espaço público, além de conscientizar as pessoas que passarem por aqui”. Benefícios Os painéis solares são considerados uma fonte de energia limpa. Por meio das placas, é possível converter a luz solar em eletricidade sem emitir poluentes durante a geração de energia. As baixas emissões de carbono são um dos principais benefícios para quem decide investir na tecnologia. Os painéis não produzem dióxido de carbono (CO₂) ou outros gases de efeito estufa, que são os principais responsáveis pelo aquecimento global. Além disso, a energia solar é uma fonte renovável e inesgotável enquanto o sol existir, diferentemente dos combustíveis fósseis que são finitos. Outra vantagem é a versatilidade e acessibilidade dos painéis solares, que podem ser instalados em diferentes pontos, desde telhados de casas até grandes fazendas solares, tornando a energia solar acessível para diferentes necessidades e escalas de uso.
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