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Brasília está entre os destinos globais em alta para 2025

Ano novo, novas viagens e experiências inesquecíveis. Para 2025, Brasília está entre os 25 destinos globais em alta, segundo uma pesquisa divulgada pelo Airbnb. O levantamento coloca a capital federal ao lado de grandes cidades como Tóquio (Japão), Palermo (Itália), Sevilha (Espanha) e Houston (EUA). Aspecto geral da capital, com arquitetura diferenciada, é de uma galeria de arte a céu aberto | Foto: Arquivo/Agência Brasília A lista foi elaborada com base no aumento das buscas por viagens em 2025 em comparação com 2024, e leva em conta os variados perfis de viajantes: solo, familiar e grupos de aventura. De acordo com dados internos do Airbnb, Brasília ganha destaque durante o Carnaval, com um aumento significativo de buscas na plataforma. A maior parte das pesquisas é de usuários do Rio de Janeiro e de São Paulo. Boa cotação internacional “É muito gratificante ver que todo o esforço e empenho que este GDF tem dedicado ao turismo está gerando excelentes resultados” Cristiano Araújo, secretário de Turismo O resultado desse levantamento evidencia o trabalho do Governo do Distrito Federal (GDF) em fomentar o turismo da capital, movimentando a economia, impulsionando o comércio e diversos outros segmentos de Brasília. No ano passado, Brasília foi incluída no ranking dos 52 melhores destinos para se visitar em 2024, material produzido pelo jornal The New York Times. A cidade foi a única brasileira que compôs a relação e ficou na 32ª posição. “É muito gratificante ver que todo o esforço e empenho que este GDF tem dedicado ao turismo está gerando excelentes resultados”, afirma o secretário de Turismo, Cristiano Araújo. “Pesquisas como essa refletem o impacto da divulgação da nossa cidade em diversos eventos e feiras, tanto nacionais quanto internacionais. Nosso objetivo é manter esse crescimento no número de turistas, especialmente os estrangeiros, para que Brasília continue sendo um dos principais destinos globais.” Destino diversificado O Parque da Cidade, um dos maiores espaços urbanos de lazer e esporte do mundo, é destaque na capital federal | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Além de representar o centro político do Brasil e atrair visitantes interessados no turismo cívico, Brasília se destaca por ser uma espécie de galeria de arte a céu aberto, com sua arquitetura modernista assinada por Oscar Niemeyer e o planejamento urbano inovador. A cidade também encanta os amantes da natureza com atrações como o Parque Nacional de Brasília, conhecido como Água Mineral, e o Parque da Cidade Dona Sarah Kubitschek, um dos maiores espaços de lazer e esportes urbanos do mundo. Nas proximidades, cachoeiras e paisagens rurais oferecem experiências de ecoturismo e turismo rural, tornando Brasília um destino diversificado que vai muito além de sua função administrativa. Veja abaixo a lista completa dos 25 destinos em alta para os viajantes em 2025.  ⇒ Brasília, Brasil ⇒ Florianópolis, Brasil ⇒ Puerto Escondido, México ⇒ Green Bay, Estados Unidos ⇒ Tóquio, Japão ⇒ Palermo, Itália ⇒ Cartagena, Colômbia ⇒ Charleston, Estados Unidos ⇒ La Serena, Chile ⇒ Kyoto, Japão ⇒ Vancouver, Canadá ⇒ Bombaim, Índia ⇒ Mar del Plata, Argentina ⇒ Hua Hin, Tailândia ⇒ Manly, Austrália ⇒ Sevilha, Espanha ⇒ Bad Staffelstein, Alemanha ⇒ Baton Rouge, Estados Unidos ⇒ Savoie, França ⇒ Chiang Mai, Tailândia ⇒ Cardiff, Reino Unido ⇒ Les Deux Alpes, França ⇒ Whitsundays, Austrália ⇒ Houston, Estados Unidos ⇒ Jacksonville, Estados Unidos.

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Operação do GDF desmobiliza três pontos de incêndios criminosos

Para monitorar e impedir incêndios criminosos nas unidades de conservação sob responsabilidade do Brasília Ambiental, o órgão deflagrou a Operação Sine Ignis. Em menos de uma semana, as equipes de auditores fiscais de atividades urbanas desmobilizaram três pontos em diferentes locais do Distrito Federal que poderiam ter se transformado em novos incêndios. De acordo com a superintendente, ao avistar focos de incêndios nas unidades de conservação, as equipes acionam imediatamente os brigadistas florestais e a polícia. “Isso ocorre para caso algum infrator seja autuado, ele também responda criminalmente pelos atos quer praticou” | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental Os servidores encontraram um sistema de ignição no Parque Nacional de Brasília; focos iniciais de incêndio no Parque Ecológico Saburo Onoyama, em Taguatinga; e ambiente com vestígios de preparo para fogo no Parque Ecológico Ezechias Heringer, no Guará. Os prováveis autores ainda não foram identificados, mas todas as situações foram desarticuladas. A vice-governadora, Celina Leão, ressalta que esse trabalho de prevenção é essencial para evitar novas queimadas criminosas, especialmente, em áreas de proteção ambiental. “Temos trabalhado dia e noite para evitar que ações criminosas destruam o meio ambiente e coloquem em risco a nossa população. Esse trabalho dos órgãos ambientais é de suma importância para evitar novos incêndios em todo o DF. Pedimos, ainda, que a população denuncie, pois provocar queimadas é crime ambiental”, reforça. O presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, acentua a atuação do órgão para garantir a proteção das áreas sob sua responsabilidade. “A nossa fiscalização está pronta para ajudar no combate a esse tipo de crime e é muito capaz. Alinhadas às nossas forças de segurança, podemos combater e cuidar do nosso Cerrado”, salienta. A superintendente de Auditoria, Fiscalização e Monitoramento Ambiental, Simone Moura, explica que a operação consiste em ações de monitoramento e fiscalização por meio das equipes que percorrem todo o DF. “O objetivo é avistar focos de incêndio e autuar os infratores, inibindo novas queimadas intencionais”. De acordo com a superintendente, ao avistar focos de incêndios nas unidades de conservação, as equipes acionam imediatamente os brigadistas florestais e a polícia. “Isso ocorre para caso algum infrator seja autuado, ele também responda criminalmente pelos atos quer praticou”, ressalta. A Operação Sine Ignis é composta por quatro equipes de auditores fiscais que percorrem diariamente as unidades de conservação. A atuação ocorre tanto em viaturas oficiais quanto em veículos descaracterizados. Somado a isso, o Brasília Ambiental determinou que todos os auditores fiscais de atividades urbanas também façam o monitoramento das áreas onde estiverem atuando em suas ações cotidianas, durante o exercício de suas funções diárias. *Com informações do Brasília Ambiental e da Vice-Governadoria

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Parque Nacional: com fogo controlado, agentes trabalham para resfriar solo; dois animais são resgatados

Quatro dias após o início dos incêndios no Parque Nacional de Brasília, a situação na região segue controlada. O principal desafio agora é combater o fogo subterrâneo, que consome o material combustível acumulado embaixo da terra em dois focos ainda ativos nesta quarta-feira (18). O risco é que as chamas voltem a se alastrar. Por isso, mais de 600 combatentes, entre bombeiros e brigadistas, seguem trabalhando no resfriamento do solo. A técnica de resfriamento consiste em jogar água na região afetada pelo fogo subterrâneo e revirar parte da vegetação com o uso de ferramentas como pás e enxadas, conforme explica o comandante operacional do Corpo de Bombeiros do DF, Pedro Aníbal. Mais de 600 combatentes, entre bombeiros e brigadistas, seguem trabalhando no resfriamento do solo | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “O incêndio subterrâneo é um dos mais difíceis de identificar porque nós não vemos o local onde o fogo está queimando, não existem chamas. Nós vemos pontos de fumaça e, com isso, sabemos que ali naquela região tem um incêndio subterrâneo”, detalha. “O que está queimando é matéria orgânica que está depositada no solo. Isso acontece normalmente em matas ciliares, matas de galeria, então é o foco mais difícil de combater.” A operação conjunta é feita pelo Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF), pelo Brasília Ambiental, pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e pelo Prevfogo do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Até o momento, dois animais feridos foram resgatados. “Hoje nós colocamos uma tenda aqui para resgate dos animais que possam ser afetados pelos incêndios. Tivemos um incidente pela manhã, uma anta de menor porte, que foi para o HFAUS [Hospital e Centro de Reabilitação da Fauna Silvestre], e, agora, uma anta de maior porte, que recebeu os primeiros cuidados aqui na Unidade de Conservação e foi resgatada para o Zoológico”, relata o secretário do Meio Ambiente, Gutemberg Gomes. Área atingida O combate à queimada no Parque Nacional de Brasília teve início às 11h20 do último domingo (15), próximo à região do Córrego do Bananal e da unidade de captação de água da Companhia Ambiental de Saneamento do Distrito Federal (Caesb). As chamas se alastraram rapidamente pelo terreno em razão do clima quente e seco e já consumiram 1.473 hectares de vegetação. A suspeita é que o incêndio tenha sido criminoso. Profissionais do Corpo de Bombeiros e do ICMBio têm se revezado nos trabalhos de vigilância e combate aos incêndios, com combatentes estando em campo em vários turnos ao longo do dia. Secretário de Meio Ambiente, Gutemberg Gomes atualizou as informações do incêndio no Parque Nacional com o resgate de dois animais | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Segundo o ICMBio, o total de vegetação atingida em 2024 está abaixo do recorde histórico, registrado em 2007, quando 14.152 hectares do Parque Nacional foram queimados. O ano de 2010 aparece na sequência. Na época, 15.678 hectares de vegetação foram atingidos pelas queimadas. Em 2022, o total da área do parque atingida foi de 11.218 hectares. Neste ano, a vegetação atingida, além de estar mais perto da área residencial, também é mais lenhosa, o que contribuiu para que o fogo se alastrasse mais rapidamente. Ação criminosa O Governo do Distrito Federal (GDF) instituiu uma força-tarefa, chefiada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) para investigar ações criminosas nos incêndios florestais que atingem o DF. Ao menos cinco pessoas foram presas nos últimos cinco dias. Uma das prisões aconteceu na manhã desta quarta-feira. Um homem de 50 anos foi detido acusado de atear fogo em um terreno no Lago Oeste, em 12 de agosto. As chamas se alastraram para outras propriedades e para áreas de proteção ambiental. Já na tarde desta quarta (18), a Polícia Militar deteve dois homens em flagrante por atearem fogo em uma área de mata na marginal da BR-020, próximo ao ribeirão Sobradinho. Segundo a corporação, a área incendiada estava sendo preparada para uma possível invasão. Com os suspeitos, foram apreendidos dois facões, um isqueiro, um celular e um veículo. Sobrevoo na região Ainda nesta quarta-feira (18), o governador Ibaneis Rocha sobrevoou a área do Parque Nacional de Brasília. Também estiveram presentes o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, e o comandante do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, Sandro Gomes. Após a agenda, Ibaneis Rocha lamentou as queimadas e reforçou a atuação do Corpo de Bombeiros em manter a situação sob controle. “É uma situação muito triste ver uma queimada dessa, quase dentro da nossa cidade. Em que pese as condições de fumaça e os prejuízos à população, o incêndio consumiu somente 3,4% de todo o Parque Nacional. Vamos torcer para chover o mais rápido possível. Enquanto isso, os nossos militares do CBMDF estarão mobilizados para manter a situação controlada”, declarou.

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Tenda ajuda no resgate de animais afetados por incêndios no Parque Nacional

O Governo do Distrito Federal (GDF) instalou, na quarta-feira (18), uma tenda de apoio dedicada ao resgate e atendimento de animais domésticos e silvestres afetados pelos recentes incêndios florestais no Parque Nacional de Brasília. A iniciativa tem como objetivo prestar assistência emergencial aos animais vítimas das queimadas, além de promover a reabilitação e reintegração deles ao habitat natural. A ação é coordenada pela Secretaria de Meio Ambiente (Sema-DF) em parceria com o Brasília Ambiental, o Corpo de Bombeiros do DF (CBMDF), o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e o Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA). A vice-governadora Celina Leão afirma que a ação busca preservar a fauna e reduzir os impactos dos incêndios, que têm sido combatidos incansavelmente pelo Corpo de Bombeiros do DF e por brigadistas dos órgãos ambientais. A tenda de apoio presta assistência emergencial aos animais vítimas das queimadas e promove a reabilitação e reintegração deles ao habitat natural | Fotos: Divulgação/ Sema-DF “Estamos atuando rapidamente para resgatar os animais que sobreviveram aos incêndios florestais no Parque Nacional de Brasília. Nosso intuito é auxiliá-los na recuperação para que eles possam retornar ao habitat natural de modo seguro. Ao mesmo tempo em que atuamos firmemente para controlar e impedir novas queimadas e punir os culpados pelos incêndios criminosos”, enfatiza a vice-governadora. De acordo com o secretário de Meio Ambiente, Gutemberg Gomes, essa ação faz parte dos esforços contínuos do GDF para preservar a fauna local e minimizar os impactos das queimadas no ecossistema da região. “Nosso compromisso é agir rapidamente para socorrer os animais afetados e dar todo o suporte necessário para a sua recuperação”, afirma. Além do atendimento médico, a iniciativa visa conscientizar a população sobre a importância da preservação da fauna e flora do Parque Nacional de Brasília A tenda de apoio conta com uma equipe especializada de veterinários, biólogos e técnicos responsável por prestar atendimento médico emergencial, realizar exames, estabilizar os animais feridos e, quando possível, liberá-los de volta à natureza após o tratamento. Além do atendimento médico, a iniciativa visa conscientizar a população sobre a importância da preservação da fauna e flora do Parque Nacional de Brasília. “É fundamental que a comunidade se engaje nesse esforço de proteção ambiental. Cada um pode contribuir, desde reportando a presença de animais feridos até adotando práticas sustentáveis”, destaca Gomes. O presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, destaca que o esforço do GDF garante a qualidade dos atendimentos prestados. “As secretarias trabalham em conjunto. Nossas equipes estão aptas a atender esses animais e encaminhá-los seja ao Serviço Veterinário Público (Hvep), ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) ou ao Hospital e Centro de Reabilitação da Fauna Silvestre (Hfaus)”, afirma. A tenda ficará instalada no Parque Nacional de Brasília enquanto durar a necessidade de atendimento aos animais atingidos pelas queimadas na região. *Com informações da Vice-Governadoria, da Sema-DF e do Brasília Ambiental

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GDF reforça efetivo no combate ao incêndio florestal no Parque Nacional de Brasília

Com o objetivo de ampliar os esforços para debelar o incêndio florestal iniciado no último domingo (15) no Parque Nacional de Brasília, o Governo do Distrito Federal (GDF) aumentou, nesta terça-feira (17), o efetivo empenhado na operação conjunta que envolve o Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF), o Instituto Brasília Ambiental, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e o Prevfogo do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Cerca de 640 bombeiros foram acionados para participar do combate e já estão se revezando em campo. Além disso, a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) cedeu um helicóptero para auxiliar nos trabalhos aéreos. O coronel Marcos Rangel explicou que novos militares foram acionados para ampliar as equipes terrestre e aérea no enfrentamento à queimada iniciada no domingo | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília O incremento logístico permitiu que a operação controlasse o incêndio e impedisse a expansão do fogo. “Posso considerar que a operação está sendo bastante exitosa e o nosso governador não está medindo esforços para que tenhamos sucesso nessa missão”, afirmou o coronel do CBMDF, Marcos Rangel. “Continuamos empenhados no combate. O incêndio já está controlado. Ele não se expandiu, mas continua presente na mata de galeria, que é de difícil acesso, dificultando nosso avanço”, complementa. “Posso considerar que a operação está sendo bastante exitosa e o nosso governador não está medindo esforços para que tenhamos sucesso nessa missão” Marcos Rangel, coronel do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal O desafio agora é conter os focos subterrâneos na mata de galeria que se concentram próximo ao Córrego do Bananal. “O trabalho da tarde foi de manutenção das linhas para evitar novas reignições e combate dentro das matas de galeria. O perímetro total da área apagada está sendo monitorado, mas o Bananal ainda tem focos ativos dentro. Ele não vai se expandir, não vai aumentar a área atingida pelo incêndio, mas tem pontos quentes”, explicou o coordenador de Manejo Integrado do Fogo do ICMBio, João Paulo Morita. O monitoramento está sendo feito por meio dos helicópteros dos Bombeiros e da PMDF. “Em termos de água, estamos bastante favorecidos com cinco bombas d’água, carros-pipas do Exército e aeronaves Air Tractor do ICMBio e uma aeronave nimbus do Corpo de Bombeiros para o lançamento de água”, complementou o coronel Rangel. A queimada começou por volta das 11h30 do último domingo (15) próximo à região do Córrego do Bananal e da unidade de captação de água da Companhia Ambiental de Saneamento do Distrito Federal (Caesb). Criado em novembro de 1961, o Parque Nacional de Brasília é uma unidade de conservação de proteção integral que mantém o bioma e abriga bacias dos córregos que formam a represa Santa Maria, responsável pelo fornecimento da água potável ao DF. A chefe do Parque Nacional de Brasília e Reserva Biológica Contagem, Larissa Diehl, explicou que a situação na Água Mineral é diferente da Floresta Nacional de Brasília (Flona), quando houve a necessidade de suplementação da alimentação dos animais Monitoramento dos animais Todas as equipes foram orientadas a fazer o monitoramento dos animais no parque, mas não há registro de resgate. Apenas uma anta adulta foi identificada com ferimentos, chegou a receber os cuidados necessários e continua solta no parque, que tem uma área de mais de 42 mil hectares. Até agora, a estimativa é de que 2,4 mil hectares de vegetação tenham sido consumidos. “É importante aproveitarmos para avisar a população que não estamos recebendo doações de alimentos. No momento, identificamos apenas um animal ferido, que continua solto. Ele não precisou ser removido ou contido”, avisou a chefe do Parque Nacional de Brasília e Reserva Biológica Contagem, Larissa Diehl. Ela explicou que a situação na Água Mineral é diferente da Floresta Nacional de Brasília (Flona), quando houve a necessidade de suplementação da alimentação dos animais. “A proporção de área atingida lá foi muito maior e, por isso, foram tomadas essas atitudes. No Parque Nacional, ainda não é necessário”. De acordo com João Paulo Morita, o desafio agora é conter os focos subterrâneos na mata de galeria que se concentram próximo ao Córrego do Bananal Força-tarefa Na segunda-feira (16), o GDF instalou uma força-tarefa por meio da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) para investigar possíveis ações criminosas relacionadas ao episódio. A decisão foi tomada após reunião, no Palácio do Buriti, com a presença do governador Ibaneis Rocha, da vice-governadora Celina Leão e de órgãos de segurança e meio ambiente. No fim de agosto, após o DF ser atingido por fumaça vinda de outras unidades da Federação, o governador Ibaneis Rocha instituiu um grupo de trabalho para elaborar um plano de ação para eventos críticos da qualidade do ar. Em abril, foi decretado estado de emergência ambiental no DF para o período de junho a novembro, o que possibilitou a preparação dos órgãos que compõem o Sistema Distrital de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais que executa o Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais do Distrito Federal (Ppcif) para otimizar recursos humanos e materiais em relação às queimadas. O principal apoio, no entanto, precisa vir dos moradores. Além de evitar o uso de fogo em áreas abertas, a população pode colaborar acionando o Corpo de Bombeiros pelo número 193 ao avistar qualquer foco de incêndio. Também é possível usar a Central de Denúncias de Incêndios Florestais, criada em julho pelo Brasília Ambiental, pelo número 9224-7202 — ligação ou WhatsApp. Previsão do tempo De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), não há previsão de chuvas para os próximos dias na capital federal. Nesta terça-feira (17), o DF bateu a marca de 147 dias consecutivos de estiagem sem qualquer expectativa de precipitação. A seca deve permanecer ao longo da semana e também nos próximos dias. Além disso, segundo o meteorologista de plantão do Inmet, Heráclio Alves, as condições climáticas continuarão favorecendo a ocorrência de incêndios devido às altas temperaturas e ao clima seco. *Colaborou Fernando Jordão

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Aulas nos Centros Olímpicos e Paralímpicos suspensas até sábado

Devido ao agravamento do incêndio no Parque Nacional de Brasília e à proliferação da fumaça que comprometeu a qualidade do ar no Distrito Federal, a Secretaria de Esporte e Lazer do DF (SEL-DF) informa que as aulas em todos os Centros Olímpicos e Paralímpicos estão suspensas até o próximo sábado (21). Inicialmente, a suspensão abrangia apenas os COPs de Sobradinho e da Estrutural, unidades mais próximas das áreas afetadas. No entanto, diante da persistência das condições, a medida foi estendida a todas as unidades. A situação continuará sendo monitorada, e novas orientações poderão ser divulgadas de acordo com a evolução da qualidade do ar. A SEL reforça que a segurança e o bem-estar dos profissionais e dos alunos são prioridades. Matrículas Além disso, o prazo para matrículas, que se encerraria no dia 20 de setembro, será prorrogado até o dia 30 de setembro, em função da suspensão das atividades. *Com informações da SEL

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Após três dias, combatentes controlam incêndio no Parque Nacional de Brasília

A operação conjunta entre o Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF), o Brasília Ambiental, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e o Prevfogo do Ibama conseguiu controlar, na madrugada desta terça-feira (17), as chamas que atingiram o Parque Nacional de Brasília. Desde domingo (15), os combatentes atuavam em terra e pelo ar para impedir o avanço do fogo. As chamas que atingiram o Parque Nacional de Brasília foram controladas na madrugada desta terça-feira (17) por meio da operação conjunta entre o Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF), o Brasília Ambiental, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e o Prevfogo do Ibama | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Neste momento, mais de 500 bombeiros, agentes e brigadistas ambientais trabalham no resfriamento das áreas queimadas. O objetivo é evitar novos focos de incêndio. “Temos dois focos restritos a matas de galeria e em torno de 150 bombeiros trabalhando nesses locais. Além disso, cerca de 350 militares serão deslocados para esses pontos, onde irão fazer tanto o rescaldo como a vigilância. A nossa preocupação é ao longo do dia, com o aumento da temperatura e queda da umidade, que esses focos possam se propagar novamente”, detalha o comandante operacional, coronel Pedro Aníbal. A vice-governadora Celina Leão ressaltou que o Governo do Distrito Federal (GDF) colabora com a Polícia Federal nas investigações sobre a autoria do crime De acordo com o CBMDF, o fogo está confinado, mas há focos quentes dentro da mata de galeria do Córrego Bananal. “O que temos agora é um incêndio subterrâneo, que é o pior para se combater porque há muita fumaça e a visibilidade fica baixa. Não dá para saber ao certo onde que está queimando. É um trabalho demorado de água e aceiro”, defende o comandante-geral coronel Sandro Gomes. A queimada começou por volta das 11h30 do último domingo (15) próximo à região do Córrego do Bananal e da unidade de captação de água da Companhia Ambiental de Saneamento do Distrito Federal (Caesb). As chamas se alastraram rapidamente pelo terreno em razão do clima quente e seco e já consumiram 2,4 mil hectares de vegetação. A suspeita é que o incêndio tenha sido criminoso. “Temos dois focos restritos a matas de galeria e em torno de 150 bombeiros trabalhando nesses locais. Além disso, cerca de 350 militares serão deslocados para esses pontos, onde irão fazer tanto o rescaldo como a vigilância”, detalha o comandante operacional, coronel Pedro Aníbal A vice-governadora Celina Leão ressaltou que o Governo do Distrito Federal (GDF) colabora com a Polícia Federal nas investigações sobre a autoria do crime. “Isso está sendo conduzido pelo nosso secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. Há uma colaboração entre a Polícia Federal e a Polícia Civil do DF, inclusive na possibilidade de uso de equipamentos, de troca de informações, para que a gente chegue à materialidade e autoria desse crime”, explica. Segundo o presidente do ICMBio, Mauro Pires, o órgão entrará com uma representação na Advocacia Geral da União (AGU) para reparação dos danos causados pelo incêndio. “Essa é a nossa obrigação. Uma vez que for constatado que de fato houve crime, com a investigação da polícia, nós vamos encaminhar ao Ministério Público da União, por meio da AGU, para que seja um ato judicializado. O nosso objetivo é conscientizar e chamar atenção para a população evitar esse tipo de situação, principalmente nessa época do ano”, declara Mauro Pires. “O que temos agora é um incêndio subterrâneo, que é o pior para se combater porque há muita fumaça e a visibilidade fica baixa. Não dá para saber ao certo onde que está queimando. É um trabalho demorado de água e aceiro”, defende o comandante-geral coronel Sandro Gomes Para reforçar o trabalho das equipes em solo, o Corpo de Bombeiros escalou um helicóptero e um nimbus – avião especializado de combate a incêndio – para sobrevoarem a área e auxiliarem no combate à queimada. Quatro militares foram deslocados para o lançamento de água na linha de fogo. Cada aeronave tem capacidade para lançar três mil litros por viagem. Criado em novembro de 1961, o Parque Nacional de Brasília é uma unidade de conservação de proteção integral que mantém o bioma e abriga bacias dos córregos que formam a represa Santa Maria, responsável pelo fornecimento da água potável ao DF. Conhecido popularmente como Água Mineral, o espaço conta com uma área de 42 mil hectares que abrange a DF-003 (Epia), a DF- 001 (EPCT), a DF-097 (Epac), o Setor de Oficinas Norte (SOFN) e a Granja do Torto. Força-tarefa Uma força-tarefa foi criada pela Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) para investigar possíveis ações criminosas relacionadas ao episódio. A decisão foi tomada após reunião, na segunda, no Palácio do Buriti, com a presença do governador Ibaneis Rocha, da vice-governadora Celina Leão e de órgãos de segurança e meio ambiente. Segundo o presidente do ICMBio, Mauro Pires, o órgão entrará com uma representação na Advocacia Geral da União (AGU) para reparação dos danos causados pelo incêndio Na ocasião, também foi decidido que os bombeiros do DF que estão deslocados para outras unidades da Federação retornarão imediatamente para reforçar o enfrentamento aos incêndios florestais. Ao todo, o contingente do GDF empenhado para combater as chamas é de 1,5 mil pessoas, entre Brasília Ambiental, Sema e demais pastas. Cadê a chuva? De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), não há previsão de chuvas para os próximos dias na capital federal. Nesta terça-feira (17), o DF bateu a marca de 147 dias consecutivos de estiagem sem qualquer expectativa de precipitação. A seca deve permanecer ao longo da semana e também nos próximos dias. Além disso, segundo o meteorologista de plantão do Inmet, Heráclio Alves, as condições climáticas continuarão favorecendo a ocorrência de incêndios devido às altas temperaturas e o clima seco. GDF em ação No fim de agosto, após o DF ser atingido por fumaça vinda de outras unidades da Federação, o governador Ibaneis Rocha instituiu um grupo de trabalho para elaborar um plano de ação para eventos críticos da qualidade do ar. A preocupação com os incêndios florestais — e suas consequências à população —, é anterior à criação do grupo de trabalho. Em abril, o governador decretou estado de emergência ambiental no DF para o período de junho a novembro, o que possibilitou a preparação dos órgãos que compõem o Sistema Distrital de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais que executa o Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais do Distrito Federal (Ppcif) para otimizar recursos humanos e materiais em relação às queimadas. A prevenção às queimadas teve início nos primeiros meses do ano, bem antes do período da seca, por meio da Operação Verde Vivo — coordenada pelo Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF) desde 1999. Em um primeiro momento, as equipes fazem um trabalho de orientação. Depois, em uma fase iniciada em junho, há a intensificação dos trabalhos de combate, com apoio de 500 bombeiros, 27 caminhonetes, 24 caminhões-tanque, 22 caminhões de transporte da tropa, dois aviões e dois helicópteros, além de instituições parceiras. Também houve a convocação de 150 brigadistas pelo Brasília Ambiental. O principal apoio, contudo, precisa vir dos moradores. Além de não usar fogo em áreas abertas, a população pode colaborar acionando o Corpo de Bombeiros, pelo número 193, ao avistar qualquer foco de incêndio. Também é possível usar a Central de Denúncias de Incêndios Florestais, criada em julho pelo Brasília Ambiental, pelo número 9224-7202 — ligação ou WhatsApp.

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GDF investiga ação criminosa no incêndio do Parque Nacional de Brasília

Uma força-tarefa chefiada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) vai apurar ações criminosas no incêndio que atinge o Parque Nacional de Brasília. As investigações já estão em andamento e apontam para a existência de atos criminosos — inclusive com suspeitos. A decisão foi tomada após reunião, nesta segunda-feira (16), no Palácio do Buriti, pelo governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, e pela vice-governadora, Celina Leão, junto aos órgãos envolvidos no combate às chamas, como o Corpo de Bombeiros Militar do DF, o Brasília Ambiental, a SSP e a Secretaria do Meio Ambiente (Sema). Fogo já consumiu 700 hectares do Parque Nacional de Brasília; população pode contribuir para o enfrentamento de incêndios florestais ligando para o 190, no caso de denúncias de flagrante, para o 197, em caso de denúncias anônimas, e para o 193, para acionar o Corpo de Bombeiros | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Na reunião, também foi decidido que os bombeiros do DF que estão deslocados para outras unidades da Federação retornarão imediatamente para reforçar o enfrentamento aos incêndios florestais. Ao todo, o contingente do Governo do Distrito Federal (GDF) empenhado para combater as chamas no DF será de 1,5 mil pessoas, entre Brasília Ambiental, Sema e demais pastas. “As queimadas estão sendo feitas pela ação humana. Somos vítimas de pessoas que vão nesses locais e colocam fogo. Por determinação do nosso governador Ibaneis Rocha, quem estiver envolvido irá responder pelo crime ambiental” Celina Leão, vice-governadora O GDF reforça que a população pode colaborar no enfrentamento dos incêndios acionados pelos órgãos. Para denúncias de flagrante, ligar para 190; para denúncias anônimas, o canal é o 197; e no caso dos Bombeiros, o contato é o 193. A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, disse que o GDF vai agir com rigor para punir os envolvidos. “As queimadas estão sendo feitas pela ação humana. Somos vítimas de pessoas que vão nesses locais e colocam fogo. Por determinação do nosso governador Ibaneis Rocha, quem estiver envolvido irá responder pelo crime ambiental”, afirmou. “É uma hipótese, tendo em vista que não teve nuvens aqui e a única forma de incêndio natural é por ignição de raio. A probabilidade é bem grande, sim, de ser uma ação criminosa”, acrescentou o coordenador de Manejo Integrado do Fogo do ICMBio, João Paulo Morita. O presidente do Instituto Brasília Ambiental, Rôney Nemer, diz que o GDF está em tratativas para a compra de dois novos equipamentos automáticos para expandir a capacidade de monitoramento da qualidade do ar e auxiliar na tomada de decisões Representantes de diversos órgãos do GDF se reuniram no Palácio do Buriti para alinhar as diretrizes. Segundo o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, a maior preocupação do GDF “é debelar o fogo o mais rápido possível e identificar quem está por trás das queimadas”. “O nosso objetivo é intensificar o combate para não deixar o incêndio prosperar. O secretário de Segurança Pública vai fazer o contato com a Polícia Federal para identificarmos as pessoas que estão colocando fogo nas nossas unidades de conservação”, adiantou. Além de não usar fogo em áreas abertas, a população pode colaborar acionando o Corpo de Bombeiros, pelo número 193, ao avistar qualquer foco de incêndio. Também é possível usar a Central de Denúncias de Incêndios Florestais, pelo número 9224-7202 — ligação ou WhatsApp Combate às chamas Uma operação conjunta entre o Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF), o Instituto Brasília Ambiental, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e o Prevfogo do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) atua com 93 combatentes diretamente no enfrentamento ao incêndio que atinge o Parque Nacional de Brasília. As equipes trabalham de forma terrestre e aérea para impedir o alastramento das chamas. Até o momento, o fogo já consumiu uma área total de 700 hectares. A queimada começou por volta das 11h30 do último domingo (15) próximo à região do Córrego do Bananal e da unidade de captação de água da Companhia Ambiental de Saneamento do Distrito Federal (Caesb). As chamas se alastraram rapidamente pelo terreno em razão do clima quente e seco. Além dos militares em campo, o Corpo de Bombeiros conta com um helicóptero e um nimbus – avião especializado de combate à incêndio – sobrevoando a área | Foto: CBMDF Divididas em três pontos onde há focos de incêndio, as equipes começaram a atuar no domingo e seguem nesta segunda-feira. O CBMDF é responsável pela chamada “cabeça do fogo” e a parte leste do parque. Além dos militares em campo, a corporação conta com um helicóptero e um nimbus – avião especializado de combate à incêndio – sobrevoando a área. Quatro militares foram deslocados para o lançamento de água na linha de fogo. Cada aeronave tem capacidade para lançar três mil litros por viagem. “Estamos buscando o confinamento [do fogo]. Temos neste exato momento 50 militares do Corpo de Bombeiros em campo. Por volta das 13h será feito um novo sobrevoo para verificar a necessidade do aumento do efetivo. Temos um efetivo de 500 pessoas aquarteladas aguardando o chamamento”, afirmou o coronel do CBMDF, Marcos Rangel. Criado em novembro de 1961, o Parque Nacional de Brasília é uma unidade de conservação de proteção integral que mantém o bioma e abriga bacias dos córregos que formam a represa Santa Maria, responsável pelo fornecimento da água potável ao DF. Conhecido popularmente como Água Mineral, o espaço conta com uma área de 42 mil hectares que abrange a DF-003 (Epia), a DF- 001 (EPCT), a DF-097 (Epac), o Setor de Oficinas Norte (SOFN) e a Granja do Torto. “Solicitamos que prorrogasse o decreto para que consigamos tomar algumas medidas emergentes, como a contratação imediata de brigadistas e compra de equipamento de proteção individual sem uma licitação”, disse a coordenadora do Ppcif da Sema-DF, Carolina Schubart Bem-estar para alunos, professores e servidores Diante da qualidade do ar prejudicada por conta das fumaças desta segunda-feira, a Secretaria de Educação deu autonomia para que as unidades escolares decidissem por manter ou suspender temporariamente as aulas, com reposição posteriormente Entre a noite de domingo e a manhã de segunda-feira, parte da fumaça das queimadas começou a encobrir algumas regiões do Distrito Federal. “A qualidade do ar no primeiro momento ficou bastante complicada de noite e pela manhã, mas agora já melhorou bastante”, revelou o presidente do Brasília Ambiental. Rôney Nemer lembrou que o GDF já está em tratativas para a compra de dois novos equipamentos automáticos para expandir a capacidade de monitoramento da qualidade do ar e auxiliar na tomada de decisões. O anúncio foi feito no final de agosto quando na capital federal foi atingida uma névoa de fumaça proveniente de queimadas no Sudeste do país. Diante da qualidade do ar prejudicada por conta das fumaças desta segunda-feira, a Secretaria de Educação deu autonomia para que as unidades escolares decidissem por manter ou suspender temporariamente as aulas, com reposição posteriormente. Até o presente momento, as aulas foram suspensas no Centro de Ensino Fundamental (CEF) 306 Norte, no CEF 01 do Lago Norte, na Escola Classe (EC) 113 Norte, na EC 106 Norte, na EC 312 Norte, no Jardim de Infância da 312 Norte, no Centro de Ensino Médio da Asa Norte (Cean), na EC Granja do Torto, no Centro de Ensino Médio (CEM) Paulo Freire, na 610 Norte, no Centro Educacional do Lago Norte (Cedlan) e no Centro de Ensino Fundamental 1 do Lago Norte (Celan). De acordo com a pasta, o objetivo é garantir a segurança e o bem-estar de alunos e profissionais. Outras unidades estão autorizadas a tomar atitudes semelhantes em caso de necessidade. Segundo o Corpo de Bombeiros, o trabalho da Verde Vivo é fundamental para que consigam atender a todas as ocorrências neste período de estiagem, em que há um aumento exponencial no número de incêndios florestais — sobretudo neste ano, em que o DF bateu o recorde negativo de umidade relativa do ar, chegando a 7% Já a Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do Distrito Federal (Seagri) liberou os servidores para o trabalho remoto nesta segunda. A sede do órgão está localizada na Asa Norte, uma das regiões administrativas mais afetadas pela fumaça nesta segunda-feira (16). Cadê a chuva? De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), não há previsão de chuvas para os próximos dias na capital federal. Nesta segunda-feira, o DF bateu a marca de 146 dias consecutivos de estiagem sem qualquer expectativa de precipitação. A seca deve permanecer ao longo da semana e também nos próximos dias. Além disso, segundo o meteorologista de plantão do Inmet, Heráclio Alves, as condições climáticas continuarão favorecendo a ocorrência de incêndios devido às altas temperaturas e o clima seco. Para esta segunda (16), a previsão é que a temperatura chegue aos 34º C e o índice de umidade possa marcar os 15%. GDF em ação No fim de agosto, após o DF ser atingido por fumaça vinda de outras unidades da Federação, o governador Ibaneis Rocha instituiu um grupo de trabalho para elaborar um plano de ação para eventos críticos da qualidade do ar. A preocupação com os incêndios florestais — e suas consequências à população —, é anterior à criação do grupo de trabalho. Em abril, o governador decretou estado de emergência ambiental no DF para o período de junho a novembro, o que possibilitou a preparação dos órgãos que compõem o Sistema Distrital de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais que executa o Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais do Distrito Federal (Ppcif) para otimizar recursos humanos e materiais em relação às queimadas. “Recebemos dados do Inmet que passavam uma incidência do La Niña muito mais agressiva no DF e na região Centro-Oeste como um todo. Frente a isso, solicitamos que prorrogasse o decreto para que consigamos tomar algumas medidas emergentes, como a contratação imediata de brigadistas e compra de equipamento de proteção individual sem uma licitação”, esclareceu a coordenadora do Ppcif da Sema-DF, Carolina Schubart. A prevenção às queimadas teve início nos primeiros meses do ano, bem antes do período da seca, por meio da Operação Verde Vivo — coordenada pelo Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF) desde 1999. Em um primeiro momento, as equipes fazem um trabalho de orientação. Depois, em uma fase iniciada em junho, há a intensificação dos trabalhos de combate, com apoio de 500 bombeiros, 27 caminhonetes, 24 caminhões-tanque, 22 caminhões de transporte da tropa, dois aviões e dois helicópteros, além de instituições parceiras. Também houve a convocação de 150 brigadistas pelo Brasília Ambiental. Segundo o Corpo de Bombeiros, o trabalho da Verde Vivo é fundamental para que consigam atender a todas as ocorrências neste período de estiagem, em que há um aumento exponencial no número de incêndios florestais — sobretudo neste ano, em que o DF bateu o recorde negativo de umidade relativa do ar, chegando a 7%. Além disso, a corporação também aposta na disposição estratégica de quase 30 quartéis para que o tempo de resposta seja o menor possível. O principal apoio, contudo, precisa vir dos moradores. Além de não usar fogo em áreas abertas, a população pode colaborar acionando o Corpo de Bombeiros, pelo número 193, ao avistar qualquer foco de incêndio. Também é possível usar a Central de Denúncias de Incêndios Florestais, criada em julho pelo Brasília Ambiental, pelo número 9224-7202 — ligação ou WhatsApp. *Colaboraram Victor Fuzeira e Fernando Jordão

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Sobradinho terá blitz educativa para prevenção de incêndios florestais

Na próxima sexta-feira (24), a entrada da Vila Basevi, localizada em Sobradinho, na DF-001, será palco da 2ª Blitz Educativa de Prevenção dos Incêndios Florestais. Os veículos que trafegarem pelo local serão interceptados pelo DER, e equipes compostas por representantes dos citados órgãos realizarão abordagens para alertar motoristas e passageiros sobre a proibição e os perigos associados à queima de lixo e restos de poda, práticas comuns que representam as principais causas de incêndios florestais na região. Estudantes participam de blitz educativa para ajudar a conscientizar a população sobre cuidados contra incêndios florestais | Foto: Fernando Fidelis/Sema-DF O evento, marcado para ocorrer das 8h às 12h, contará com a participação de diversos órgãos ambientais e autoridades locais, incluindo a Secretaria do Meio Ambiente e Proteção Animal do DF (Sema), o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a Polícia Militar Ambiental (BPMA), o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), o Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF), além de 30 estudantes da Escola Professor Carlos Mota, do Lago Oeste. “Estas blitze educativas são fundamentais para aumentar a conscientização ambiental e promover um impacto positivo duradouro na prevenção dos incêndios florestais. É uma oportunidade para ensinar e aprender, fortalecendo a nossa comunidade na luta contra essas queimadas desastrosas”, comentou o secretário do Meio Ambiente e Proteção Animal, Gutemberg Gomes. Essa ação conjunta visa não apenas educar a população sobre as responsabilidades ambientais, mas também reduzir o número de focos de incêndio na área, especialmente nas proximidades do Parque Nacional de Brasília. A presença dos alunos é parte crucial da blitz, pois, além de aumentar a receptividade do público, promove a conscientização dos jovens, que são incentivados a disseminar as práticas aprendidas entre suas famílias e comunidades. Para a coordenadora técnica do Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (PPCIF/Sema), Carolina Schubart, a ideia vem sendo bem recebida pela população. “Estamos na segunda blitz do ano, sempre levando os estudantes para falar com os motoristas. Além da participação dos agentes ambientais, que são os que lidam diretamente no combate ao fogo”, frisou. A blitz é parte de uma série de iniciativas programadas para os próximos meses, com eventos similares previstos para acontecer no Parque Nacional (Lago Oeste) ainda neste mês, no Jardim Botânico em junho, e na Floresta Nacional de Brasília em julho, sob a coordenação da Sema e com a participação de várias instituições que compõem o PPCIF, incluindo órgãos governamentais como a Secretaria de Saúde, a Defesa Civil, a Polícia Militar do DF, entre outros. Serviço 2ª Blitz Educativa de Prevenção aos Incêndios Florestais Data: sexta (24) Horário: Das 8h às 12h Local: Vila Basevi (DF-001), Sobradinho-DF *Com informações da Sema  

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Estudantes da UnDF desenvolvem aplicativo apresentado na Campus Party Brasília

“Estou muito entusiasmada por poder compartilhar o nosso projeto com quem gosta de tecnologia”, comemora Karoline Rodrigues Costa, estudante do curso Sistemas de Informação da Universidade do Distrito Federal Professor Jorge Amaury Maia Nunes (UnDF). Ao lado de Raquel Pereira Conceição, Leonardo Brito Gomes e Guilherme Duarte, a aluna desenvolveu o aplicativo EcoMobile: Promovendo Educação e Eficiência no Parque Nacional de Brasília. A ferramenta foi apresentada na sexta edição da Campus Party Brasília 2024. A estudante Karoline Rodrigues Costa disse que a Campus Party foi importante para a expansão da rede profissional e novos aprendizados | Fotos: Divulgação/UnDF O aplicativo desenvolvido pelos estudantes da UnDF sob a orientação do professor Antonio Augusto Martins auxilia a gestão administrativa do Parque Nacional de Brasília. Martins explica que o EcoMobile é um protótipo de aplicativo que se configura como uma plataforma dinâmica, versátil e delineada por arrojo técnico e temático, sendo, portanto, uma alternativa ímpar no cadastramento, na divulgação e na promoção de minicursos, oficinas e atividades diversas desenvolvidas pelo Parque Nacional. Com funcionalidades como cadastro, login e geolocalização integradas, o aplicativo visa proporcionar uma experiência mais satisfatória para os usuários e aliviar a carga de trabalho dos servidores do Parque. Com funcionalidades como cadastro, login e geolocalização integradas, o app proporciona uma experiência mais satisfatória para o público do Parque Nacional de Brasília “Ter a oportunidade de apresentar esse projeto em um evento da magnitude do Campus Party representa o engajamento, esforço e dedicação tanto da equipe docente como dos discentes no que se refere às práticas que fomentam o desenvolvimento e a melhoria contínua da nossa instituição de ensino superior distrital”, destaca Antonio Augusto Martins. Karoline destaca que a experiência de apresentar o projeto na Campus Party foi ótima para “conhecer outros profissionais de tecnologia da informação e para fazer novas conexões, trocar conhecimentos, expandir minha rede profissional e absorver o máximo possível de conhecimento”. A universitária também ressalta a importância de “receber o feedback construtivo de profissionais, o que poderá nos ajudar a aprimorar ainda mais a nossa solução”. *Com informações da UnDF

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