Nova rota acessível beneficia moradores e turistas que passam pela Esplanada dos Ministérios
Centro das decisões políticas do país, a Esplanada dos Ministérios recebeu uma série de trabalhos para torná-la ainda melhor para brasilienses e turistas. Há quatro meses, foram concluídos os projetos de criação de uma rota acessível e de recolocação das pedras portuguesas na Praça dos Três Poderes. Os serviços contaram com investimento de R$ 12,1 milhões por parte do Governo do Distrito Federal (GDF). E a população já sente os resultados. A rota acessível da Esplanada foi equipada com pisos táteis e direcionais, lixeiras, espaços para bicicletas e bancos | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília "Eu achei tudo muito lindo, amei. E tem muita importância, porque a população depende das coisas bem cuidadas. Para o turista, é bom chegar e ver tudo arrumadinho também, é maravilhoso, a gente coloca nas fotos para levar para a família ver e contemplar as belezas", observou a aposentada Francisca Luciano Urbano, 70 anos, moradora de Belo Horizonte (MG). Já o pequeno Davi Martins, 10, vive no DF mesmo, no Guará, mas não perde a oportunidade de passear pela Esplanada, na companhia dos pais, Leandro e Mônica. "A Praça dos Três Poderes é muito linda e está bem organizada. Eu vou voltar, porque quero tirar mais fotos", contou o garoto. Moradora de Belo Horizonte, a aposentada Francisca Luciano Urbano elogiou as benfeitorias na Praça dos Três Poderes: "Para o turista, é bom chegar e ver tudo arrumadinho também, é maravilhoso, a gente coloca nas fotos para levar para a família ver e contemplar as belezas" | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília A nova Rota Acessível na Esplanada – que margeia os prédios dos ministérios – foi feita pela empresa Construtec Construções e Serviços LTDA, sob fiscalização da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), com aporte de R$ 11,3 milhões por parte do GDF. São 40 mil m² de calçadas em concreto polido, 5 mil m² de travessias elevadas, 10 mil m² de placas de concreto e 25 mil m² de grama. Além disso, a rota foi equipada com pisos táteis e direcionais, lixeiras, espaços para bicicletas e bancos para mais conforto e acessibilidade à população. "A implantação dessas rotas acessíveis é uma forma de democratizar a mobilidade urbana. Eu costumo chamar de engenharia social, ou seja, é tudo aquilo que tem o cidadão como foco principal. Essa região tem um fluxo intenso de pessoas; dessa forma, melhorar a mobilidade de forma universal é de suma importância", destacou o presidente da Novacap, Fernando Leite. A intervenção realizada na Praça dos Três Poderes incluiu o reencaixe e a substituição de aproximadamente 6 mil m² de pedras, um investimento de R$ 900 mil | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília Já na Praça dos Três Poderes, a restauração das pedras portuguesas também foi finalizada. Coordenada pela Novacap em parceria com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a intervenção incluiu o reencaixe e a substituição de aproximadamente 6 mil m² de pedras, com um investimento de R$ 900 mil. [LEIA_TAMBEM]Mudanças que beneficiam não apenas os visitantes, mas também os trabalhadores. Patrícia Duarte, 42, vende artesanato na Praça dos Três Poderes há 20 anos e avalia que haverá impacto em suas vendas: "Ajuda, porque as pessoas veem a qualidade, porque aqui é o centro do Brasil. Quando as coisas estão ruins, as pessoas não querem vir. A acessibilidade, por exemplo, não estava boa. Agora, as pessoas querem conhecer ou vir novamente para ver o que foi melhorado".
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Patrimônio histórico e acessibilidade são preservados na Esplanada com entrega de Rota Acessível e restauração de pedras portuguesas
A acessibilidade no Eixo Monumental e a preservação da história e originalidade do centro da capital da república ganharam um novo capítulo nesta quinta-feira (23). O Governo do Distrito Federal (GDF) concluiu a execução do projeto de implementação da Rota Acessível na Esplanada dos Ministérios e de restauração das pedras portuguesas na Praça dos Três Poderes. Para repaginar um dos principais cartões-postais do DF, o Executivo local destinou R$ 12,1 milhões. Na cerimônia de entrega, também foi anunciada a abertura da licitação para recuperar e executar calçadas e trocar o revestimento asfáltico das vias N2 e S2 — um investimento de mais de R$ 11,2 milhões. A governadora em exercício Celina Leão destacou a primeira manutenção efetiva na Praça dos Três Poderes, projeto que incluiu a promoção de acessibilidade em todo o Eixo Monumental | Fotos: Paulo H. Carvalho/ Agência Brasília A governadora em exercício Celina Leão destacou que as entregas reforçam a valorização do patrimônio público. “Essa é uma grande obra de urbanismo, que começa nos ministérios, com calçadas, gramas e paradas de ônibus, e desce até a Praça dos Três Poderes, que foi transformada. Temos aqui a primeira manutenção efetiva que aconteceu desde a construção de Brasília, e um dos critérios que levamos em consideração para elaborar o projeto foi promover a acessibilidade por todo o Eixo Monumental”, declarou. “No ano passado, Brasília recebeu mais de 60 mil turistas internacionais. Se não fosse no nosso governo, eles passariam por esse Eixo Monumental sujo, largado e abandonado. E é por isso que estamos aqui hoje, no centro da capital da república, na praça mais simbólica da democracia, entregando uma reforma que foi tão aguardada, feita por nós”, concluiu Celina Leão. A advogada paulista Carolina Brugnerotto destacou a preservação em um piso de área extensa A advogada Carolina Brugnerotto, de 34 anos, é do estado de São Paulo e está na capital federal a trabalho. Ela elogiou o serviço feito na Praça dos Três Poderes e no Eixo Monumental: “Ficou muito bom. A acessibilidade está bem bacana, com acessos e avenidas bem-sinalizadas. Eu conhecia a pedra portuguesa de outras regiões, mas fiquei surpresa com a grande extensão desse piso aqui em Brasília, que agora está bem-preservado”. Mais mobilidade População que transita na Esplanada dos Ministérios agora conta com 40 mil m² de calçadas em concreto polido e 5 mil m² de travessias elevadas A nova Rota Acessível na Esplanada dos Ministérios, fiscalizada pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), já é uma realidade. O projeto foi feito pela empresa Construtec Construções e Serviços LTDA e contou com o aporte de R$ 11,3 milhões por parte do GDF. “A Rota Acessível trouxe muita calçada. Nós alargamos as existentes, fizemos paraciclo, paradas de ônibus com recuo, projetamos um belo paisagismo em frente aos ministérios. Essa é uma obra de destaque”, detalhou o presidente do Novacap, Fernando Leite. Agora, a população que transita pelo local conta com 40 mil m² de calçadas em concreto polido, 5 mil m² de travessias elevadas, 10 mil m² de placas de concreto e 25 mil m² de grama. Além disso, a rota foi equipada com pisos táteis e direcionais, lixeiras, espaços para bicicletas e bancos para mais conforto e acessibilidade aos brasilienses e turistas. “Esse é um projeto muito importante não só para as pessoas com deficiência, como para toda a comunidade. A acessibilidade é para todos. Essa obra faz com que a população e os visitantes tenham seu direito de ir e vir com segurança”, avaliou o secretário da Pessoa com Deficiência, Flávio Santos. Preservação histórica Restauração das pedras portuguesas na Praça dos Três Poderes teve investimento de R$ 900 mil, com obra executada pela Novacap Na Praça dos Três Poderes, a restauração das pedras portuguesas também foi finalizada. Coordenada pela Novacap em parceria com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a intervenção incluiu o reencaixe e a substituição de aproximadamente 6 mil m² de pedras, um investimento de R$ 900 mil. “A Praça dos Três Poderes não recebia uma obra dessa magnitude desde 1960. Nós compramos pedras originais, vindas de outro estado, porque esse espaço é tombado, e essa foi a nossa principal preocupação para não trazer um outro piso diferente que tirasse a identidade do local”, detalhou Fernando Leite. As pedras danificadas foram substituídas por novas, adquiridas em Juiz de Fora (MG), e as que estavam em bom estado foram reaproveitadas. Já a limpeza ficou a cargo do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), que aplicou um produto específico para realçar o piso, que ocupa uma área total de 26 mil m². “As equipes estiveram por dez dias no local porque a praça tem uma dinâmica semanal de troca de bandeira e de visitantes, então a gente optou por fazer os serviços durante à noite de madrugada. Utilizamos em torno de oito mil litros de um produto específico para limpar as pedras portuguesas e quase 300 mil litros de água nesse processo de limpeza”, acrescentou o presidente do SLU, Luiz Felipe Cardoso. Novas obras em planejamento As vias N2 e S2 também passarão por intervenções, com a recuperação e execução de calçadas nas duas avenidas e no canteiro central, além de um novo pavimento asfáltico. Para a fresagem e recapeamento de 5 km de extensão da avenida, o investimento será de aproximadamente R$ 5 milhões. A obra visa a melhorar as condições de trafegabilidade e acessibilidade na região. Para recuperar e executar as calçadas na N2 e S2, bem como no canteiro central, o GDF vai destinar R$ 6,2 milhões. São 17,8 mil m² de passeios em concreto polido com rampas de acessibilidade, além da implantação de piso tátil e direcional.
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Nova praça do Drenar DF conecta Brasília a patrimônios nacionais com pedras portuguesas
Futuro cartão-postal de Brasília, a Praça Internacional da Paz foi projetada para levar mais lazer e integração aos moradores da capital. A área faz parte do projeto do Drenar DF e tem um charme especial e histórico com a aplicação das icônicas calçadas de pedras portuguesas. Ao todo, a Praça da Paz conta com 3 mil m² em pedras portuguesas. A escolha do piso conecta Brasília a outros patrimônios históricos e culturais do país. O tipo de piso é original de Portugal, onde se popularizou no século 19, e foi trazido para o Brasil no século 20 para pavimentos de passeios, calçadas, praças, jardins e áreas públicas. A escolha de pedras portuguesas para as calçadas da Praça Internacional da Paz valoriza um patrimônio nacional | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília No DF, o uso do piso está espalhado por várias regiões administrativas. Em 1972, a Novacap fez o primeiro calçamento com mosaicos decorativos na W3 Sul. Em Taguatinga, a Praça do Relógio conta com pedras portuguesas, assim como a Praça dos Três Poderes, no centro de Brasília. Recentemente, os dois espaços, que são reconhecidos como patrimônios culturais, passaram por reformas e tiveram o piso renovado. Ao redor do Brasil, as pedras portuguesas também estão presentes em um dos cartões-postais mais famosos do mundo: a orla da praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, que conta com um mosaico em formato de ondas. A estética ainda faz parte da história do Pelourinho, em Salvador. Revestimento da praça “A praça foi toda planejada para ter visitação e funcionar como um parque” Hamilton Lourenço, diretor-técnico da Terracap O uso do piso na Praça Internacional da Paz dá continuidade à valorização de um patrimônio nacional, por meio de uma proposta moderna e inclusiva. Além da estética única, o calçamento em pedra é reconhecido pela durabilidade e pela versatilidade, o que garante maior longevidade ao projeto. “A praça foi toda planejada para ter visitação e funcionar como um parque. Estamos na fase de implantação do paisagismo da área, com a plantação de gramas e árvores. Será um novo local bucólico para as pessoas virem se divertir”, afirma o diretor-técnico da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), Hamilton Lourenço. Para dar mais comodidade aos moradores de Brasília que frequentarão o parque, o piso da praça será revestido com uma técnica chamada fulget, de superfície granulada e que consiste em uma mistura de cimento, pedras naturais, agregados e resinas. Esse piso é feito de mármore, cimento, granitos, aditivos granulados e outros materiais, o que garante uma estrutura antiderrapante, resistente e de alta qualidade e durabilidade. A técnica é ideal para áreas externas molhadas, como ao redor da bacia do Drenar DF. Drenar DF Com um investimento de R$ 180 milhões, o Drenar DF é o maior programa de captação e escoamento de águas pluviais do Governo do Distrito Federal (GDF). O projeto duplicará a capacidade de escoamento da Asa Norte sem modificar a rede existente, dando fim a enchentes recorrentes em todo o período de chuvas. A rede de tubulação começa na altura da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha) e vai até o Lago Paranoá, seguindo em paralelo às quadras da Asa Norte 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chega à L4 Norte. Concluída a primeira etapa do programa, que abrange as primeiras quadras da Asa Norte, a Terracap deve executar a segunda fase do projeto, que compreende das quadras 4 e 5 às quadras 14 da Asa Norte. O material está em aprovação na Novacap e aguarda recursos. Um terceiro projeto está em estudo para atender as quadras de finais 15 e 16.
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Após reforma, GDF inicia limpeza de pedras portuguesas da Praça dos Três Poderes
O trabalho de manutenção das pedras portuguesas na Praça dos Três Poderes foi concluído e, nesta segunda-feira (13), começa a etapa de limpeza do piso. Após a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) ter finalizado os encaixes e substituição das pedras, o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) aplicará um produto específico para a limpeza do material que compõe o piso icônico da praça. O SLU utilizará 20 litros do produto Pedrex e um caminhão-pipa com capacidade para 12 mil litros de água. A solução é capaz de limpar uma área de 27 mil m². Cerca de 6 mil m² da Praça dos Três Poderes tiveram as pedras repostas. As que estavam em bom estado foram reutilizadas e as compradas vieram de Juiz de Fora (MG) | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília O investimento do Governo do Distrito Federal (GDF) na manutenção foi de R$ 900 mil. Dos 26 mil m² da praça, cerca de 6 mil m² tiveram as pedras repostas. As pedras que estavam em bom estado foram reutilizadas e as compradas ー muitas estavam com concreto e sem condições de serem reaproveitadas ー vieram de Juiz de Fora (MG). De acordo com o diretor de Planejamento e Projetos da Novacap, Carlos Spies, a manutenção das pedras portuguesas foi feita manualmente, quase que de forma artesanal. “Foi um trabalho cuidadoso na hora de colocar essas pedras para que não haja mais o problema de elas se soltarem. A Novacap tem um compromisso com a zeladoria da cidade e assumiu essa parte de manter a praça em condições. O turista hoje está totalmente à vontade aqui na praça, pode tirar fotos. A praça é do povo e para o povo”, afirmou. A manutenção das pedras portuguesas teve início em 21 de outubro, após a contratação da obra, com o objetivo de aprimorar a acessibilidade e a estética do local. A intervenção contou com a participação de aproximadamente 20 trabalhadores da Novacap diariamente e foi realizada em quadrantes, o que permitiu que os visitantes transitassem pela praça sem a interdição total do espaço. Quadrado por quadrado O trabalho será feito à noite para que o fluxo de turistas na Praça não seja prejudicado O subdiretor de Gestão de Limpeza Urbana do SLU, Everaldo Araújo, detalhou o passo a passo da limpeza: primeiro é aplicado o produto químico, mantido na superfície por pelo menos 10 minutos para que a ação seja efetiva; em seguida, a área é lavada com uma enceradeira, e há o enxágue para retirada de toda a sujeira das pedras. “O Pedrex tem uma composição forte justamente para esse tipo de limpeza de pedra”, explicou. O trabalho de limpeza das pedras será executado por uma equipe de aproximadamente 15 pessoas, no período noturno, das 19h às 2h40, pelos próximos sete dias. De acordo com o representante do SLU, o horário foi escolhido para facilitar o trabalho da equipe, visto que nesta época do ano há um fluxo maior de turistas e veículos na área durante o dia, enquanto à noite a movimentação é menor. Coração do Brasil Mônica Roza veio de Campinas (SP) visitar a capital federal e destaca a importância de os brasileiros conhecerem a cidade e a Praça dos Três Poderes Passeando com a filha na Praça dos Três Poderes, a psicóloga Mônica Roza, 45 anos, visita Brasília pela segunda vez, vindo de Campinas (SP). Para ela, a Praça dos Três Poderes é parada obrigatória para os turistas, pois, além de unir os poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, é uma parte da história de todos os brasileiros. “Tem que vir conhecer, afinal de contas é o coração do nosso país. Aqui são tomadas as decisões, então é importante fazer parte disso. É um lugar muito bonito. A gente gosta da energia aqui de Brasília, é uma parte da história que é nossa também, por isso é muito legal vir. Então tem que ser um local adequado, com a manutenção devida. É importante esse cuidado, um zelo que a gente percebe nos detalhes de Brasília”, declarou a paulista. A filha de Mônica, Manuela Piccin, 13 anos, completa a fala da mãe ressaltando que um dos lugares favoritos dela em Brasília foi a Praça dos Três Poderes, que a menina não imaginava ser tão grande: “Eu pensava que era bem menor. É muito grande, achei interessante, é magnífica, um lugar que gostei bastante de ver. E essa manutenção é importante para pessoas que têm mais dificuldade de acessibilidade, como os idosos, além de dar uma cara nova no lugar”. Já a estudante Sofia Rios, 13, veio de Salvador (BA) – uma cidade onde as pedras portuguesas estão presentes em diferentes pontos turísticos. Assim como Manuela, a jovem se impressionou com o tamanho da praça e reforçou a importância do serviço de manutenção para manter a beleza e a segurança no espaço: “Eu já tinha visto a praça nas redes sociais, tinha uma ideia. Mas é maior do que pensei e bem bonita. A manutenção deixa o lugar mais bonito, os turistas ficam impressionados e voltam mais vezes”.
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Pedras portuguesas da Praça dos Três Poderes começam a ser restauradas
A Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) iniciou a recuperação das pedras portuguesas da Praça dos Três Poderes. O objetivo é melhorar a acessibilidade e a estética no local. A ação começou em 21 de outubro, após a contratação da obra. O trabalho conta com cerca de 20 trabalhadores e ocorre em quadrantes, o que permite aos visitantes transitarem pela praça. “Essa atuação tem o intuito de garantir que a Praça dos Três Poderes seja um espaço seguro e acessível e sem problemas com pedras soltas para melhorar a experiência dos frequentadores”, ressalta o diretor de Planejamento e Projetos, Carlos Spies, responsável pela execução da manutenção dos mobiliários urbanos. As equipes recuperam os trechos com pedras soltas ou danificadas, com a substituição daquelas que não puderem ser restauradas | Foto: Joel Rodrigues/ Agência Brasília As equipes recuperam os trechos com pedras soltas ou danificadas, com a substituição daquelas que não puderem ser restauradas. O trabalho é feito de forma manual e artesanal, para garantir a preservação do caráter histórico do local. “Estamos comprometidos em reformar a Praça dos Três Poderes, garantindo não apenas a preservação do nosso patrimônio, mas a segurança e a acessibilidade para todos que visitam a região”, afirma o presidente da Novacap, Fernando Leite. *Com informações da Novacap
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Alunos do RenovaDF trabalham nas obras da Avenida Hélio Prates
Importante avenida comercial que liga Ceilândia a Taguatinga, a Hélio Prates está passando por uma transformação com obras de infraestrutura para requalificar toda a região. Enquanto tratores e equipamentos são utilizados nos serviços mais pesados de drenagem e pavimentação, na segunda etapa da obra, alunos do RenovaDF fazem um trabalho meticuloso, recuperando o tradicional calçamento com pedras portuguesas. O calçamento de pedras portuguesas da Avenida Hélio Prates está sendo recuperado por 250 aprendizes do RenovaDF | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Atualmente, o serviço é feito em um trecho de aproximadamente 1,5 km, que vai da altura do 8º Grupamento de Bombeiro Militar até o cruzamento próximo à Feira Central de Ceilândia. São 250 alunos envolvidos na recuperação do canteiro central da Hélio Prates, divididos em dois turnos de trabalho. O RenovaDF é realizado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet), em parceria com as administrações regionais, e oferece cursos de iniciação profissional aplicados pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do Distrito Federal (Senai). São 240 horas de aula ministradas ao longo de três meses, com carga horária de 4 horas diárias. Os aprendizes são capacitados profissionalmente em aulas presenciais e práticas com noções básicas na área da construção civil – enquanto aprendem um novo ofício, recuperam espaços e equipamentos públicos. Todos recebem kit uniforme com camiseta, bota, capa de chuva, garrafa d’água, boné e equipamento de proteção individual, além de bolsa no valor de um salário mínimo, auxílio transporte e seguro contra acidentes pessoais. O titular da Sedet, Thales Mendes, ressalta a importância da qualificação oferecida por meio do RenovaDF para que os participantes se integrem ao mercado profissional. “Esse trabalho valoriza o espaço urbano e proporciona uma transformação significativa na vida dos beneficiados, permitindo que eles adquiram novas habilidades e ocupem as vagas que estão surgindo”, destaca. Moradora do Sol Nascente, Senhorinha Brito, de 56 anos, viu a chance de recomeçar com a qualificação. Ela está desempregada e começou a sentir alguns sintomas de depressão, que foram superados após o início das aulas. Senhorinha conta que sua idade tem sido usada como argumento para negativas em oportunidades de emprego. Ela acredita, no entanto, que a qualificação irá ajudá-la a encontrar um novo emprego. “Eu adoro mexer com essas coisas. Eu comecei a trabalhar com 12 anos e ficar parada mexe muito com a gente. Estava começando a ter depressão e passou. Aqui é quase uma terapia”, afirma. Moradora do Sol Nascente, Senhorinha Brito acredita que a qualificação vai ajudar na busca por um emprego: “Eu comecei a trabalhar com 12 anos e ficar parada mexe muito com a gente” O barbeiro Ronaldo Oliveira, 44, mora em Ceilândia e quando soube do RenovaDF viu a oportunidade de aprender uma nova profissão com o curso de auxiliar de manutenção na área da construção civil, oferecido pelo programa. “Estou me esforçando porque quero ir para a próxima etapa e me motivou porque alguns dos instrutores já foram alunos. Também é muito bom prestar um serviço de qualidade e ver a cidade renovada”, disse. A próxima etapa a que Ronaldo se refere é o estágio remunerado do qual, ao final do curso, 20% dos alunos terão a chance de participar. A duração será de 90 dias, período em que poderão aplicar os conhecimentos adquiridos de maneira prática e vivenciar o ambiente profissional real. O barbeiro Ronaldo Oliveira viu no RenovaDF a oportunidade de aprender uma nova profissão: “É muito bom prestar um serviço de qualidade e ver a cidade renovada” A pizzaiola Edinilse Barbosa, 48, está desempregada. Moradora do Sol Nascente, ela ficou sabendo do programa pela sobrinha e já sabe o que quer fazer após concluir o curso. “Vim em busca de novas experiências e quando terminar quero me tornar instrutora. Estou gostando muito da rotina e o professor é ótimo”, elogia. Mais de 20,6 mil profissionais já foram capacitados pelo RenovaDF desde 2021 e 2,3 mil equipamentos públicos foram recuperados em todo o Distrito Federal. Atualmente, cerca de 1,5 mil pessoas participam do 2º Ciclo 2024, sendo 300 delas em situação de rua.
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Fotos feitas por drone vão subsidiar restauração da Praça dos Três Poderes
São 26,4 mil metros quadrados desenhados no coração de Brasília, abrigando os três poderes da República: o Palácio do Planalto, o Supremo Tribunal Federal e o Congresso Nacional. A Praça dos Três Poderes é o berço da monumentalidade ansiada por Lucio Costa, patrimônio cultural brasileiro e mundial, e símbolo da nossa democracia. Entre os últimos dias de janeiro e o início de fevereiro, um olhar que mirasse atento o céu azul da capital federal perceberia um drone percorrendo todo o percurso da praça e examinando, a distância, o que quase não se pode ver de perto. Em quatro dias, foram registradas mais de 10 mil fotos aéreas para subsidiar o trabalho de restauração a ser feito pelo corpo técnico da Subsecretaria do Patrimônio Cultural da Secec | Fotos: Divulgação/Secec Técnicos da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec) acompanharam, nos últimos dias, o arquiteto e professor da Universidade do Estado do Mato Grosso (Unemat) Fernando Birello em uma série de voos programados, que realizaram mais de 10 mil fotos aéreas em um intervalo de quatro dias. [Olho texto=”“Esse trabalho é um esforço da secretaria para atender a todos os critérios necessários à preservação da praça e, finalmente, começar a tão esperada obra de restauro de seu calçamento”” assinatura=”Bartolomeu Rodrigues, secretário de Cultura e Economia Criativa” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Essas imagens vão se contrapondo e completando, constituindo uma série de dados, ou nuvens de pontos, que criam modelos visualizáveis em 3D. Assim, por meio da chamada aerofotogrametria, é possível criar “gêmeos digitais”, ou metamodelos, que geram centenas de dados precisos, detalhados e que podem ser utilizados para ajudar a contar a história da Praça dos Três Poderes e fazer uma melhor gestão do espaço. “Esse trabalho é um esforço da secretaria para atender a todos os critérios necessários à preservação da praça e, finalmente, começar a tão esperada obra de restauro de seu calçamento, um projeto que conduzíamos há anos e que, agora, após os atentados do dia 8 de janeiro, se tornaram ainda mais urgentes”, afirma Bartolomeu Rodrigues, secretário de Cultura e Economia Criativa. Na referida data, milhares de pessoas ocuparam o local, realizando atos de vandalismo tanto nos edifícios e seus acervos, quanto na Praça dos Três Poderes em si, que teve diversos blocos de calçamento arrancados e afundamentos no piso devido ao peso dos veículos que por ali trafegaram. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O trabalho de Fernando Birello vem, então, criar um inventário de base gráfica, que acompanha os desenhos dos tapetes de pedras portuguesas, reconstituindo de forma virtual o calçamento da praça como existe atualmente. Esse mapeamento subsidiará o trabalho do corpo técnico da Subsecretaria do Patrimônio Cultural da Secec. “Existe uma paginação feita na época da inauguração da praça, mas a gente já viu que existem também inserções posteriores, de eficiência e apuro duvidoso, constituindo o desenho da situação atual”, explica o arquiteto, que também é doutorando e pesquisador do Núcleo de Estudos sobre Habitares Interativos (Nomads), na Universidade de São Paulo (USP). Além disso, Birello também destaca a relevância do projeto na produção do conhecimento. “Minha contribuição tem custos muito reduzidos para a secretaria, e não por questões filantrópicas, mas porque é importante as instituições públicas colaborarem entre si. A gente deveria ter canais mais transparentes, estreitos e profícuos de colaboração entre instituições: de produção de conhecimento, de aplicação de conhecimento e das que necessitam tanto de uma coisa quanto de outra. Tudo é muito importante para o patrimônio cultural brasileiro”, argumenta. Quando iniciar, a obra de restauração do calçamento da Praça dos Três Poderes vai incluir trabalhos de impermeabilização, de correção de topografia e da troca de pedras O assessor especial da subsecretaria de Patrimônio Cultural da Secec, Felipe Ramón Rodríguez, destaca que o levantamento subsidiará os relatórios que a equipe de arquitetos da secretaria vem produzindo para garantir a aprovação de todos os quesitos de preservação solicitados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), visando ao início da obra de restauração da praça. Além disso, o inventário também gera um conteúdo que poderá ser utilizado tanto para pesquisa, quanto para registro histórico do que está presente no local hoje. [Olho texto=” “Em alguns casos, vamos ter que colocar novas, porque existem áreas com grandes buracos, sem pedra nenhuma. Mas, fora essas exceções, elas serão retiradas, guardadas em local seguro enquanto a obra acontece e, depois, colocadas novamente. Nós não podemos trocá-las, porque as pedras também possuem um importante valor histórico”” assinatura=”Felipe Ramón Rodríguez, assessor especial da Subsecretaria de Patrimônio Cultural” esquerda_direita_centro=”direita”] “É uma demanda de anos, que a gente vem trabalhando e levantando relatórios para que a restauração, enfim, se inicie. Só que alguns danos que já haviam sido documentados foram ampliados com os atentados do dia 8 de janeiro”, afirma. Por isso, segundo Rodríguez, esse é um momento propício para que se refaça o mapeamento, dessa vez com uma tecnologia melhor e mais moderna e precisa. Quando iniciar, a obra de restauração do calçamento da Praça dos Três Poderes vai incluir trabalhos de impermeabilização, de correção de topografia e da troca de pedras – apenas quando necessário. “A grande questão é que a gente também está trabalhando para preservar as pedras portuguesas. Em alguns casos, vamos ter que colocar novas, porque existem áreas com grandes buracos, sem pedra nenhuma. Mas, fora essas exceções, elas serão retiradas, guardadas em local seguro enquanto a obra acontece e, depois, colocadas novamente. Nós não podemos trocá-las, porque as pedras também possuem um importante valor histórico”, explica o assessor. *Com informações da Secec
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Praça do Relógio fica mais limpa e acessível
Equipes do programa GDF Presente começaram a dar uma arrumação geral na Praça do Relógio – símbolo de Taguatinga. Os cuidados antecedem a reforma do local, que passará por uma total reurbanização, a partir de um projeto da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh) e da Administração Regional de Taguatinga. A transformação acompanhará a construção do túnel da cidade. A reforma do piso de pedras portuguesas é um dos destaques do trabalho | Fotos: GDF Presente O piso feito de pedras portuguesas vem sendo reformado – as peças soltas estão sendo assentadas novamente, enquanto outras são repostas com um pequeno estoque disponível na administração. Trata-se de uma estrutura antiga que passou por desgaste ao longo de décadas. Além disso, os bancos e muretas estão sendo pintados e ganham novo visual nas cores azul e verde. [Olho texto=”Equipes também trabalham no conserto de um dos motores do relógio da praça, para que o equipamento volte a funcionar” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Frequentador do espaço público, o líder comunitário taguatinguense João Batista Sobrinho, 50, elogia a ação. “É um local de encontro dos moradores, do pessoal que pega o metrô e trabalha no comércio”, aponta. “Não faz sentido deixar o piso todo quebrado. Vai melhorar, com certeza”. Sobre o relógio que dá nome à praça, o administrador regional, Ezequias Pereira, afirma: “Nos últimos anos, um dos motores do relógio queimou. Estamos definindo como será o conserto dessa peça para que ele volte a funcionar. Nosso objetivo é manter a praça em ordem até que venha a reforma geral”. O gestor lembra que a Praça do Relógio vem sendo alvo constante de vandalismo. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O coordenador do Polo Oeste do GDF Presente, Elton Walcacer, informa que participam dessas obras quatro reeducandos da Secretaria de Administração Penitenciária (Seape), com o apoio de um caminhão e um motorista. A previsão é que essa operação dure em torno de uma semana. Na QNM 38, em Taguatinga Norte, o pavimento asfáltico foi recuperado Ainda no âmbito das ações do GDF presente, outro serviço vem ganhando destaque na região. Em Taguatinga Norte, com o apoio da Novacap, foi executada a recuperação do pavimento asfáltico da quadra QNM 38, Conjunto I. Para esse trabalho, cerca de 10 toneladas de massa asfáltica foram usadas na localidade.
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