Ação apresenta a produtores técnicas para reduzir custos e melhorar desempenho na criação de peixes
A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) promoveu nesta terça-feira (19), no núcleo rural Tabatinga, em Planaltina, o Dia de Campo — Bioinsumos na Piscicultura: Alimentos Fermentados. A atividade contou com quatro estações práticas e reuniu produtores interessados em aprender técnicas para reduzir custos, melhorar o desempenho dos peixes e garantir mais sustentabilidade na atividade. Segundo Adalmyr Borges, médico-veterinário da Emater-DF e responsável pelo programa de aquicultura da empresa, a tecnologia tem como foco a pequena propriedade, mas pode ser aplicada em larga escala. “O uso de bioinsumos fermentados mantém o valor nutricional das rações industrializadas, mas com custo menor. Isso significa mais lucro para quem produz e mais estímulo para que a piscicultura continue crescendo no DF”, destacou o extensionista, lembrando ainda que a prática reduz o impacto ambiental, melhora a qualidade da água e o bem-estar dos animais. Atividade contou com quatro estações práticas e reuniu produtores no núcleo rural Tabatinga, em Planaltina | Fotos: Divulgação/Emater-DF O presidente da Emater-DF, Cleison Duval, reforçou a relevância da iniciativa. “A alimentação representa o maior custo da piscicultura. Mostrar alternativas inovadoras é fundamental para reduzir despesas, melhorar a qualidade do produto e garantir maior rentabilidade ao produtor. Esse é o papel da extensão rural pública: levar conhecimento, apoiar na prática e transformar realidades no campo”, enfatizou. [LEIA_TAMBEM]O secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Rafael Bueno, também presente na abertura do evento, ressaltou a importância da união entre fomento e assistência técnica: “Estamos ampliando projetos de reservatórios de água para piscicultura e, junto à Emater-DF, vamos potencializar o uso desses espaços. Essa parceria é essencial para inserir o peixe da agricultura familiar na merenda escolar e abrir novos mercados para os produtores”. Anfitrião do Dia de Campo, o produtor Haroldo Campos relatou que a adoção da ração fermentada transformou a rentabilidade de sua propriedade. “Minha atividade secundária, que era a piscicultura, chegou a render mais do que a soja este ano. A fermentação agrega valor nutritivo, fortalece a saúde dos peixes e aumenta a viabilidade econômica", afirmou. Ele também reforçou que, no Brasil, os produtores contam com a assistência técnica gratuita da Emater-DF, que dá respaldo científico e segurança para inovar e se desenvolver, diferentemente de outros países, onde a assistência técnica é somente particular. O secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Rafael Bueno, e o presidente da Emater-DF, Cleison Duval, participaram do evento Para a produtora Mariza Stuani, do Núcleo Rural Jardim, a experiência foi decisiva. “A ração está muito cara. Aprender a produzir um alimento nutritivo na própria propriedade pode ser um divisor de águas. Isso abre oportunidade até para entrar em programas de compras governamentais, garantindo preço justo”, avaliou. Atualmente ela tem três tanques com peixes, mas ainda não produz para comercialização. A produtora Marli Fernandes, 66 anos, do assentamento Oziel Alves, também viu no Dia de Campo um recomeço: “Já criei peixes e agora quero voltar. Conhecer técnicas de ração fermentada me animou porque reduz custo e melhora a produção. Com apoio da Emater, sei que posso retomar essa atividade com segurança”. Durante o evento, os participantes circularam por quatro estações temáticas, onde os técnicos da Emater-DF explicaram questões como a ação dos microrganismos, preparo e fermentação dos ingredientes, peletização e secagem das rações e também sobre manejo alimentar e análise de custo-benefício. *Com informações da Emater-DF
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DF inicia Campanha de Atualização de Rebanhos 2025
Começa nesta quinta-feira (1°) a Campanha de Atualização de Rebanhos 2025 no Distrito Federal. A ação, que vai até o dia 15 de junho, é obrigatória para todos os produtores que criam animais de produção, como bovinos, suínos, aves, peixes, caprinos, ovinos, equídeos, crustáceos e abelhas. Durante a campanha, os criadores devem informar, obrigatoriamente, a quantidade, o sexo e a faixa etária dos animais que possuem, além de manter atualizados os dados da propriedade, como endereço, telefone e e-mail. Essas informações são essenciais para o controle sanitário e podem ser atualizadas pela internet, por meio do sistema Siagro-DF, disponível no site da Secretaria de Agricultura do Distrito Federal (Seagri), ou presencialmente em uma das Unidades Locais de Defesa Agropecuária. Campanha de Atualização de Rebanhos incentiva a atualização cadastral dos produtores, contribuindo para respostas rápidas diante de emergências sanitárias | Foto: Divulgação/Emater-DF A iniciativa integra o Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (Pnefa), que visa reforçar a prevenção e o monitoramento da doença no país. “O Governo do Distrito Federal está atuando de forma firme e coordenada para fortalecer a saúde animal e garantir a segurança do rebanho no DF. Esta é mais uma ação concreta que reafirma nosso compromisso com o desenvolvimento sustentável do setor agropecuário. A atualização de dados dos rebanhos é uma prioridade estratégica, fundamental para o controle sanitário, a rastreabilidade e a prevenção de doenças. Por isso, o GDF convoca todos os produtores a atualizarem suas informações, demonstrando que, juntos, podemos avançar rumo a uma pecuária cada vez mais forte, segura e reconhecida mundialmente”, afirma o secretário de Agricultura, Rafael Bueno. O gerente de Saúde Animal da Seagri, Pablo Marsiaj, destacou a importância da campanha: “Por meio da atualização cadastral dos produtores e da estratificação dos rebanhos, o serviço oficial consegue manter um banco de dados confiável, que sustenta a emissão de documentos zoossanitários, como a Guia de Trânsito Animal (GTA), e permite respostas rápidas diante de emergências sanitárias. Além disso, a campanha fortalece o monitoramento de doenças de interesse, contribuindo para a segurança da produção pecuária e a credibilidade sanitária do DF.” “É uma oportunidade de otimizar a coleta de informações e elevar nossos índices de vacinação contra outras doenças importantes para a saúde animal e humana”, explica a subsecretária de Defesa Agropecuária da Seagri, Danielle Araújo. Penalidades Após o fim do prazo da declaração, os produtores que não cumprirem a exigência estarão sujeitos às penalidades previstas na legislação, incluindo multas administrativas aplicadas pela Seagri-DF, além da impossibilidade de emissão da GTA. A expectativa da Secretaria é incrementar significativamente o percentual de produtores que realizam a atualização cadastral de seus rebanhos dentro do prazo estabelecido, contribuindo para o fortalecimento da vigilância e da sanidade animal no Distrito Federal. *Com informações da Seagri-DF
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Encontro orienta piscicultores sobre produção e comercialização
Cerca de 100 produtores participaram do 17º Encontro de Piscicultores do Distrito Federal e Entorno, realizado nesta quinta-feira (23) na Casa do Cerrado, promovido pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF). O evento discutiu as principais questões da cadeia produtiva e a construção de soluções para o enfrentamento dos desafios da aquicultura na região. Os produtores também tiveram a oportunidade de conhecer o funcionamento da Cooperativa dos Aquicultores do Amazonas, com um representante no evento compartilhando a experiência da cooperativa na área de produção, processamento e comercialização de peixes. O evento trouxe à discussão as principais questões da cadeia produtiva e construção de soluções para o enfrentamento dos desafios da aquicultura na região | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Durante a reunião foram apresentados insumos e equipamentos de energia fotovoltaica. Ao final, os produtores puderam fazer uma visita guiada à Unidade de Experimentação de Produção Intensiva de Peixes, recém-inaugurada na sede da Emater-DF da Asa Norte. “A piscicultura é uma cadeia muito importante no Distrito Federal. Nós temos uma grande motivação para levar isso a nossos produtores rurais. A Emater tem feito um trabalho muito grande nesse sentido, junto à Seagri, para que de fato a gente possa ajudar os produtores a aumentar a produção com qualidade e ajudar na comercialização, que é o grande gargalo”, destacou o presidente da Emater-DF, Cleison Duval, presente no evento. De acordo com a Emater-DF, o consumo de pescado no Distrito Federal chega a 60 mil toneladas por ano, enquanto a piscicultura local produz uma média de duas mil toneladas por ano. O valor cresce a cada ano, junto ao Produto Interno Bruto (PIB) e ao Valor Bruto da Produção (VBP). Atualmente, o valor bruto da produção total da agropecuária do Distrito Federal está na faixa dos R$ 6 bilhões. Duval descreveu o encontro desta quinta (23) como um alinhamento entre os produtores e técnicos para traçar caminhos a serem seguidos, propostas de trabalho e ações a serem desenvolvidas nos próximos anos. “Esse conjunto de informações entre os pequenos, médios e grandes produtores, junto aos técnicos, promove esse crescimento da cadeia.” Assistência do menor ao maior De acordo com dados da Emater-DF, o consumo de pescado no Distrito Federal chega a 60 mil toneladas por ano, enquanto a piscicultura local produz uma média de duas mil toneladas por ano Um dos piscicultores referência no DF, Guilherme Gonçalves Pereira, chega a produzir em torno de 200 toneladas por ano, variando a produção de acordo com os meses – com aumento, por exemplo, durante a época da Semana Santa. Trabalhando na área há quase dez anos, ele possui um sistema de viveiros escavados. Guilherme atende peixarias, pesque e pague e outros lugares que trabalham com o peixe vivo, entregando em todo o DF e Entorno. Sua rentabilidade chega a R$ 100 mil por ano. O piscicultor falou sobre o apoio da Emater e importância de compartilhar conhecimentos, chance proporcionada pelo evento. “Sempre teve muito apoio técnico da Emater, usando a tecnologia certa, indo atrás das certificações e autorizações necessárias”, destacou. [Olho texto=”Durante a reunião foram apresentados insumos e equipamentos de energia fotovoltaica. Ao final, os produtores puderam fazer uma visita guiada à Unidade de Experimentação de Produção Intensiva de Peixes, recém-inaugurada na sede da Emater-DF da Asa Norte” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] O empresário José Romildo da Silva cria peixes como uma atividade paralela. Ele possui dez tanques de peixes em sua propriedade, localizada em Sobradinho dos Melos, na margem do Rio São Bartolomeu, perto do Paranoá. Romildo trabalha com cinco funcionários e tem equipamentos para tirar a pele do peixe. Lá, ele produz cinco toneladas por mês, o que chega a render R$ 60 mil após serem transformados em filé e fornecidos aos restaurantes locais. Mesmo tendo uma produção menor, Romildo reforça a importância do apoio da Emater em todo processo, desde a formulação do abatedouro dentro das normas até a comercialização do produto. “Eles sempre estão nos ajudando a solucionar problemas na criação. Vão lá todo mês e ajudam a fazer a biometria dos peixes, verificam a sanidade dos animais, nos ajudam no quesito total em relação à criação, compra de insumos e qualidade de água. E minha renda melhorou muito”, declara. Crescimento da atividade Cleison Duval, presidente da Emater-DF: “A empresa tem feito um trabalho muito grande nesse sentido, junto à Seagri, para que de fato a gente possa ajudar os produtores a aumentar a produção com qualidade e ajudar na comercialização, que é o grande gargalo” Entre 2019 e 2022, houve um aumento de 25,32% no número de criadores de peixes na região. De acordo com dados disponibilizados no site da Emater-DF, 2022 foi o ano com maior número de criadores da história, com 782 piscicultores. Em 2019, eram 624. As toneladas de peixes produzidas também aumentaram. Enquanto em 2019 foram 1.600 toneladas, em 2023 foram 2.100 toneladas pescadas. Outro número importante é o valor bruto que o produtor recebe por hectare de piscicultura, que saiu de R$ 160 mil em 2019 para R$ 300 mil em 2022. Atualmente, o valor bruto da produção que vem da piscicultura gira em torno de R$ 22 milhões por ano. “Isso mostra que a atividade vem demonstrando interesse, porque ela tem um atrativo no retorno financeiro”, afirma o coordenador de Aquicultura da Emater-DF, Adalmyr Borges. De acordo com ele, Brasília é o terceiro maior mercado consumidor de pescado no Brasil, sendo uma grande possibilidade para os produtores da região gerarem renda, emprego e abastecerem a população local. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Adalmyr contextualiza, ainda, que o aumento de produtividade na piscicultura do DF nos últimos anos é um reflexo da profissionalização dos produtores que criam, na mesma área, mais peixes com menos água. “Essas tecnologias são demonstradas na sede da Emater, então se alguém tiver interesse pode marcar uma visita guiada na unidade de demonstração”, acentua. Alevinar DF Além da assistência com questões tecnológicas, acesso a mercados e processamento dos elos da cadeia produtiva, a Emater faz o cadastramento dos produtores interessados em participar do Alevinar DF, programa da Secretaria de Agricultura de fornecimento de alevinos, que são os filhotes de peixe. O produtor interessado em receber esses peixes precisa ter, além de um fornecimento de água, as estruturas de criação de peixe – seja viveiros escavados ou tanques circulares. Para participar, o produtor deve procurar o escritório mais próximo da Emater e preencher uma ficha de interesse. Em seguida, a empresa faz o cadastramento desses produtores junto à Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural.
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Uso de alimentos fermentados na criação de peixes tem custo reduzido
O uso de alimentos fermentados na aquicultura é uma tecnologia relativamente nova que apresenta muitos benefícios, como redução do custo de produção e aumento do valor nutricional da alimentação dos peixes. Esse método será apresentado a quem visitar o Circuito da Aquicultura da Emater-DF durante a AgroBrasília 2023, que segue até sábado (27), no Núcleo Rural PAD-DF. Para peixes em criadouros, alimentos fermentados despontam como boa alternativa | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Segundo estudo do veterinário e doutor em ciências animais Adalmyr Morais Borges, da Emater, os alimentos fermentados vêm surgindo como uma opção alimentar por utilizarem ingredientes e subprodutos locais, reduzindo custos de produção e mantendo a eficiência e o valor nutricional da alimentação quando comparados com as rações industrializadas. “Estamos oferecendo a tecnologia de alimentos fermentados aos aquicultores do DF por representar uma opção mais econômica e com muitas outras vantagens, uma vez que as rações balanceadas comerciais vêm sofrendo aumentos nos custos e apresentando irregularidades”, sinaliza Borges. “Um dos motivos é a dificuldade das indústrias de rações em conseguir ingredientes de qualidade e produzir rações com preços competitivos.” Alimentos fermentados Os alimentos fermentados são aqueles que passaram por um processo prévio de digestão antes de serem fornecidos para os animais. Geralmente são utilizados micro-organismos que atuam nos processos físicos, químicos e fermentativos, proporcionando o surgimento de outras substâncias como vitaminas, enzimas, antioxidantes, aumentando a digestibilidade e o valor nutricional dos alimentos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Esses alimentos costumam ser obtidos pela fermentação de materiais vegetais mais baratos e com maior disponibilidade na região. Entre os grãos e farelos utilizados, há produtos mais proteicos, como a soja, e outros mais ricos em carboidratos, como o farelo de arroz. Também podem ser utilizados outros grãos, farinhas e farelos vegetais, além de resíduos de vinícolas e cervejarias. Circuito da Aquicultura Além dos alimentos fermentados, o Circuito de Aquicultura vai apresentar outras tecnologias empregadas na criação de peixes, como o sistema intensivo, tanque de ferrocimento com aeração e sedimentação, viveiro escavado com aeração e uso de energia fotovoltaica e a criação de peixes e camarões em sistema de bioflocos. Durante a AgroBrasília, haverá extensionistas da Emater-DF para receber os convidados e mostrar todas as tecnologias dos oito circuitos: Floricultura associada ao turismo, Olericultura, Avicultura, Aquicultura, Fruticultura, Bovinocultura, Saneamento Rural e Segurança alimentar e nutricional. Haverá ainda o Galpão do Produtor, com itens comercializados locais, e um espaço para sanar dúvidas sobre crédito rural. *Com informações da Emater-DF
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Fiscalização de aquicultura garante saúde de animais e sucesso do setor
O Distrito Federal reúne, atualmente, 788 explorações de animais aquáticos cadastradas no sistema de defesa agropecuária da Secretaria de Agricultura (Seagri). Entre as espécies desenvolvidas, destaque para a tilápia: 540 das explorações, equivalente a 68,5% do total, produzem o peixe de água doce, popular na capital federal. O restante dos aquicultores cria tambaqui, pintado e outros peixes redondos, como pacu, tambacu e pirapitinga, bem como matrinchã, carpas, piau, tucunaré, lambari, camarão-marinho, camarão-gigante-da-malásia e rã-touro. A Seagri acompanha a situação dos criadores para evitar a proliferação de doenças de notificação obrigatória, ou seja, que podem causar prejuízos à cadeia produtiva e ao ser humano. A pasta realiza visitas recorrentes para fiscalizar a produção, atualizar cadastros e acompanhar variações sanitárias. De 2019 até 2021 foram realizadas 84 visitas, sendo 22 em 2019, 19 em 2020 e 43 em 2021. Entre janeiro deste ano e a última segunda-feira (6), foram 24. Atualmente, o sistema de defesa agropecuária da Seagri tem cadastradas 788 explorações de animais aquáticos | Fotos: Renato Araújo/Agência Brasília “Olhamos para a saúde dos animais para garantir o estado sanitário adequado. Se é encontrada alguma suspeita de doença ou problema no manejo, já fazemos os procedimentos dentro da propriedade mesmo. O objetivo é manter a qualidade dos animais, porque no futuro serão consumidos por alguém”, explica o coordenador de Sanidade de Animais Aquáticos da Seagri, Ricardo Raposo. Do total de produções aquicultoras do DF, 663 são para consumo próprio e 125 são comerciais. Monitoramento Em caso de suspeita de variações sanitárias e em fiscalizações de rotina, são coletadas amostras do cérebro, rim, baço e fígado de animais mortos, recolhidos nos tanques, para averiguar a presença de vírus e bactérias por análise laboratorial. Também são observados sinais clínicos de doenças, como manchas no corpo, olhos saltados, escurecimento da pele e nado errático. O coordenador de Sanidade de Animais Aquáticos da Seagri, Ricardo Raposo, diz: “O objetivo é manter a qualidade dos animais, porque no futuro serão consumidos por alguém” Nos peixes, são controladas com rigor as doenças virais Tilapia Lake virus (TiLV) e a necrose infecciosa esplênica e renal (ISKNV, sigla em inglês) e as bacterianas Estreptococose e a Franciselose. Todas causam alta mortalidade e complicações físicas e neurais nos bichos, como manchas e letargia. Nos camarões, são controladas a doença das manchas brancas e a Mionecrose Infecciosa. E nas rãs, a Ranavirose e a Quitridiomicose. Em 2021, houve um registro de Franciselose no DF, em que o produtor precisou fazer o despovoamento do tanque de produção, para evitar a propagação da doença. No mesmo ano, um aquicultor perdeu um cardume para a Estreptococose, em que todos os animais morreram naturalmente. Já as outras duas doenças, causadas por vírus, não têm registros na capital federal. Segundo Ricardo Raposo, as manifestações das doenças são escassas devido à participação ativa da Seagri nas explorações e pelo modelo de cultivo do DF, que dificulta o surgimento de patógenos. “É uma parceria entre o governo e os produtores. Muitas vezes, quando uma doença é detectada no estágio inicial, conseguimos evitar que ela se espalhe, reduzindo a perda dos animais e evitando que passe para vizinhos ou contamine rios e córregos”, completa. Vigilância Ainda durante as visitas, são analisadas as condições da água dos criadouros, que devem estar com nível adequado de oxigênio e amônia (excremento do peixe), bem como se há itens exigidos pela fiscalização na propriedade. Exemplo disso são as composteiras, que servem para a decomposição de animais mortos e a produção de adubo. O caseiro Anastácio Gomes, que trabalha diariamente com a produção de tilápias, conta que o apoio do GDF é essencial para os resultados da produção Sem o artifício, os cadáveres podem ser descartados de forma incorreta e causar desequilíbrios ambientais e até infecções em outras espécies, como em cachorros que desenterram os peixes mortos e pássaros que se alimentam das carniças. Se for verificado algum problema, o produtor recebe orientações e um prazo para cumprir a demanda. Posteriormente, sem atendimento ao ponto requisitado, pode haver a aplicação de multas. Apoio Em Planaltina, o caseiro Anastácio Gomes, 56 anos, trabalha diariamente com a produção de tilápias. São mais de 15 mil peixes, divididos em três tanques, que recebem café da manhã, almoço e jantar. Em todas as refeições, o cardápio é o mesmo: ração. Também há o cuidado com o nível de oxigênio da água, com medição diária. Há quatro anos na fazenda, ele conta que o apoio do Governo do Distrito Federal (GDF) é essencial para os resultados da produção. “Essa assistência que eles nos dão ajuda bastante, antecipa o nosso lado. Com o peixe ruim, não tem como vender, né”, diz o caseiro, que tem mais de duas décadas de experiência no setor rural. Por semana, a fazenda comercializa cerca de 100 kg de tilápia para feirantes e outros distribuidores locais.
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Olho vivo na hora de comprar peixe!
[Olho texto=”“O selo de inspeção é uma garantia ao consumidor de que aquele produto é fiscalizado pelo Estado” ” assinatura=” – Marco Antônio Martins, diretor de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal e Animal da Seagri” esquerda_direita_centro=”direita”] Com a Semana Santa chegando, as pessoas ficam de olho no pescado que vão comprar. Para garantir que a Quaresma seja de paz também para a saúde do corpo e do bolso, uma dica importante é ficar atento à qualidade do pescado a ser adquirido. A Secretaria da Agricultura (Seagri) alerta os consumidores para que adquiram somente pescados com o selo de inspeção, provenientes de estabelecimentos com registro sanitário. “O selo de inspeção é uma garantia ao consumidor de que aquele produto é fiscalizado pelo Estado, de que existe um controle rigoroso na fabricação daquele produto, buscando a segurança e a qualidade do alimento para o consumo humano”, esclarece o chefe da Diretoria de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal e Animal (Dipova), Marco Antônio Martins. Agroindústrias do DF que já têm selo de certificação garantem produtos seguros para o consumo | Foto: Divulgação/Seagri Riscos à saúde A preocupação é justificada pelos riscos associados ao consumo de pescados que não atendam aos padrões sanitários e de qualidade previstos na legislação. “Existe uma série de doenças transmitidas por pescados que podem comprometer seriamente a saúde das pessoas, seja pelo consumo de pescados deteriorados ou pela presença de substâncias alergênicas ou potencialmente tóxicas ao organismo humano”, explica a veterinária Madalena Coelho, da Dipova. “Por isso é fundamental que o Estado defenda os direitos à saúde dos consumidores, fiscalizando a produção e o processamento dos pescados e certificando os estabelecimentos que atendem aos padrões legais que garantem um produto seguro para consumo humano”, complementa. Marco Antônio Martins pontua que uma das grandes vantagens do trabalho da Seagri é poder evitar que um produto irregular chegue ao mercado. “Como atuamos diretamente no processamento dos alimentos, conseguimos identificar eventuais inconformidades antes que esses produtos cheguem ao consumidor, além de identificar as causas do problema e apoiar os estabelecimentos para que corrijam as falhas e evitem inconsistências futuras”, relata. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Todas as agroindústrias de pescados do DF registradas na Dipova têm programas de autocontrole, informa o diretor. “Isso faz com que uma série de falhas seja prevenida pela própria empresa, e, caso ocorram, sejam corrigidas de imediato, para que não causem prejuízos à qualidade do produto final”. E os estabelecimentos com registro sanitário têm trabalhado arduamente para garantir a qualidade do pescado que chega à mesa da população de Brasília. É o caso, entre outras empresas, da Pira Poti Pescados, que, com a obtenção do selo do Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi), caminha para comercializar produtos em todo o país. *Com informações da Secretaria de Agricultura do DF
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Os benefícios do consumo de peixes para a saúde
[Olho texto=”“Peixe tem gordura, mas é uma gordura boa, que ajuda a controlar o colesterol total e a aumentar o HDL, que protege contra doenças cardiovasculares”” assinatura=”Danielle Amaral, nutricionista da Emater-DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Comer peixes três vezes por semana pode ser um importante aliado para aumentar imunidade, reduzir o colesterol total e emagrecer. Por isso, um dos objetivos da Semana Nacional do Pescado, que começa nesta quarta-feira (1°) e vai até o dia 15 de setembro em todo o Brasil, é incentivar o consumo dessa proteína. A nutricionista da Emater-DF, Danielle Amaral, explica que peixe tem quase a mesma quantidade de proteína que carne vermelha, com a vantagem de ser mais leve e menos calórico. E também possui benefícios em relação às proteínas vegetais. “É uma proteína de alto valor biológico. Ou seja, a gente consegue absorver toda ela, o que não ocorre com as vegetais”, explica. Arte: Emater-DF Danielle lembra ainda que 100 gramas de peixe contém quase toda a quantidade necessária de consumo diário de selênio, que contribui para a melhora do sistema imunológico. Ainda é rico em vitaminas A, D, E e K, e bom para o colesterol. “Peixe tem gordura, mas é uma gordura boa, que ajuda a controlar o colesterol total e a aumentar o HDL, que protege a gente contra doenças cardiovasculares”, esclarece. Para quem quer emagrecer, a nutricionista garante que o peixe pode ser uma boa escolha, pois é leve, de rápida digestão e costuma ter menos calorias do que as outras proteínas animais. Assim como frutas e legumes, é melhor aproveitado pelo organismo se consumido cru, mas também pode ser ingerido, preferencialmente, assado ou cozido. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Em sua 18ª edição, a Semana Nacional do Pescado acontece em todo o Brasil, com ações promocionais e eventos gastronômicos organizados pelo próprio setor produtivo. Além disso, no dia 14 de setembro, a programação da mostra agropecuária Expoabra será toda dedicada a palestras técnicas sobre como produzir peixes em Brasília. O evento acontecerá no Parque de Exposições da Granja do Torto. *Com informações da Emater-DF
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Brasília tem alta diversidade agropecuária
Plantio de pitaia, fruta exótica e com grande valorização no mercado | Foto: Divulgação/Emater-DF Com cerca de 70% do território classificado como área rural, o Distrito Federal tem aumentado cada vez mais sua capacidade de produção e mostrado que tem vocação agrícola. São 156,8 mil hectares que produzem grãos, hortaliças e frutas. No cerrado, também tem criação de búfalos, cabras, peixes e animais exóticos. Neste aniversário de 61 anos de Brasília, a Emater-DF publica um infográfico com a produção agropecuária de cada região onde a empresa atua (veja ao final desta reportagem). [Olho texto=”“A maior parte da nossa área rural é composta de pequenas propriedades, muitas delas caracterizadas por utilizar mão de obra familiar”” assinatura=”Kleiton Rodrigues Aquiles, gerente da Emater no Gama” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Com 15 escritórios espalhados pelas áreas rurais do DF, a Emater presta serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural a pouco mais de 13 mil produtores na capital. Esse acompanhamento aos produtores rurais, em especial aos pequenos, são uma das razões para o desenvolvimento da agropecuária na capital. Distante 50 km do centro da capital do país, Brazlândia é o polo produtor de morango e goiaba. Ceilândia, uma das maiores regiões administrativas de Brasília e com grande diversidade de pessoas de várias partes do Brasil, também tem variedade quando o assunto é produção. Além de hortaliças diversas, é lá que está uma das maiores criadoras de búfalos da capital. Também tem produtores de faisões e agroindústria de comidas japonesas. O Gama, que também concentra parte de produtores do Recanto das Emas e Santa Maria, é hoje o maior produtor de alface na região. O forte são hortaliças folhosas, mas também tem bovinocultura de corte e leite, avicultura caipira e industrial, piscicultura, fruticultura e grandes culturas, como milho, soja e feijão. “A maior parte da nossa área rural é composta de pequenas propriedades, muitas delas caracterizadas por utilizar mão de obra familiar”, ressalta o gerente do escritório da empresa no Gama, Kleiton Rodrigues Aquiles. No PAD-DF, o cultivo fica concentrado na soja, milho, feijão, trigo e leite. No Jardim, a região se divide entre áreas muito grandes de produção com pequenas glebas de produtores familiares, o que promove diversidade de produtos agrícolas. No Paranoá, cerca de 70 produtores têm certificação orgânica. O núcleo rural do Pipiripau, que fica em Planaltina, foi pioneiro no cultivo de hortaliças em estufa. “Os produtores são muito conscientes no uso dos recursos naturais, principalmente devido à escassez de água e ao Projeto Produtor de Água da Bacia do Pipiripau”, afirma o gerente local, Geraldo Magela. Em Tabatinga, o núcleo rural é composto por três fazendas originárias: Boa Vista, Várzeas e Barra Alta. “Essas fazendas foram as primeiras a serem regularizadas. Uma peculiaridade da região é a alta demanda por regularização e crédito rural”, conta o gerente da Emater na região, Alessandro da Silva. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Todo o trabalho de assistência técnica e extensão rural desenvolvido pela Emater-DF junto ao produtor leva benefícios ao campo. Nos últimos anos, a empresa tem se empenhado em criar alternativas para atender cada vez mais os assentamentos, fazer a inclusão das mulheres no processo produtivo e criar possibilidades de intercâmbios técnicos, com troca de experiências e aprendizado. A Emater-DF Empresa pública que atua na promoção do desenvolvimento rural sustentável e da segurança alimentar, prestando assistência técnica e extensão rural a mais de 18 mil produtores do DF e Entorno. Por ano, realiza cerca de 150 mil atendimentos, por meio de ações como oficinas, cursos, visitas técnicas, dias de campo e reuniões técnicas. Saiba mais Com produção maior que Brazlândia e Ceilândia juntas, Gama se consolida no cultivo de alface Recuperação de estradas melhora escoamento e reduz perdas nas áreas rurais Põe na Cesta diminui impactos da pandemia junto ao produtor rural *Com informações da Emater-DF
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Ao comprar peixes, atente para todos os detalhes do produto
O DF ocupa a terceira posição no país em consumo de peixes, depois de Rio de Janeiro e São Paulo | Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília Passado o feriado de carnaval, nesta quarta-feira de cinzas (17), começa a quaresma. Nos 40 dias que antecedem a Páscoa, muitas pessoas cortam o consumo da carne vermelha. Começa aí a grande procura por peixes – e é prudente o consumidor ficar atento aos preços e à qualidade dos produtos. [Olho texto=”“Nossos fiscais estarão em distribuidoras, peixarias, supermercados, mercados e minimercados, avaliando todas as condições desses produtos”” assinatura=”Marcelo Nascimento, diretor-geral do Procon” esquerda_direita_centro=”direita”] O Sindicato do Comércio Varejista de Carnes Frescas, Gêneros Alimentícios e Frutas do DF (Sindigêneros) prevê para 2021 um aumento de pelo menos 30% na venda de peixes nesta época. E, na Semana Santa, essa estimativa dobra. Com a alta demanda, o Instituto de Defesa do Consumidor (Procon), órgão vinculado à Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), reforça a fiscalização. De acordo com o diretor-geral do Procon, Marcelo Nascimento, já estão programadas operações específicas para a temporada. “Faremos uma ação nos comércios de pescados e ovos de Páscoa”, informa. “Nossos fiscais estarão em distribuidoras, peixarias, supermercados, mercados e minimercados, avaliando todas as condições desses produtos”. Pesquisa de preços A alta nos preços, alerta o gestor, já é esperada. De qualquer forma, procurar preços mais razoáveis ainda é o melhor caminho. “Não tem jeito, é pesquisar bastante em mercados e peixarias”, orienta ele. “Aqui no DF, o preço pode variar muito, dependendo da Região Administrativa”. [Olho texto=”Multas por irregularidades variam de R$ 600 a R$ 10 milhões” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O órgão de fiscalização também recomenda que o consumidor observe as condições higiênico-sanitárias do estabelecimento. “Pescados com a data de validade vencida, armazenados com a temperatura inadequada e sem qualquer condição de higiene ainda são muito encontrados”, lembra o diretor-geral do Procon. Marcelo explica que os fiscais do Procon, bem como os da Vigilância Sanitária, verificam não só a qualidade dos produtos, mas também a documentação. “Em alguns casos, fazemos a interdição e multa”, aponta. “Os valores podem variar de R$ 600 a até R$ 10 milhões, de acordo com o Código de Defesa do Consumidor”. Consumo alto Membro da diretoria do Sindigêneros e gerente de uma indústria de pescados em Brasília, Renato Guimarães ressalta que o DF é o terceiro maior consumidor de peixes do país, atrás somente do Rio de Janeiro e de São Paulo. Espécies como o tambaqui, a tilápia e o pintado, além do tradicional bacalhau, são os mais procurados, segundo ele. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Guimarães avalia que a temporada é de aquecimento do mercado. “A expectativa é boa, apesar da pandemia, que diminui o poder de compra”, afirma. “Temos clientes que aumentaram os pedidos de 300 kg para 500 kg para a próxima semana. Mas é preciso oferecer um peixe com qualidade e armazenar de maneira correta. Alguns de nossos pescados, vamos buscar no Mato Grosso”. Olho vivo O consumidor que encontrar irregularidades pode fazer a denúncia pelo telefone 151, pelo e-mail 151@procon.df.gov.br ou pelo telefone 160, da Vigilância Sanitária.
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Mercado do Peixe: cooperativa apresenta critérios de compra
A Coopindaiá (Cooperativa Mista da Agricultura Familiar, do Meio Ambiente e da Cultura do Brasil), gestora do Mercado do Peixe, vai apresentar nesta quinta-feira (21), às 19h, a proposta para compra de peixes de produtores do Distrito Federal e Entorno. O Mercado do Peixe funciona com vendas diretas do produtor/piscicultor ao consumidor. Para evitar aglomerações e risco de contaminação pelo novo coronavírus, além do deslocamento de produtores, a reunião será por meio de transmissão digital, pelo canal do YouTube da Emater-DF. A proposta, com os critérios para compra de pescado diretamente de produtores, será apresentada pelo presidente da cooperativa, Luciano Andrade de Carvalho, e mediada pelo coordenador de Piscicultura da Emater-DF, Adalmyr Borges. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] No momento da apresentação, os telespectadores poderão enviar suas dúvidas por meio do chat do YouTube. Todas as questões serão repassadas ao mediador e serão sanadas ao vivo pelo presidente da Coopindaiá. A reabertura do Mercado do Peixe, realizada em outubro do ano passado, tem como objetivo estimular a piscicultura no DF, levar pescado diretamente dos produtores da região para os consumidores e servir como referência na comercialização de peixes de qualidade. Brasília é o terceiro maior mercado consumidor de peixes do Brasil, perdendo apenas para as cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro. Na capital do país, o consumo per capita é de 14 quilos por ano, contra 9,5 quilos da média nacional. Apesar de a área de cultivo de pescados na capital ser pequena, o DF possui grande densidade demográfica de consumidores e produtores de peixe, sendo assim uma região estratégica para o mercado. A Coopindaiá faz a gestão e operacionalização da estrutura e bens que compõem o Mercado do Peixe, em regime de mútua cooperação com a Seagri. Em dezembro de 2019, a Secretaria de Agricultura lançou edital para a seleção de uma cooperativa para gerir o local e a entidade foi a vencedora do processo. “Acompanhamos todo o processo de reabertura do Mercado do Peixe de Brasília e a escolha da Coopindaia, cooperativa aqui da região, para nova administração do empreendimento. Com o início das operações de compra, processamento e comercialização, estamos com uma grande expectativa de que a atividade de criação de peixes e de camarões aqui na região do DF e Entorno passe por um grande crescimento. Ter um lugar certo para comercializar a produção, com preços justos, faz toda a diferença”, destacou o coordenador de piscicultura da Emater. A Emater-DF tem apoiado a Coopindaiá na capacitação de trabalhadores no processamento de pescado e na organização dos aquicultores para produção e comercialização no Mercado do Peixe de Brasília. As direções da Emater-DF e da Secretaria de Agricultura (Seagri-DF) farão a abertura do evento. O Mercado do Peixe é resultado de política pública do Governo do Distrito Federal (GDF) por meio da Secretaria de Agricultura, com o apoio da Emater-DF e da Ceasa. * Com informações da Emater-DF
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