Órgãos ambientais debatem regras para pesca no Lago Paranoá
O setor de Fauna do Instituto Brasília Ambiental e a Subsecretaria de Pesca da Secretaria do Meio Ambiente (Sema-DF) participaram, na quinta-feira (6), de uma reunião com o pesquisador Fernando Starling para discutir a história ambiental do Lago Paranoá e levantar informações que subsidiem a definição de regras para a atividade pesqueira na região. Durante o encontro, foi constituído um grupo de trabalho formado por representantes de secretarias do GDF | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental “A participação de pesquisadores e especialistas traz subsídios essenciais para que possamos garantir um equilíbrio entre a conservação ambiental e o uso responsável dos recursos naturais” Rôney Nemer, presidente do Instituto Brasília Ambiental Starling, que conduziu estudos aprofundados sobre a qualidade da água, os estoques pesqueiros e a composição da ictiofauna do lago ao longo das décadas de 1990 e 2000, compartilhou sua experiência e destacou as transformações ocorridas no ecossistema aquático local. “A participação de pesquisadores e especialistas traz subsídios essenciais para que possamos garantir um equilíbrio entre a conservação ambiental e o uso responsável dos recursos naturais do Lago Paranoá”, afirmou o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer. O encontro teve como um dos objetivos embasar a construção de normas voltadas à pesca no Lago Paranoá. Para isso, foi formado um grupo de trabalho interinstitucional que, composto por diversas secretarias, conduzirá estudos técnicos e dialogará com pesquisadores, pescadores e demais usuários do lago. “Garantir uma regulamentação que alie preservação e desenvolvimento sustentável é fundamental para que possamos manter esse ecossistema equilibrado” Celina Leão, vice-governadora Essa etapa inicial busca reunir informações qualificadas para estruturar uma regulamentação que leve em conta tanto os aspectos ecológicos quanto os interesses dos diferentes atores envolvidos na atividade. Sustentabilidade “O Lago Paranoá é um patrimônio ambiental e social do Distrito Federal”, reforçou a vice-governadora Celina Leão. “Garantir uma regulamentação que alie preservação e desenvolvimento sustentável é fundamental para que possamos manter esse ecossistema equilibrado, assegurando benefícios tanto para a biodiversidade quanto para a população que utiliza o lago para diversas atividades.” A reunião marcou apenas o início das discussões sobre o tema. Nos próximos meses, estão previstas novas rodadas de debate, com a ampliação da participação de instituições públicas, privadas e representantes da sociedade civil. A organização e a coordenação desse processo ficarão a cargo da Subsecretaria de Pesca, que buscará garantir amplo diálogo entre os envolvidos na construção de diretrizes para a pesca no Lago Paranoá. *Com informações do Brasília Ambiental
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Câmara Setorial de Aquicultura discute novas oportunidades
No encontro, os participantes formataram o regimento interno que vai direcionar o funcionamento da Câmara Setorial das Cadeias Produtivas da Aquicultura do DF | Foto: Divulgação/Emater-DF A Câmara Setorial das Cadeias Produtivas da Aquicultura do Distrito Federal (C-Aqua) foi reativada na manhã de sexta-feira (12). Após dois anos inativo, o fórum, formado por representantes de entidades governamentais e de empreendedores do ramo de pescado, retomou suas atividades com o objetivo de debater e acompanhar ações da aquicultura. Estão incluídas as cadeias da piscicultura, carcinicultura (criação de camarões), aquaponia, dentre outras. [Olho texto=”“Nosso desafio é fazer o pequeno produtor acessar essa estrutura. É mais vantajoso comercializar no mercado formal, onde as oportunidades são maiores”” assinatura=”Adalmyr Borges, coordenador do Programa de Piscicultura da Emater-DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Para o coordenador do Programa de Piscicultura da Emater-DF, Adalmyr Borges, o Distrito Federal possui uma cadeia bem estruturada de processamento e distribuição de pescado. “Nosso desafio é fazer o pequeno produtor acessar essa estrutura. É mais vantajoso comercializar no mercado formal, onde as oportunidades são maiores”, comentou. Adalmyr acrescentou ainda que o DF e o Entorno têm um grande potencial consumidor. “Nossa tarefa agora é mobilizar os produtores”, reforçou o médico veterinário. Neste primeiro encontro, os participantes formataram o regimento interno que vai direcionar o funcionamento da entidade. O superintendente da Superintendência Federal de Agricultura no DF (SFA), William Barbosa, observou que o setor da pesca está se dinamizando. “A presença do produtor na câmara fortalece o trabalho dos governos (federal e distrital). A chave é discutir as cadeias produtivas, apontar onde estão os gargalos, as dificuldades e os desafios. Só podemos avançar com a participação dos produtores”, esclareceu. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] A reunião, realizada na Granja do Ipê – estrutura da Secretaria de Agricultura para fomento da atividade – contou com os protocolos de segurança sanitária. Participaram representantes da Emater-DF, Seagri, Ceasa-DF, SFA, Banco de Brasília (BRB), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-DF), Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-DF) e representantes de associações de produtores de pescado. *Com informações da Emater-DF
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Consumo do tambaqui é promovido por autoridades e produtores no Ministério da Agricultura
Ministra da Agricultura, Tereza Cristina (ao centro) recebeu produtores e autoridades depois da coletiva de divulgação do festival do tambaqui | Foto: Divulgação / Secretaria de Agricultura do DF A Secretaria Nacional de Pesca e Aquicultura realizou nesta terça-feira (6/8), no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), uma coletiva de imprensa para divulgar o Festival do Tambaqui da Amazônia, que será realizado amanhã (7/8) na Esplanada dos Ministérios, em frente ao Mapa. Além do Mapa e da Secretaria, o evento tem entre os parceiros o governo de Rondônia e o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Agricultura (Seagri/DF). O objetivo é promover o consumo do tambaqui junto à população do DF. Segundo o secretário Nacional de Aquicultura e Pesca, Jorge Seif Junior, a média de consumo de pescado dos brasileiros é de dez quilos por ano, e a média mundial é de 20 quilos. Ele explicou que a maioria desse pescado vem de outros países, e por isso, a importância desse tipo de evento para a divulgação do tambaqui, que é um peixe nativo. “Precisamos falar da riqueza de um peixe da Amazônia. Esse evento é para que os brasilienses, os gestores públicos e os brasileiros em geral, possam conhecer essa preciosidade que é o tambaqui de Rondônia. Nós, enquanto país, com os maiores recursos hídricos do mundo, não podemos continuar sendo importadores de pescados. Precisamos incentivar a produção nacional e o consumo”, afirmou. O governador de Rondônia, coronel Marcos Rocha, fala na condição de chefe do estado que possui a maior produção de tambaqui em cativeiro no país. Para ele, a produção do pescado ainda tem muito para crescer, e esse evento servirá de modelo para os outros estados da Federação. Marcos Rocha elogiou os produtores do estado, que trouxeram para Brasília seis toneladas de tambaqui, e ressaltou que a capital abriga diversas embaixadas e com potencial de ser a porta de entrada do peixe em outros países. “O estado de Rondônia apoiou o evento, mas quem trouxe os pescados foram os produtores. Será um evento grandioso para todos os moradores de Brasília”, disse o governador. O secretário de Agricultura do Distrito Federal, Dilson Resende, ressaltou que essa é uma parceria que deixa o DF muito satisfeito. Para ele, o Festival do Tambaqui vai entrar para a história da capital. Ele destacou ainda que a Seagri/DF tem trabalhado na cadeia do pescado, simplificando procedimentos, ajudando na comercialização e oferecendo assistência técnica por meio da Emater/DF. Dilson também afirmou que, apesar de o DF ser um ente da Federação pequeno em relação aos demais, ele dispõe de uma área rural pujante, produtiva e com riqueza na sua agricultura familiar, que representa a maior parte da produção. “Vamos proporcionar à população que vier amanhã na esplanada, uma grata experiência de poder provar esse peixe que é muito bom”, enfatizou. Participaram da coletiva, o secretário Nacional de Aquicultura e Pesca, Jorge Seif Junior; o secretário de Agricultura do Distrito Federal, Dilson Resende; o governador de Rondônia, coronel Marcos Rocha; o secretário de Agricultura de Rondônia, Evandro César Padovani; o presidente da Associação de Criadores de Peixes do Estado de Rondônia (Acripar), Francisco Hidalgo Farinha; e o presidente do Sebrae de Rondônia, Samuel Silva de Almeida. Produtores presentes Os produtores de pescados de Rondônia também estavam representados na coletiva de imprensa na figura do presidente da Associação de Criadores de Peixes do Estado de Rondônia (Acripar), Francisco Hidalgo Farinha. Segundo ele, esse tipo de iniciativa é fundamental para a cadeia de pescados não só no estado, mas em todo o país. “Esperamos que o Governo Federal continue com estas ações que já têm melhorado e aberto novos horizontes, mas que possam ser efetivas e ainda ampliadas, por que sem isso nós não vamos conseguir sobreviver”, declarou Francisco. Recepção no Mapa A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Tereza Cristina, recebeu, após a coletiva realizada para promover o Festival do Tambaqui, os produtores de pescados e autoridades envolvidas no evento. Na ocasião foi entregue à ministra o material de divulgação do Festival, que também será utilizado como embalagem do tambaqui para os participantes. Serviço: Festival do Tambaqui Local: Esplanada dos Ministérios, em Frente ao Mapa Data: 07 de agosto que dá direito a uma banda de tambaqui Entrada: 1 quilo de alimento não perecível * Com informações da Secretaria de Agricultura.
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