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Produção de pescado bate recordes no DF

Em 2024, os produtores de peixes do Distrito Federal apoiados pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater-DF) conseguiram o feito histórico de produzir a maior quantidade de pescado, no período de um ano, em solo brasiliense. Foram 2.163.472 kg de peixes de diferentes espécies, um salto de mais de 6% em relação a 2023, superando o recorde alcançado naquele ano. Entre a série de fatores que compõem o resultado, além do apoio das políticas públicas está o aumento do número de produtores de pescado, que subiu de 919 para 970 no período de um ano. A região do Gama lidera a produção no DF, com 546.015 kg, seguida por Ceilândia que alcançou sua melhor marca, com 521.055 kg (um aumento de 57,88% na produção que, em 2023, foi de 330 mil kg). Os produtores do Paranoá alcançaram 353.301 kg de pescado produzido, seguido pelos piscicultores do Núcleo Rural Alexandre Gusmão, com 201.997 kg. Foram 2.163.472 kg de peixes de diferentes espécies, um salto de mais de 6% em relação a 2023, superando o recorde alcançado naquele ano | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Considerando o número de produtores rurais, Ceilândia cresceu não apenas em números de produção, mas também no número de piscicultores, que passou de 160, em 2023, para 187 este ano, sendo a região com o maior número de produtores de peixes no DF. No Gama, o número subiu de 148 para 185 produtores, seguido por Planaltina, atualmente com 100 produtores. Baixa manutenção Dono de uma das propriedades referências em piscicultura no DF, o produtor rural Ademir Gomes, 58 anos, tem oito tanques e uma média de 20 mil peixes na chácara Shallom, localizada no Sol Nascente, de onde saem cerca de 20 toneladas de tilápia por ano. Na atividade desde 2014, ele diz ter escolhido a piscicultura pela facilidade em relação à outras culturas e o retorno que ela proporciona. “Deixei de fazer outras culturas porque não estava compensando mais, pela falta de mão de obra. A piscicultura exige menos da gente, vale a pena trabalhar com peixe e eu gosto. A gente tem que estar na ativa e sempre atento, mas é um estoque que, se não tirou, pode ficar para depois. A hortaliça não, quando chega o ponto de colher a produção, tem que ser vendida de qualquer forma”, acentua. Para os pequenos produtores, o negócio de tilápias pode até não ser o maior foco, mas gera uma renda a mais que é importante para a família. É o caso do piscicultor Joel Félix, 72, que além de agricultor e apicultor, cria peixes em Planaltina. Segundo ele, os alevinos representam cerca de 30% da renda familiar. “Eu resolvi mexer com peixe porque você não tem que correr tanto no dia a dia. Mão de obra hoje é uma coisa muito difícil, especialmente pela minha idade. É uma renda a mais”. Joel conta que começou com uma espécie de peixe, mas após ser orientado pela Emater-DF sobre qual alevino se encaixaria melhor nos tanques lonados, mudou a estratégia. Ele descreve o apoio da empresa pública como algo essencial para os produtores do DF: “A Emater é nossa base. Se precisamos de algo, ligamos para os técnicos e imediatamente eles estão no local nos dando assistência e orientações”. Crescimento O técnico da Emater-DF, Adalmyr Borges, reforça o quanto a aquicultura vem crescendo nos últimos anos, com um avanço de 5% a 6% a cada ano. “Atualmente temos em torno de 2 mil toneladas de peixe sendo produzidas por ano no Distrito Federal, a principal espécie sendo a tilápia, que é um peixe bem adequado às condições na região, com facilidade de ter a forma do filé, sem espinhas e isso atrai muito o consumidor e caiu no gosto da população”, observa. A concessão de linha de crédito e o acompanhamento dos extensionistas da Emater-DF - tanto da cadeia produtiva, quanto do escoamento da produção - estão entre as políticas públicas que o Governo do Distrito Federal (GDF) oferece para os piscicultores brasilienses. Dono de uma das propriedades referências em piscicultura no DF, o produtor rural Ademir Gomes, 58, tem oito tanques e uma média de 20 mil peixes na chácara Shallom Além de projetos como o Proágua - um acompanhamento contínuo dos produtores de peixe da região - e o Aqua+, com foco no uso eficiente da água, o técnico destaca como fatores de crescimento da produtividade a implantação de unidades de referência no DF, atualmente contando com cinco, que são propriedades onde já existem produtores rurais na região trabalhados como modelos para a demonstração de tecnologias para outros produtores e cursos de capacitação. A aquicultura brasiliense também é alavancada com o novo projeto já sendo instalado pelo GDF, que visa o aproveitamento dos reservatórios de irrigação para criação de peixes nos tanques lonados, em especial na região Planaltina. “A gente espera ter um aumento ainda maior da produção nesse ano. Brasília é um grande mercado consumidor, com um consumo per capita dos mais altos do Brasil e, ao mesmo tempo, temos a atuação do Governo do Distrito Federal por meio da Emater, com os programas de estímulo à aquicultura. Trabalhamos orientando os produtores sobre a melhor forma de regularizar a atividade, como controlar a qualidade da água para ter uma produção eficiente de peixes, como utilizar a alimentação… Ou seja, gastar menos dinheiro produzindo a mesma quantidade de peixe e reduzindo os custos de produção”, detalha.

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Vigilância Sanitária faz últimos ajustes para operação especial de Semana Santa 

As equipes da Vigilância Sanitária em Saúde receberam, na quinta-feira (3), as últimas orientações para darem início à Operação Semana Santa. A ação vai fiscalizar o comércio de pescados no Distrito Federal, cujo consumo aumenta durante o feriado. Ao longo deste mês, os auditores da Vigilância Sanitária da Secretaria de Saúde (SES-DF) vão vistoriar feiras permanentes, supermercados e lojas de rua para orientar, indicar melhorias e, nos casos necessários, fazer apreensões e aplicar multas. Profissionais da Vigilância Sanitária se reuniram para definir os últimos detalhes da operação, que estará em vigor durante 15 dias | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF “Nossa ideia é garantir alimentos seguros, que minimizem os riscos à população” Dillian Silva, gerente de Alimentos da SES-DF Durante a reunião, os profissionais dos núcleos de inspeção foram orientados a dedicar atenção especial a cada detalhe, desde a parte técnica até a forma como vão abordar os comerciantes. Nos próximos 15 dias, serão vistoriados 910 estabelecimentos que comercializam pescados. “Por mais simples que possa parecer a ação fiscal, é importante ter um planejamento”, avalia a diretora de Vigilância Sanitária da SES-DF, Márcia Olivé. “Não se sabe o que pode ser encontrado e se será preciso autuar. Temos que respeitar o setor, mas nos prepararmos para alguma complicação.” A operação Semana Santa visa a reduzir os riscos possíveis à saúde do consumidor, como a presença de objetos indesejados nos frutos do mar, substâncias químicas, resíduos e microrganismos. Serão observadas a qualidade do pescado, as condições de armazenamento e a forma como estão sendo manipulados. “Nossa ideia é garantir alimentos seguros, que minimizem os riscos à população”, reforça a gerente de Alimentos da SES-DF, Dillian Silva. “Pescado fresco precisa estar isento de toda e qualquer evidência de decomposição, possuir uma coloração distinta. As escamas devem ser unidas e fortemente aderidas à pele; os olhos, brilhantes e salientes, e as brânquias, de rosa a vermelho intenso.” * Com informações da Secretaria de Saúde

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Produção intensiva de pescado será apresentada na AgroBrasília

Na AgroBrasília 2024, a Emater-DF vai apresentar três opções de sistemas para produção intensiva de peixes no Circuito de Aquicultura. As inovações tecnológicas representam alternativas à criação tradicional de peixes, que é feita em viveiros escavados. Entre as opções disponíveis estão o tanque de ferrocimento com sistema de aeração e sedimentação, a técnica de produção em bioflocos, o reservatório de irrigação em geomembrana para produção de peixes. Esses sistemas possibilitam uma maior produtividade de peixes, utilizando menos água e ocupando uma área reduzida. Essas vantagens podem ser úteis para a produção no Distrito Federal, onde há muitas propriedades rurais com áreas menores e locais com pouca disponibilidade hídrica. “A produção intensiva vem para responder algumas limitações, como a pouca disponibilidade de água, além de dar um uso múltiplo para a água, como usar o reservatório de irrigação para a produção de peixes” Adalmyr Borges, coordenador do Circuito de Aquicultura Segundo o coordenador do Circuito de Aquicultura, Adalmyr Borges, o sistema de criação mais comum no DF é o viveiro escavado, que também pode ser visto como um modelo na AgroBrasília 2024. No entanto, a maioria das propriedades rurais que praticam agricultura irrigada tem um reservatório de irrigação. “Então, por que não utilizar um reservatório desse para a produção de peixes? E esse reservatório entra na produção intensiva, porque a gente aproveita essa água que está sendo renovada diariamente, associa um sistema de aeração e garante uma produção de peixe com a mesma água que vai ser utilizada para a produção de vegetais”, explica o coordenador. Além de apresentar alternativas à criação tradicional de peixes, o circuito da Emater-DF demonstrará como integrar a produção de peixes com a agricultura irrigada, oferecendo soluções para as limitações enfrentadas pelos produtores. “A produção intensiva vem para responder algumas limitações, como a pouca disponibilidade de água, além de dar um uso múltiplo para a água, como usar o reservatório de irrigação para a produção de peixes”, afirma Borges. O tanque de ferrocimento com sistema de aeração e sedimentação está entre as opções disponíveis para produção intensiva de peixes que serão apresentadas pela Emater-DF na AgroBrasília 2024 | Foto: Divulgação/Emater-DF Em relação aos custos da produção intensiva, o coordenador explica que a principal desvantagem é o maior uso de energia elétrica. “A Emater aconselha que os sistemas intensivos sejam associados a um sistema de produção de energia fotovoltaica, para não ter esse impacto tão grande no aumento da energia elétrica”, afirma. Por isso, a importância de fazer seu projeto técnico, com o dimensionamento correto da produção e alinhamento das expectativas, antes de iniciar os investimentos na produção de peixes. “O custo na produção intensiva de peixes pode aumentar de R$ 4 a R$ 5 no quilo do peixe produzido. Isso impacta a hora da venda também. Então, o ideal é que o produtor não leve para o mercado tradicional, porque para ter lucro ele vai precisa comercializar em um local que pague mais por aquele peixe, como nichos de mercado ou um pesque-pague, por exemplo”, lembra o coordenador. Outro destaque será um modelo de agroindústria para o processamento de peixe em pequena escala, atendendo a legislação local. “Hoje, o grande desafio para a comercialização do pescado é o processamento, que é indispensável no caso de peixes, então o circuito vai mostrar um modelo de unidade de processamento que atende até uma produção de seis toneladas por mês”, destaca. O Circuito da Aquicultura terá ainda um aquário mostrando as principais espécies de peixes criadas no Distrito Federal. AgroBrasília A AgroBrasília é uma das maiores feiras do agronegócio do Planalto Central. Realizada pela Cooperativa Agropecuária da Região do Distrito Federal (Coopa-DF), serve como vitrine de novas tecnologias e tem um cenário de referência em debates, palestras e cursos sobre diversos temas relacionados ao setor produtivo. Em 2023, a feira recebeu 175 mil visitantes e movimentou R$ 4,8 bilhões em negócios. O evento será realizado entre os dias 21 e 25 deste mês, das 8h30 às 18h, no Parque Tecnológico Ivaldo Cenci. A entrada é franca. *Com informações da Emater-DF

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Procon-DF dá dicas para compras seguras e conscientes na Páscoa

A Semana Santa é marcada pelo consumo de pescados e de ovos de chocolate. Com o crescimento da procura dos produtos alimentícios na época, os consumidores precisam ficar atentos na hora de adquirir as mercadorias para garantir compras seguras e conscientes. Consumidores devem evitar compra de ovos de chocolate quebrados ou com a embalagem deteriorada | Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil A principal especificidade do período pascal é o acondicionamento dos alimentos. “A primeira dica tanto para os ovos de Páscoa, quanto para os pescados é que o consumidor observe as condições de armazenamento, porque são produtos muito sensíveis”, explica o diretor-presidente do Instituto de Defesa do Consumidor do Distrito Federal (Procon-DF), Marcelo Nascimento. Os ovos de chocolate devem ser acomodados em áreas distantes de comidas com odores e não podem estar expostos a altas temperaturas. Os pescados devem ser armazenados em geladeiras ou freezers. No caso de feiras, é necessário que os peixes estejam cobertos com camadas de gelo. Procon-DF orienta que os consumidores verifiquem data de validade e solicitem que o peixe seja pesado para confirmação do peso divulgado | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “O consumidor deve evitar comprar ovos que estejam quebrados ou com a embalagem furada ou deteriorada. Já para os peixes é preciso observar se o produto está com o odor característico ou com um cheiro forte, se os olhos do animal estão brilhantes e as escamas firmes”, completa. Outra recomendação é que os cidadãos confiram as embalagens dos produtos. “É preciso observar a gramatura do ovo e os ingredientes presentes. É preciso que esteja esclarecido se é um produto alergênico. No caso de ovos com brinquedos, é necessário ter o selo do Inmetro e a indicação da faixa etária, além do manual de instruções em português”, exemplifica o diretor-presidente do Procon. Para os peixes, quando embalados, a recomendação é verificar a data de validade, o tipo do pescado e o peso. “Mesmo quando embalado, o consumidor pode pedir que o peixe seja pesado na frente dele. Tivemos alguns casos nas operações de fiscalização de pescados que estavam com o percentual de glaciamento acima do permitido. Então o cidadão pode pedir que o lojista pese a embalagem. É um direito dele”, acrescenta Nascimento. Além disso, o ideal é fazer um levantamento de preços para evitar compras por impulso e saber identificar falsas promoções. Em caso de descumprimento dos direitos do consumidor, é possível acionar o Procon-DF e fazer a reclamação em uma das unidades ou pelo formulário digital disponível no Sistema de Peticionamento Eletrônico (Sispe).

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Vigilância Sanitária intensifica fiscalização para a Semana Santa

A Vigilância Sanitária do Distrito Federal, vinculada à Secretaria de Saúde (SES-DF), está executando, nesta semana, mais de 100 ações de fiscalização de estabelecimentos de comércio de pescados. Auditores visitam feiras, supermercados e lojas de rua para orientar, indicar melhorias e, se necessário, fazer apreensões ou até aplicar multas que variam de R$2 mil a R$ 1,5 milhão. Gerente de uma peixaria, Luís Mesquita destacou a importância da fiscalização: “Peixe sem procedência é meio caminho para o perigo” | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde “Como é Semana Santa, os riscos são maiores, com mais venda de pescados; por isso estamos fazendo ações em todo o Distrito Federal”, explicou o diretor de Vigilância Sanitária, André Godoy. Servidores dos 22 núcleos foram mobilizados para intensificar as fiscalizações, feitas sem aviso prévio. Para a servidora pública Cibele Landim, 49, as inspeções são importantes. “Eu me sinto protegida”, afirmou. “Quando um produto tem algum problema, prejudica a nossa saúde e acaba com a Páscoa da família”. Ela estava nesta terça-feira (26) na Feira do Guará, onde uma equipe da Vigilância Sanitária visitou os quiosques que vendem pescados. Boas condições De acordo com os auditores, todos os pontos de vendas vistoriados nesta quarta-feira estavam em condições adequadas de funcionamento. Foram necessárias apenas orientações para a manutenção, manuseio e transparência para o cliente.  “Um camarão, por exemplo, não pode ser descongelado e vendido como se fosse fresco”, exemplificou André Godoy. “Essa informação precisa estar clara para o consumidor”. O descongelamento também não pode ser feito a temperatura ambiente, mas dentro de geladeiras. Gerente de uma das lojas vistoriadas, Luís Mesquita lembrou que, mais que evitar multas ou apreensões, a ação garante a qualidade do produto a ser vendido. “Peixe sem procedência é meio caminho para o perigo”, afirmou. Mesquita contou que sua escolha tem sido priorizar fornecedores próximos, de Goiás ou do próprio DF. A cautela vai desde a pesca até a venda, com cuidados específicos no transporte, acondicionamento e na regulagem do freezer. “O peixe tem que ser bem tratado para seguir com excelência para o nosso cliente”, ressaltou. Arte: Agência Saúde *Com informações da Secretaria de Saúde

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Aprenda uma receita saborosa para degustar na Semana Santa

O período da Semana Santa é cheio de muita história, tradições e fé. E o peixe costuma ser o prato central dos almoços das famílias. O chefe de cozinha Rafael Madeira, proprietário do Noah Garden Bar, na Asa Sul, preparou uma receita simples, rápida e exclusiva para a Agência Brasília. À base de tilápia, o peixe mais consumido do Brasil, esta refeição deve ser preparada com pescado fresco. “Com os peixes congelados, perdem-se muitos nutrientes, por conta do processo de descongelar, o que consequentemente impacta o sabor”, orienta Madeira. “O pescado produzido no DF é muito bom, em qualidade e sabor”. Mais de 90% dos piscicultores do Distrito Federal criam tilápia. A adaptação da espécie aos fatores ambientais e o curto tempo de engorda, de seis a sete meses, tornaram a criação da espécie um negócio atraente. E os pratos com o peixe são um atrativo à parte. Confira, abaixo, a receita para quatro pessoas: Prato principal: Tilápia ao forno com farofa de panko e tomate confitado. Ingredientes do peixe: – 4 filés de tilápia fresca – Sal a gosto – 1 pitada de pimenta branca – 20ml de suco de limão – Gengibre a gosto – Hondashi a gosto – 100ml de vinho rosé (colocados na travessa após a marinada) Ingredientes da farofa crocante: – 100g de panko – 100ml de azeite de oliva extra virgem – 50g de lemon pepper – 50g de salsinha – 1 dente de alho triturado ou picado em pedaços bem pequenos – Sal a gosto Ingredientes do tomate confitado: – 400 gramas de tomate-cereja – azeite – folhas de alecrim – sal a gosto [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Preparo: Marinar os filés de pescado com os ingredientes por 30 minutos, colocá-los na travessa sem o caldo (que vai ser usado depois no acompanhamento), despejar o vinho, adicionar a farofa de panko por cima do peixe e assar em forno pré-aquecido a 180 graus até a parte de cima da crosta ficar dourada. Para os tomates confitados, basta cortá-los ao meio e colocá-los em uma travessa que pode ir ao forno, adicionar o alecrim e despejar azeite até cobrir a metade dos tomates. Assar em forno alto (200 graus) até os tomates ficarem um pouco murchos, porém brilhantes por causa do azeite. É possível assar alguns tomates já confitados junto com o peixe, para dar mais sabor. Mas não coloque os tomates crus, para não encharcar o peixe ou molhar a farofa. Acompanhamentos: A tilápia com farofa de panko é um prato completo, nutritivo, com aroma, sabor, textura e apresentação, mas no almoço de família fica muito bem-servida se acompanhada das recomendações do chef: a clássica salada de folhas e tomate (dá para usar o tomate que você confitou mais cedo também!), a farofa de panko (que mesmo sem ir ao forno é deliciosa) e o arroz arbóreo com creme de leite que a gente já te ensina a fazer. Arroz arbóreo: Ingredientes: – cebola em cubos pequenos a gosto – alho picado a gosto – 500g de arroz arbóreo (ou branco) pré-cozido – 1 banana nanica cortada em semicírculos – ½ xícara de leite de coco – 1 colher de sopa de mel – sal a gosto – hondashi a gosto – cheiro verde a gosto (salsa ou coentro) Preparo: Coloque o alho, cebola e o arroz pré-cozido e refogue. Em seguida, adicione o caldo que sobrou da marinada do peixe, deixe reduzir por cinco minutos, coloque a banana picada, o mel, leite de coco, cheiro verde, sal, e mexa até o arroz ganhar uma textura cremosa, com pouco caldo. Voilá!

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GDF aprova Política Distrital de Desenvolvimento da Aquicultura

A governadora em exercício Celina Leão assinou, nesta sexta-feira (10), decreto que aprova a Política Distrital de Desenvolvimento da Aquicultura e cria o Programa Alevinar. O objetivo é fomentar, desenvolver e profissionalizar a cadeia produtiva de pescado no Distrito Federal, além de promover geração de renda e desenvolvimento econômico e social da área rural. De acordo com dados do IBGE, Brasília tem uma produção de aproximadamente duas mil toneladas de pescado por ano, enquanto o consumo é acima de 45 mil toneladas | Foto: Paulo H Carvalho / Agência Brasília Atividade de cultivo de organismos cujo ciclo de vida se dá totalmente ou parcialmente em meio aquático, a aquicultura é um dos ramos de maior produtividade no meio agropecuário, sendo ideal para pequenas e médias propriedades rurais, característica que proporciona a viabilidade econômica no DF. Segundo a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF), a capital federal tem uma produção local de aproximadamente duas mil toneladas de pescado por ano, enquanto o consumo é acima de 45 mil toneladas, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O decreto exemplifica os conceitos que envolvem a política, os instrumentos para a sua aplicação e as legislações ambientais, sanitárias e tributárias a serem seguidas. O documento também determina linhas de crédito diferenciadas para o fomento do cultivo, industrialização e processamento do pescado e o incentivo tributário. São considerados beneficiários da política pequenos e médios produtores rurais; agricultores familiares e empreendimentos familiares rurais; público contemplado pela reforma agrária; povos e comunidades tradicionais; e organizações de produtores rurais com atividade aquícola e agroindústria de pescado de pequeno porte. Estabelecimentos rurais localizados na Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride) também podem ter a concessão de benefícios previstos na Política Distrital de Desenvolvimento da Aquicultura. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O documento ainda destaca que podem ser firmados convênios, acordos de cooperação e instrumentos específicos com a União, estados, municípios e demais órgãos e entidades do setor público e iniciativa privada, para fins de desenvolvimento da política. Desenvolvimento da piscicultura Também prevista no decreto, a criação do Programa Alevinar visa fomentar e desenvolver a piscicultura entre produtores rurais, promover soluções aos entraves no desenvolvimento da aquicultura regional e contribuir para o repovoamento de espécies nativas de peixes nas bacias hidrográficas do cerrado. A coordenação e a gestão do programa são da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri). A execução ocorrerá de forma conjunta com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) e a Centrais de Abastecimento do DF (Ceasa). A competência de cada um dos órgãos está elencada no decreto.

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Encontro de produtores de pescado discutirá desafios do setor

Para discutir o panorama e os desafios do setor em toda a região, produtores comerciais de pescado vão se reunir no 16° Encontro de Piscicultores do Distrito Federal e Entorno, na próxima quarta-feira (23). Para participar, basta ao produtor fazer a inscrição prévia no escritório local onde é atendido ou mais próximo da propriedade. DF, segundo a Emater, é o terceiro mercado consumidor de pescados no Brasil | Foto: Divulgação/Emater Promovido pela Emater com apoio da Secretaria de Agricultura (Seagri), o evento é gratuito e será realizado no auditório do Centro de Formação Tecnológica e Desenvolvimento Profissional (Cefor) da Emater, na Ceasa, entre as 8h30 e 16h. A programação inclui palestras sobre o panorama da piscicultura no DF e Entorno e o custo de produção e manejo alimentar na piscicultura. Serão criados grupos temáticos sobre a cadeia de insumos, sistemas de produção, processamento e comercialização. Ao final, será apresentado um documento com as principais deliberações dos piscicultores para promover o desenvolvimento sustentável da atividade na região.  Produção de pescado [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo dados da Associação Brasileira de Piscicultura (Peixe BR), o DF produziu 2.050 toneladas de peixes em 2021. Desse total, 1.800 toneladas foram de tilápia e 250 toneladas de peixes nativos. Já em Goiás, a produção naquele ano foi de 29.600 toneladas – 20.200 de tilápia, 9.200 de peixes nativos e 300 de outras espécies. Para 2022, está prevista uma estabilidade na produção regional de pescado.  Segundo o coordenador de Aquicultura da Emater, Adalmyr Borges, o DF detém o terceiro mercado consumidor de pescados do país. “Somos um importante ponto brasileiro de distribuição de pescado, com um consumo anual de 60 mil toneladas”, afirma. “A Emater vem trabalhando junto aos produtores de peixe para que a produção cresça de forma sustentável, observando a responsabilidade técnica, social e ambiental”. O gestor aponta algumas demandas do setor para o crescimento da produção na região, como aumentar a eficiência e a competitividade, promover a organização dos piscicultores e ampliar os canais de comercialização formais. A Emater, informa ele, vem incentivando a criação de peixes e camarões por meio de capacitações que incluem técnicas de construção de viveiros, métodos de manejo de peixes, sistemas de criação em fases, recirculação da água e sistema de bioflocos. Serviço – 16° Encontro de Piscicultores do Distrito Federal e Entorno ? Quarta (23), das 8h30 às 16h, no auditório do Centro de Formação Tecnológica e Desenvolvimento Profissional (Cefor) da Emater-DF –  Ceasa. *Com informações da Emater

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Mercado bom para peixe no Distrito Federal

O Distrito Federal é, atualmente, um dos maiores consumidores de pescado do país, com cerca de 45 mil toneladas ingeridas por ano pelos brasilienses, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Todavia, nossa produção ainda está muito aquém. Apenas 15% desse total – ou pouco mais de 6 mil toneladas – têm origem na capital e no Entorno, calcula a Emater-DF.  Mais de 80% do que é comercializado aqui vêm de fora. Apenas 15% do total de pescado consumido no DF – ou pouco mais de 6 mil toneladas – têm origem na capital e no Entorno, calcula a Emater-DF | Foto: Paulo H. Carvalho/ Agência Brasília A piscicultura, no entanto, é uma atividade que tem campo para crescer no DF e se tornar uma boa opção ao pequeno e médio produtor. A criação de peixes, como tilápia e tambaqui – desde a aquisição dos alevinos à capacitação para se tornar um criador e à assistência técnica – é oferecida pelo governo. Ademais, essa estrutura está sendo aumentada agora por meio do projeto Alevinar, da Secretaria de Agricultura (Seagri). Segundo o coordenador do programa de aquicultura da Emater, Adalmyr Borges, com um investimento de cerca de R$ 20 mil é possível começar a produzir peixes. E a opção por esta atividade foi o que despertou o produtor rural Ademir Gomes, 55 anos. Insatisfeito com o plantio e a comercialização da mandioca, ele partiu para a piscicultura há seis anos. Produz hoje uma média de 10 toneladas de tilápia por ano em oito tanques construídos em sua chácara, na área rural de Ceilândia. [Olho texto=”“Fiz vários cursos e, hoje, tudo que preciso o governo me dá o suporte aqui. Outro dia, tive um problema com a mortalidade dos peixes e um técnico esteve aqui para me orientar”” assinatura=” – Ademir Gomes, 55 anos, produtor rural” esquerda_direita_centro=”direita”] “Comercializo para pequenos mercados, açougues e outras propriedades aqui de Ceilândia. Graças a Deus, o negócio vai bem”, explica Ademir. Há alguns anos, ele procurou a secretaria e a Emater para investir na nova empreitada. “Fiz vários cursos e, hoje, tudo que preciso o governo me dá o suporte aqui. Outro dia, tive um problema com a mortalidade dos peixes e um técnico esteve aqui para me orientar”, revela. Incentivo à produção A Granja Modelo Ipês, criada pela Seagri e localizada no Park Way, produz alevinos (peixe recém-saído do ovo) e distribui a criadores cadastrados. São em média 500 mil alevinos por ano, e a próxima produção será no fim de 2022. Já os escritórios da Emater visitam a propriedade dos interessados e oferecem cursos de 40 horas para profissionalização do produtor. [Olho texto=”“Hoje estamos investindo num ciclo completo. Capacitar os interessados, fornecer assistência especializada, orientações sobre como comercializar a produção. E também de como é feito acesso ao crédito rural” ” assinatura=” – Ângelo Costa, gerente de Tecnologia Agropecuária Secretaria de Agricultura ” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Hoje estamos investindo num ciclo completo. Capacitar os interessados, fornecer assistência especializada, orientações sobre como comercializar a produção. E também de como é feito acesso ao crédito rural”, explica o gerente de Tecnologia Agropecuária da secretaria, Ângelo Costa. “Já treinamos muitos criadores, demos assistência, mas faltava acompanhar mais de perto a produção. Notamos que muitos não queriam sair da informalidade”, acrescenta Adalmyr Borges. O técnico da Seagri também explica que o GDF projeta chamamentos públicos para que os piscicultores possam ter acesso a insumos e a tecnologias para auxiliar a produção. A compra de ração em larga escala e equipamentos para melhorar a qualidade da água são alguns exemplos. “Mas, antes, os produtores precisam se organizar em cooperativas ou associações para participar. Está faltando o setor se estruturar melhor e vamos incentivá-los a isso”, garante Ângelo. São cerca de 580 piscicultores em atuação no DF. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Como se capacitar e investir Entre as linhas de financiamento rural disponíveis na capital e que também atendem a quem quer criar o pescado, está o Fundo de Desenvolvimento Rural (FDR), que oferece empréstimos até R$ 200 mil. E também o Prospera, oferecido pela Secretaria de Trabalho (Setrab). Aos produtores, é possível procurar a Seagri pelo  email getec@seagri.df.gov.br ou pelo telefone 3380.3112. Ou se cadastrar junto a um dos 14 escritórios da Emater espalhados pelo DF.

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