Nova versão do sistema GestãoDF facilita decisões de governo
A partir de agora, o Sistema Integrado de Monitoramento e Gestão do Distrito Federal (GestãoDF) passa a atuar como Data Lake Governamental, um repositório centralizado de grande volume de dados que, por anos, estiveram dispersos entre diferentes sistemas e secretarias. A iniciativa, que transforma informação bruta em inteligência administrativa, foi lançada nesta segunda (10), em evento na Escola de Saúde Pública do DF. Celina Leão: “Estamos vivendo a terceira onda da revolução industrial, a tecnológica e da inteligência artificial (IA), e não é mais possível que uma área, como a saúde, tenha 22 programas e um não converse com outro” | Fotos: Vinícius de Melo/Seec-DF “Compartilhar dados é primordial para se tomar decisões. Então, a partir de janeiro, todos os secretários deste governo vão ter que compartilhar no novo GestãoDF o que estão fazendo”, comentou a vice-governadora Celina Leão. “Estamos vivendo a terceira onda da revolução industrial, a tecnológica e da inteligência artificial (IA), e não é mais possível que uma área, como a saúde, tenha 22 programas e um não converse com outro”, argumentou ela. A vice-governadora disse estar dando “autoridade política” para esse tipo de iniciativa e lembrou que sonha em ver o Estado se relacionando com o cidadão na ponta, com canais como o WhatsApp. “Vejamos a situação dos autistas no DF: como planejar algo para esse segmento se não sabemos onde eles estão, do que precisam? Como tomar decisões sem dados?”, questionou. Agora, o GestãoDF passa a ser ponto central de integração dos dados oficiais do DF. A tecnologia que automatiza essa cadeia permite o monitoramento e a análise de indicadores estratégicos em tempo real. O acesso é restrito aos gestores de projetos, programas e obras, e em abril ficará à disposição também nos celulares. Daniel Izaias de Carvalho fez um apelo aos gestores: "Façam relatórios, compartilhem, monitorem suas ações" O secretário de Economia, Daniel Izaias de Carvalho, reforçou a necessidade do uso massivo de dados para um planejamento estratégico eficiente e comentou que a presença da vice-governadora no lançamento era um sinal claro da importância do instrumento. “Por isso, apelo aos gestores: façam relatórios, compartilhem, monitorem suas ações. Assim, poderemos fazer planejamentos mais estratégicos”, ressaltou. “O Data Lake, que reorganiza essas fontes diversas em uma arquitetura única, marca o início de uma era”, diz o secretário-executivo de Gestão da Estratégia, Otávio Veríssimo Sobrinho. A ausência de integração dificultava decisões estratégicas, segundo o gestor, pois cada órgão operava em silos, falando uma “linguagem” própria. “O desafio vencido pelo GestãoDF foi justamente o de transformar essa informação fragmentada em um ecossistema inteligente, onde decisões são ágeis, assertivas e embasadas em evidências”, ressalta ele. O Data Lake faz convergir informação, estratégia e inovação, transformando-as em inteligência governamental articulada. O trabalho de modernização da plataforma, segundo Veríssimo, não teve custo adicional — só o salário dos servidores da Secretaria-executiva de Gestão da Estratégia, liderados pelo chefe da unidade de gestão do projeto, Zenon José da Silva Júnior. Intuição e evidências [LEIA_TAMBEM]O GestãoDF é um catalisador da mudança: as decisões deixam de ser intuitivas para se tornarem baseadas em dados vivos. Por exemplo, relatórios automáticos, algoritmos com capacidade de previsão e painéis de risco acabam criando um ambiente de governança baseada em evidências. O leque de benefícios é amplo. As decisões, por exemplo, passam a ser mais rápidas e rastreáveis. Haverá, com o novo sistema, uma coerência estratégica entre os planos governamentais. O plano da Seec é que o governo saia da reatividade para a ação estratégica baseada em evidência, que gere resultados concretos e preste contas com transparência e confiança. *Com informações da Secretaria de Economia do DF
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Frutas ao alcance: Programa de arborização do DF muda a relação entre a população e as áreas verdes
Quem anda pelas ruas do Distrito Federal pode ter a grata surpresa de se deparar com uma verdadeira feira de frutas frescas – mangas, amoras, abacates, jacas, araticuns, cajuzinhos do cerrado, carambolas, graviolas e uvas do Pará. Na capital, essas delícias não estão restritas às prateleiras dos mercados; elas estão presentes nas áreas verdes e estão ao alcance de todos, gratuitamente. Desde novembro, mais de 5 mil árvores frutíferas foram plantadas em diversas cidades do DF | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília A grande presença de árvores frutíferas no DF não é por acaso. Elas representam 15% do programa de arborização da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). Tudo é feito com planejamento: o plantio ocorre no período chuvoso, entre novembro e fevereiro, garantindo as melhores condições para o crescimento das mudas. Até agora nesta temporada, mais de 5 mil árvores frutíferas foram plantadas, deixando as cidades não só mais verdes, mas também mais saborosas. “Do total plantado, reservamos de 15% a 25% para espécies frutíferas das mais variadas”, explica Raimundo Silva, diretor de Cidades da Novacap. Segundo Silva, a relação da Companhia com a arborização de Brasília é histórica. “Desde o início do programa, a Novacap é responsável pelo planejamento e execução da arborização, realizando levantamentos técnicos, produção de mudas nos viveiros e coleta de sementes em um raio de 400 km de Brasília”, detalha Silva. As espécies escolhidas são adaptadas ao clima e ao solo do Distrito Federal, com destaque para os frutos do Cerrado, como araticum, cajuzinho e pequi. Manga, amora, abacate, jaca, graviola… As espécies escolhidas são adaptadas ao clima e ao solo do Distrito Federal Plantio responsável Cada planta tem uma fisiologia específica e por isso a semeadura deve seguir um planejamento estratégico. “O abacateiro, por exemplo, é uma árvore muito grande; então, não é recomendado plantá-lo perto de redes elétricas”, explica Matheus Marques Dy Lá Fuente, assessor da Diretoria de Cidades no Departamento de Parques e Jardins da Novacap. Outra questão é a proximidade de vias de circulação de pedestres e veículos ou de estacionamentos. “A Novacap busca um manejo consciente e sustentável no cultivo das árvores frutíferas, evitando o plantio indiscriminado. Nosso compromisso é educar a população para uma ação consciente. Se desejar plantar, procure a Companhia, que fornecerá todas as orientações”, aponta Matheus. Diversidade e benefícios A colheita das frutas é livre e as árvores são cultivadas sem agrotóxicos. O Plano Piloto, por ser a área mais arborizada, concentra a maior quantidade de árvores frutíferas. Não há um censo oficial, mas a estimativa é que abacateiros, mangueiras, jaqueiras e árvores de frutas cítricas sejam predominantes. Muitas dessas foram inicialmente plantadas pela Novacap, e outras, pela própria população. Moradora do Cruzeiro, Isis Alonso costuma apanhar frutas quando sai para passear pela cidade: “Perto da minha casa tem um pé de amora e eu sempre colho para fazer geleia” Além de embelezar a cidade, as árvores frutíferas oferecem frutas frescas, sombra e um clima mais ameno para quem circula pelas ruas e avenidas de Brasília. Além disso, aves como periquitos, tucanos e outras espécies frequentam os pomares, principalmente nas quadras do Plano Piloto. As plantas também têm o poder de humanizar a cidade, reconectando a população com prazeres simples, como colher frutas no pé e descobrir novos sabores. Essa prática incentiva o uso dos espaços públicos, tornando a convivência urbana mais leve e agradável. Durante os passeios pelo Cruzeiro, região onde mora, Isis Alonso, 19 anos, costuma apanhar algumas frutas. “Perto da minha casa tem um pé de amora e eu sempre colho para fazer geleia”, conta. As mangas também são uma preferência da estudante, para fazer suco. “A fruta do pé é muito mais gostosa do que as que vendem no mercado”, observa. “É muito bom ter um jardim comunitário perto de casa”, opina Isis. Durante as andanças por Brasília, o aposentado Pedro Jeferson Bueno, 70, também costuma colher frutas, principalmente manga e abacate. “Normalmente levo para instituições como igrejas e para pessoas que estão passando por alguma necessidade”, relata. Na opinião dele, ter frutas à disposição na capital federal é positivo, principalmente para quem precisa; são alimentos que podem matar a fome de alguém”, observa.
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Gestores do Hospital de Base participam de oficina de Matriz Swot
Gestores do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) receberam, na terça-feira (25), a visita de representantes da Superintendência de Qualidade e Melhoria Contínua de Processos (Sumec) para a realização de uma oficina de Matriz Swot e planejamento estratégico do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). A Matriz Swot é uma estratégia de gestão usada para identificar os pontos fortes e fracos de uma empresa. Os colaboradores do HBDF foram reunidos para discutir, identificar e debater os pontos fortes e as fracos do hospital e do instituto, bem como analisar possíveis ameaças e identificar as oportunidades que vão ajudar a orientar a revisão do planejamento estratégico do IgesDF. Na reunião, gestores do Hospital de Base e representantes do IgesDF debateram pontos em que podem melhorar o planejamento estratégico | Fotos: Pollyana Cabral/ IgesDF O superintendente do Hospital de Base, Guilherme Porfírio, aproveitou a oportunidade para falar sobre a importância da oficina: “Com o planejamento estratégico será possível dar uma identidade mais forte ao hospital, levantando a bandeira da alta complexidade”. Assessor técnico da Sumec, Luiz Fillipe Rodrigues orientou os participantes da oficina a respeito da revisão anual do planejamento estratégico quadriênio 2024-2027 e mostrou os resultados da pesquisa de percepção sobre o IgesDF realizada com todos os colaboradores do instituto. “Essa pesquisa foi fundamental para entender os desafios para concretizar a nossa estratégia”, disse Luiz Fillipe. Os presentes foram divididos em grupos para que fossem realizadas trocas de experiências e debates, ao mesmo tempo, em que faziam sugestões dentro das quatro opções da matriz. “Cada vez mais, vamos trabalhar os indicadores com vocês, trabalhar os métodos de gestão, análise crítica e desenvolver os planos de ação importantes para dirimir os problemas”, encerrou Guilherme Porfírio. O mesmo modelo de oficina já foi realizado com as equipes de gestores do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e da Unidade Central de Administração (Ucad). A programação prevê mais uma edição na próxima semana, agora com os gestores das unidades de pronto atendimento (UPAs). *Com informações do IgesDF
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Gestores de Saúde participam de oficina para debater planejamento estratégico
O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) promoveu, nesta terça (25), mais uma edição das oficinas de Matriz Swot e Planejamento Estratégico. Colaboradores se reuniram para discutir, identificar e debater os pontos fortes e as fraquezas, analisar as ameaças e identificar as oportunidades que vão orientar a revisão do planejamento estratégico do instituto no quadriênio 2024-2027. Durante o encontro, gestores discutiram formas de aperfeiçoar as estratégias de trabalho | Foto: Divulgação/IgesDF “Essa pesquisa foi fundamental para entender os desafios para concretizar a nossa estratégia”, afirmou o assessor técnico da Superintendência de Qualidade e Melhoria Contínua de Processos (Sumec) do IgesDF, Luiz Fillipe Rodrigues. “A integração entre planejamento estratégico e tecnologia é fundamental para alcançarmos nossos objetivos e superarmos os desafios que enfrentamos”, reforçou o superintendente de Tecnologia de Informação do instituto, Deilton Silva. “É essencial que todas as áreas do IgesDF estejam alinhadas e trabalhando em conjunto para alcançarmos um futuro mais eficiente, inovador e centrado no paciente.” Com o resultado da oficina, será possível pensar em objetivos, processos e indicadores estratégicos, lembrou o superintendente de Qualidade e Melhoria Contínua de Processos, Clayton Sousa. “Para tudo o que identificarmos como fraquezas, teremos que criar uma série de ações e estratégias para poder dirimi-las e, quem sabe, transformar essas fraquezas em forças”, acentuou o gestor. As equipes dos hospitais de Base e Regional de Santa Maria (HRSM) já participaram dessa oficina – que tem mais uma edição programada para a próxima semana, com os gestores das unidades de pronto atendimento (UPAs). *Com informações do IgesDF
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DF participa de encontro nacional de instituições de pesquisa e estatística
O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) esteve presente no 1° Encontro Nacional do Sistema de Contas Regionais sobre a Nova Base 2021, realizado entre os dias 6 e 10 de maio pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Rio de Janeiro (RJ). Encontro, no Rio de Janeiro, reuniu representantes dos institutos de pesquisa e estatística de todo o país | Foto: Divulgação/IPEDF O evento reuniu equipes técnicas de órgãos estaduais de estatística e instituições de pesquisa participantes do Projeto Sistema de Contas Regionais (SCR), com o objetivo de discutir a mudança do ano base para o cálculo do Produto Interno Bruto (PIB), que é um dos principais indicadores econômicos para analisar o desempenho da economia, sendo utilizado no desenvolvimento de pesquisas, na avaliação setorial e no planejamento estratégico no âmbito governamental, entre outros fins. O Distrito Federal foi representado no projeto pela equipe da Diretoria de Estatística e Pesquisas Socioeconômicas do IPEDF. A coordenadora de Análise Econômica e Contas Regionais, Adrielli Santana, e as economistas da Gerência de Contas Regionais Euripedes Regina Oliveira e Sandra Regina Andrade ressaltaram a importância do Projeto SCR e da parceria entre as unidades da Federação, DF e o IBGE. A coordenadora destacou a parceria entre o instituto e o IBGE. “O evento reforça a importância nacional do projeto, do diálogo e troca de conhecimentos entre as equipes do SCR e a busca por incorporar as mudanças na economia no cálculo do PIB. Há quase três décadas a parceria entre o IPEDF, antiga Codeplan, e o IBGE vem se fortalecendo para fornecer estatísticas de qualidade para a sociedade”, disse Adrielli. O Sistema de Contas Regionais fornece estimativas do PIB de cada um dos estados brasileiros e do DF, pelas óticas da produção e da renda, coerentes, comparáveis entre si e compatíveis com os resultados do Sistema de Contas Nacionais (SCN). O PIB pela ótica da produção abarca o valor adicionado bruto das atividades econômicas, somado aos impostos líquidos de subsídios sobre o produto. Já a ótica da renda soma as remunerações dos fatores de produção, que incluem os salários dos trabalhadores, o rendimento misto bruto, o excedente operacional bruto, além dos impostos líquidos de subsídios sobre a produção e importação. *Com informações do IPEDF
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Plano Distrital de Saúde para o quadriênio 2024-2027 é aprovado
O Plano Distrital de Saúde (PDS) para o quadriênio 2024-2027 está aprovado por consenso entre o Colegiado de Gestão da Secretaria de Saúde (SES-DF) e foi encaminhado para apreciação do Conselho de Saúde do Distrito Federal (CSDF). O documento contém o planejamento de ações estratégicas a serem executadas nos próximos quatro anos, bem como os compromissos e as prioridades da Saúde. O Plano Distrital de Saúde (PDS) serve como base para a execução, o acompanhamento e a avaliação da gestão do sistema de saúde no âmbito distrital | Foto: Divulgação/Agência Saúde-DF “O diferencial desse PDS é que foi implementada uma matriz de coerência onde todos os instrumentos de planejamentos, inclusive os orçamentários, possuem relação e conversam entre si, obedecendo uma hierarquia de níveis de estratégia de planejamento”, atenta o subsecretário de Planejamento em Saúde, Rodrigo Vidal. O PDS serve como base para a execução, o acompanhamento e a avaliação da gestão do sistema de saúde no âmbito distrital. O objetivo é ampliar e qualificar o acesso aos bens e serviços de saúde. Elaboração A construção do texto, coordenada pela Subsecretaria de Planejamento em Saúde (Suplans), começou no primeiro semestre de 2023. Por meio de oficinas e reuniões, representantes das regiões de Saúde, subsecretarias, unidades de referência distrital e unidades vinculadas à SES-DF desenvolveram o instrumento em alinhamento com o Plano Plurianual e o Planejamento Estratégico do Governo do DF. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Representantes da população participaram da 11ª Conferência Distrital de Saúde e da 17ª Conferência Nacional de Saúde, com papel importante na proposição das diretrizes que subsidiaram e compuseram a elaboração deste plano com objetivos, metas e indicadores para o quadriênio 2024-2027. A deliberação pela aprovação do plano foi publicada no Diário Oficial do DF(DODF) do dia 4 deste mês. Já o PDS será publicado até fevereiro no site da Secretaria de Saúde e poderá ser consultado pela população. Saiba mais sobre o Plano Distrital de Saúde. *Com informações da Secretaria de Saúde
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2º Fórum de Governança apresenta casos de sucesso no GDF
O 2º Fórum de Governança da Controladoria-Geral do Distrito Federal (CGDF) foi palco para que cerca de 170 participantes pudessem conhecer um pouco mais sobre a aplicação e os desafios do processo no setor público. O evento, realizado nesta terça-feira (22), buscou discutir a importância do fomento de boas práticas nos órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF), adequando os procedimentos internos para oferecer serviços de qualidade e permitir que os gestores possam tomar boas decisões, trazendo resultados positivos para a população do DF. [Olho texto=”“Nós temos buscado entender quais são os mecanismos necessários para cada passo, para cada momento da gestão, a fim de melhorar as políticas públicas do DF. Isso tudo passa pelo planejamento, pela observação da estrutura de cada órgão para a evolução e para a melhoria da gestão pública”” assinatura=”Daniel Lima, controlador-geral do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com o controlador-geral do Distrito Federal, Daniel Lima, o grande desafio nesse segundo ciclo de governo é levar a estrutura mínima de governança a todos os órgãos do DF: “Nós temos buscado entender quais são os mecanismos necessários para cada passo, para cada momento da gestão, a fim de melhorar as políticas públicas do DF. Isso tudo passa pelo planejamento, pela observação da estrutura de cada órgão para a evolução e para a melhoria da gestão pública.” O subcontrolador interino de Governança e Compliance da CGDF, José Marco, apresentou os resultados do modelo de governança que a Controladoria-Geral do DF elaborou para aplicação nos órgãos do GDF. Ele frisou a importância desse modelo como proposta estruturada que dá suporte à gestão para atingir objetivos. “O modelo de governança da CGDF consiste em mecanismos que podem ser fomentados para dar suporte à tomada de decisão, conquistando os objetivos pretendidos pela gestão. A partir desse modelo, a Controladoria do DF tem realizado capacitações e eventos como o Fórum de Governança, para difundir o assunto”, destacou. O 2º Fórum de Governança da Controladoria-Geral do Distrito Federal discutiu sobre a importância do fomento de boas práticas nos órgãos do GDF, adequando os procedimentos internos para oferecer serviços de qualidade e permitir que os gestores possam tomar boas decisões, trazendo resultados positivos para a população do DF | Foto: Divulgação/CGDF José Marco explicou que a CGDF tem visitado os órgãos do DF para verificar como está a aplicação dos mecanismos e das atividades estruturantes que dão suporte à gestão, conforme o Decreto n° 39.736/2019. São verificados, por exemplo, o mapeamento de processos, o planejamento estratégico, o sistema de gestão de riscos, a transparência e a ouvidoria, entre outros. Nos 10 órgãos visitados até o momento, os melhores resultados obtidos foram nas áreas de transparência e ouvidoria, que alcançaram 100% nos coeficientes. “Temos trabalhado para que os órgãos alcancem bons resultados em todos os quesitos da governança. O índice obtido nos setores de transparência e ouvidoria mostra a maturidade dessas áreas, que são bastante importantes para a governança corporativa”, explicou. Aplicação prática do modelo de governança da CGDF A Secretaria de Obras e Infraestrutura do Distrito Federal (SODF), a partir de 2019, decidiu colocar em prática o modelo de governança disponibilizado pela Controladoria-Geral do Distrito Federal e mostrou, durante o fórum, como foi a aplicação do modelo e o que mudou na realidade do órgão. A experiência foi apresentada pela chefe da Assessoria de Gestão Estratégica e Projetos da SODF, Margarida Tomaz. O secretário de Obras e Infraestrutura do DF, Luciano Carvalho de Oliveira, falou sobre as soluções alcançadas: “Temos tido resultados realmente impactantes em termos de gestão, de organização e de eficiência no nosso trabalho. E os resultados estão aí, estão na rua, com muitas obras em andamento, com a mesma quantidade de servidores e de recursos. O que mudou foi a organização da gestão e a segurança na tomada de decisão”, explicou. O 2º Fórum de Governança trouxe também os impactos dos programas de integridade como ferramenta de governança corporativa com exemplos da Polícia Civil do DF (PCDF), do Metrô-DF e da G&E Serviços Terceirizados. As convidadas foram a compliance officer da G&E, Suzana Said; a chefe da Seção de Conformidade e Integridade da PCDF, Thais Brunner; e a superintendente de Governança e Controle Interno do Metrô-DF, Roberta Castro. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com Castro, para a implantação do programa de integridade do Metrô-DF foi fundamental o comprometimento da alta administração. “Estamos desenvolvendo diversas práticas desde 2019. Nós criamos o programa de integridade e para a nossa companhia é ímpar, porque já vemos resultados na diminuição de atos de corrupção, de conflitos de interesse. Vemos que os empregados estão cada vez mais envolvidos e engajados na atuação de boas práticas de compliance, de integridade e de ética. Então, o programa de integridade só traz benefícios para que a tomada de decisão dos administradores seja o mais segura possível”, afirmou. Evolução da governança Outro assunto abordado durante o fórum foi a evolução da política de governança no Brasil e no mundo, além da comparação da aplicação do conceito ESG – ambiental, social e governança – nas esferas pública e privada. As convidadas foram a advogada e membro da Comissão Especial de Crédito de Carbono do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Natasha Schmitt, e a advogada e secretária Executiva do Comitê de ESG da Rede de Governança Brasil, Ana Ferrari. Segundo Ferrari, o conceito ESG – ambiental, social e governança – é a evolução da governança: “O ESG não é algo a mais que surgiu para ser implementado na iniciativa privada e na iniciativa pública. Na verdade, o ESG é a evolução da governança no sentido de atingirmos objetivos em todas as partes interessadas dentro do processo de entrega do serviço público. Não é apenas o político e o gestor, o servidor público, mas toda a sociedade, o meio ambiente, o Estado, os acionistas dos bancos, todos que possuem algum tipo de relacionamento com a administração pública”, ressalta. *Com informações da CGDF
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Pregão eletrônico para contratar serviços de tecnologia da informação
A Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab), tornou público nesta segunda-feira (19), o aviso de licitação para a realização de pregão eletrônico visando ao registro de preços para futura e eventual aquisição para contratação de serviços de tecnologia da informação. O objetivo é dar continuidade ao desenvolvimento de sistemas web e mobile, baseado na arquitetura de microsserviços, para o desenvolvimento de pequenos sistemas em apoio às ações relacionadas ao planejamento estratégico da Codhab. As propostas serão recebidas exclusivamente por meio eletrônico neste link. A abertura das propostas será no dia 9 de janeiro de 2023, às 10h30 (horário de Brasília). O edital e seus anexos estão disponíveis no site da Codhab e no Portal de Compras do DF. *Com informações da Codhab
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Desenvolvimento social quer ouvir a população e os servidores
A população do Distrito Federal vai contribuir para a elaboração do Planejamento Estratégico 2021-2023 da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes). O documento, que tem objetivo de direcionar as ações de toda a pasta para o triênio, vai ser elaborado de forma participativa. “Vamos escutar tanto as demandas da sociedade quanto dos servidores”, destaca a secretária Mayara Noronha Rocha. “Esperamos receber sugestões de melhorias que possam ser implementadas pela Sedes no DF”, completa a gestora. O cidadão precisa encaminhar propostas até 30 de junho por meio da consulta popular que disponibiliza um questionário, acessado pelo link, apontando a câmera do celular para o QR Code contido na imagem desta matéria ou pelo Linktree no perfil da Sedes no Instagram. O intuito da pesquisa, que também vai ter uma versão direcionada internamente para os servidores da pasta via e-mail, é aprimorar o atendimento à população em todo o Distrito Federal, com metas bem definidas dentro de um planejamento estratégico trienal. Essa consulta é o primeiro passo para a construção do planejamento trienal, que vai ser composto de reuniões internas e consolidação do documento. Planejamento Estratégico 2021-2023 Esse documento vai destacar metas objetivas para curto, médio e longo prazos. Essas bases de atuação vão ser alvo de monitoramento ao longo dos três anos de execução. Além das metas, o planejamento apresenta indicadores capazes de permitir a avaliação periódica quanto ao cumprimento dessas metas e o alcance dos objetivos. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “A elaboração do Planejamento Estratégico de forma colaborativa é essencial para a construção de um documento alinhado às necessidades da Sedes”, enfatiza a coordenadora de Formação, Parcerias e Redes, Amanda Amano. De acordo com ela, a opinião e a visão da população e dos servidores são parte fundamental desse processo de propostas de soluções e ideias inovadoras. É por meio de um planejamento estratégico que é possível monitorar as ações da secretaria e os efeitos dessas na atuação direta da Política de Assistência Social. Ele é um instrumento de consulta e de melhoria dos serviços relacionados, no caso da Sedes, às áreas socioassistenciais e de segurança alimentar prestados, bem como a execução de programas, projetos e de fornecimento de benefícios. *Com informações da Sedes
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Brasília Ambiental aposta em planejamento
Instituto vai iniciar contratação de empresa especializada para desenvolver sistema corporativo em 2021 | Foto: Brasília Ambiental Modernização e organização institucional são palavras de ordem no Brasília Ambiental. A autarquia está em fase final do Planejamento Estratégico 2021, alinhado com a gestão de pessoas e com a consolidação do teletrabalho – experiência bem sucedida no instituto. O órgão ambiental publicou no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta semana a Instrução Normativa nº 37, na qual consolida sua Política de Gestão de Pessoas. A IN 37 estabelece essa afinação da Política de Gestão de Pessoas e planejamento estratégico a fim de possibilitar melhor alcance dos resultados, da promoção da equidade e da justiça com foco na competência, na capacitação, no desenvolvimento pessoal, no bem-estar e na qualidade de vida em ambiente de trabalho. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Estamos trabalhando na elaboração dos indicadores para medição de produtividade. Vamos avançar no teletrabalho. Tivemos grandes performances e a ideia é consolidá-las. O ano de 2021 será ainda de mais realizações”, destaca o presidente do Brasília Ambiental, Cláudio Trinchão. O gestor informa que em 2021 o instituto vai iniciar a contratação de empresa especializada para desenvolver um sistema corporativo, de forma que todas as áreas trabalhem integradas e ofereçam o máximo de serviços de forma virtual. “Considerando que nossa visão é ser reconhecido como autarquia de excelência técnica na gestão do meio ambiente”, justifica. O secretário-geral do instituto, Thulio Cunha Moraes, explica que os indicadores são ferramentas que auxiliam os gestores com o objetivo de tomar conhecimento de como está a produtividade da equipe. E até fazer comparações no âmbito de suas próprias unidades. Também serve para saber quais áreas estão com déficit de pessoal, operar remanejamento de pessoal e viabilizar condições de controle no desempenho de suas equipes, para poder pactuar metas com elas. É uma ferramenta para tomada de decisão, para gestão e para a contínua melhoria dos serviços prestados. [Olho texto=”Algumas áreas do Brasília Ambiental já consolidaram o teletrabalho, independentemente da pandemia. Até porque a experiência nessas áreas já havia sido iniciada nos anos anteriores. Uma delas é o setor de licenciamento, que é considerada a de maior êxito” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”centro”] “A partir do momento em que todas as áreas passarem a registrar suas atividades e passarmos a medir isso por meio de indicadores, podemos conseguir pleitear, por exemplo, um concurso público, uma gratificação por produtividade. O indicador é o início de algo muito maior que a gente pode construir, no sentido de profissionalizar a gestão no órgão ambiental”, afirma Thulio Moraes. Novos tempos O instituto trabalha no processo de definição dos seus indicadores desde outubro. Cada área foi chamada a estipular os seus projeções. O processo deve ser finalizado ainda neste mês e virar uma Instrução Normativa. A ferramenta é considerada primordial para o objetivo de consolidar e ampliar o teletrabalho no órgão. Chefe da Unidade de Planejamento Estratégico (Uplan) do Brasília Ambiental, Ariana Leite destaca três fatores importantes com relação ao alinhamento da política de gestão de pessoas ao planejamento estratégico do instituto: a efetividade do trabalho, a melhoria dos resultados como um todo e a execução do trabalho com foco. “Quando sabemos por que estamos trabalhando, qual o nosso objetivo, onde queremos chegar, quais resultados queremos alcançar. Conseguimos ter mais foco e o nosso trabalho se torna mais efetivo”, ressalta Ariana. Algumas áreas do Brasília Ambiental já consolidaram o teletrabalho, independentemente da pandemia. Até porque a experiência nessas áreas já havia sido iniciada nos anos anteriores. Uma delas é o setor de licenciamento, que é considerada a de maior êxito. O superintendente de Licenciamento Ambiental do instituto (Sulam), Alisson Neves, garante que com boa gestão, organização das demandas e contínua avaliação dos procedimentos é possível superar as adversidades, de modo a garantir a segurança do servidor e da população atendida. “Antes da pandemia iniciamos o regime de teletrabalho para alguns servidores, com resultados iniciais animadores. Com o isolamento social, já tínhamos experiência acumulada que nos possibilitou melhor aproveitamento nesse ‘período de crise’, permitindo comemorarmos um 2020 com resultados tão consistentes quanto os de 2019”, enfatiza Alisson. * Com informações do Brasília Ambiental
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