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Chuvas deixam os canteiros ornamentais do DF ainda mais belos

A Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) aproveita a chegada das chuvas para iniciar a fase de plantio nos canteiros ornamentais que embelezam o Distrito Federal. A estação do ano determina a facilidade de irrigação, um dos fatores estudados para que os locais estejam sempre exuberantes. Periodicamente, o Departamento de Parques e Jardins da Diretoria das Cidades da Novacap verifica e avalia a situação e as necessidades de cada espaço. Atualmente, a manutenção ocorre nos canteiros da Torre de TV, da Ponte das Garças, da Quadra QI 5 do Lago Sul e do Complexo Brasil 21. De acordo com o diretor das Cidades, Raimundo Silva, para escolha dos locais, além da facilidade de irrigação, são avaliados também a declividade do terreno, o fluxo de pedestres e veículos e a presença de redes aéreas e subterrâneas de água, energia, telefonia e drenagem pluvial. “Para compor a identidade visual da capital, são priorizados lugares que valorizem as áreas públicas”, destacou o gestor. A estação do ano determina a facilidade de irrigação, um dos fatores estudados para que os locais estejam sempre exuberantes | Fotos: Divulgação/Novacap Patrimônio ambiental O primeiro canteiro ornamental foi plantado em 1991, no balão da quadra 308 da Asa Sul, no Plano Piloto, próximo à Igrejinha. Atualmente, são quase 600 dessas estruturas em todo o Distrito Federal. As plantas cultivadas no Viveiro I da Novacap dão origem a mais de 100 mil mudas por semana, das mais variadas espécies, que vão direto para as ruas. A escolha das espécies varia de acordo com cada local, adaptação das plantas ao ambiente e facilidade de manutenção. “As principais mudas de flores utilizadas são cravo (tagete), zinia, dália, camomila, sálvia, que possuem um ciclo de aproximadamente quatro meses, muito utilizadas por terem boa adaptação e florescimento pleno. São utilizadas também mudas perenes (longos ciclos) como, a barba de serpente, agapanthus, hemerocallis, dionela, entre outras", afirma Leticia Gomes, assessora do Departamento de Parques e Jardins. As plantas cultivadas no Viveiro I da Novacap dão origem a mais de 100 mil mudas por semana, das mais variadas espécies, que vão direto para as ruas A manutenção das áreas verdes inclui roçagem da borda da grama, retirada de plantas daninhas, adubação, replantio, irrigação e acompanhamento técnico constante. Furto de mudas é crime A Novacap pede o apoio da população para denunciar casos de furto e garantir a preservação desses espaços. Para reportar alguma situação criminosa, basta ligar para a ouvidoria da companhia, no telefone 3403-2626, ou na Polícia Civil, pelo número 197. *Com informações da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap)

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Área degradada no Parque Ecológico do Riacho Fundo começa a ser restaurada

Na manhã desta quarta-feira (12), começou uma nova etapa da recuperação de uma área de 34 hectares no Parque Ecológico do Riacho Fundo. Depois de dois anos de trabalho para controlar capins exóticos e preparar o solo, o local está sendo semeado com espécies nativas do Cerrado. Empreendida pelo Instituto Brasília Ambiental, a ação conta com recursos de compensação florestal voltados à restauração de áreas degradadas em unidades de conservação. Envolvendo plantio e tratamento do solo, a iniciativa favorece a recuperação do habitat de animais do Cerrado, bem como da vegetação nativa | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental “A compensação funciona justamente para isso: recuperar os impactos para que possamos continuar desenvolvendo, mas com sustentabilidade” Rôney Nemer, presidente do Instituto Brasília Ambiental O trabalho contempla controle e erradicação de espécies exóticas, aragem e gradagem do solo, construção de curva de nível para o controle de processos erosivos e semeadura de capins, arbustos e árvores, todas espécies nativas do Cerrado. Com a recuperação, diversas espécies de animais e plantas devem voltar a habitar o local. A ação também vai ajudar a proteger as nascentes do parque e melhorar a qualidade de vida da população que vive nas proximidades.  “Entendemos que, para algumas coisas evoluírem, precisamos eventualmente gerar impactos no meio ambiente”, afirma o presidente do instituto, Rôney Nemer. “A compensação funciona justamente para isso: recuperar os impactos para que possamos continuar desenvolvendo, mas com sustentabilidade.” Parceria com a comunidade A ação também contou com a participação da comunidade, além de técnicos da Tikré Brasil Soluções Ambientais. “Sabia do tamanho do parque pela internet, mas não tinha vindo ao lado do Riacho Fundo II”, comentou a microempresária Nadja Rodrigues. “Esse parque é extremamente necessário para nossa sustentabilidade e para a preservação ambiental, que impacta diretamente na qualidade de vida, sobretudo diante das mudanças climáticas”. Para os brigadistas florestais, o plantio representa um reforço no combate a incêndios. “Em anos anteriores, tivemos muito combate ao fogo, provocado por ação humana devido à proximidade com o conjunto habitacional do Riacho Fundo II”, relatou o brigadista Célio Henrique, do Brasília Ambiental. “Este ano já registramos menos incidentes graças à vigilância prolongada da equipe, e esperamos reduzir ainda mais com a recomposição da vegetação”. [LEIA_TAMBEM]O chefe da brigada do Brasília Ambiental, Alisson Araújo, reforçou: “Estamos em um perímetro que abriga várias nascentes. Esse plantio vai permitir a volta da fauna e da flora, além de proteger as nascentes. Essa área sempre teve muito mato, o fogo começava aqui e se alastrava pelo parque. Com as novas composições vegetais, acredito que esse impacto será bem menor”. O parque O Parque Ecológico do Riacho Fundo possui cerca de 463,53 hectares entre o Riacho Fundo e o Riacho Fundo  II. Criado para garantir a diversidade biológica da fauna e flora locais, o parque preserva o patrimônio genético e a qualidade dos recursos hídricos. A nascente do córrego Riacho Fundo está dentro da unidade, que abriga veredas, campos de murundus e espécies típicas do Cerrado, como copaíbas, imbiruçus e a Lobelia brasiliensis, espécie de flor que só existe no Distrito Federal. Além disso, o parque desenvolve projetos comunitários, como o Parque Educador (voltado a alunos da rede pública), o viveiro de mudas do Cerrado para recuperação de áreas degradadas e iniciativas agroflorestais e de hortas Panc (plantas alimentícias não convencionais).   *Com informações do Instituto Brasília Ambiental

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Safra de soja no DF tem expectativa de R$ 1 bilhão em renda 

Nesta quarta-feira (5), o governador Ibaneis Rocha participou da abertura oficial do Plantio da Soja — Safra 2025/2026, evento que marca o início simbólico da plantação no Distrito Federal. A cerimônia reuniu dezenas de produtores rurais, lideranças do agronegócio e convidados, focando a importância da cultura da soja para o desenvolvimento econômico, social e ambiental da região. Mais de mil produtores cultivam a soja em aproximadamente 600 propriedades cadastradas no DF | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília Atualmente, 1.031 produtores cultivam o grão em cerca de 600 propriedades cadastradas no Sistema de Informações em Defesa Agropecuária do Distrito Federal (Siagro DF). A cadeia da soja movimenta cerca de R$ 775 milhões por ano no DF e atende tanto ao mercado interno quanto ao externo. “Estamos muito otimistas com o aumento da área plantada e com o desempenho desta safra” Governador Ibaneis Rocha Segundo o governador Ibaneis Rocha, o Distrito Federal tem se destacado nacionalmente na produção de soja, especialmente pela qualidade das sementes cultivadas na região. “Mais de 40% do que é colhido aqui são sementes preparadas para outros produtores”, enumerou. “Vendemos para estados como Mato Grosso e oeste da Bahia, o que garante maior rentabilidade ao nosso agricultor”. O chefe do Executivo ressaltou que o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF) e da Emater-DF, tem oferecido todo apoio e infraestrutura necessários para fortalecer o setor. “A expectativa de renda com a soja neste ano é de cerca de R$ 1 bilhão, o que mostra a força e a produtividade do nosso agro”, apontou. “Estamos muito otimistas com o aumento da área plantada e com o desempenho desta safra”. Apoio a agricultores     O governador destacou ainda o bom relacionamento com os produtores rurais e o compromisso do governo em apoiar tanto grandes quanto pequenos agricultores: “Temos trabalhado desde o incentivo às hortaliças e à cultura do mirtilo, que aumentou a renda das famílias, até o fortalecimento da bacia leiteira e da cadeia do vinho, que tem sido um grande sucesso. O ecoturismo também cresce muito nessa região, atraindo visitantes e diversificando a economia rural”.  “Nossos produtos estão atravessando oceanos e levando o nome do Distrito Federal a novos mercados”  Rafael Bueno, secretário da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural As perspectivas para a safra 2025/2026 são positivas, com crescimento de 2% na área cultivada, que deve alcançar 90,2 mil hectares, e produção estimada em 331 mil toneladas de grãos, durante o período de plantio que abrange o fim de outubro e o início de novembro. As regiões de Pipiripau, Planaltina, Rio Preto, São Sebastião, Sobradinho e PAD/DF, segundo a Emater-DF, se destacam pela alta produtividade e pela adoção de boas práticas agrícolas, o que reforça o papel estratégico do DF no agronegócio nacional. Segundo o titular da Seagri-DF, Rafael Bueno, a sojicultura do DF tem se beneficiado especialmente do programa ProRural, que concede incentivos fiscais, como redução de ICMS e taxas de licenciamento ambiental. “Esse apoio dá competitividade ao produtor do DF, que consegue comercializar a soja com vantagens em relação a regiões do entorno, atraindo compradores e fortalecendo a economia rural”, explicou. Investimentos “Realizamos competições de variedades em parceria com os agricultores, sempre em busca das melhores opções de sementes e dos lançamentos mais promissores” Cleison Duval, presidente da Emater-DF Ele atribuiu esse bom desempenho à combinação de altitude favorável, controle fitossanitário e investimento em tecnologia. “A Defesa Agropecuária do DF tem atuado com eficiência no combate à ferrugem asiática, e isso tem estimulado a produção de sementes”, especificou. “Hoje, cerca de 40% da soja produzida no DF é destinada à produção de sementes, que possuem valor agregado superior. Fornecemos sementes para estados como Mato Grosso, Bahia e Goiás, e até exportamos”. O secretário também lembrou que o Paquistão é o principal destino internacional da soja produzida no DF, o que demonstra o alcance da produção local. “Mesmo sem um volume tão grande quanto o de outros estados, o DF exporta soja de alta qualidade”, enfatizou. “Nossos produtos estão atravessando oceanos e levando o nome do Distrito Federal a novos mercados”. Na safra anterior (2024/2025), o DF registrou 88,4 mil hectares plantados, com produção total de 339,2 mil toneladas, o que representa um aumento de 13,4%. Ainda no ano anterior, o segmento representou 36,53% de participação na produção agrícola total do DF e 45,83% da participação na área agrícola. Apoio técnico Entre as políticas públicas e incentivos oferecidos para o produtor de grandes culturas pela Emater-DF estão o crédito rural e o acompanhamento feito pelo corpo técnico, além de capacitações oferecidas durante todo ano em diversas áreas. Segundo o presidente da Emater-DF, Cleison Duval, os técnicos da empresa acompanham os produtores rurais ao longo de todo o ano, oferecendo suporte em diversas etapas do cultivo. “Realizamos competições de variedades em parceria com os agricultores, sempre em busca das melhores opções de sementes e dos lançamentos mais promissores”, exemplificou. “Também orientamos sobre as práticas ideais de plantio e o ajuste das colheitadeiras, que é um processo técnico e essencial para garantir bons resultados”. Ronaldo Triacca, produtor de grãos e de uvas: “O Distrito Federal tem algumas das maiores médias de produtividade de grãos do país, o que movimenta a economia e gera empregos” Esse trabalho, lembrou Duval, envolve ainda o monitoramento hídrico, com orientações sobre o uso adequado da água em períodos de estiagem e o acompanhamento da umidade do solo. “É um conjunto de ações de apoio contínuo, que inclui também o controle de doenças e o manejo adequado das lavouras”, ilustrou. “Estamos sempre próximos dos produtores, oferecendo assistência técnica em todas as fases da safra”. O produtor rural Ronaldo Triacca, que cultiva grãos e uvas para a produção de vinhos finos com os irmãos, avalia que a safra deste ano deve ser positiva. “A expectativa é muito boa, porque a chuva chegou na hora certa”, afirmou. Segundo ele, o apoio da Seagri-DF e da Emater tem sido constante desde o início do PAD-DF, o que garante segurança e condições favoráveis para o trabalho no campo. Triacca lembrou que parte da produção de grãos é destinada à Coopa-DF, enquanto os vinhos são comercializados por meio do enoturismo na propriedade e em restaurantes renomados de Brasília. “O Distrito Federal tem algumas das maiores médias de produtividade de grãos do país, o que movimenta a economia e gera empregos”, observou. Para ele, o clima local favorece a diversidade de culturas e o desenvolvimento de diferentes atividades agrícolas. Produtividade comparada [LEIA_TAMBEM]A produtividade média da soja no DF é superior à registrada em outros estados produtores. No ciclo 2020/21, a média distrital foi de 3.743,6 kg/ha, enquanto a média nacional foi de aproximadamente 3.497 kg/ha, e Mato Grosso, maior produtor do país, registrou 3.448 kg/ha na mesma safra. A produção de grãos e cereais no DF bateu um recorde histórico, atingindo a marca de 1.042.328,09 de toneladas em 2024, um salto de 9,32% em relação às 953.498 toneladas da safra do ano anterior. O crescimento é fruto do aumento da área plantada e do número de produtores que investem no plantio das grandes culturas agrícolas. Dos alimentos produzidos na capital federal, a soja lidera, seguida pelo milho comum, com cerca de 272 mil toneladas; milho para silagem, com mais de 112 mil toneladas; e sorgo, com uma produção em torno de 87 mil toneladas.  

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Começa a temporada dos ipês-roxos

Na SQN 216 (Asa Norte, Plano Piloto), um dos primeiros ipês-roxos do ano floriu nesta semana. A paisagem mudou, e quem convive de perto com a árvore se impressiona e admira. O porteiro José Avelino, de 70 anos, notou a transformação durante uma de suas caminhadas pela calçada. “Vi aquele ipê com flores muito lindas, fiquei feliz e lembrei logo do meu Nordeste”, afirma. “Encanta quem passa, principalmente quem vem de fora”. Estima-se que haja no DF aproximadamente 270 mil ipês, que florescem em estações específicas | Foto: Novacap A diarista Ana Rosa, 52, que costuma passar pela região a caminho do trabalho, também se emociona: “Fico apaixonada pelo roxo, pelo amarelo. Por todos. Quando está bem carregado, eu tiro fotos. Brasília fica mais linda nessa época”. Foi dada a largada para a temporada de ipês no Distrito Federal. A floração das árvores, aos poucos, colore a cidade. O primeiro a florir é o ipê-roxo, que já marca presença na Asa Norte. Em contraste com o céu seco do inverno, as flores de cores intensas chamam a atenção das pessoas, que costumam parar, admirar e registrar essa beleza memorável. Temporada colorida Também conhecido como ipê-bola, piúva, piúna, ipê-preto ou pau-d’arco, o ipê-roxo mostra sua beleza de maio a julho, podendo se estender até agosto. Sua madeira é resistente, e a casca espessa tem até 40 milímetros. Por volta de setembro, os frutos amadurecem, encerrando o ciclo. [LEIA_TAMBEM]De 2016 a 2023, foram plantados no DF 93.813 mudas de ipês variados no DF. Responsável pelo plantio e pela manutenção da arborização nas áreas públicas das regiões, a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) conta com equipes profissionais da Diretoria das Cidades que garantem a preservação da paisagem, a segurança ambiental e o equilíbrio ecológico. Uma curiosidade é que o início da floração dos ipês praticamente coincide com o Dia Mundial do Meio Ambiente, 5 de junho, reforçando a importância de proteger as áreas verdes urbanas com responsabilidade.  Aplicativo Para muitos, a relação dos brasilienses com os ipês envolve memórias, rotinas e até projetos de vida. É o caso da bióloga Paula Ramos Sicsú, que criou o aplicativo Ipês App durante a pandemia. Em meio ao isolamento, ela encontrou nas floradas uma fonte de inspiração. “Sempre amei os ipês”, conta. “Pensei em criar um espaço onde a comunidade pudesse compartilhar informações de como localizá-los, a fase da floração e saber se o local tem acessibilidade”. Gratuito e disponível na Apple Store e Play Store, o Ipês App permite localizar árvores floridas por tipo e estágio da floração, visualizar e postar fotos, curtir registros de outros usuários e até indicar estruturas próximas, como banheiros e bebedouros. É um mapa colaborativo que cresce conforme a comunidade participa. Nos próximos meses, outras cores tomam as ruas da capital. Depois dos roxos, vêm os ipês-amarelos, geralmente de julho e setembro, seguidos pelos de cor rosa e os brancos, por volta de agosto a setembro. Entre câmeras atentas e olhares emocionados, Brasília, aos poucos, se transforma em flor. *Com informações da Novacap

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Parque Ecológico do Riacho Fundo recebe primeiro plantio do ano

Na manhã deste sábado (18), o Parque Ecológico do Riacho Fundo recebeu uma ação da qual participaram servidores do Instituto Brasília Ambiental, da Novacap, da administração local, voluntários e moradores da região. Juntos, eles plantaram diversas mudas nativas do Cerrado, contribuindo para a recuperação da vegetação e o fortalecimento da biodiversidade. O presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer (de camiseta listrada) participou do plantio: “Esta ação é importante para a recuperação da vegetação e para sensibilizar a comunidade sobre o pertencimento” | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental O evento teve como objetivo conscientizar a comunidade sobre a importância do cuidado com o meio ambiente e o enfrentamento da crise climática. “O Cerrado é um bioma único e essencial, mas que enfrenta grandes ameaças”, afirmou o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer. “Esta ação é importante para a recuperação da vegetação e para sensibilizar a comunidade sobre o pertencimento”. Comunidade unida  A administradora do Riacho Fundo II, Ana Maria da Silva, reforçou a ação: “Precisamos cuidar dessa área, que também é nossa, ter zelo com ela e fazer a nossa parte para o meio ambiente”.  Representantes do Brasília Ambiental anunciaram que ações semelhantes estão sendo planejadas para o futuro, visando envolver ainda mais a comunidade em atividades de recuperação ambiental. A participação de voluntários foi fundamental. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental

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STJ inaugura bosque com 2 mil mudas doadas e plantadas pelo GDF

O governador Ibaneis Rocha participou, na manhã desta quarta-feira (4), da inauguração do bosque do Superior Tribunal de Justiça (STJ). O local foi feito com mudas doadas e plantadas pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e concluiu o projeto do arquiteto Oscar Niemeyer para o tribunal. Nova área verde foi construída de acordo com o padrão estabelecido pelo arquiteto Oscar Niemeyer | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília “A gente tem investido muito no plantio de árvores, e esses bosques, que circundam essa região dos tribunais e que estão aqui às margens da L4, têm um significado muito grande, porque quase toda a população e todos que visitam a nossa cidade passam por aqui” Governador Ibaneis Rocha “Brasília chama a atenção de toda a população que reside aqui e daqueles que visitam a nossa cidade exatamente por conta do verde”, afirmou o governador. “Brasília é uma cidade verde, é uma cidade bonita — em que pese o clima nosso ser bastante árido, nós passamos períodos de seca aqui muito fortes. Então, a gente tem investido muito no plantio de árvores, e esses bosques, que circundam essa região dos tribunais e que estão aqui às margens da L4, têm um significado muito grande, porque quase toda a população e todos que visitam a nossa cidade passam por aqui.” Na semana passada, lembrou o gestor, o GDF acompanhou o replantio do Bosque dos Constituintes, no Supremo Tribunal Federal (STF).  “Agora estamos aqui no STJ, fazendo um trabalho para que as pessoas possam passear nas calçadas. Foi feito aqui 1,2 km de calçadas ao redor do bosque, e vamos fazer também algumas calçadas internas para se tornarem mais um ponto de visitação para a nossa população. Então, esse é um trabalho de cuidado com a cidade”. Reflorestamento “Tivemos a preocupação ambiental de ter, entre essas espécies do Cerrado, muitas espécies frutíferas para atrair aves e animais da região” Fernando Leite, diretor-presidente da Novacap O acordo para a criação do bosque foi firmado em setembro deste ano. Foram plantadas 2.080 mil mudas — 780 a mais que as 1,3 mil previstas originalmente. São 540 ipês-amarelos, 318 jequitibás-rosa, 161 ipês-brancos, 149 pitangueiras, 129 palmeiras-jerivás e 127 saboneteiras, entre outras árvores. “A ideia foi ter aqui espécies que possam florir de forma alternada o ano todo”, explicou o diretor-presidente da Novacap, Fernando Leite. “Tivemos a preocupação ambiental de ter, entre essas espécies do Cerrado, muitas espécies frutíferas para atrair aves e animais da região.” “O bosque está aliado a uma política de reflorestamento do DF”, pontuou o secretário de Meio Ambiente, Gutemberg Gomes. “Semana passada, por ocasião do decreto do governador que instituiu o primeiro domingo de dezembro como os dias de plantio de uma muda nativa do Cerrado, nós fizemos uma grande ação com a Novacap, o Brasília Ambiental e outros órgãos, reflorestando vários parques do DF. A meta é que, durante um mês, a gente consiga fazer o plantio de mais ou menos 200 mil mudas.” Também participaram da cerimônia, entre outras autoridades, os secretários da Casa Civil, Gustavo Rocha; de Governo, José Humberto Pires de Araújo; e de Obras e Infraestrutura, Valter Casimiro, além da procuradora-geral do DF, Ludmila Lavocat Galvão, e de ministros do STJ.  Ampliação Originalmente, Oscar Niemeyer projetou a sede do STJ, inaugurada em 1995, com quatro blocos. Com o tempo, houve a necessidade de ampliar o espaço. Essa ampliação também foi projetada por Niemeyer e aprovada em 2008 junto ao Governo do Distrito Federal (GDF). O bosque integra esse projeto de ampliação, junto a um novo bloco, que tem três andares e dois subsolos para garagem, em uma área total de 14 mil m². “Este empreendimento coletivo que nós estamos fazendo não é para o STJ, é para Brasília”, ressaltou o  presidente do STJ, ministro Herman Benjamin. “E é, na verdade, para as gerações futuras. Um pouco que nós podemos dar de recuperação do Cerrado, que estamos perdendo rapidamente”. A técnica judiciária Fernanda Zago foi convidada para a inauguração: “Ver esse movimento de reflorestamento, que eu acho que deveria acontecer em todo o Brasil, cada vez mais, é uma felicidade muito grande” Durante a cerimônia, houve o plantio simbólico de mudas. Além das autoridades, foram convidados para a ação alguns servidores do tribunal. A técnica judiciária Fernanda Zago foi uma delas. “Sou servidora da casa há 12 anos, e o tribunal me proporcionar esse momento foi incrível, porque eu sempre fui muito ligada ao meio ambiente; sempre falo que, se eu não estivesse na cadeira de rodas, estaria lá no Greenpeace protegendo as baleias”, destacou. “A gente precisa da natureza, e, infelizmente, o ser humano a está destruindo. Então, ver esse movimento de reflorestamento, que eu acho que deveria acontecer em todo o Brasil, cada vez mais, é uma felicidade muito grande”.

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Plantio de 1.850 mudas renova a paisagem da Hélio Prates, em Taguatinga

Quem passa por Taguatinga pode notar uma nova paisagem se formando ao longo da Avenida Hélio Prates, com a presença de palmeiras e a implantação de canteiros centrais. A iniciativa é parte do projeto de paisagismo do Governo do Distrito Federal (GDF), que iniciou o plantio de 1.850 mudas ao longo do trecho entre o Pistão Norte e a Avenida Samdu, uma das principais avenidas comerciais da cidade. O GDF investe mais de R$354 mil para o paisagismo na região | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Além da estética, o verde traz mais qualidade de vida para a região. “É importante ter árvores para diminuir o calor, proporcionar sombra e trazer mais harmonia para a cidade”, comenta Fátima Alves Matos, 64 anos, moradora de Taguatinga há mais de 15 anos. “Quando arrancaram as árvores, eu fiquei chateada, mas com o novo plantio fiquei animada. Está ficando tudo muito bonito.” O GDF investe mais de R$354 mil para o paisagismo na região, executado por empresa contratada pela Secretaria de Obras e Infraestrutura do Distrito Federal (SODF), com o contrato de nove meses – três para plantio e seis para conservação. Para o administrador de Taguatinga, Renato Andrade dos Santos, a iniciativa é um complemento das obras realizadas na Hélio Prates. “A ação ajuda a trazer uma estética diferente para nossa cidade. É uma junção com as grandes obras que o governador Ibaneis fez na Hélio Prates. Foi exatamente para trazer o conjunto da obra completa”, descreve. Fátima Alves Matos, 64 anos, moradora de Taguatinga: “É importante ter árvores para diminuir o calor, proporcionar sombra e trazer mais harmonia para a cidade” Preservação e sustentabilidade O administrador reforça a importância da arborização para o bem-estar local, especialmente em um contexto de mudanças climáticas: “Trazer mais verde para a cidade é fundamental,” ressalta o administrador regional. “Com a rede de parques e áreas verdes de Taguatinga, é natural que o paisagismo acompanhe as obras da região.” Segundo Letícia Gomes, engenheira agrônoma da Novacap, o projeto conta com 3.332 m² de grama do tipo batatais e espécies adaptadas ao clima da cidade, como palmeiras guariroba e jerivá, além de alamandas e canna. “Escolhemos espécies mais resistentes à seca, que causam menos impacto ambiental,” explica Letícia.

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Recomposição de Áreas Protegidas será definida por edital de seleção pública

O Instituto Brasília Ambiental, em parceria com a Fundação Banco do Brasil, lançam nesta quinta-feira (31) o edital de seleção pública, de fornecimento de insumos e mão de obra para produção, plantio, manutenção e monitoramento de mudas de espécies nativas do Cerrado. “Estamos prevendo o plantio de 100 mil mudas e a expectativa é a de que, pelo menos, 100 propriedades serão beneficiadas com o Reflorestar”                          Rôney Nemer, presidente do Brasília Ambiental Para o presidente do instituto, Rôney Nemer, as condicionantes são uma garantia de que o meio ambiente será preservado: “Assim como tudo em nossa vida é condicionado, os licenciamentos ambientais e supressão de vegetação estão condicionados a uma compensação por parte do interessado. Estamos prevendo o plantio de 100 mil mudas e a expectativa é a de que, pelo menos, 100 propriedades serão beneficiadas com o Reflorestar”. As instituições interessadas em participar do certame deverão realizar cadastro e habilitação por meio do site da Fundação Banco do Brasil, para obtenção de login e senha (o qual será encaminhado para o e-mail informado). De posse do login e senha, deverá ser realizado o cadastramento no Sistema de Gerenciamento de Projetos – SGP, neste endereço eletrônico, com inclusão da documentação. A segunda etapa do processo seletivo consistirá na elaboração, inclusão, análise e na seleção da proposta. Será selecionada uma única proposta de projeto. O apoio se dará por meio da celebração de convênio de cooperação financeira, entre a instituição proponente selecionada e a Fundação BB. *Com informações do Brasília Ambiental

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Floração simultânea de ipês embeleza as ruas do Distrito Federal

Protagonistas nas ruas do Distrito Federal por embelezar ainda mais o Cerrado, segundo maior bioma do país, os ipês de cores diferentes tiveram as florações praticamente ao mesmo tempo este ano, com flores roxas, amarelas, brancas e rosas em diversos pontos da cidade. Tudo graças às alterações de clima e tempo registradas em 2024.  Com cores variantes, espécies se destacam durante a seca e compõem um verdadeiro cartão-postal de Brasília | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “A ordem costuma ser roxo, amarelo, rosa, branco e, por último, verde – mas a floração dessas cores quase que ao mesmo tempo pode se dar por influências climáticas, incidência de chuvas e temperaturas” Maria Cristina de Oliveira, bióloga De acordo com a bióloga Maria Cristina de Oliveira, professora da Universidade de Brasília (UnB), é normal que os ipês fujam do cronograma previsto de floração devido às condições climáticas: “Eles têm um padrão, mas não é uma regra, porque há outras questões que podem estar influenciando isso. A ordem costuma ser roxo, amarelo, rosa, branco e, por último, verde – mas a floração dessas cores quase que ao mesmo tempo pode se dar por influências climáticas, incidência de chuvas e temperaturas”. No DF, a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) é a encarregada pela coleta, o beneficiamento – técnicas para realizar a retirada de materiais indesejáveis, como sementes vazias, imaturas e quebradas – e o semeio. Atualmente são cerca de 270 mil ipês, de diversas cores, por toda a cidade. A previsão é de introduzir mais 40 mil mudas pelo Distrito Federal ainda neste ano. Dos 40 mil ipês com plantio previsto para este ano no DF, 20 mil são da cor amarela | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília Para garantir a diversidade dos ipês plantados, as equipes da companhia percorrem outros estados em busca de novas sementes. “Cinco vezes por ano nós vamos a Minas Gerais e Goiás fazer expedições de coletas para diversificar o nosso banco e pegar outras matrizes”, explica Janaína Gonzales, chefe da Divisão de Agronomia do Departamento de Parques e Jardins (DPJ) da Novacap. “Isso é importante para manter a população de espécies distintas e trazer mais diversidade às plantas daqui”. Estratégia para polinização Durante a seca, as árvores desprendem suas folhas, enquanto a floração toma conta da paisagem | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília 100 mil Número de árvores a serem plantadas pela Novacap no DF até o final deste ano Os ipês são árvores que se destacam pela resistência à seca e flores de cores vibrantes, que desabrocham no período de seca, quando muitas outras plantas estão sem folhas. Para sobreviver aos seis meses de estiagem, essas árvores desprendem suas folhas na estação seca para reduzir a perda de água por meio da evapotranspiração. Cartão-postal do DF, o ipê possui raízes profundas que conseguem acessar fontes de água subterrâneas, permitindo que sobrevivam mesmo em condições de estiagem prolongadas. As cores, variando entre amarelo, roxo, verde, rosa e branco, são importantes para atrair polinizadores como as abelhas. A floração na seca faz com que os ipês se tornem ainda mais chamativos, já que, nesta época do ano, poucas plantas estão florindo. Essa estratégia maximiza as chances de reprodução da planta. “Os frutos formados começam a cair com o início da chuva, dispersando as sementes e favorecendo a germinação para um novo indivíduo”, ilustra Maria Cristina. “No período chuvoso, essa planta vai crescer, e, na próxima seca, ela estará estabelecida no solo, absorvendo água e sais.” Os ipês são tombados como Patrimônio Ecológico do Distrito Federal, e o seu cultivo não para. Das 100 mil árvores que serão plantadas pela Novacap até o final deste ano, 40 mil são ipês – desses, 20 mil amarelos e os demais divididos entre outros tipos da espécie. A meta do Governo do Distrito Federal (GDF) é chegar a um milhão de árvores.

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Manutenção de árvores no DF tem investimento de mais de R$ 50 milhões em 2024

A Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) aumentou o investimento em serviços para manutenção da arborização do Distrito Federal. O valor destinado a essa atividade para este ano é de R$ 51.405.557,08. Em nível de comparação, em 2023 foram destinados R$ 44.764.672,13 e, no período anterior, de R$ 41.229.885,62. A Novacap já realizou, neste ano, mais de 48 mil intervenções arbóreas nas regiões administrativas do DF | Fotos: Kiko Paz/Novacap “É um serviço continuado e, com o crescente aumento da quantidade de mudas plantadas nas cidades, a tendência é seguir aumentando”, destacou o presidente da Novacap, Fernando Leite, ao lembrar que, neste ano, a meta é plantar cerca de 100 mil mudas. Em 2024, a Novacap realizou um total de 48.498 intervenções arbóreas nas regiões, sendo 40.531 podas, 5.011 supressões e 2.956 remoções de árvores mortas ou caídas. Regiões como Plano Piloto, Ceilândia, Taguatinga e Planaltina, entre outras, são as que mais demandam por serviços, como podas, erradicações e manutenções diversas nas áreas verdes. “Vale destacar, porém, que a arborização do DF precisa crescer livremente, dentro dos padrões de segurança”, frisou Fernando Leite. A poda e, eventualmente, o corte de árvores, são fundamentais quando há risco à população, como queda de galhos grandes ou árvores; ou comprometa a própria estrutura da vegetação. O serviço de manutenção arbórea nas áreas públicas urbanas é de total responsabilidade da Novacap, realizado por pessoal próprio ou por equipes contratadas. O cidadão não deve fazer esse tipo de intervenções por conta própria nas áreas públicas. Para solicitar a intervenção junto ao poder público, basta entrar em contato com a Ouvidoria pelo número 162. Os especialistas vão ao local avaliar a situação e providenciar o serviço, quando necessário. *Com informações da Novacap  

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