Furto de mudas no DF causa prejuízos ambientais e financeiros
O furto de mudas em áreas públicas no Distrito Federal tem gerado prejuízos aos cofres públicos e impactos ambientais, visto que a prática atrasa iniciativas de recuperação de áreas degradadas e compromete o equilíbrio ecológico. Diante do quadro, há medidas para coibir a ação, que vão desde multas até penas de reclusão – que podem ser evitadas com a conscientização da população sobre a importância de preservar o trabalho realizado pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). Entre os últimos furtos expressivos ocorridos no DF estão o caso do SAAN, onde 16 mudas de palmeira-azul foram subtraídas; outro na Avenida Hélio Prates, com 11 palmeiras-guariroba levadas; e um no Sol Nascente, onde foram arrancadas 400 mudas de árvores Segundo a empresa pública, entre os últimos furtos expressivos ocorridos no DF estão o caso do Setor de Abastecimento e Armazenamento Norte (SAAN), onde 16 mudas de palmeira-azul foram subtraídas; outro na Avenida Hélio Prates, com 11 palmeiras-guariroba levadas; e um no Sol Nascente, onde um indivíduo arrancou 400 mudas de árvores. À frente da Diretoria das Cidades da Novacap, Raimundo Silva destaca que o delito é um crime ambiental que prejudica todo o programa de arborização, impedindo a geração de árvores adultas que melhorem a qualidade de vida da população nos lugares certos e sem riscos de atingir redes de energia – além de ser um prejuízo para os cofres públicos. O furto de mudas exige que todo o investimento de mão de obra e recursos públicos seja refeito, às vezes sendo necessário aguardar meses até o próximo período chuvoso | Foto: Kiko Paz/Novacap O diretor reforça a importância da população colaborar com as denúncias desse tipo de crime: “Quando esses atos ocorrem, o Departamento de Parques e Jardins encaminha o ofício à Delegacia de Meio Ambiente para que tome as providências necessárias”. Perda de recursos As ações de vandalismo resultam também na perda de toda mão de obra aplicada no cuidado com as mudas, pois todos os plantios são feitos de forma planejada e envolvem diversos insumos e profissionais capacitados. Para executar qualquer plantio é necessário realizar uma série de atividades como o preparo do solo, abertura de berços, adubação, controle fitossanitário e conservação do local até a pega da muda. Além disso, existem grupos da sociedade civil organizada que participam da manutenção dos plantios realizados por meio do Programa Anual de Arborização. A maioria das mudas utilizadas nos plantios é produzida pelo Viveiro da Novacap, e algumas espécies demoram anos para atingir a maturidade correta para cultivo em campo. Com isso, o furto de mudas causa a perda de todos os recursos aplicados, obrigando o serviço público a refazer todo o investimento – algumas vezes sendo necessário aguardar meses até o próximo período chuvoso, que é essencial para a execução dos serviços. Viveiros População pode adquirir mudas de plantas nos viveiros da Novacap por um valor muito abaixo do mercado Em Brasília, os viveiros da Novacap estão localizados no Park Way e no Setor de Oficinas Norte. Confira, abaixo, os endereços e horários de funcionamento de cada um. → Viveiro I: SMPW Qd 06 conj 2 AE – Park Way. Horário de funcionamento: de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h às 17h. Telefone: 3403-7150 → Viveiro II: Setor de Oficinas Norte, Qd 2 conj C – SOF Norte. Horário de funcionamento: de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h às 17h. Telefone: 3465-2054.
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Centro de Práticas Sustentáveis terá feira, plantio e troca de mudas no sábado (8)
No próximo sábado (8), das 8h30 às 12h, o Centro de Práticas Sustentáveis (CPS) será palco do evento Verde em Movimento – Doe, Troque e Cultive!, promovido pelo Instituto Brasília Ambiental em parceria com o Movimento Comunitário do Jardim Botânico (MCJB) e o coletivo Meu Mundo Verde. A ação busca estimular o engajamento da comunidade com a sustentabilidade e proporcionar uma experiência interativa de troca de mudas, doação de sementes e aprendizado sobre jardinagem e viveirismo. O evento integra o projeto Ação Oikos, iniciativa do Brasília Ambiental em parceria com o MCJB que visa promover práticas ecológicas por meio do reflorestamento urbano e da conscientização ambiental | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental A programação do evento contará com diversas atividades voltadas para a conscientização e prática da sustentabilidade. Uma das ações de destaque será o plantio coletivo de mudas nativas do Cerrado promovido pelo projeto Ação Oikos, permitindo que os participantes contribuam diretamente para o reflorestamento urbano do DF. Além disso, haverá a tradicional troca de mudas organizada pelo coletivo Meu Mundo Verde, onde os visitantes poderão trazer uma muda e levar outra para casa, incentivando o cultivo de espécies medicinais, ornamentais e nativas do Cerrado. Para complementar a experiência, a Ecofeira JB reunirá expositores com produtos sustentáveis, incluindo artesanato, itens ecológicos para o lar, doces caseiros e um bazar com opções conscientes para os consumidores. A entrada é gratuita. O evento integra o projeto Ação Oikos, iniciativa do Brasília Ambiental em parceria com o MCJB que visa promover práticas ecológicas por meio do reflorestamento urbano e da conscientização ambiental. “Temos como objetivo restaurar áreas degradadas do Cerrado, vamos plantar, cultivar e doar para a comunidade do DF milhares de mudas no CPS, incentivando todos a adotarem hábitos sustentáveis no seu dia a dia. Queremos tornar Brasília uma referência em práticas ambientais e garantir com isso, o futuro das próximas gerações.”, destaca o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer. A vice-governadora do DF, Celina Leão, reforça a importância do evento para a cidade: “Iniciativas como essa fortalecem a relação entre a comunidade e o meio ambiente. Precisamos incentivar cada vez mais práticas que tragam benefícios para o futuro sustentável de Brasília”. Para Laura Silva, moradora do Jardins Mangueiral e atuante em projetos de sustentabilidade na região, a iniciativa é uma oportunidade de unir forças pela causa ambiental. “Essa atividades permitem que os moradores troquem experiências e contribuam de forma prática para um futuro mais verde. Pequenos gestos podem transformar nossa cidade”, afirma. *Com informações do Brasília Ambiental
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Mais verde e urbanizado, Sol Nascente/Pôr do Sol recebe mudas de árvores em diferentes pontos da cidade
O Sol Nascente/Pôr do Sol tem se transformado nos últimos anos. Com mais infraestrutura e urbanização, a região ganha, desde o início do ano, áreas mais verdes por meio do plantio de cerca de 1,7 mil mudas de árvores em diferentes endereços nos trechos 1, 2 e 3. Com constante levantamento de áreas que podem receber mais mudas, o objetivo é melhorar ainda mais a qualidade de vida dos mais de 95 mil moradores da região. O Sol Nascente/Pôr do Sol ganha mais áreas verdes, com o plantio de cerca de 1,7 mil mudas de árvores em diferentes endereços nos trechos 1, 2 e 3 | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília As plantações ocorrem no período chuvoso, entre novembro e fevereiro, garantindo as melhores condições para o crescimento das mudas e atende ao Programa Anual de Arborização do Governo do Distrito Federal (GDF), que busca padronizar as áreas verdes em todo o DF e reforçar a sustentabilidade ambiental na capital. Segundo o diretor das Cidades da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), Raimundo Silva, a iniciativa marca uma fase de avanço na infraestrutura do Sol Nascente/Pôr do Sol. “A evolução de uma cidade passa por etapas. Não é possível plantar árvores enquanto não for feita a drenagem, calçadas, energia das quadras. A última etapa de todos esses serviços é justamente o paisagismo, a ser feito quando calçadas, rede elétrica, drenagem e asfalto estiverem concluídos. A urbanização de áreas verdes é o toque final de uma região administrativa”, diz Silva, comemorando o estágio que a RA alcançou. O assessor da Diretoria de Cidades no Departamento de Parques e Jardins da Novacap, Matheus Marques Dy Lá Fuente, diz que o plantio da muda conta com inserção de hidrogel na terra para amenizar os impactos no período da seca Entre as plantas escolhidas para compor o cenário do Sol Nascente/Pôr do Sol estão ipê-rosa, ipê-branco, nêspera, bauhinia, conhecida por pata-de-vaca, mutamba e saboneteira. Além da escolha de espécies adaptadas ao clima e ao solo do Distrito Federal, como as do Cerrado, todo o plantio é pensado de forma estratégica para garantir a sua efetividade. “A gente começa desde a identificação das áreas, e após todos os trâmites da licitação, iniciamos a abertura dos berços e adubação”, aponta Matheus Marques Dy Lá Fuente, assessor da Diretoria de Cidades no Departamento de Parques e Jardins da Novacap. A Novacap é responsável pelo plantio, manutenção das árvores e ações posteriores, como podas preventivas Durante a instalação da muda, também é feita a inserção de hidrogel na terra, a fim de amenizar os impactos no período da seca. “O hidrogel é uma molécula que serve para concentrar a água e que mantém o solo úmido por mais tempo. Então no período chuvoso ele se enche de água para dar uma sobrevida na umidade do solo depois”, explica Matheus. “Quando eu cheguei aqui, não tinha nada. Agora já temos infraestrutura, como asfalto e calçamento. Quando as novas árvores começarem a crescer, vai ficar lindo demais” Francisca Santos, moradora do Sol Nascente/Pôr do Sol Junto às mudas, são colocados tutores feitos de galhos de eucalipto com pelo menos 4 centímetros de diâmetro e 2 metros de comprimento, que ajudam no crescimento e na estruturação da planta até o enraizamento. As mudas são colocadas com um espaçamento mínimo de seis metros entre elas, respeitando a variação entre as espécies. Com condições favoráveis, três meses de chuva são suficientes para garantir a fixação da planta. Urbanização O cenário do Sol Nascente/Pôr do Sol tem se transformado desde 2019, quando o local virou oficialmente uma região administrativa. Dotada de infraestrutura de esgotamento sanitário, fornecimento de água, energia, asfalto e equipamentos públicos, como escolas, creches, hospital, centro olímpico, transporte coletivo e limpeza urbana, a Região Administrativa de Sol Nascente/Pôr do Sol, ao longo desses anos, o governo tem investido mais de R$ 600 milhões para levar infraestrutura à RA. Darcy Neves elogia o trabalho para a arborização da região administrativa: “É bom demais porque traz mais frescor e vida para onde a gente mora” Moradora há 10 anos, Francisca Santos, 50, testemunhou de perto as mudanças na cidade. “Quando eu cheguei aqui, não tinha nada. Agora já temos infraestrutura, como asfalto e calçamento. Cada vez mais se torna um lugar bom para morar”, opina a dona de casa, animada também com o paisagismo na região: “Quando as novas árvores começarem a crescer, vai ficar lindo demais”. Darcy Neves, 56, também está satisfeita com a arborização da RA. “É bom demais porque traz mais frescor e vida para onde a gente mora”, diz. As novas mudas foram plantadas próximas ao percurso que a operadora de caixa caminha para ir até a Vila Olímpica, onde faz atividade física. “Não vejo a hora de tudo crescer e poder fazer essa caminhada na sombra”, conta, animada. Arborização no DF Brasília é uma das capitais mais arborizadas do Brasil — o índice de área verde é quatro vezes maior que o mínimo recomendado pela Organização Mundial da Saúde, de 12 m² por habitante. Atualmente o GDF trabalha para padronizar o verde na capital, visando à melhor qualidade de vida para todos os moradores da região. São plantadas, sobretudo, mudas nativas do Cerrado e exóticas adaptadas ao clima, dentro do escopo de produção dos viveiros da Novacap. As árvores são desenvolvidas no Viveiro 2 da Novacap, no Setor de Oficinas Norte, e passam por pesquisas e experimentos agronômicos. Mais de 200 espécies, das quais cerca de 60% são nativas do Cerrado. É o caso do ingá-mirim e do ingá-colar, que despontam logo em janeiro, bem como dos ipês, do jatobá-da-mata e do jatobá-do-cerrado, que florescem em junho. A Novacap é responsável pelo plantio e manutenção das árvores, coordenando desde a coleta de sementes à implantação das mudas nas cidades e ações posteriores, como podas preventivas. A plantação feita pela população deve ser orientada por equipes técnicas do órgão para evitar prejuízos estruturais e até acidentes. O serviço pode ser solicitado pela Ouvidoria-Geral do Distrito Federal, por meio do telefone 162 ou pelo site.
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GDF e STJ fecham acordo para criação de bosque no tribunal
O Governo do Distrito Federal (GDF) e o Superior Tribunal de Justiça (STJ) acordaram, nesta quarta-feira (4), o plantio de mudas nos arredores do tribunal. Serão plantadas 1,3 mil exemplares de diferentes espécies, doadas pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). A implantação de um bosque faz parte do projeto de ampliação da sede, com a construção do último bloco previsto no projeto original do arquiteto Oscar Niemeyer. A ordem de serviço foi assinada pelo governador Ibaneis Rocha e pelo presidente do STJ, ministro Herman Benjamin. O vice-presidente do STJ, ministro Luis Felipe Salomão, e o secretário-chefe da Casa Civil do GDF, Gustavo Rocha, também participaram da assinatura, assim como o presidente da Novacap, Fernando Leite, o ministro Francisco Falcão (decano e ex-presidente da corte), e o diretor-geral do tribunal, Sérgio Pedreira. A ordem de serviço foi assinada pelo governador Ibaneis Rocha e pelo presidente do STJ, ministro Herman Benjamin | Foto: Divulgação “Esse é o tribunal que talvez receba o maior número de processos no país, é o nosso tribunal da cidadania. Nós vamos cuidar da ampliação, fazer todo o encaminhamento necessário para dar agilidade a essa obra tão importante para o STJ”, disse o governador Ibaneis Rocha. “De um lado, ganhamos um novo espaço – o quarto prédio –, e igualmente daremos mais área verde para Brasília, em tempos de crise do clima, da biodiversidade e da saúde ambiental da população”, acrescentou Benjamin”, destacou o presidente do STJ, ministro Herman Benjamin. Além do plantio das mudas, a Novacap vai fazer o cercamento do local para caracterizar um parque arborizado. Segundo a Companhia, serão construídas alas com ipês amarelos e outras espécies para que elas floresçam em diferentes épocas do ano. “A Novacap está iniciando a implantação do Bosque do STJ. Há um esforço grande e louvável do presidente Herman Benjamin de fortalecer e revigorar essa área verde do tribunal. Vai ser um bosque diferenciado que vai criar esse ambiente natural fantástico e privilegiar a fauna e a flora dessa região”, detalha o presidente da Novacap, Fernando Leite. *Com informações do STJ
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Retirada de tocos vai garantir desenvolvimento de árvores no Bosque dos Pinheiros
O plantio de mudas no Bosque dos Pinheiros, no Parque da Cidade Dona Sarah Kubitschek, está na fase de retirada dos tocos residuais das antigas árvores. O destocamento é uma etapa crucial para o desenvolvimento saudável das árvores recém-plantadas. Este processo é fundamental para preparar o terreno e permitir que as novas mudas cresçam de forma adequada. “O objetivo é oferecer um espaço verde excepcional, que não apenas enriquece a paisagem urbana, mas também promove a conexão da capital com a natureza, proporcionando um ambiente propício para atividades recreativas e lazer” Fernando Leite, presidente da Novacap Depois dessa etapa, o foco é acompanhar o desenvolvimento das mudas. Durante esse processo, ocorre a identificação e controle de possíveis problemas fitossanitários, especialmente relacionados a formigas e cupins, que podem representar ameaça à sobrevivência das árvores recém-plantadas. Além disso, o monitoramento é contínuo no desenvolvimento das árvores, com a condução de atividades de manejo conforme seja necessário. Concluída a fase de destocamento, será iniciado um projeto abrangente de urbanização, incluindo replantio de grama, possível criação de canteiros, nivelamento do terreno em determinadas áreas e a revitalização das calçadas. Tudo isso tem como objetivo criar um ambiente de bosque de alta qualidade para o desfrute da população. Depois do processo de destocamento, ocorre a identificação e controle de possíveis problemas fitossanitários, especialmente relacionados a formigas e cupins, que podem representar ameaça à sobrevivência das árvores recém-plantadas | Foto: Divulgação/Novacap “O objetivo é oferecer um espaço verde excepcional, que não apenas enriquece a paisagem urbana, mas também promove a conexão da capital com a natureza, proporcionando um ambiente propício para atividades recreativas e lazer”, destaca o presidente da Novacap, Fernando Leite. A maior parte do plantio leva em consideração espécies nativas do Cerrado. Um percentual menor, corresponde a árvores com facilidade de adaptação às condições de clima, temperatura e solo da região. De acordo com o planejamento inicial, a ideia era plantar cerca de 2 mil mudas, mas esse número acabou sendo expandido após a abertura de mais berços de plantio, totalizando aproximadamente 3 mil indivíduos arbóreos. Essa ação no Bosque dos Pinheiros faz parte de um programa mais amplo de arborização, que visa o plantio de 100 mil árvores ao longo do ano em todo o Distrito Federal. *Com informações da Novacap
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Quadradinho florido: veja as espécies que colorem o DF durante o ano
A lista é extensa e variada: mais de 5,5 milhões de árvores ornamentam o Distrito Federal. Cada espécie segue um ritmo próprio de floração e, combinadas, garantem que as regiões administrativas fiquem adornadas o ano inteiro. O calendário é diverso: dos famosos ipês, queridinhos da população, a espécies menos conhecidas, as principais florações trazem cor e uma paleta diversa para a capital. Mais de 200 espécies de árvores são desenvolvidas pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), das quais cerca de 60% são nativas do Cerrado. É o caso do ingá-mirim e do ingá-colar, que despontam logo em janeiro, bem como dos ipês, do jatobá-da-mata e do jatobá-do-cerrado, que florescem em junho. O cambuí costuma florir em janeiro, mas no final de dezembro passado já estava no auge da floração | Foto: Arquivo/Agência Brasília Já entre as mudas de outras vegetações adaptadas ao Quadradinho, há o pau-brasil e o oiti, espécies da Mata Atlântica. As árvores do pau-brasil caracterizam-se por flores amarelas que abrem em meados de setembro. Também em tons amarelados, sendo algumas brancas, as flores do oiti dão o ar da graça em novembro. Arte: Agência Brasília A chefe da Divisão de Agronomia da Novacap, Janaina González, explica que o calendário não é fixo, mas uma previsão dos ciclos das árvores. “Indicamos um período em que as espécies costumam florescer mais. Porém, não são datas fixas. O cambuí, por exemplo, costuma florir em janeiro, mas no final de dezembro passado já estava no auge da floração”, esclarece. As alterações ocorrem devido a fatores climáticos, como aumento ou atraso do período chuvoso. [Olho texto=”“Todas as plantas que são plantadas no DF nasceram de sementes daqui mesmo. Nós monitoramos a floração para saber quando poderemos fazer a coleta e, em seguida, o beneficiamento, que é o tratamento para a multiplicação das plantas”” assinatura=”Janaina González, chefe da Divisão de Agronomia da Novacap” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A fixação dos meses é uma forma de organizar a coleta de sementes. “Todas as plantas que são plantadas no DF nasceram de sementes daqui mesmo. Nós monitoramos a floração para saber quando poderemos fazer a coleta e, em seguida, o beneficiamento, que é o tratamento para a multiplicação das plantas”, afirma González. O beneficiamento ocorre no Viveiro 1, localizado no Park Way, enquanto o desenvolvimento das mudas é realizado no Viveiro 2, no Setor de Oficinas Norte (SOF Norte). Os cuidados A Novacap é responsável pelo plantio e manutenção das árvores, coordenando desde a coleta de sementes a implantação das mudas nas cidades e ações posteriores, como podas preventivas. O plantio feito pela população deve ser orientado por equipes técnicas do órgão para evitar prejuízos estruturais e até acidentes. O serviço pode ser solicitado pela Ouvidoria-Geral do Distrito Federal, por meio do telefone 162 ou pelo site.
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Sol Nascente/Pôr do Sol recebe projeto de arborização com mudas do Cerrado
Uma das mais jovens regiões do Distrito Federal, Sol Nascente/Pôr do Sol vem recebendo constantes melhorias de infraestrutura. O passo seguinte é intensificar o processo de arborização da cidade. A Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) cuidará desse serviço por meio do Programa Anual de Arborização. A instituição trabalha na finalização da licitação para a contratação da empresa terceirizada responsável pela realização de abertura de covas, correção de solo para adubação, entre outras ações necessárias para a execução do programa que utilizará mudas produzidas nos viveiros da companhia. Com início após a conclusão dos trâmites administrativos da licitação, os serviços se estenderão até o fim do período chuvoso, sendo retomados em meados de outubro. A iniciativa é necessária para a redução da desigualdade verde na capital, visando à melhor qualidade de vida para todos os moradores da região. O Departamento de Parques e Jardins (DPJ) da Novacap informa que todas as regiões administrativas receberão plantio de mudas. No caso do Sol Nascente/Pôr do Sol, após consulta à administração regional, foram priorizadas as seguintes áreas: SHSN Quadra 101 – Canteiro Central, SHSN Quadra 102 – Canteiro Central Avenida PI, SHSN Quadra 501 AE 01 – Canteiro da Praça – próximo ao campo de futebol e SHSN VC-311 – e Canteiro Central da VC-311. Serão plantadas, sobretudo, mudas nativas do Cerrado e exóticas adaptadas ao clima, dentro do escopo de produção dos viveiros da Novacap | Foto: Kiko Paz/Novacap O Sol Nascente/Pôr do Sol pertence a um lote que agrupa ainda Samambaia, Ceilândia, Brazlândia e Taguatinga, com previsão total de 10 mil mudas e investimento previsto de cerca de R$ 229 mil. Serão plantadas, sobretudo, mudas nativas do Cerrado e exóticas adaptadas ao clima, dentro do escopo de produção dos viveiros da Novacap. Paisagismo Muito tem se falado sobre as diferenças quantitativas de árvores plantadas nas diferentes regiões administrativas do Distrito Federal, a chamada desigualdade verde, uma consequência direta dos fatores relacionados à forma de ocupação das cidades. Os bairros planejados, por exemplo, possuem áreas especificadas para receber arborização, tendo o projeto de paisagismo como parte integrante do projeto geral. Já nos bairros cuja ocupação ocorreu de maneira desordenada e precária, não há espaço planejado destinado à arborização. A solução para mitigar esse problema são projetos de paisagismo, priorizando o uso de espécies do bioma Cerrado. Para isso, a Novacap tem dialogado com as administrações regionais a fim de construir um planejamento de acordo com as necessidades da região. Assim, as providências a serem adotadas para implantação seguirão, considerando que o processo de produção de mudas nativas do Cerrado não é tão simples como parece. Assim, o desafio não é apenas da Novacap, mas também de cada administrador e demais órgãos envolvidos nas questões de desenvolvimento das diferentes regiões administrativas. *Com informações da Novacap
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Projeto De Cara Nova elimina lixão em Planaltina
O Serviço de Limpeza Urbana (SLU) entregará, na terça-feira (19), mais uma área restaurada pelo projeto De Cara Nova, que tem como objetivo eliminar os maiores pontos de descarte irregular no Distrito Federal. O projeto já percorreu 10 cidades: Paranoá, Santa Maria, Gama, Samambaia, Ceilândia, Recanto das Emas, Itapoã, Brazlândia, Riacho Fundo II e Varjão. O projeto De Cara Nova visa a remoção dos resíduos, recuperação do espaço com plantio de mudas e instalação de placas orientando sobre as penalidades e o local correto para o descarte. Em Planaltina, o SLU disponibiliza para a população um papa-entulho localizado na Área Especial 02, lote 11/12 Setor de Áreas Especiais Norte. Em julho, o Serviço de Limpeza Urbana entregou no Itapoã mais uma área restaurada pelo projeto De Cara Nova | Foto: Divulgação/SLU “O objetivo da ação é chamar a atenção dos moradores com uma ação voltada à educação ambiental e diminuir o número de lixos e entulhos na região”, afirma o presidente do SLU, Sílvio Vieira. Projeto Descarte Consciente Outro projeto do SLU, que visa conscientizar a população do Distrito Federal sobre o descarte correto de resíduos é a campanha Descarte Consciente. A autarquia tem promovido ações de conscientização da sociedade. Uma delas é o projeto Descarte Legal, ação que contribui para a conscientização sobre o descarte legal de resíduos, visando minimizar o problema dos pequenos lixões. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “O descarte irregular de resíduos é, infelizmente, um problema em todas as regiões do DF. Para minimizar a disposição de lixo e entulho em local inadequado, o SLU realiza campanhas de comunicação e de mobilização, além de dispor de 23 papa-entulhos”, enfatiza Sílvio. Os trabalhos de remoção dos pequenos lixões são realizados continuamente. São mais de 400 pontos viciados mapeados. Mais do que um problema que prejudica a saúde e a qualidade de vida dos moradores, o descarte irregular também onera os cofres públicos, já que o SLU gasta mais de R$ 18 milhões por mês com a coleta que deveria estar nas lixeiras e caçambas, em se tratando de resíduos da construção civil, mas está nas ruas e em terrenos baldios. Serviço Projeto De Cara Nova Local: Via 02 Mansões Arapoanga Q 2A, Planaltina-DF Data: terça-feira (19) Horário: 10h *Com informações do SLU
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Mais mil mudas do Cerrado para o Parque de Águas Claras
Na manhã deste domingo (10), equipes do Instituto Brasília Ambiental promoveram o plantio de mil mudas nativas do Cerrado no Parque Ecológico Águas Claras. A ação contou com o apoio do Grupo Voluntário do Parque, além dos frequentadores do local. [Numeralha titulo_grande=”95,4 hectares ” texto=”Área do Parque Ecológico Águas Claras” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Realizamos um mapeamento no parque e escolhemos áreas degradadas para realizar essa ação, que terá contínua manutenção para garantir que as árvores cresçam saudáveis”, explicou a superintendente de Unidades de Conservação, Biodiversidade e Recursos Hídricos do instituto, Marcela Versiani. Com mudas doadas pela Novacap, plantio segue durante toda a semana | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental “Fizemos a escavação das valas, também chamadas de ‘berços’, a adubação orgânica e a retirada de espécies exóticas”, relatou a agente de Unidades de Conservação e Parques, Agda Sabino Reis. “Foi muito trabalho para receber essas novas árvores que vão ajudar a revitalizar uma área degradada do parque e a aumentar a fauna local”. As mudas foram disponibilizadas pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Acho muito importante fazer esse plantio porque precisamos das árvores”, avaliou a moradora de Águas Claras Maria Augustinho, que comemorava seu aniversário no parque. “Esse é um local muito agradável, bom para passear, descansar aproveitando as sombras das árvores. Também é um momento para despertar para a importância de cuidar do meio ambiente.” Conservação O Parque Ecológico de Águas Claras possui uma área de 95,4 hectares. Tem em seu interior um córrego que forma uma lagoa e que deu nome à região administrativa e ao próprio parque. Recebendo cerca de 60 mil visitantes por mês, o parque está aberto diariamente das 6h às 22h. A ação continuará durante a semana até que todas as mil mudas estejam plantadas. *Com informações do Brasília Ambiental
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Ação vai realizar plantio de mil mudas no Parque Águas Claras
O Instituto Brasília Ambiental promove, neste fim de semana, plantio de mudas no Parque Ecológico Águas Claras, nas proximidades da terceira saída da unidade de conservação (UC). A ação, que está sendo organizada pelos agentes da Superintendência de Unidades de Conservação, Biodiversidade e Recursos Hídricos (Sucon), será neste domingo (10), às 8h. Arte: Brasília Ambiental Com o tema Plante uma árvore e mude o planeta, a iniciativa tem o objetivo de renovar uma área degradada do parque, ajudando assim a proteção natural e a estabilidade do solo, além de aumentar a fauna local. Na ocasião, serão plantadas mil mudas nativas do Cerrado disponibilizadas pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap). A ação também conta com apoio da Secretaria do Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema). Unidade de Conservação O Parque Ecológico de Águas Claras possui uma área de 95,4 hectares. Tem em seu interior um córrego que forma uma lagoa no centro da UC – e que deu nome à região administrativa e ao próprio parque. Recebendo cerca de 60 mil visitantes por mês, o local está aberto diariamente das 6h às 22h. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental
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