Produtores rurais participam de capacitação em marketing digital e e-commerce
Começou nesta quarta-feira (15) a Capacitação em E-commerce e Marketing Digital para Empreendedores Rurais, promovida pela Emater-DF. O curso, realizado no Centro de Capacitação Tecnológica e Desenvolvimento Rural da Ceasa-DF (CCC), tem como objetivo preparar produtores e empreendedores rurais para divulgar melhor seus produtos e ampliar canais de comercialização por meio das plataformas digitais. As atividades seguem até sexta-feira (17). Produtores e empreendedores rurais iniciaram nesta quarta (15) uma capacitação em e-commerce e marketing digital, oferecida pela Emater-DF | Foto: Divulgação/Emater-DF O extensionista rural Carlos Goulart, responsável pelo programa Empreender e Inovar da Emater-DF, destacou a importância de o produtor rural passar a se enxergar como empreendedor. “Precisamos pensar não somente como produtores, como quem produz, mas principalmente como empreendedores. Ao invés de oferecer uma cartela grande de produtos, focar em um produto até que ele venha a se estabelecer e se tornar a sua marca de valor", ressaltou. "Aprender sobre divulgação nas redes sociais está sendo ótimo e vai me ajudar a fazer o meu produto se tornar conhecido" Maria Luiza da Costa Cotrim, empreendedora rural As aulas estão sendo ministradas pelo professor Alan Costa, estrategista em marketing digital e diretor da Produzindo Digital, agência especializada em vendas pela internet. Ao longo dos três dias, os participantes aprendem sobre posicionamento de marca, uso de redes sociais, vendas on-line e ferramentas práticas para fortalecer a presença digital dos empreendimentos rurais. Entre os participantes, o produtor Bruno Ferreira Uchôa, criador de abelhas, viu na capacitação uma oportunidade de aprimorar o negócio. “Já comercializo meus produtos online, mas ainda de forma rudimentar. Aqui, nessas primeiras horas de curso, já tive alguns insights de coisas que posso implementar no meu negócio. Está sendo muito bom para abrir a nossa mente e mostrar que ainda temos muito a agregar para alcançar as pessoas com nosso produto”, contou. [LEIA_TAMBEM]A jovem Maria Luiza da Costa Cotrim, do Assentamento 15 de Agosto, está iniciando seu primeiro projeto produtivo de criação de aves com o apoio da Emater-DF, pelo programa Apoio Jovem. Para ela, o aprendizado sobre marketing digital chega em boa hora. “Aprender sobre divulgação nas redes sociais está sendo ótimo e vai me ajudar a fazer o meu produto se tornar conhecido”, afirmou. Também participante da capacitação, o piscicultor Fausto Santiago, do Incra 6 em Brazlândia, destacou a importância da comercialização para o sucesso da produção rural. “A comercialização é uma parte importantíssima. A gente faz toda a produção para comercializar”, enfatizou. O curso integra o conteúdo curricular dos programas Empreender e Inovar, e Filhos deste Solo, mas também disponibilizou vaga para produtores rurais interessados no tema. Para participar de novas edições, é necessário procurar o escritório local da Emater-DF mais próximo. *Com informações da Emater-DF
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Com recursos do GDF, projeto oferece cursos gratuitos na área de comunicação
Com investimento de R$ 300 mil do Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF), o Colaboratório de Comunicação, Inovação e Design Criativo iniciou, neste mês, o curso Produção Audiovisual e Mídias Digitais. A iniciativa, conduzida pelo Instituto Cultural e Social No Setor, funciona como uma escola gratuita de comunicação em múltiplos eixos, abordando desde o espaço físico das gravações até a criação de conteúdo para plataformas digitais. As inscrições para o terceiro curso do Colaboratório começam em 11 de julho, pelas redes sociais do No Setor. Curso de design gráfico foi o primeiro a ser oferecido; demais capacitações são complementares, embora independentes | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília O primeiro curso oferecido foi o de design gráfico, voltado a quem tem interesse em ilustração e criação de peças visuais. Em julho, terá início o curso de storytelling, voltado ao desenvolvimento narrativo e à construção de roteiros. Os cursos são independentes, mas complementares, para possibilitar que os alunos se formem com uma base sólida para o mercado de trabalho na área. O público-alvo é diverso, mas há um esforço específico para alcançar mulheres, já que a área da comunicação ainda carrega desigualdades de gênero em alguns espaços. “A maior parte dos nossos estudantes é formada por jovens entre 18 e 30 anos, mas o curso é aberto a qualquer pessoa interessada em entrar na área”, reforça a coordenadora-executiva do No Setor, Tamara Gonçalves. Abrangência Tamara Gonçalves, coordenadora-executiva do No Setor: “Nosso trabalho social é muito importante, mas estamos abertos a todos que queiram aprender e construir junto” Ela também destaca que o projeto busca atingir pessoas em situação de vulnerabilidade, sem deixar de atender a um público mais amplo. “Nosso trabalho social é muito importante, mas estamos abertos a todos que queiram aprender e construir junto”, pontua. Tamara reforça ainda que a parceria com o GDF é essencial para viabilizar uma formação gratuita e de qualidade. Cada curso tem cerca de 40 horas de duração, distribuídas entre aulas às terças, quintas e sextas-feiras. O formato é semipresencial, o que permite integrar atividades remotas de forma coerente com o foco digital do conteúdo. A formação começa com a compreensão do que é um produto audiovisual, como filmes, curtas e documentários, e apresenta toda a cadeia envolvida em uma produção, com os diferentes papéis dentro de uma equipe. Lucas da Costa, professor de audiovisual: “Nosso objetivo é formar não só profissionais, mas também pessoas mais conscientes do potencial de comunicação que carregam” Ao longo do curso, os participantes passam por diversas etapas da produção: operação de câmera, direção, roteiro, drones, edição e efeitos visuais. Além da parte técnica, também são discutidos temas como mercado de trabalho e estratégias de networking. Para o professor de audiovisual Lucas Marcelo da Costa, a proposta do Colaboratório vai além da capacitação técnica. “É um curso que desmistifica o audiovisual, e mostra que é possível sim acessar esse universo, criar caminhos profissionais ou até mesmo registrar a vida de forma mais qualificada”, aponta. “Nosso objetivo é formar não só profissionais, mas também pessoas mais conscientes do potencial de comunicação que carregam”. Lívia de Oliveira já está na segunda formação: “Tem mudado minha maneira de pensar e de trabalhar. Está sendo muito importante para mim” Segundo ele, o acompanhamento continua mesmo depois do término das aulas. “A gente segue dando dicas, incentivando, ajudando a abrir portas; é uma trajetória que começa aqui, mas não termina com o curso”, ressalta. Curso gratuito A artesã Lívia de Oliveira, 25, conheceu o curso por meio da página do Instituto No Setor nas redes sociais. É a segunda formação de que ela participa nesta edição do projeto, e o conteúdo tem tudo a ver com o que já desenvolve profissionalmente. “É um curso que vai me dar muitas oportunidades de aprimorar meu trabalho e ampliar meu conhecimento no geral”, afirma. Heloísa dos Santos: “Foi ótimo ter essa oportunidade, principalmente para me conectar com pessoas que talvez nem fariam esse curso se houvesse algum custo” Lívia trabalha com crochê e utiliza as redes sociais para divulgar e vender suas peças. “Produzo conteúdo com as roupas que eu faço, uso fotos e vídeos para atrair seguidores e fazer vendas online”, detalha. Para a artesã, ter acesso gratuito ao curso foi decisivo: “Facilitou muito. Gostaria de fazer, mas não teria condições de pagar por essa sequência de cursos. Tem mudado minha maneira de pensar e de trabalhar. Está sendo muito importante para mim”. [LEIA_TAMBEM]A editora de vídeo Heloísa dos Santos, que atua na área de comunicação, relata que fazer o primeiro curso do Colaboratório de Comunicação, Inovação e Design Criativo - o de design gráfico - foi transformador para a própria trajetória. “Foi uma grande virada de chave”, conta. “Eu já tinha feito arquitetura, confeitaria artística, fotografia… e fazer o curso de design abriu muito minha cabeça para o que eu poderia realmente fazer. Eu não tinha noção do alcance das habilidades que já tinha”. Ela também reforça a importância de o curso ser gratuito: “No momento, estou trabalhando como freelancer com edição de vídeo, então não é uma fase em que eu esteja com muita grana. Foi ótimo ter essa oportunidade, principalmente para me conectar com pessoas que talvez nem fariam esse curso se houvesse algum custo”.
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Emissão da credencial de estacionamento para autista no DF passa a ser digital e dispensa laudo médico
O Departamento de Trânsito do Distrito Federal lançou, na manhã desta quinta-feira (12), o processo digital de emissão da credencial de estacionamento para pessoas portadoras do Transtorno do Espectro Autista (TEA) que possuem a Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (Ciptea). O novo procedimento está normatizado na Instrução nº 515, de 11 de setembro de 2024, publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) de hoje. Lançamento do processo digital de emissão da credencial de estacionamento para pessoas portadoras do Transtorno do Espectro Autista (TEA), nesta quinta-feira (12) | Foto: Divulgação/Detran-DF A credencial de estacionamento para autista começou a ser emitida pelo Detran-DF em 2019, mas ainda contava com etapas que exigiam a presença do autista à autarquia. A partir de agora, a pessoa com transtorno do espectro autista que possui a Ciptea poderá fazer a emissão da credencial de estacionamento sem precisar sair de casa, tudo pelas plataformas digitais: aplicativo Detran-DF Digital e Portal de Serviços. “Essa é mais uma facilidade que o Detran-DF está implementando a fim de garantir aos autistas o exercício de um direito com mais conforto e praticidade. A perícia presencial já havia sido substituída pela documental no mesmo ano de lançamento da credencial, mas ainda era necessário ir ao protocolo para entregar a documentação exigida juntamente com o laudo médico. Agora, estamos tornando todo o processo digital para quem já possui a Ciptea”, destaca a diretora de Controle de Veículos e Condutores, Bruna Pacheco. Praticidade Quem possui a Ciptea pode acessar o serviço de emissão da credencial de estacionamento no aplicativo Detran-DF Digital ou pelo Portal de Serviços, sem a necessidade de apresentar laudo neurológico ou psiquiátrico O Detran-DF decidiu adotar a Ciptea como um documento-chave, que é emitido pela Secretaria da Pessoa com Deficiência àqueles que se submetem à perícia presencial para comprovar sua condição de autista. Além disso, a Ciptea também é usada como documento de identidade e, portanto, possui fé pública. Assim, quem possui a Ciptea pode acessar o serviço de emissão da credencial de estacionamento no aplicativo Detran-DF Digital ou pelo Portal de Serviços, sem a necessidade de apresentar laudo neurológico ou psiquiátrico. A solicitação será analisada em até dois dias úteis e, sendo liberada a credencial, ela poderá ser impressa em casa mesmo, em papel A4 com um QR-Code de validação. Quem não possui a Ciptea, tem que protocolar o requerimento nas unidades com os documentos exigidos: requerimento preenchido pela pessoa autista ou por seu responsável ou procurador legal, documento de identificação com foto do autista e do responsável ou procurador legal, e o relatório de avaliação da pessoa autista preenchido e assinado por médico especialista em psiquiatria ou neurologia. O prazo para análise é de até 10 dias. Balanço Desde que lançou a credencial de estacionamento para autista, o Detran-DF já emitiu cerca de 2.350 credenciais. A expectativa é que a digitalização do processo democratize ainda mais o serviço, permitindo que mais pessoas possam usufruir desse direito. *Com informações do Detran-DF
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Projeto Comunicador do Futuro oferece cursos de comunicação e audiovisual
Qualificar os jovens do Distrito Federal nas áreas de comunicação e audiovisual visando a inserção no mercado de trabalho. Esse é o objetivo do projeto Comunicador do Futuro lançado, nesta quarta-feira (27), em evento na Casa de Chá, na Praça dos Três Poderes. A iniciativa oferece 240 vagas em cursos de fotografia, gerenciamento de redes, operador de áudio e produção audiovisual. As inscrições podem ser feitas no site oficial e são voltadas para jovens a partir de 16 anos. “O projeto surgiu por uma necessidade do mercado de trabalho. Estamos trazendo uma dinâmica de formação para os jovens, dando oportunidade para eles ampliarem suas chances nesses campos que estão avançando cada vez mais e precisando de pessoas qualificadas para trabalharem”, afirma o idealizador do projeto e presidente da Associação de Radiodifusão Comunitária no Distrito Federal (Abraço), Divino Cândido. O projeto Comunicador do Futuro lançado nesta quarta (27) oferece 240 vagas em cursos de capacitação | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Com fomento do Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), as oficinas serão ministradas em uma carreta itinerante que passará por quatro regiões administrativas. Ceilândia, Estrutural, Riacho Fundo II e São Sebastião foram escolhidas devido a demanda da população. “Como nós trabalhamos com os jovens nas periferias, identificamos as cidades onde havia uma necessidade grande para levar esse projeto. Ele veio para agregar conhecimento, tirar os jovens da ociosidade e até mesmo ajudar a inseri-los no mercado de trabalho”, define a correalizadora do projeto e diretora presidente do Instituto Rede Solidária, Dilma Imai. Subsecretário de Difusão e Diversidade da Secec, João Cândido: “O objetivo é oferecer não apenas conhecimento teórico, mas também experiências práticas para preparar os alunos para desafios profissionais, incentivando o empreendedorismo e a criatividade” De acordo com o subsecretário de Difusão e Diversidade da Secec-DF, João Cândido, o projeto será um impulso para os jovens em situação de vulnerabilidade. “O objetivo é oferecer não apenas conhecimento teórico, mas também experiências práticas para preparar os alunos para desafios profissionais, incentivando o empreendedorismo e a criatividade”, explica. Início das aulas As aulas começam em 15 de janeiro em Ceilândia, onde ocorrem até 9 de fevereiro. Em seguida, o projeto segue para o Riacho Fundo II (de 19 de fevereiro a 15 de março) passando pela Estrutural (entre 25 de março e 22 de abril) e com encerramento em São Sebastião (de 29 de abril a 24 de maio). Instrutor Valter Serafim: “O aluno vai aprender várias técnicas que poderão ajudá-lo a conseguir transformar as plataformas digitais em um aliado do dia a dia” Produtor cultural, músico e formado em marketing digital, Valter Serafim será um dos instrutores. Ele ficará responsável por ministrar o curso de gerenciamento de redes. “O aluno vai aprender várias técnicas que poderão ajudá-lo a conseguir transformar as plataformas digitais em um aliado do dia a dia, seja trazendo uma renda extra ou até mesmo uma oficial para casa”, defende.
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