Colombianos conhecem programas de compras públicas no DF
[Olho texto=”“O que vimos virtualmente pode ser adaptado em nosso país. O importante é que sigamos cooperando e aprendendo uns com os outros, sempre com foco em promover o desenvolvimento sustentável e a soberania alimentar”” assinatura=”Camilo Ardila, representante da FAO na Colômbia” esquerda_direita_centro=”direita”] Os programas de compras públicas dos governos federal e distrital foram tema de uma visita técnica realizada na manhã desta quinta-feira (26), na Ceasa-DF. Na ocasião, representantes da Secretaria de Agricultura (Seagri), Ceasa-DF e Emater-DF receberam uma delegação do governo colombiano e da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO). O encontro faz parte do projeto Semeando Capacidades, que prevê a troca de experiências entre os dois países em temas como produção de alimentos e combate à fome. De acordo com Camilo Ardila, representante da FAO na Colômbia e coordenador do projeto, os programas de compras institucionais são importantes como ferramenta de desenvolvimento social. “O que vimos virtualmente pode ser adaptado em nosso país. O importante é que sigamos cooperando e aprendendo uns com os outros, sempre com foco em promover o desenvolvimento sustentável e a soberania alimentar”, observou. O grupo, formado por representantes do Ministério da Agricultura da Colômbia, conheceu a Pedra da Ceasa, o Banco de Alimentos, a Cooperativa Central do Cerrado e pararam no Centro de Capacitação e Comercialização da Agricultura Familiar (CCC) para tirar dúvidas sobre o funcionamento dos programas de compras públicas — Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) e Programa de Aquisição da Produção da Agricultura (Papa), meios que o GDF utiliza para adquirir alimentos diretamente da agricultura familiar e repassá-los a instituições socioassistenciais ou escolas da rede pública. O Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) e o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) são operados com recursos do governo federal, enquanto o Programa de Aquisição de Produtos da Agricultura (Papa-DF) funciona com verbas do GDF. A delegação do governo colombiano e da FAO conheceu na Ceasa detalhes sobre os programas de compras utilizados pelo GDF para repassar alimentos da agricultura familiar a instituições socioassistenciais | Fotos: Divulgação/Emater-DF A visita contou ainda com depoimentos de agricultores beneficiados pelos programas, como Noilde de Jesus, que cultiva morangos na região rural de Brazlândia. Na visita desta quinta-feira (25), a delegação colombiana foi recebida pelos extensionistas da Emater-DF José Nilton Campelo, Luiz Rocha, Pedro Ivo Braga e Bruna Heckler, além de Lúcio Flávio da Silva, diretor de Compras Institucionais da Seagri, e o presidente da Ceasa-DF, Fábio Sousa. O projeto Semeando Capacidades, coordenado pela FAO, foi articulado no Brasil pela Associação Brasileira das Entidades Estaduais de Assistência Técnica e Extensão Rural (Asbraer) e pela Agência Brasileira de Cooperação (ABC). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Na próxima semana, representantes do Ministério da Agricultura do Brasil, Embrapa e Emater-MG deverão visitar a Colômbia para colher experiências do país vizinho. Ao final, serão produzidos documentos técnicos com propostas de diretrizes para políticas públicas nas áreas de agroecologia, circuitos curtos de comercialização, inovação territorial, compras institucionais, entre outros. Diversas nações têm demonstrado interesse em conhecer as políticas públicas que têm ajudado a combater a fome e, ao mesmo tempo, fortalecer a agricultura familiar e a economia das áreas rurais do Brasil, onde o Distrito Federal é visto como exemplo. Emater-DF A Emater-DF é uma empresa pública que atua na promoção do desenvolvimento rural sustentável e da segurança alimentar, prestando assistência técnica e extensão rural a mais de 18 mil produtores do DF. Por ano, realiza cerca de 150 mil atendimentos, por meio de ações como oficinas, cursos, visitas técnicas, dias de campo e reuniões técnicas. *Com informações da Emater-DF
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Convênio leva produtos da agricultura familiar para a merenda escolar
Todas as escolas públicas do Distrito Federal irão receber produtos da agricultura familiar para a merenda escolar. A Secretaria de Educação, a Secretaria de Agricultura, a Emater-DF e cooperativas de produtores rurais celebraram neste sábado (30/03) uma parceria com esse propósito. A parceria foi firmada no Núcleo Rural Alexandre Gusmão – BR-180, sede da Arcag, em Brazlândia. Os contratos foram firmados com 16 associações e cooperativas. Doze delas são do DF e quatro da Região Metropolitana, com o valor total de R$ 18,9 milhões. A parceria envolve 950 agricultores. A expectativa é que quatro mil pessoas sejam beneficiadas diretamente pelo programa, de acordo com o secretário de Agricultura do DF, Dilson Resende. “Levamos em conta que terão que contratar pessoas para fazer, por exemplo, a entrega dos produtos”, afirmou. Segundo o secretário, esta é a primeira vez que 100% das escolas públicas do DF serão atendidas pelo programa. O diretor de Compras Institucionais da Secretaria de Agricultura Lúcio Flávio da Silva explica que os contratos têm vigência de um ano. A primeira entrega acontece nesta segunda-feira (01/04). As compras são de frutas, verduras e legumes. Elas irão atender 669 escolas. Lúcio Flavio ressalva que a parceria é de grande importância para o fomento e desenvolvimento socioeconômico dos agricultores. “Muitas famílias conseguiram melhorar suas moradias e comprar veículos e equipamentos depois que começaram a participar das compras públicas”, explicou. O secretário de Educação, Rafael Parente, lembra que a merenda escolar é de fundamental importância. “Essa é a única ou talvez a principal refeição que muitos alunos terão naquele dia”, disse. Para Sandra Vitoriano, presidente da Associação dos Produtores Rurais e Hortifrutigranjeiros do DF, o elo é muito importante. “É um trabalho que dá suporte para o produtor rural. A comercialização dos produtos não é fácil de ser feita. Com o programa, temos venda e recebimentos garantidos”, festejou. O que diz a lei A Lei nº 11.947, de 16/06/2009, determina que, no mínimo, 30% do valor repassado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE ) deve ser investido na compra direta de produtos da agricultura familiar e do empreendedor familiar rural.
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Mais de R$ 13 milhões serão investidos na agricultura familiar para merenda escolar em 2018
Trezentos e noventa e sete escolas da rede pública de ensino do DF serão beneficiadas com hortaliças e frutas pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). O governador Rollemberg entrega o contrato para o presidente da Associação Mista, Ivan Engler. Foto: Renato Araújo/Agência Brasília Os alimentos são fornecidos por associações e cooperativas de agricultores familiares que receberam os contratos em cerimônia nesta sexta-feira (9), no Palácio do Buriti. “Comprar aqui pertinho, a 30 ou 50 quilômetros, é importante do ponto de vista ambiental e de sustentabilidade. Outra vantagem é que esse tipo de atividade emprega muita gente”, disse o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg. Segundo a Secretaria de Educação, 269.385 estudantes da educação básica serão atendidos com a aquisição de cerca de 4 mil toneladas de frutas, verduras e legumes. O valor contratado é de R$ 13,2 milhões. O secretário de Educação, Júlio Gregório Filho, destacou o aumento de execução dos contratos de 2014 para 2017. “Nós fomos gradativamente criando mecanismos e ferramentas para execução. Passamos de 15% [em 2014] para praticamente 80% [em 2017].” A meta para 2018 é executar, ao menos, 90% do valor contratado. Participam mais de 600 agricultores familiares do Distrito Federal e da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal (Ride-DF) de 12 cooperativas e associações da agricultura familiar. [Olho texto=”“Comprar aqui pertinho, a 30 ou 50 quilômetros, é importante do ponto de vista ambiental e de sustentabilidade. Outra vantagem é que esse tipo de atividade emprega muita gente”” assinatura=”Rodrigo Rollemberg, governador de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Sabemos que dá trabalho comprar no mercado local, dos produtores, mas podemos formar grandes empreendedores, tornar a nossa economia mais dinâmica e criar empregos”, disse o secretário da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Argileu Martins. O presidente da Associação Mista, Ivan Engler, falou em nome dos agricultores sobre a importância do programa. “O produtor ganha um preço digno e ainda cumpre sua função social de levar os alimentos para crianças nas escolas.” A venda por meio de intermediários, segundo ele, significa perda para os produtores. Como funciona o Programa de Alimentação Escolar no DF Por meio do Pnae, o governo federal destina recursos a estados, municípios e ao DF para a compra de gêneros alimentícios que componham os cardápios das refeições nas escolas. O repasse é feito ao longo do ano. A Lei Federal nº 11.947, de 16 de junho de 2009, que instituiu o Pnae, estabelece que no mínimo 30% do montante repassado pelo governo federal deve ser destinado à agricultura familiar. [Olho texto=”A variedade de frutos e hortaliças a ser usada nas refeições dos estudantes subirá de 23 para 29 itens” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A variedade de frutos e hortaliças a ser usada nas refeições dos estudantes subirá de 23 para 29 itens, com a inclusão de alho, coentro, couve-flor, inhame, pepino e pimentão. Em 2014, eram 12 produtos adquiridos de apenas três cooperativas. Para o governador, a grande variedade de alimentos “tona a refeição mais nutritiva, além de criar emprego e renda”. A lista também é composta por abacate, abóbora, abobrinha, alface, banana, batata-doce, beterraba, brócolis, cebola, cebolinha, cenoura, chuchu, couve, espinafre, goiaba, limão, maracujá, morango, repolho, salsa, tangerina, tomate e vagem. Pronunciamento do governador Rodrigo Rollemberg na assinatura de contratos para aquisição de produtos da alimentação escolar. Edição: Paula Oliveira
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Agricultores familiares devem entregar propostas para alimentação escolar na quarta (10)
Agricultores familiares interessados em abastecer com alimentos as escolas do Distrito Federal devem entregar as propostas na quarta-feira (10) na Sala 308 do Edifício II da sede da Secretaria de Educação (SGAN 607, Projeção D). O prazo se encerra às 14h30. Elas devem ter a identificação dos fornecedores e da entidade executora do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), além da relação dos produtos, como tipo, quantidade, preço unitário, preço total e cronograma de entrega. A reunião pública para abertura das propostas será na quinta-feira (11). As ofertas de fornecedores locais terão prioridade na seleção. Os classificados deverão apresentar amostras dos produtos para serem avaliados. Programa de Alimentação Escolar no DF em 2018 Por meio do Pnae, o governo federal destina recursos a estados, municípios e ao DF para a compra de gêneros alimentícios que componham os cardápios das refeições nas escolas. O repasse é feito ao longo do ano, em dez parcelas mensais. [Olho texto=”A variedade de frutos e hortaliças a ser usadas nas refeições dos estudantes subirá de 23 para 29 itens” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Neste ano, o número de regionais de ensino atendidas passará de seis (Brazlândia, Núcleo Bandeirante, Recanto das Emas, Santa Maria, São Sebastião e Sobradinho) para dez (entram também Ceilândia, Gama, Guará e Samambaia). O número de escolas subirá, então, de 186 para 397. O valor previsto no edital para compra desses produtos também aumentará, de R$ 6,1 milhões, em 2017, para R$ 13 milhões em 2018. A Lei Federal nº 11.947, de 16 de junho de 2009, que instituiu o Pnae, estabelece que 30% do montante repassado pelo governo federal deve ser destinado à agricultura familiar. A variedade de frutos e hortaliças a ser usada nas refeições dos estudantes subirá de 23 para 29 itens, com a inclusão de alho, coentro, couve-flor, inhame, pepino e pimentão. Hoje a lista é composta por abacate, abóbora, abobrinha, alface, banana, batata-doce, beterraba, brócolis, cebola, cebolinha, cenoura, chuchu, couve, espinafre, goiaba, limão, maracujá, morango, repolho, salsa, tangerina, tomate e vagem. Entrega da proposta para alimentação escolar 10 de janeiro (quarta-feira) Até as 14h30 Na Sala 308 do Edifício II da sede da Secretaria de Educação (SGAN 607, Projeção D) Edição: Paula Oliveira
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Agricultores familiares devem entregar proposta para alimentação escolar em 10 de janeiro
Está aberta chamada pública para atrair agricultores familiares interessados em abastecer com alimentos as escolas do Distrito Federal. O valor previsto no edital é de R$ 13 milhões, mais que o dobro investido neste ano — R$ 6,1 milhões. Em 2015, foi R$ 1,2 milhão. Chamada pública vai selecionar agricultores familiares para abastecer com alimentos as escolas do Distrito Federal. Foto: Tony Winston/Agência Brasília-26.7.2017 Não será apenas o volume de recursos que vai crescer. O número de regionais de ensino atendidas passará de seis (Brazlândia, Núcleo Bandeirante, Recanto das Emas, Santa Maria, São Sebastião e Sobradinho) para dez (entram também Ceilândia, Gama, Guará e Samambaia). “O número de escolas atendidas pela agricultura familiar no DF saltará de 186 para 397 em 2018”, observa o secretário adjunto de Educação, Clovis Lucio da Fonseca Sabino. A variedade de frutos e hortaliças a ser usadas nas refeições dos estudantes subirá de 23 para 29, com a inclusão de alho, coentro, couve-flor, inhame, pepino e pimentão. Hoje a lista é composta por abacate, abóbora, abobrinha, alface, banana, batata-doce, beterraba, brócolis, cebola, cebolinha, cenoura, chuchu, couve, espinafre, goiaba, limão, maracujá, morango, repolho, salsa, tangerina, tomate e vagem. [Numeralha titulo_grande=”30%” texto=”Porcentual da verba repassada pela União que deve ser destinado à agricultura familiar” esquerda_direita_centro=””] Os envelopes com as propostas devem ser entregues em 10 de janeiro, até as 14h30, na sala 308 do Edifício II da sede da Secretaria de Educação (SGAN 607, Projeção D). A abertura ocorre às 11 horas do dia seguinte, na sala 305 do mesmo prédio. Dúvidas devem ser enviadas ao e-mail pregao.sedf@gmail.com até o dia 10. Como funciona o Programa de Alimentação Escolar no DF Por meio do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), o governo federal destina recursos a estados, municípios e ao DF para a compra de gêneros alimentícios que componham os cardápios das refeições nas escolas. O repasse é feito ao longo do ano, em dez parcelas mensais. [Olho texto='”A Secretaria de Educação é a unidade executora do Pnae no DF. Antes, fazia de forma isolada, mas, desde 2015, há uma aproximação com o setor produtivo para tornar atrativa a proposta aos agricultores”‘ assinatura=”Flávia Alves, assessora da Diretoria de Alimentação Escolar” esquerda_direita_centro=”direita”] A Lei Federal nº 11.947, de 16 de junho de 2009, que instituiu o Pnae, estabelece que 30% do montante repassado pelo governo federal deve ser destinado à agricultura familiar. “A Secretaria de Educação é a unidade executora do Pnae no DF. Antes, fazia de forma isolada, mas, desde 2015, há parceria com a Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural e a Emater-DF [Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF] e uma aproximação com o setor produtivo para tornar atrativa a proposta aos agricultores”, explica Flávia Alves, assessora da Diretoria de Alimentação Escolar. Em 2017, o valor total recebido pelo DF foram R$ 42 milhões, quantia que pouco deve variar em 2018. A variação pequena ocorre porque o cálculo da União é per capita. O valor vai de R$ 0,32 (alunos da Educação de Jovens e Adultos) a R$ 1,07 (estudantes do ensino integral), quantidade multiplicada pela de pessoas em cada modalidade atendida pela pasta de Educação. [Relacionadas esquerda_direita_centro=””] Edição: Marina Mercante
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Merenda escolar terá produtos de agricultores familiares
A merenda de cerca de 130 mil estudantes da rede pública será reforçada em 2017 com produtos adquiridos da agricultura familiar. Escolas das regiões administrativas de Brazlândia, do Núcleo Bandeirante, do Recanto das Emas, de Santa Maria, de São Sebastião e de Sobradinho receberão alimentos de sete organizações rurais por meio do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), do Ministério da Educação. O produtor rural Francisco Sousa, de 50 anos, vai vender maracujás para o governo de Brasília por meio do Pnae. Foto: Andre Borges/Agência Brasília Segundo Blaiton Carvalho, gerente do Escritório Especializado em Comercialização, da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), o programa levará em conta a sazonalidade dos itens e um cronograma anual para entregá-los. São 20 tipos: abacate, banana-prata, goiaba, limão-taiti, maracujá, morango, tangerina, abóbora japonesa, abobrinha, alface crespa, batata-doce, beterraba, cebola, brócolis, cebolinha, cenoura, chuchu, couve-manteiga, repolho, tomate, vagem, espinafre e salsa. [Numeralha titulo_grande=”R$ 20 mil” texto=”Valor máximo que cada agricultor receberá pelo Pnae em 2017″ esquerda_direita_centro=”esquerda”] De acordo com a Secretaria de Educação, as entregas vão começar depois de assinados os contratos com as organizações rurais. O processo de contratação tramita na pasta. As demais coordenações regionais de ensino (Ceilândia, Gama, Guará, Paranoá, Planaltina, Plano Piloto/Cruzeiro, Samambaia e Taguatinga) continuarão atendidas por meio de contrato vigente para compra de frutas e hortaliças. A chamada pública nº 4, firmada em dezembro de 2016, vai beneficiar cerca de 200 agricultores. Cada um receberá até R$ 20 mil (o valor depende da quantidade produzida) pelo Pnae. Um deles é Ivan Engler, de 40 anos. Morador do Núcleo Rural Rio Preto, em Planaltina, ele acredita que o programa “é um estímulo e uma garantia para o produtor, pois é a certeza de escoamento da produção”. [Olho texto='”É um estímulo e uma garantia para o produtor, pois é a certeza de escoamento da produção”‘ assinatura=”Ivan Engler, presidente da Associação Mista dos Agricultores Familiares, Orgânicos e Produtores Rurais do Distrito Federal e Entorno” esquerda_direita_centro=”direita”] Engler é presidente da Associação Mista dos Agricultores Familiares, Orgânicos e Produtores Rurais do Distrito Federal e Entorno, e representa 105 associados. No ano passado, eles venderam 147 toneladas por meio do Pnae — 20% a mais em relação ao ano anterior. “Não fornecíamos na segunda-feira, então passamos a colher no domingo para entregar também na segunda”, explica. Neste ano, eles vão vender uma maior diversidade de produtos e começam a atender a regional de Santa Maria, o que promete um novo salto no fornecimento. Produtor de maracujá, Francisco Sousa, de 50 anos, precisou aumentar o plantio para poder participar da concorrência pública. Ele e os demais associados cultivavam juntos 1 hectare da fruta até o ano passado. Agora são 6 hectares. Com os filhos — entre eles, Marcos, de 26 anos — e a esposa, Sousa tem uma propriedade com capacidade para 6 hectares de área cultivada e pretende intensificar o trabalho para dar conta da produção. “Tenho uma filha que mora na cidade, e a ideia é que ela volte para reforçar o serviço”, conta o agricultor. Para o chamamento público de dezembro de 2016 foram selecionadas organizações rurais nas quais os produtores demonstraram interesse e aquelas que têm condições de fornecer os produtos conforme a localização geográfica, a logística de entrega, o quantitativo de alimentos a ser entregues, entre outros fatores. Assim, atenderam-se tanto as demandas da Secretaria de Educação quanto as dos produtores rurais participantes. [Numeralha titulo_grande=”R$ 6 milhões” texto=”Investimento na compra direta de produtos da agricultura familiar para a merenda escolar” esquerda_direita_centro=”direita”] Em setembro do ano passado, durante apresentação dos resultados e das metas da pasta ao governador Rodrigo Rollemberg, o secretário da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, José Guilherme Leal, enfatizou a meta de ampliação do Pnae para 2017. O limite de compra direta de produtos da merenda escolar foi elevado para R$ 6 milhões. O valor máximo permitido era de R$ 2 milhões. Repasse do Pnae é feito em dez parcelas mensais Por meio do Pnae, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) destina o recurso às entidades executoras do programa nos estados, municípios e no DF para a aquisição de gêneros alimentícios que vão compor os cardápios dos lanches nas escolas. Esse repasse é feito ao longo do exercício financeiro e dividido em dez parcelas mensais. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] As associações de Brasília que vão participar do Pnae em 2017 são: Associação dos Produtores Rurais Novo Horizonte e Betinho, Associação dos Produtores de Hortigranjeiros do Distrito Federal, Associação dos Produtores Rurais de Alexandre de Gusmão, Cooperativa Mista dos Produtores da Agricultura Familiar de Buriti Alegre, Cooperativa de Agricultura Familiar Mista do DF, Associação Mista dos Agricultores Familiares, Orgânicos e Produtores Rurais do DF e Entorno e Cooperativa Mista dos Agricultores e Agricultoras Familiares de Luziânia. Edição: Raquel Flores
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Governo do DF comprou mais de R$ 5,9 milhões de agricultores locais
O governo de Brasília comprou, em 2016, mais de R$ 5,9 milhões de produtos diretamente de agricultores locais. A medida beneficiou ao menos 360 produtores do Distrito Federal, cadastrados em três programas diferentes: o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) e o Programa de Aquisição da Produção da Agricultura (Papa-DF). A produtora rural Ivone Ribeiro, de 56 anos, beneficiária dos programas de aquisição de alimentos do governo de Brasília. Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília A agricultora Ivone Ribeiro, de 58 anos, participa dos dois primeiros e calcula um incremento na renda de mais de R$ 6 mil por ano. “É um dinheiro certo e que nunca atrasa. Se eu entregar, vou receber. É uma venda garantida”, avalia a produtora, que tem como renda principal a comercialização em feiras. Ela fornece alface, repolho, couve, banana, tomate cereja e cebolinha, entre outros itens. Além da importância da compra direta, que fomenta o mercado e a agricultura do DF, o diretor de Compras Institucionais, da Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Lúcio Flávio da Silva, destaca outros benefícios. “Os programas pagam valores justos, é uma fonte de renda extra do mercado privado e tem efeito multiplicador, porque, como é injetado em um local específico, a moeda circula dentro da região até três vezes antes de sair”, explica. Dos três programas, o Papa-DF representou o maior montante neste ano. Por meio dele, os órgãos do governo de Brasília compraram mais de R$ 2,9 milhões em alimentos e produtos artesanais de agricultores familiares. O PAA e o Pnae funcionam em parceria com o governo federal, que transfere recursos para os municípios e as unidades da Federação. Até o último balanço, no fim de novembro, foram adquiridos, por meio do PAA, cerca de R$ 1,7 milhão em alimentos no DF — que participa da ação na modalidade doação simultânea. Assim, os produtos adquiridos são doados por meio do Banco de Alimentos da Centrais de Abastecimento do DF (Ceasa). Pelo Pnae, foram R$ 1,3 milhão para atender escolas. Assim, o ciclo de compras tem duas pontas beneficiadas. Além dos agricultores, envolve entidades sociais e famílias em situação de insegurança alimentar e nutricional. Mais produtos orgânicos comprados pelo governo do DF em 2016 Toda a produção de Ivone, no Sítio Grande Conquista, na área rural de Sobradinho, é orgânica. “Não é fácil, mas, pelo cuidado com o meio ambiente, vale a pena”, avalia. Os produtos orgânicos representaram 8% do total adquirido pelo Programa de Aquisição de Alimentos – em que há o ranking por tipo de alimento (veja a arte). Em relação ao total em dinheiro, eles equivalem a 14,3% do montante. Com isso, o Distrito Federal ultrapassou a meta estipulada pelo governo federal de alcançar 5% em produtos orgânicos. “Isso vem crescendo; em 2013 não chegava a 1%”, compara Lúcio Flávio da Silva. Ele explica ainda que o porcentual em quantidade é menor do que em volume financeiro porque os orgânicos têm valor agregado. Entre os produtos não convencionais, o mais adquirido, em quilogramas, foi a abóbora seca, seguida da mandioca, do morango, do tomate, da abobrinha italiana, da cenoura e da alface, nessa ordem. Já entre os orgânicos, as mais compradas pelo governo dos produtores pelo PAA foram alface, abobrinha menina, couve, repolho, batata, cebolinha e tomate. Edição: Gustavo Marcondes
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Agricultura quer aumentar verba para compra direta na merenda escolar
A falta de chuvas em 2016 prejudicou a produção agrícola do Distrito Federal. A meta de faturamento do setor agropecuário para o ano era de R$ 1,85 bilhão, mas, até dezembro, deve chegar a R$ 1,54 bilhão. As informações foram apresentadas ao governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, na reunião de acordo de resultados, nesta terça-feira (6), no Palácio do Buriti. O secretário da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, José Guilherme Leal, apresenta os resultados e metas ao governador Rodrigo Rollemberg, em reunião de acordo de resultados, nesta terça-feira (6). Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília A quebra de safra, em especial nas culturas de milho, é resultado da estiagem nos primeiros três meses do ano. As perdas chegaram a 70% e levaram o Distrito Federal a decretar situação de emergência nas áreas agrícolas. No encontro também foi apresentada a meta de ampliação do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) em 2017. A Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural espera aumentar para R$ 6 milhões o limite de compra direta de produtos da merenda escolar. O valor máximo permitido é de R$ 2 milhões. Os fornecedores são agricultores familiares próximo a regionais de ensino do Distrito Federal. “Faremos também a adequação das compras de acordo com as safras de cada produto, para que não haja falta do alimento”, explica o secretário da pasta, José Guilherme Leal. Também participaram da apresentação a secretária de Planejamento, Orçamento e Gestão, Leany Lemos; o secretário adjunto da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Márcio Lopes; e os presidentes da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), Argileu Martins da Silva, e da Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF), José Deval da Silva. Edição: Raquel Flores
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