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Especialistas da rede pública do DF explicam diferença entre pneumonias bacteriana e viral

Com a sazonalidade das doenças respiratórias, os pais devem ficar em alerta com uma doença bastante comum entre as crianças e uma das principais causas de internação: a pneumonia. Segundo dados do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), a pneumonia mata mais crianças do que qualquer outra doença infecciosa, tirando a vida de mais de 700 mil menores de 5 anos a cada ano, ou cerca de 2 mil a cada dia em todo o mundo. Isso inclui cerca de 190 mil recém-nascidos. Embora pessoas de todas as idades possam contrair pneumonia, a doença é mais frequente em crianças | Foto: Alberto Ruy/IgesDF O infectologista pediátrico do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), Pedro Bianchini, lembra que todas as faixas etárias podem ser atingidas pela pneumonia, mas ela é mais frequente entre crianças menores de 6 anos de idade. “Ao contrário da crença popular, tomar chuva, bebida gelada ou andar descalço não predispõe à pneumonia”, esclarece. “Nós pegamos a pneumonia bacteriana de nós mesmos, com a infecção das vias aéreas inferiores, quase sempre ocorrendo por bactérias da nossa via respiratória alta [orofaringe], conseguindo atingir as vias mais baixas normalmente com um resfriado ou gripe, prejudicando os mecanismos de defesa da nossa via respiratória e predispondo a essa complicação.” Já a pneumonia viral normalmente é causada pelos mesmos vírus respiratórios do resfriado e gripe e está relacionada à evolução para essa complicação, assim como a bacteriana, com uma combinação de agressividade do agente infeccioso e resposta imune do paciente. A pneumonia fúngica é um evento bastante raro e comumente restrito a pacientes imunossuprimidos. Segundo o especialista, os vírus respiratórios também podem causar a doença conhecida como pneumonite. Em média, costumam ter evolução mais rápida e branda e não necessitam do uso de antibiótico. Mas tem como complicações principais uma possível evolução para síndrome respiratória aguda grave (SRAG) e uma pneumonia bacteriana secundária. Os principais vírus são o Sincicial Respiratório (VSR), influenza, metapneumovírus e covid, mas existem outros menos comuns. Prevenção A pneumonia é uma doença evitável e tratável, porque, diferentemente do vírus da gripe, não é transmitida facilmente. “Atualmente, é disponível no SUS a vacina contra pneumococo, além das vacinas tríplice bacteriana, e contra covid e influenza, que tanto podem causar pneumonia viral como predispor a uma infecção bacteriana”, pontua Pedro Bianchini. O infectologista pediátrico ressalta que a vacinação é a medida mais importante, mas deve ser acompanhada por alimentação saudável, sono adequado e um acompanhamento ambulatorial frequente da criança com o pediatra. Sintomas “É sempre importante a avaliação do quadro por um pediatra para que se diagnostique corretamente a doença e avalie a presença de complicações que podem acontecer quando não se há um diagnóstico correto e a tempo” Pedro Bianchini, infectologista do HRSM Os principais sintomas da pneumonia são febre, respirações mais rápidas e curtas, além de piora do estado geral da criança, diminuição do apetite e dor abdominal. “São sintomas comuns na pediatria e que se confundem com resfriado e sibilância/bronquite, por isso essa distinção deve ser feita após a avaliação clínica, que pode envolver a solicitação de exames de sangue e de imagem”, comenta o médico. “Por isso, em caso de sintomas, é indicado buscar o atendimento médico com urgência”. De acordo com o infectologista, a necessidade da internação vai depender da avaliação do pediatra. Fatores como a gravidade clínica e idade da criança influenciam nessa decisão. O médico alerta que as principais complicações da pneumonia bacteriana são o derrame pleural, quando há inflamação e líquido na pleura – membrana que recobre os pulmões -, com necessidade de maior tempo de internação e antibioticoterapia e eventualmente necessidade de fazer drenagem. Pneumatoceles – lesão pulmonar – e abscessos também podem ser complicações da pneumonia bacteriana, mas são eventos raros e também implicam uma necessidade maior de antibioticoterapia e internação hospitalar. “A principal complicação da pneumonia viral é a sobreposição com a pneumonia bacteriana”, adverte o médico. “Alguns casos de pneumonia podem evoluir com síndrome aguda respiratória grave ou sepse, infecção generalizada. São menos frequentes, mas podem acontecer. Por isso, é sempre importante a avaliação do quadro por um pediatra para que se diagnostique corretamente a doença e avalie a presença de complicações que podem acontecer quando não se há um diagnóstico correto e a tempo.” Normalmente, frente a um quadro de pneumonia grave, a criança tem grande capacidade de regeneração e cicatrização, na maioria das vezes, sem sequelas significativas. Essa situação, porém, não costuma ocorrer com a população adulta, faixa etária em que é comum o aparecimento de fibrose e outras sequelas nos pulmões. *Com informações do IgesDF

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Hospital Cidade do Sol celebra 2.000ª alta com uma história emocionante

Em um momento de alegria e reconhecimento, o Hospital Cidade do Sol (HCSol) comemorou nesta quinta-feira (4) a sua 2.000ª alta hospitalar com uma história de reconhecimento e gratidão. O marco não foi apenas um número, mas uma celebração ao cuidado e dedicação que a equipe multidisciplinar da unidade oferece diariamente a seus pacientes. “Agradecimentos como o de Sebastiana são a razão pela qual escolhemos essa profissão. Nossa missão é cuidar das pessoas e proporcionar a elas não apenas tratamento médico, mas também dignidade e humanidade” Flávio Amorim, gerente do Hospital Cidade do Sol O Hospital Cidade do Sol é uma das unidades geridas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (IgesDF), que está sob seus cuidados desde fevereiro deste ano e já tem muitas histórias de superação e reconhecimento para contar. Como no caso da  Sebastiana Graciano de Oliveria, de 69 anos, que ficou internada no HCSol para tratar uma pneumonia. Em uma carta aberta, a filha Karen Keller descreve o cuidado e o carinho que a mãe recebeu desde o momento da internação até o dia a alta, que emocionou a todos ao agradecer o atendimento prestado. “Cada enfermeira, cada médico, cada funcionário do hospital foi um anjo na vida da minha mãe. A dedicação e o carinho que cuidaram dela fizeram toda a diferença em sua recuperação”, afirma Karen Keller, filha e acompanhante de Sebastiana. Em uma carta aberta, a filha Karen Keller descreve o cuidado e o carinho que a mãe recebeu desde o momento da internação até o dia a alta, que emocionou a todos ao agradecer o atendimento prestado | Foto: Davidyson Damasceno/IgesDF Ela relembra momentos difíceis em que o conforto e a segurança transmitidos pela equipe foram fundamentais para que a mãe nunca perdesse a esperança. “O sorriso e a palavra amiga de cada um, a paciência para explicar os procedimentos, o apoio emocional. Tudo isso nos fez sentir acolhidos e confiantes de que estávamos no lugar certo”, relata Karen. Flávio Amorim, gerente do Hospital Cidade do Sol, expressou orgulho e emoção ao ler a carta. “Agradecimentos como o de Sebastiana são a razão pela qual escolhemos essa profissão. Nossa missão é cuidar das pessoas e proporcionar a elas não apenas tratamento médico, mas também dignidade e humanidade”, afirmou. Karen Keller, filha de dona Sebastiana: “Que esta história inspire muitos outros a reconhecerem e valorizarem o trabalho incansável dos profissionais de saúde que, com dedicação e humanidade, transformam vidas diariamente. Ficará marcado para sempre na minha história de vida. Obrigada por fazerem a diferença em nossas vidas” Para a coordenadora de enfermagem do HSol, Rayanne Lopes, este marco da segunda milésima alta hospitalar e o reconhecimento representam a dedicação de toda a equipe do Hospital Cidade do Sol em proporcionar atendimento de excelência. “Cada alta é um testemunho do compromisso com a saúde e o bem-estar dos pacientes, e histórias como de Sebastiana reforçam o valor do cuidado humanizado”. O Hospital Cidade do Sol que antes atendia exclusivamente a pacientes com dengue que necessitam de internação, agora recebe também pacientes com outras doenças. Atividades como musicoterapia, WI-FI Social, prontuário afetivo e fisioterapia ao ar livre são algumas das atividades desenvolvidas para que os pacientes se sintam acolhidos. A alta de dona Sebastiana Oliveira, celebrada como a 2.000ª do Hospital Cidade do Sol, foi um momento de grande emoção e simbolismo para todos os colaboradores. A despedida, repleta de balões e comemorações, simbolizou a vitória de dona Sebastiana e reforçou o espírito de união e gratidão que permeia na unidade. “Que esta história inspire muitos outros a reconhecerem e valorizarem o trabalho incansável dos profissionais de saúde que, com dedicação e humanidade, transformam vidas diariamente. Ficará marcado para sempre na minha história de vida. Obrigada por fazerem a diferença em nossas vidas”, finalizou Karen. *Com informações do IgesDF

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Base reduziu em 90% a ocorrência de pneumonia

O Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) reduziu em 90% a ocorrência da Pneumonia Associada à Ventilação Mecânica (PAV) nos pacientes da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Trauma.  Com o indicador, o hospital superou com antecedência de quase um ano a meta do Ministério da Saúde para a UTI Trauma, que previa a redução de apenas 50% do tipo de infecção até 2020. Foto: Davidyson Damasceno/Iges-DF Essa é uma das principais infecções que causam a morte do paciente que precisa de ventilação mecânica, utilizada quando ele é incapaz de manter o ciclo respiratório naturalmente.  A infecção também causa o prolongamento do tempo de internação nos ambientes de terapia intensiva, elevando os custos hospitalares. “Muito mais que números, são muitas vidas salvas. Tudo isso porque temos uma equipe comprometida na segurança do paciente”, destacou a gerente de atenção multiprofissional que atua no projeto, Ludmilla Figueiredo. O presidente do Instituto de Saúde, Francisco Araújo, quando se dá capacitação e condições de trabalho necessárias aos profissionais de saúde, consegue-se os resultados almejados em qualquer área. “Isso é mais uma prova do trabalho em equipe que é desenvolvido pelo Iges-DF com o objetivo de melhorar a assistência ao paciente”, ressaltou. Entenda A UTI Trauma é uma das 119 unidades do Brasil que fazem parte do Programa do Ministério da Saúde – Proadi (Saúde em nossas mãos). Todas elas têm como uma das metas diminuir em 50% a ocorrência da infecção até o fim de 2020. * Com informações do Iges-DF

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