Aluna de escola pública de Taguatinga representará o DF no programa Jovem Senador
Uma estudante do Centro de Ensino Médio de Taguatinga Norte (CEMTN) será a representante do Distrito Federal no programa Jovem Senador 2024. A aluna Emanuelle Lana Faria de Miranda, 16 anos, tirou a melhor nota na etapa distrital e teve uma das melhores redações entre os mais de 170 mil estudantes inscritos em todo o Brasil. O anúncio foi feito durante a abertura das Olimpíadas do Centro de Ensino Médio de Taguatinga Norte, no final de junho. A estudante Emanuelle Lana Faria de Miranda, da rede pública do DF, teve uma das melhores redações entre os mais de 170 mil alunos do país inscritos no concurso este ano | Fotos: Rodrigo Viana/Senado Federal O programa Jovem Senador é fruto de uma parceria entre o Senado Federal e as secretarias estaduais de Educação, com o objetivo de incentivar os jovens da rede pública de ensino a conhecerem os espaços políticos e sua importância na tomada de decisões para a população brasileira. Nesta edição, na primeira etapa do programa, os estudantes precisaram escrever uma redação com o tema “Os 200 anos do Senado e os desafios para o futuro da democracia”. Em seu texto, Emanuelle citou Rui Barbosa, Ulysses Guimarães e a importância da harmonia entre os poderes para o progresso da nação. Com tantos bons argumentos, a redação da aluna do CEMTN ficou em primeiro lugar no DF. Leia aqui a redação completa da aluna Emanuelle. O anúncio foi feito durante a abertura das Olimpíadas do Centro de Ensino Médio de Taguatinga Norte Agora, selecionada para a próxima fase, a estudante se prepara para viver a semana legislativa que ocorrerá entre os dias 5 e 9 de agosto, em Brasília, reunindo os alunos selecionados de todo o Brasil. Emanuelle acredita que o programa Jovem Senador abre portas de conhecimento e oportunidades aos jovens brasileiros. “Hoje, aos 16 anos de idade, tenho a oportunidade de participar de uma semana com vivência parlamentar ao lado dos senadores, trabalhando em conjunto, aprendendo muito sobre o ambiente político, seus deveres e funções. Acredito que a semana legislativa será definitivamente um divisor de águas na minha vida”, destacou. “Ter tido um ótimo desempenho e poder representar o Distrito Federal me enche de muita alegria e gratidão”, completou. Muito orgulhosa, a professora de português do CEMTN, Érica Correa, destacou que orientar a pesquisa e a produção da Emanuelle foi uma experiência única e prazerosa. “Como professora, digo que os sentimentos de prazer e de dever cumprido se misturam em meu peito. A expectativa de tudo que iremos aprender na semana legislativa e levar para a escola é indescritível. Sinto que essa experiência mudará os alunos da nossa escola,” finalizou. Jovem Senador O Programa Jovem Senador promove, anualmente, um concurso de redação que tem como intuito incentivar a educação política e cidadã dos estudantes de ensino médio da rede pública estadual e distrital. Nesse sentido, a cada ano é proposto um tema de redação como forma de seleção e participação no programa. Para participar, o estudante deve estar matriculado e frequentar uma escola pública, além de ter, no máximo, 19 anos completados até 31 de dezembro de 2024. Os 27 alunos selecionados conhecerão o processo legislativo no Senado Federal e vão elaborar propostas que poderão ser transformadas em projetos de lei. Será uma tarefa com cinco dias de duração, que começa com a posse e eleição da mesa (presidente, vice e secretários) e termina com a aprovação dos projetos e sua publicação no Diário do Senado Federal. As sugestões acatadas são encaminhadas à Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) da Casa. *Com informações da SEEDF
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Governador detalha a estudantes desafios e prazeres da política
Acostumado a dar entrevistas e a responder semanalmente, o governador Ibaneis Rocha participou de uma sabatina um pouco diferente, nesta segunda-feira (24), ao ser questionado por alunas do Colégio Único, da Asa Sul. Estudantes do 3º ano do ensino médio, Analice de Geraldo Santos Silva, 16 anos, e Lívia Vargas Vilas Boas de Freitas, 17, fizeram perguntas sobre o caminho até a entrada na política e pediram para que ele deixasse uma mensagem aos jovens do Distrito Federal. “Eu transformei minha vida através da educação. Temos a internet, temos meios para buscar informações, prestem atenção nos estudos, no trabalho e também na família. Tenham bons relacionamentos e tratem as pessoas com cordialidade. Esse é o conselho que dou para todo mundo”, destacou o governador Ibaneis Rocha, no encontro com as estudantes Lívia (à esquerda) e Analice | Foto: Renato Alves/Agência Brasília “O legal da política é porque você tem instrumentos para transformar a vida das pessoas”, definiu o chefe do Executivo sobre o prazer em liderar o governo. Analice e Lívia também quiseram saber sobre os maiores desafios enfrentados por Ibaneis à frente do GDF. Em resposta ao questionamento, o governador disse que foi a pandemia de covid-19. “Ninguém tinha receita e tive que tomar medidas drásticas, como fechamento das escolas e do comércio. Fizemos um grande investimento na Saúde e isso prejudicou o atendimento de outras doenças e áreas da Saúde. Também enfrentamos desafios na economia, com pessoas ficando desempregadas. Foi um grande desafio a pandemia”, destacou. Por outro lado, o governador lembrou que o GDF criou e reforçou programas e ações na pandemia, como os cartões Prato Cheio e Gás. Ibaneis também deixou um recado para as novas gerações: “Acompanho bastante essa geração nova e acredito na educação como único modo da transformação da vida das pessoas. Eu transformei minha vida através da educação. Temos a internet, temos meios para buscar informações, prestem atenção nos estudos, no trabalho e também na família. Tenham bons relacionamentos e tratem as pessoas com cordialidade. Esse é o conselho que dou para todo mundo”, finalizou. Para as alunas, ter esse contato com o governador foi uma grande experiência. Analice quer cursar psicologia, e Lívia está em dúvida entre direito ou medicina. “Foi uma experiência muito legal, até me fez ter mais interesse pela política. Foi muito bom e me atribuiu muito”, narrou Analice. “Me interesso por direito, e conversar com um político que nasceu aqui, morou fora, voltou e se formou numa faculdade daqui e construiu essa história é admirável”, acrescentou Lívia.
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Governador Ibaneis lamenta morte do político Marco Maciel
Nota de pesar Sábado, 12 de junho de 2021 “Com a morte de Marco Maciel, o Brasil perde mais que um exemplo de homem público. Ficamos sem uma importante voz de tolerância e sabedoria, virtudes tão em falta atualmente. Marco Maciel foi um dos líderes do País em um dos momentos mais turbulentos de nossa História. Vai fazer falta, mas que seu exemplo de conduzir a política e a vida pública pelo diálogo possa iluminar a todos nós.” Ibaneis Rocha, governador do Distrito Federal
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Turismo cívico de olho em estudantes de todo o mundo
O acordo reforça as ações para que jovens de todo o Brasil possam conhecer a capital federal | Fotos: Vinicius de Melo/Agência Brasília A capital federal começa a se preparar para receber estudantes do Brasil e de fora do país em um fim de semana intenso de turismo cívico. Para tanto, o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Turismo (Setur), assinou, nesta quinta (10), um Acordo de Cooperação Técnica com o Ministério do Turismo. O objetivo é ampliar o programa Brasília, nossa capital – Turismo cívico-pedagógico para o Brasil e para o mundo. Lançado no ano passado pela Setur, o programa que inicialmente contemplava apenas estudantes do DF, proporcionou a centenas de jovens da rede pública atividades conduzidas por guias de turismo especializados. A partir de agora, com o acordo, essa experiência poderá ser vivenciada por jovens de toda parte. “Estamos abrindo caminhos para que uma legião de brasileiros, finalmente, tenha a oportunidade de conhecer a sua capital”, exaltou a secretária de Turismo, Vanessa Mendonça. “Brasília traz todo esse sentimento cívico patriótico de que o país precisa, e os brasileiros têm que conhecer a capital do país”, valorizou o ministro do Turismo, Marcelo Álvares Antônio. “Estimular os jovens é fortalecer a consciência cidadã”. A ampliação do programa, lembrou o ministro, promoverá a valorização da cidade como capital do país, cidade planejada, sede dos poderes da República e palco das principais decisões da vida política, econômica e cultural do Brasil – além de ressaltar os títulos de Patrimônio Cultural da Humanidade e Cidade Criativa do Brasil – concedidos pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Representantes do GDF e do governo federal durante a assinatura do documento: Brasília em evidência Também presente à cerimônia de assinatura do acordo, o vice-governador Paco Britto lembrou que atrair jovens do mundo para Brasília também trará ganhos para a cidade, como mais tributos, mais renda e mais desenvolvimento. “[O programa] movimentará Brasília aos fins de semana e fará girar toda a cadeira econômica do DF”, afirmou. O presidente da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), Gilson Machado, endossou a expectativa do vice-governador e usou, como exemplo, números sobre a ocupação da rede hoteleira da capital aos fins de semana – que fica entre 8% e 10% da capacidade. “Muito triste, com o potencial que Brasília tem”, lamentou. Vanessa Mendonça aposta em um “reposicionamento do turismo” a partir do incentivo ao roteiro cívico-pedagógico, que inclui aulas-passeios programadas a pontos estratégicos de Brasília. “Governos estão unindo esforços para um projeto nacional, integrando todas as forças”, destacou. O ministro do Turismo prometeu apoiar as ações e ajudar a promover a implementação do programa para trazer à capital cada vez mais visitas.
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Wellington Luiz: “Moradia a quem precisa”
Atual gestão identificou quase 600 imóveis para serem retomados pelo governo porque os beneficiados venderam ou alugaram a casa ou apartamento / Fotos: Paulo H. Carvalho / Agência Brasília A política habitacional do Distrito Federal virou assunto de polícia. À frente da Companhia Habitacional do DF (Codhab) há pouco mais de seis meses, o policial civil aposentado e ex-deputado distrital, Wellington Luiz, vem implementando medidas para moralizar o programa habitacional do DF e garantir moradia para quem de fato precisa. Hoje, mais de 110 mil famílias estão à espera da casa própria no DF. A maioria delas espera há mais de 20 anos. “Nossa lista não anda”, reconhece. Em entrevista à Agência Brasília, Wellington diz que encontrou uma política travada e criou uma fiscalização para impedir a venda dos imóveis financiados pelo programa habitacional. “Não faz sentido a pessoa comprar, com subsídio, o seu imóvel no Mangueiral, por exemplo, e vender um ano depois, ou emprestar ou alugar”, afirma. “É preciso alguém para explicar como é que uma pessoa está esperando há 30 anos e nunca foi chamada. É exatamente isso que a gente veio corrigir, dando direito a quem tem direito”, completa. Segundo o presidente da Codhab, a atual gestão identificou quase 600 imóveis para serem retomados pelo governo porque os beneficiados não respeitaram as regras do programa e venderam ou alugaram a casa ou apartamento. E aí entra outra distorção que ele pretende combater. Quando o imóvel é retomado pelo Estado, ele não volta para a Codhab para ser ofertado a quem está na lista. Ele vai para o agente financeiro que vai leiloá-lo. “Só que a área é nossa. Esse imóvel deveria voltar para atender a lista”, reclama. “Já comunicamos o problema para o governador e estamos estudando um projeto de lei para mudar isso”, diz. Confira a entrevista. Quantas famílias estão na lista da Codhab atualmente e quantas estão habilitadas para participar do programa habitacional do governo? Inscritas hoje nós temos aproximadamente 110 mil famílias. E habilitadas, vai variar, dependendo do projeto que está encaminhado. Se temos duas mil unidades habitacionais para entregar a gente habilita um número específico de famílias. A habilitação se dá para que a família possa ter condições de receber o imóvel por isso vamos habilitando por projeto habitacional entregue. Agora nossa lista não anda. Essa é uma briga minha com a diretoria. Alguém tem que me explicar. Tiro por mim. Sou filho de Brasília e, aos 18 anos, fiz a inscrição. Eu nunca fui chamado. Hoje não tenho direito, mas eu tinha que ter sido chamado pelo menos para ser reprovado. Tem alguma coisa errada nessa história. Aí tem uma prima minha que veio da Bahia, com menos de dois anos recebeu um lote e vendeu com menos de um ano. E acabou voltando para a Bahia. Alguém tem que explicar essa política. O governador Ibaneis Rocha deu alguma orientação para a atuação da Codhab? Não gosto de ficar olhando para trás não, mas recebemos uma política travada, onde houve um retrocesso completo ao longo de muitos anos. Nós tivemos primeiro que colocá-la nos trilhos. Não paramos os projetos em andamento por uma questão de responsabilidade. Decidimos dar continuidade aos projetos que já existem, melhorando muitos deles, e acelerar a oferta de novas unidades. É prioridade do governador dar moradia a quem precisa. Não adianta estar na fila e esperar 20 anos. [Olho texto=” Decidimos dar continuidade aos projetos que já existem, melhorando muitos deles, e acelerar a oferta de novas unidades” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Essa é a média de tempo que as pessoas esperam? Algumas estão inscritas há 30 anos, 35 anos e até mais. É preciso alguém para explicar como é que uma pessoa está esperando há 30 anos e nunca foi chamada. Não tem sentido. Alguma coisa errada aconteceu. Ou quase tudo. É exatamente isso que a gente veio corrigir, dando direito a quem tem direito. Essa é uma das nossas principais missões. Corrigir o que por exemplo? Não faz sentido a pessoa comprar o seu imóvel com subsídio no Mangueiral, por exemplo, e vender um ano depois, ou emprestar ou alugar. Qual a regra atual? Porque hoje o governo não dá mais lotes, certo? Com valores subsidiados, mas os imóveis são vendidos… A gente doa também no caso dos vulneráveis, famílias que não têm renda nenhuma. Até um salário mínimo o estado ainda provém. Ainda existem esses casos, que não são poucos. Mas a política habitacional não é mais como foi no passado, unicamente de doação de lotes… Hoje está mais disciplinado. A gente não entrega se não for em área com infraestrutura, geralmente o imóvel está pronto… Apesar de estarmos pensando em um novo modelo, porque antes tinha o Minha Casa Minha Vida que trazia recursos e hoje não tem mais. Estamos nos reinventando para poder atender de fato a essas famílias. Talvez até voltemos com os lotes em alguns casos específicos. Existem projetos para isso. [Olho texto=” Estamos nos reinventando para poder atender de fato a essas famílias” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] E como impedir que o beneficiado pelo programa habitacional, que comprou o imóvel, revenda ou alugue? A pessoa não compra pelo valor de mercado, o preço é subsidiado. Você pega um lote no Guará que vale 200, 300 mil, por exemplo. Ele é vendido a 70 mil pela Codhab. De fato, ele não é dado, mas custa um terço do valor. Para receber é preciso cumprir a regra: não pode vender antes de dez anos de ser contemplado. Esse prazo até pode ser flexibilizado, mas não pode a família alugar ou vender depois de seis meses. Se ela está fazendo isso, não precisa. E isso acontece muito, não é? Muito, mas antes não havia uma política de fiscalização. O governo passado todo retomou pouco mais de 60 imóveis. Em seis meses de governo, já identificamos quase 600 para serem retomados, no Paranoá Parque e no Mangueiral, por exemplo. Mas aí vem outra anomalia. Quando você retoma, em vez do imóvel voltar para a Codhab e ir para a lista, ele vai para o agente financeiro que vai leiloá-lo a preço de mercado. Só que a terra é do estado. Isso a gente precisa corrigir. Se o contemplado não respeitou as regras e o Estado toma o imóvel, algo até tem que ser devolvido para a Caixa Econômica, mas a área é nossa. Esse imóvel deveria voltar para atender a lista, até porque a Caixa nunca vai ser prejudicada, o próximo contemplado vai pagar do mesmo jeito. Ou, pelo menos, a instituição financeira deve ria reembolsar o GDF sobre o valor da terra. E a Codhab pretende fazer algo em relação a essa situação? Já comunicamos o problema para o governador. Estamos estudando um projeto de lei e vamos apresentar uma proposta nesse sentido, que corrija essa distorção que consideramos muito grave. Hoje a retomada do imóvel tem apenas o caráter educativo. É apenas um ato intimidatório, mas, no futuro, vamos fazer com que ele volte para nossa lista que é ideal ou, no mínimo, que o DF seja ressarcido desses valores de alguma forma. As primeiras unidades desta gestão serão lançadas agora no segundo semestre, certo? Até dezembro, vamos entregar 2.360 unidades habitacionais. O primeiro projeto será a quadra 700 do Sol Nascente, com previsão de entrega de 132 unidades em agosto e mais 176 em dezembro. Depois tem o Setor Crixá, em São Sebastião, com 1.904 unidades habitacionais; e dois residenciais em Samambaia. Isso é a previsão que a gente já tem, mas vamos lançar novos editais. Todo o governo está trabalhando para isso. Temos conseguido fazer uma articulação e, com isso, acelerando os projetos. Se antes demorava três anos, hoje demora três meses. A gente tem um projeto agora para lançar o Vale da Bênção que estava parado, no Recanto das Emas. Estamos falando inicialmente de 12 mil, chegando a 24 mil unidades habitacionais. É uma cidade que vai suprir boa parte das necessidades da população mais carente do DF. Se somar o Vale da Bênção com o Itapoã Parque, são 35 mil unidades. Como está o processo do Itapoã Parque? As obras estão avançadas, as famílias estão sendo chamadas para serem habilitadas, são 12 mil unidades habitacionais. São 30 meses de obra que devem ficar prontas daqui a dois anos. O governador cobrou a antecipação e estamos tentando acelerar o processo para atender a população. Haverá mudanças nas regras do programa habitacional do GDF? O programa continua com o nome de Habita Brasília e as regras são as mesmas. Famílias com renda de até cinco salários mínimos são atendidas e precisam morar em Brasília há pelo menos cinco anos. Nós tivemos um cuidado que a gestão passada não teve. Não paramos os projetos para não prejudicar as famílias. O governo Rollemberg parou tudo que tinha sido feito nos governos anteriores e passou dois, três anos arrumando a casa. Pararam de arrumar a casa em ano de eleição e não deu tempo de fazer nada. Não vamos ser irresponsáveis de negligenciar uma política tão importante. Temos que dar continuidade ao que eles fizeram para não prejudicar a população. Estamos aqui há seis meses, mas tem gente esperando há 20 anos. [Olho texto=” As pessoas foram para as áreas irregulares porque não tinham alternativa” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Combater as invasões também faz parte da política habitacional… A lista só anda na medida em que o governo tenha terras para construir imóveis para as pessoas que estão regularmente inscritas. É preciso ações de governo para desestimular as invasões. Quando há invasão nas terras destinadas para essa população acaba prejudicando a política habitacional. As pessoas não podem simplesmente entrar e dizer esse pedaço da terra é meu. Muitas pessoas, às vezes por necessidade ou estimuladas por grileiros, estão achando que vão entrar e não terá consequências. Primeiro elas serão retiradas, depois, se estiverem inscritas, serão excluídas da lista e não terão mais direito. O estado sempre concorreu com o grileiro, que sempre foi mais eficiente. Nunca teve uma política habitacional que fizesse com que as pessoas acreditassem nela. A política habitacional tem que funcionar para os mais pobres, mas também para a classe média que é esquecida. As pessoas foram para as áreas irregulares porque não tinham alternativa. Nós seremos extremamente rigorosos com novas invasões. À medida que eu combato a grilagem, eu imediatamente dou condições para a lista fluir.
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