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políticas de segurança pública

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GDF intensifica uso de dados para orientar políticas de segurança pública

Dados orientam decisões — e, no Distrito Federal, essa lógica tem guiado medidas adotadas pelo Governo do Distrito Federal (GDF) na área de segurança pública. A mais recente, que restringe o funcionamento de distribuidoras de bebidas entre meia-noite e 6h, é um exemplo claro de como o uso inteligente das informações pode gerar ações efetivas no combate à criminalidade. A decisão, implementada por meio de uma portaria conjunta da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) e da Secretaria de Governo, foi baseada em evidências que associam ocorrências de homicídios à movimentação nesses estabelecimentos durante a madrugada. "Embora os resultados ainda estejam em análise, os primeiros indicadores são bastante positivos, com redução perceptível da criminalidade nesses locais. Apesar de o foco principal ser a diminuição dos crimes contra a vida, também temos registrado queda em outros indicadores de segurança pública”, destaca o titular da SSP-DF, Sandro Avelar. Há uma década, o Distrito Federal conta com uma unidade especializada na análise de dados de segurança pública: a Subsecretaria de Gestão da Informação (SGI), da SSP-DF | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Segundo o secretário, as estratégias da pasta – baseadas em evidências e diagnósticos técnicos – permitem ações de enfrentamento qualificado. “Cada medida adotada resulta de análises de dados que fortalecem a segurança da população. Recentemente lançamos o primeiro anuário de segurança pública do DF, um estudo que reúne informações que orientam políticas públicas e aprimoram a transparência e o diálogo com a sociedade civil”, acrescenta. Fortalecimento da gestão da informação Há uma década, o Distrito Federal conta com uma unidade especializada na análise de dados de segurança pública: a Subsecretaria de Gestão da Informação (SGI), da SSP-DF. O setor é responsável por estudos diagnósticos sobre a criminalidade, a partir da integração de registros policiais, atendimentos do Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob) e pesquisas junto à população. “O uso de tecnologia na análise integrada de diferentes bancos de dados nos permite elaborar estudos cada vez mais completos”, afirma o subsecretário George Couto. Com o objetivo de fortalecer ainda mais esse processo, a SSP-DF instituiu, em abril deste ano, a Secretaria Executiva Institucional e de Políticas de Segurança Pública, voltada à articulação entre as áreas de políticas públicas, prevenção criminal e gestão da informação. “O uso de tecnologia na análise integrada de diferentes bancos de dados nos permite elaborar estudos cada vez mais completos”, afirma o subsecretário George Couto “Com essa secretaria, conseguimos aperfeiçoar o processo de formulação e implementação de políticas públicas consistentes, duradouras e com resultados reais para a população”, explica o secretário executivo Thiago Frederico de Souza Costa. “Esse olhar técnico e estruturado permite avançar com medidas como a regulamentação das distribuidoras, pautadas na prevenção e na redução da criminalidade”, acrescenta. [LEIA_TAMBEM]Diagnósticos em ações qualificadas Além do embasamento técnico, as análises qualificam a atuação tático operacional das forças de segurança do DF. O policiamento ostensivo orientado pela inteligência, a repressão qualificada e o uso de tecnologias têm sido aliados essenciais para transformar os diagnósticos em resultados concretos. Segundo a SSP-DF, a estratégia atual se baseia na integralidade das ações, em que o combate à criminalidade é compartilhado com outras áreas do governo e envolve a participação ativa da população. “Contamos com a atuação de diversas instituições e da sociedade civil que, dentro de suas competências, somam esforços para que nossos diagnósticos resultem em desdobramentos operacionais efetivos”, finaliza Thiago. Resultados consistentes O aprimoramento da gestão da segurança pública no DF reflete-se em uma tendência de queda dos principais indicadores, com destaque para a redução dos crimes violentos letais intencionais (CVLIs), como homicídios e latrocínios. A queda é atribuída a ações integradas de inteligência, monitoramento por câmeras, parcerias entre órgãos e à adoção de estratégias baseadas em evidências. Um exemplo é o programa Segurança Integral, implementado em 2023, que fortalece a articulação entre as forças de segurança e levou o DF a alcançar um novo recorde histórico na taxa de homicídios por 100 mil habitantes.

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Inscrições para iLab-Segurança são prorrogadas até 30 de junho

O prazo para inscrições na I Conferência de Segurança Pública iLab-Segurança 2025, que será realizada em Brasília entre os dias 1º e 3 de julho, foi prorrogado até a próxima segunda-feira (30). Servidores da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) e das forças vinculadas ainda podem garantir presença no evento focado em inovação, integração e fortalecimento das políticas de segurança pública. As inscrições devem ser feitas por meio deste link. Arte: SSP-DF A conferência reunirá representantes de 26 estados e do Distrito Federal, de órgãos federais e instituições da sociedade civil. O evento ocorre em um momento estratégico para o setor, em meio aos debates sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 18/25, que trata da governança da segurança pública no Brasil. A solenidade de abertura, inicialmente prevista para o Centro de Convenções Ulysses Guimarães, será realizada no auditório Master do Centro de Eventos e Convenções Brasil XXI. A data e o horário estão mantidos: 1º de julho, às 19h. Nos dias seguintes, a programação técnica e os painéis temáticos seguem no Brasil XXI. [LEIA_TAMBEM]O secretário de Segurança Pública do Distrito Federal e presidente do Conselho Nacional dos Secretários de Segurança Pública (Consesp), Sandro Avelar, destaca a importância do evento para a construção de soluções concretas e integradas para o setor: “O iLab-Segurança nasce da necessidade de pensarmos, juntos, uma política de segurança pública mais eficiente, moderna e cooperativa. A troca de experiências, o diálogo entre estados e o uso inteligente da tecnologia são caminhos indispensáveis para enfrentar os desafios da atualidade”. Ao longo dos três dias, serão discutidos temas como inteligência policial, combate ao crime organizado, uso de tecnologias, políticas de prevenção, gestão baseada em dados e valorização dos profissionais de segurança. O iLab-Segurança também será um espaço estratégico para articulação entre gestores públicos, operadores do sistema, pesquisadores e representantes da sociedade civil. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF)

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Prevenção de crimes por design de ambiente é tema de curso da Segurança

Como parte integrante do programa DF Mais Seguro – Segurança Integral, tendo como ponto chave o eixo Cidade Mais Segura, a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP) promoveu mais uma edição do curso Prevenção do Crime por meio do Design Ambiental. Foram 40 horas/aula.  Participantes da capacitação aprenderam sobre diversas estratégias de combate a atos criminosos | Foto: Divulgação/SSP [Olho texto=” “Em nossa nova política de integralidade na segurança pública, implantamos técnicas de controle de desordens e outras medidas para desconstruir fatores de medo e insegurança”” assinatura=”Bilmar Angelis Ferreira, secretário-executivo de Gestão Integrada da SSP ” esquerda_direita_centro=”direita”] Participaram desta edição do curso 23 servidores da SSP, da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) e da Polícia Militar da Paraíba (PMPB). A capacitação foi finalizada nesta quarta-feira (29), em cerimônia na sede do Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob). As aulas práticas ministradas na tarde de terça-feira (28) foram base para um relatório a ser elaborado pela SSP. O curso foi uma abordagem multidisciplinar de prevenção do crime que usa o design urbano e arquitetônico e o gerenciamento de ambientes construídos e naturais. As estratégias visam reduzir a vitimização, dissuadir as decisões dos infratores que precedem atos criminosos e construir um senso de comunidade entre a população para controle territorial das áreas. Políticas públicas “Locais foram mapeados, e a atuação estratégica a partir dos relatórios promove o aumento da segurança local”, explicou o secretário-executivo de Gestão Integrada da SSP, Bilmar Angelis Ferreira. “Em nossa nova política de integralidade na segurança pública, com um eixo específico que desenvolve ações voltadas à criação de espaços seguros, implantamos técnicas de controle de desordens e outras medidas para desconstruir fatores de medo e insegurança.” O subsecretário de Integração de Políticas em Segurança Pública da SSP, Jasiel Fernandes, lembrou que a capacitação faz parte da política de segurança pública do DF. “Em São Paulo, no início deste mês, pudemos aprender com as apresentações inovadoras de outros países e verificar soluções sustentáveis com redução real de crimes e de medo do crime – um formato já testado e de resultados positivos que podemos utilizar efetivamente, em nível de segurança pública e de política pública de Estado, colocando o Distrito Federal no mais alto patamar de segurança pública no país, conjuntamente com os conselhos comunitários de segurança, que representam um grande papel na alteração que pretendemos”, afirmou  o gestor.  A capacitação As aulas tiveram por objetivo permitir uma visão ampla da estratégia, bem como implementar as técnicas aprendidas no curso. As observações e propostas de melhorias foram apresentadas em relatório entregue às diretorias da SSP e farão parte das ações a serem desenvolvidas pelo programa DF Mais Seguro. Os relatórios e inventários vão auxiliar no entendimento do problema e na proposição de medidas para maior segurança da população.   [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O curso surgiu da necessidade de preparar os servidores para discutir e empregar conceitos da psicologia social aplicados à prevenção criminal na atividade policial, considerando aspectos teóricos, metodológicos e analíticos das pesquisas e boas práticas para implantação de estratégia de prevenção a crimes no DF. O programa passa a ser utilizado pela SSP, pioneira na implementação da metodologia de prevenção do crime por meio do design ambiental como política pública de Estado. “Os benefícios gerados nas vidas das pessoas não se limitam somente ao DF”, avaliou a capitã Dayana Cruz Pereira, servidora da SSP paraibana. “Essa integração alcança todos e será levada à Segurança Pública da Paraíba. Não é a primeira vez que o DF se posiciona como referência nos nossos trabalhos, principalmente em ações de combate à violência contra a mulher. A estrutura que está se construindo nessa política, que permite técnica e metodologia aos membros da segurança pública, é dignificante.”  Redução de crimes [Olho texto=”“Nosso principal papel é o de implementar o que há de melhor na segurança pública mundial, por meio do design apropriado e do uso efetivo dos espaços por usuários legítimos” ” assinatura=”Tenente-coronel Isangelo Sena, instrutor do curso” esquerda_direita_centro=”direita”] Como parte integrante do eixo Cidade Mais Segura – Segurança Integral, o objetivo da capacitação é desenvolver ações voltadas para a construção de espaços seguros, favorecendo o exercício das liberdades, o controle de desordens e a coesão social, além de desconstruir fatores de medo e insegurança. Entre os temas abordados e desenvolvidos no curso, destacaram-se proteção ambiental, prevenção e mitigação de desastres e calamidades, atuação em eventos públicos que impactam a mobilidade urbana e formas de promoção de espaços seguros, além da proteção ao meio ambiente e ao bioma do Cerrado. “Nosso principal papel é o de implementar o que há de melhor na segurança pública mundial, por meio do design apropriado e do uso efetivo dos espaços por usuários legítimos”, resumiu o instrutor do curso, tenente-coronel Isangelo Sena. “Reduziremos tanto o medo do crime quanto a possibilidade de eventos criminais em espaços públicos e privados. A metodologia é complexa, porém aplicável a qualquer espaço físico por qualquer sistema de segurança ou comunidade.” *Com informações da Secretaria de Segurança Pública do DF

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