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políticas educacionais

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Com resultados concretos, combate ao racismo nas escolas do DF é referência nacional

A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) vem consolidando uma política contínua de enfrentamento ao racismo e promoção da equidade racial que começa a chamar atenção nacionalmente. Recentemente, o Ministério da Educação concedeu à secretaria o Selo Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva, destinado às redes que desenvolvem ações estruturantes voltadas às relações étnico-raciais e à educação escolar quilombola. Dias depois, a pasta apresentou outro marco importante: o lançamento do Protocolo Antirracista para as escolas do DF, elaborado em parceria com o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e o Movimento Negro Unificado. Para a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, o reconhecimento do MEC confirma que o trabalho realizado nos últimos anos está produzindo resultados reais. “Esse selo mostra que o DF está no caminho certo. Combater o racismo não é uma ação pontual, é uma política contínua que precisa envolver toda a rede. Estamos comprometidos em garantir que nossas crianças e jovens estudem em ambientes que acolham, respeitem e valorizem suas identidades”, afirmou. Segundo ela, o selo é também um incentivo para que a secretaria aprofunde as iniciativas já em andamento e avance na implementação de novas ações estruturantes. SEEDF recebeu o selo de reconhecimento do MEC por suas políticas educacionais voltadas à equidade racial e quilombola na rede pública | Foto: Jotta Casttro/SEEDF O selo do MEC e o prêmio de R$ 400 mil para ações de equidade racial vieram como resultado de um conjunto de políticas que inclui o fortalecimento da formação de professores pela Escola de Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação (Eape), o acompanhamento de estudantes quilombolas e a criação de um grupo de trabalho específico para ações de enfrentamento ao racismo na rede. Esse esforço ganhou um novo capítulo com o lançamento do Protocolo Antirracista, documento de 103 páginas que orienta a prevenção, identificação e enfrentamento de casos de racismo nas escolas públicas e privadas do DF. O material foi construído ao longo de meses com participação de gestores, professores, organizações da sociedade civil e órgãos de proteção, como a Defensoria Pública e a Delegacia Especializada em Crimes por Discriminação Racial. O texto apresenta orientações pedagógicas, procedimentos administrativos e diretrizes para acolhimento de vítimas, além de definições sobre diferentes tipos de racismo: estrutural, institucional, recreativo, religioso e ambiental. [LEIA_TAMBEM]A lista de ações da pasta inclui ainda a adesão ao Plano Nacional de Equidade e Educação para as Relações Étnico-Raciais e Educação Escolar Quilombola; a realização de encontros formativos sobre educação antirracista com os profissionais da educação; a criação do Selo Lélia Gonzalez para, em 2026, premiar as escolas que têm projetos antirracistas no DF; e a publicação de duas edições do Caderno Pedagógico de Consciência Negra, que estão disponíveis no site da SEEDF. Para Hélvia Paranaguá, o caminho que se abre agora é ainda mais desafiador e, justamente por isso, mais necessário. “Ter um protocolo antirracista nas mãos de cada escola e receber o reconhecimento do MEC mostra que estamos avançando, mas não encerra a nossa missão. Combater o racismo exige persistência, vigilância e um trabalho diário, dentro e fora da sala de aula. Seguiremos firmes para que a equidade racial seja uma realidade para todos os estudantes do Distrito Federal e para que nossas ações sejam referência para o Brasil”, declarou a secretária. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)

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Censo Escolar 2024: DF apresenta avanços na educação básica

A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) divulgou nesta quarta-feira (8), o resultado final do Censo Escolar 2024 das escolas públicas e instituições particulares conveniadas. O levantamento, considerado o principal indicador da educação básica na região, revelou números robustos e indicadores de qualidade que guiarão políticas públicas nos próximos anos. Os dados apontam que, em 2024, 73.450 estudantes foram atendidos na Educação Infantil, 260.077 no Ensino Fundamental, 77.206 no Ensino Médio, além de 24.275 na Educação de Jovens e Adultos (EJA) e 14.555 na Educação Profissional. Ao todo, 834 unidades escolares participaram do levantamento, realizado pela Diretoria de Informações Educacionais (Dinfe), vinculada à Subsecretaria de Operações em Tecnologia da Informação e Comunicação (Subtic). Considerado o principal indicador da educação básica na região, os resultados do Censo Escolar 2024 trazem números robustos e indicadores de qualidade que guiarão políticas públicas nos próximos anos | Foto: André Amendoeira/SEEDF O levantamento vai além de matrículas e distribuição de alunos. Informações sobre infraestrutura, corpo docente, composição de turmas e outras variáveis essenciais foram mapeadas. Esses dados são fundamentais para a formulação de programas como o Programa de Descentralização Administrativa e Financeira (PDAF), além de subsidiar políticas de transporte e alimentação escolar, planos de obras e alocação de servidores. Para a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, alguns indicadores de qualidade chamaram a atenção nesta edição do Censo. “Observamos uma melhora expressiva na infraestrutura de nossas unidades escolares e um avanço na formação continuada de nossos docentes, o que se reflete diretamente na qualidade do ensino. Outro destaque foi a ampliação do acesso à Educação Profissional, que é essencial para preparar nossos jovens para o mercado de trabalho,” destacou Paranaguá. Perspectivas e desafios para 2025 A análise dos números também revela a necessidade de ajustes e reforços em determinadas áreas. A secretária destaca a importância de ações voltadas para a redução das desigualdades educacionais. “Os números de 2024 indicam que precisamos investir ainda mais na redução das desigualdades entre as regiões administrativas, garantindo que a qualidade do ensino seja uniforme em todo o Distrito Federal. Também identificamos a necessidade de fortalecer programas voltados à inclusão, para que ninguém fique para trás”, complementou. A SEEDF, por meio do Censo Escolar, continuará monitorando e ajustando suas políticas, com o objetivo de oferecer uma educação cada vez mais inclusiva e de qualidade. Para tanto, além de promover ações para melhorar as condições das escolas, a Secretaria se compromete a investir em programas de qualificação docente e práticas pedagógicas avançadas. “Além disso, os resultados apontam para a necessidade de intensificarmos iniciativas voltadas à qualificação docente e ao fortalecimento das práticas pedagógicas inovadoras, com foco na formação integral dos estudantes. Nosso compromisso é traduzir esses indicadores em políticas públicas que promovam o bem-estar e o desenvolvimento pleno da comunidade escolar, assegurando que cada estudante tenha oportunidades concretas de alcançar seu potencial máximo”, concluiu Hélvia Paranaguá. Com base nos dados apresentados, a SEEDF planeja novas iniciativas para 2025. Entre elas, destacam-se a ampliação de escolas em áreas de maior demanda, modernização de tecnologias educacionais e maior suporte para a Educação de Jovens e Adultos (EJA). A Secretaria segue empenhada na evolução constante do sistema educacional, com o objetivo de garantir um futuro mais inclusivo e de qualidade para os estudantes do Distrito Federal. Os resultados do Censo Escolar estão disponíveis para consulta pública e, em breve, novos dados complementares serão divulgados no site da Secretaria de Educação. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)

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