Iniciada fase preparatória para a 11ª Conferência Distrital de Saúde
As políticas de saúde para a população do Distrito Federal estarão em debate nos dias 23 a 25 de maio, quando acontecerá a 11ª Conferência Distrital de Saúde. O evento tem como objetivo elaborar diretrizes do Plano Plurianual de Saúde do Distrito Federal para o período de 2024 a 2027. A fase preparatória já foi iniciada, com o período aberto para a realização das conferências livres, promovidas pela sociedade civil. Em março, começam as etapas regionais, com um encontro a ser realizado por cada região de saúde do DF. [Olho texto=”“É importante ouvirmos a sociedade para juntos construirmos as melhores respostas para atendermos a população”” assinatura=”Lucilene Florêncio, secretária de Saúde” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, destaca a relevância da participação social no Sistema Único de Saúde (SUS), conforme estabelecido na legislação. “É importante ouvirmos a sociedade para juntos construirmos as melhores respostas para atendermos a população”, afirma. Já a presidente do Conselho de Saúde do Distrito Federal, Jeovânia Rodrigues, ressalta que desde a última conferência, realizada em 2019, o SUS ganhou maior destaque na sociedade. “A pandemia revelou para o cidadão brasileiro o tamanho do nosso Sistema Único de Saúde e a nossa expectativa é a de que os cidadãos se vejam cada vez mais como partícipe”, diz. Jeovânia Rodrigues lembra que até 28 de fevereiro a sociedade civil poderá realizar conferências livres. Para isso, as organizações interessadas devem fazer uma solicitação ao Conselho de Saúde com pelo menos quinze dias de antecedência e, posteriormente, encaminhar seus relatórios finais. Essas iniciativas não precisam seguir formalidades como quórum mínimo, representatividade ou eleição de delegados, porém podem servir para o encaminhamento de sugestões para a 11ª Conferência Distrital. Outros eventos também são considerados como etapas preparatórias, como o 3º Seminário Nacional da Saúde das Mulheres – etapa do DF, realizado em setembro de 2021; a 3ª Conferência Distrital de Saúde Mental, de junho de 2022; os diálogos sobre defesa do SUS no Distrito Federal, realizados em agosto de 2022; e a XVI Plenária de Conselhos de Saúde do DF, ocorrida em novembro de 2022. Quatro eixos temáticos serão abordados: “O Brasil que temos. O Brasil que queremos”, “O papel do controle social e dos movimentos sociais para salvar vidas”, “Garantir direitos e defender o SUS, a vida e a democracia” e “Amanhã vai ser outro dia para todas as pessoas”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Etapas regionais Em março, serão realizadas as sete etapas regionais da conferência, organizadas pelas respectivas superintendências regionais de saúde. Em cada uma delas, serão aprovadas propostas e diretrizes, além de eleitos delegados para a participação da 11ª Conferência Distrital. Ao todo, serão 500 pessoas na última etapa. Calendário Até 28 de fevereiro – Conferências Livres – 1º de março – Conferência da Região Norte – 7 de março – Conferência da Região Leste – 10 de março – Conferência da Região Sul – 14 de março – Conferência da Região Centro-Sul – 16 de março – Conferência da Região Oeste – 28 de março – Conferência da Região Sudoeste – 31 de março – Conferência da Região Central – 23 a 25 de maio – 11ª Conferência Distrital de Saúde Mais informações disponíveis em Conferência de Saúde Mental (Transparência) – Infosaúde *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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Profissionais do Método Canguru celebram data mundial neste domingo
Neste domingo (15), é celebrado o Dia Mundial de Sensibilização do Método Canguru. Transformado em política pública de saúde em 1999, o procedimento é adotado pela rede pública de saúde de todo o Distrito Federal. Contato direto com a mãe começa na amamentação e deve ser intensificado, o que ajuda no desenvolvimento do bebê | Foto: Tony Winston/Agência Saúde [Olho texto=”“A iniciativa vai desde o pré-natal de alto risco até o momento de o bebê ir para acompanhamento no ambulatório” ” assinatura=”Miriam Santos, coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno da Secretaria de Saúde” esquerda_direita_centro=”direita”] Para lembrar a data, as unidades neonatais da Secretaria de Saúde (SES) e o Centro de Referência do Método Canguru/Unidade de Neonatologia do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) promoverão um “canguruzaço” na segunda-feira (16). As mães internadas e as que utilizaram a técnica vão tirar fotos com seus filhos e postar com a hashtag #cangurudf, tanto neste domingo quanto na segunda-feira (16). “O método, centrado no paciente e na família, auxilia muito no tratamento”, explica a pediatra Miriam Santos, coordenadora das Políticas de Aleitamento Materno e Banco de Leite Humano do DF. “A iniciativa vai desde o pré-natal de alto risco até o momento de o bebê ir para acompanhamento no ambulatório de seguimento, sempre com o olhar multidisciplinar.” De acordo com manual desenvolvido pelo Ministério da Saúde, o Método Canguru é um modelo de atenção perinatal voltado para a atenção qualificada e humanizada, que reúne estratégias de intervenção biopsicossocial com uma ambiência que favoreça o cuidado ao recém-nascido e à sua família. Família participa [Olho texto=”Técnica do canguru ajuda a promover o aumento do vínculo afetivo entre o bebê e os pais” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O procedimento promove a participação dos pais e da família nos cuidados neonatais. Faz parte da iniciativa o contato pele a pele, que começa de forma precoce e crescente desde o toque, evoluindo até a chamada posição canguru. Essa posição consiste em manter o recém-nascido em contato com o corpo da mãe ou do pai, na posição vertical, o tempo mínimo necessário para respeitar a estabilização do bebê e pelo tempo máximo que ambos entenderem ser prazeroso. A orientação deve ser feita por equipe de saúde capacitada. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Entre as vantagens da iniciativa, estão a redução do tempo de separação dos pais e da criança, ampliação do vínculo afetivo, incentivo à confiança dos pais no cuidado dos filhos (inclusive após a alta hospitalar) e estímulo ao aleitamento materno, permitindo maior frequência, precocidade e duração e mantendo o adequado controle térmico do bebê. O procedimento ainda contribui para a redução do risco de infecção hospitalar, reduz o estresse e a dor, propicia melhor relacionamento da família com a equipe de saúde, favorece no recém-nascido a estimulação sensorial protetora em relação ao seu desenvolvimento integral e melhora a qualidade do desenvolvimento neuropsicomotor. *Com informações da Secretaria de Saúde
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