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DF vai ganhar Inventário da Poluição do Ar

O plano de trabalho da execução do Inventário da Poluição do Ar do DF foi apresentado, nesta quinta-feira (7), pelo Instituto Brasília Ambiental a representantes do Ministério do Meio Ambiente, da Secretaria do Meio Ambiente do Distrito Federal (Sema-DF), servidores do próprio órgão e a representantes da iniciativa privada. O documento é uma determinação da Política Nacional de Qualidade do Ar (PNQA), instituída pela Lei nº 14.850/2024, que estabelece princípios, objetivos, instrumentos e diretrizes para a gestão da qualidade do ar no Brasil. O analista de planejamento urbano e infraestrutura da Diretoria de Emergência, Riscos e Monitoramento Ambiental (Direm) do Instituto, Carlos Rocha, explicou que o inventário é a principal ferramenta para se fazer o gerenciamento da qualidade do ar. “Se não sabemos onde está sendo emitida a poluição, o que a está emitindo, e que tipo de poluição está sendo emitida, como vamos atacar a poluição? Se não temos informações sobre ela, não conseguimos gerenciá-la. A importância do inventário é, justamente, nos fornecer esses dados”, ressaltou. "A Política Nacional da Qualidade do Ar tem o objetivo de reduzir a concentração de poluentes atmosféricos, buscando a melhoria da qualidade ambiental e a proteção da saúde humana, além de integrar políticas públicas e instrumentos de gestão" Celina Leão, vice-governadora do DF A vice-governadora do DF, Celina Leão, enfatizou a importância de o DF se adequar à PNQA. “A Política Nacional da Qualidade do Ar tem o objetivo de reduzir a concentração de poluentes atmosféricos, buscando a melhoria da qualidade ambiental e a proteção da saúde humana, além de integrar políticas públicas e instrumentos de gestão. Então, é fundamental que o Distrito Federal adquira os instrumentos, que são definidos pela lei, para podermos melhor planejar nossa política ambiental da qualidade do ar”, defendeu. O presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, destacou que o trabalho apresentado, quando concluído, revelará um diagnóstico da qualidade do ar no DF. “Será possível sabermos as nuances da poluição das regiões administrativas e entornos. Isso nos dará condições e segurança para as tomadas de decisão não só da política ambiental, mas também das políticas de saúde”, lembrou. Apresentação O inventário informará quais são as fontes poluidoras do DF, onde elas estão localizadas, qual o potencial poluidor delas, entre outros dados | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental [LEIA_TAMBEM]De acordo com o plano de trabalho apresentado, a entrega do Inventário da Poluição do Ar do Distrito Federal deve ocorrer até o final do ano. Neste inventário constará quais são as fontes poluidoras do DF, onde elas estão localizadas, qual o potencial poluidor delas e quanto, efetivamente, elas estão emitindo, o quantitativo de cada tipo de fonte, entre outras informações. Tudo isso será inserido em um mapa. “A partir desse ponto, conseguiremos fazer a modelagem, que é sobre o quanto a poluição está impactando a saúde da população. Informação importante para a definição de ações de gestão governamental voltadas à qualidade de vida das pessoas”, explicara Arthur Celani, gerente de projetos da Acoem, empresa vencedora da licitação para elaboração do inventário. Outro produto a ser entregue é o dimensionamento da Rede de Monitoramento. "Com esse resultado (inventário), vamos conseguir enxergar quais as áreas que estão sendo mais impactadas, se é uma área muito urbanizada, se é muito rural, entre outros dados, para, justamente, indicar os locais que devem fazer parte da rede de monitoramento”, complementou a engenheira ambiental Larissa Zanutto, também da Acoem. *Com informações do Brasília Ambiental  

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Período de seca no DF exige maior cuidado com a saúde ocular

Durante os meses de estiagem no Distrito Federal, é comum o aumento das queixas relacionadas à saúde dos olhos. O clima seco, somado ao aumento da poeira e dos ventos mais intensos, compromete a lubrificação natural da superfície ocular. O resultado é ardência, coceira, vermelhidão, sensação de areia nos olhos e até mesmo visão embaçada. Essa condição é conhecida como síndrome do olho seco e exige atenção, especialmente nesta época do ano. Oftalmologista da Secretaria de Saúde não recomenda o uso de soro fisiológico nos olhos; é preferível usar colírios lubrificantes, que são mais seguros e eficazes | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF De acordo com o oftalmologista Frederico Loss, da Secretaria de Saúde (SES-DF), a diminuição da umidade relativa do ar prejudica a formação e a estabilidade do filme lacrimal — uma camada fina de proteção que recobre os olhos. Sem essa proteção, a superfície ocular fica mais vulnerável a irritações, inflamações e infecções. "Um sintoma frequente e que costuma confundir muitas pessoas é o lacrimejamento excessivo. Apesar de parecer um sinal de hidratação, na verdade, é uma resposta do organismo à secura ocular: são lágrimas reflexas que não cumprem a função protetora do filme lacrimal", explica o médico.  Público mais suscetível Alguns grupos são mais vulneráveis aos efeitos do clima seco sobre os olhos. Idosos, por exemplo, já produzem menos lágrimas naturalmente. Usuários de lentes de contato estão entre os mais afetados, assim como pessoas que permanecem longos períodos em ambientes com ar-condicionado ou nas telas (como computadores e celulares), além de pacientes com doenças autoimunes. Crianças e pessoas com alergias respiratórias também tendem a apresentar mais sintomas durante o período da seca. Para aliviar os desconfortos, a principal orientação é o uso de produtos com lágrimas artificiais, que podem ser adquiridos em farmácias sem a necessidade de prescrição médica. “Essa é a recomendação mais importante que podemos dar à população. Para a maioria dos pacientes, esse cuidado simples já traz grande alívio e previne complicações”, destaca Loss.  Não use soro nos olhos O médico da SES-DF reforça ainda sobre a utilização do soro fisiológico, prática comum, mas inadequada, para lubrificar os olhos. O soro, depois de aberto, é facilmente contaminado por fungos e bactérias e deve ser descartado no mesmo dia. Além disso, não tem a viscosidade ideal para manter a hidratação da superfície ocular. Caso os sintomas persistam mesmo com o uso de colírios lubrificantes, é fundamental procurar um oftalmologista. A negligência no tratamento pode levar a complicações mais sérias, como lesões na córnea, infecções e perda de acuidade visual, comprometendo a qualidade de vida e o desempenho nas atividades diárias. Na rede pública do DF, o primeiro contato e avaliação são feitos na Unidade Básica de Saúde (UBS) de referência. Para descobrir qual é a sua, basta clicar neste link e colocar o CEP da residência.  *Com informações da SES-DF

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Reciclotech recicla quase 100% de lixo eletrônico do DF

Apenas 3% do lixo eletrônico produzido e descartado na América Latina têm destinação correta. Os 97% restantes são expostos à natureza, liberam substâncias tóxicas e podem causar danos ambientais irreparáveis. Na contramão desses riscos, o Governo do Distrito Federal (GDF) recupera quase 100% do lixo eletrônico coletado no DF e mantém em atividade a primeira usina de reciclarem desse tipo de resíduo na América Latina, o Reciclotech. O GDF trabalha para ampliar a inclusão digital e democratizar o acesso às tecnologias da informação. Ações itinerantes de coleta de lixo eletrônico são feitas em todas as regiões administrativas com o Reciclotech Drive Thru, recolhendo materiais sem uso | Fotos: Renato Alves / Agência Brasília Ações itinerantes de coleta de lixo eletrônico são feitas em todas as regiões administrativas com o Reciclotech Drive Thru, recolhendo materiais sem uso. Itens como computadores, monitores, aparelhos celulares e todo tipo de eletroeletrônico são reciclados e doados a escolas, bibliotecas e entidades, suprindo, assim, o déficit daqueles alunos que não têm como acessar os conteúdos de educação online que o governo tem disponibilizado. Uma forma de ampliar a inclusão digital e democratizar o acesso às tecnologias da informação. [Olho texto=”“Isso é possível porque temos feito parcerias com empresas. Nosso programa é um sucesso, principalmente quando computadores já inutilizados são reformados e auxiliam alunos de baixa renda em seus trabalhos escolares” – Gilvan Máximo, ex-secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Em todo o Distrito Federal já foram instalados, até agora, 106 pontos de entrega voluntária em todas as regiões administrativas, realizadas 85 caravanas de coleta desses materiais e arrecadadas, aproximadamente, 100 mil toneladas de lixo eletrônico. Brasília segue acima da média nacional ao ter um ponto de coleta de lixo eletrônico para cada grupo de 15 mil moradores, o que demonstra a atenção do GDF ao desenvolver políticas públicas direcionadas ao tema. Referência na América Latina De acordo com o então secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF, Gilvan Máximo, que deixou o cargo recentemente para concorrer às próximas eleições, o Reciclotech é a única usina de reciclagem da América Latina e consegue recuperar 99,7% do lixo eletrônico que é encaminhado a ela, evitando que esses materiais tóxicos voltem à natureza, contaminem os lençóis freáticos e poluam o meio ambiente. “Isso é possível porque temos feito parcerias com empresas. Nosso programa é um sucesso, principalmente quando computadores já inutilizados são reformados e auxiliam alunos de baixa renda em seus trabalhos escolares”, diz Gilvan. Os equipamentos eletrônicos recuperados do lixo são distribuídos e atendem muitas pessoas em situação de vulnerabilidade, como no Instituto Viver Rafaela, no Setor de Indústrias do Gama, que recebeu 10 computadores Lucas Candeira é assessor especial na Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti). Antes de trabalhar na pasta, ele tinha conhecimento dos riscos de contaminação dos materiais eletrônicos na natureza. Agora, sua preocupação e seu cuidado são maiores ao ponto de ele virar referência dos amigos que precisam dispensar esses produtos sem uso e não sabem aonde levar. “Encaminho para um ponto de descarte perto da minha casa e lá o material é reaproveitado ou separado para reciclagem das peças”, conta. [Olho texto=”Brasília segue acima da média nacional ao ter um ponto de coleta de lixo eletrônico para cada grupo de 15 mil moradores, o que demonstra a atenção do GDF ao desenvolver políticas públicas direcionadas ao tema” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] De acordo com ele, tudo que passa algum tipo de energia pode ser descartado como lixo eletrônico – de um fone de ouvido do celular a uma geladeira. E aí cabe à Organização da Sociedade Civil (OSC) Programando o Futuro dar o devido destino aos aparelhos e peças eletrônicos. “Esses materiais são tóxicos e, se não destinados de forma correta, contaminam o solo e a água”, alerta. No Setor de Indústrias do Gama, o Instituto Viver Rafaela recebeu dez computadores recuperados do lixo e que agora fazem parte de um laboratório de informática para adolescentes e adultos. Muitas pessoas em situação de vulnerabilidade estão, inclusive, sendo capacitadas para o mercado de trabalho. Cida Bezerra, 55 anos, é presidente da instituição e diz que o suporte oferecido por meio da sala de informática será capaz de mudar a realidade de quem precisa sair do desemprego, mas não tem noção alguma em informática. “Comprar computadores ficaria muito caro. Ter recebido essas máquinas recuperadas é muito importante para ajudar tanto as pessoas a conseguir um emprego quanto as que precisam de um suporte para estudar”, conclui. Ameaça Estudo promovido pela Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (Unido) – avaliando 13 países da América Latina – concluiu que os resíduos e materiais eletrônicos estão entre os tipos de lixo que crescem de forma mais rápida no mundo, ameaçando o desenvolvimento sustentável. De acordo com o texto, o descarte desse tipo de material cresceu 49% entre 2010 e 2019. O lixo eletrônico produzido nesses 13 países é composto por várias substâncias tóxicas e, segundo a Unido, têm 2,2 kg de mercúrio, 600 kg de cádmio, 4,4 mkg (quilograma-metro) de chumbo e 5,6 megatoneladas de gases de efeito estufa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em 2010, foi instituída no Brasil a Política Nacional de Resíduos Sólidos. A Lei nº 12.305/10 prevê um ponto de coleta de lixo eletrônico para cada grupo de 25 mil habitantes. É por meio dessa legislação que se organiza a forma com que o país lida com o lixo, exigindo dos setores públicos e privados transparência no gerenciamento de seus resíduos.

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Preocupação da ONU, lixo eletrônico tem tratamento adequado no DF

Apenas 3% do lixo eletrônico produzido e descartado na América Latina têm destinação correta. Os outros 97% são expostos à natureza, liberam substâncias tóxicas e podem causar danos ambientais irreparáveis. Na contramão desses riscos, o Governo do Distrito federal (GDF) mantém em atividade a primeira usina de reciclagem de lixo eletrônico da América Latina, o Reciclotech, com recuperação de quase 100% do que é coletado e chega lá. Ações itinerantes de coleta de lixo eletrônico são feitas em todas as regiões administrativas | Foto: Paulo H Carvalho/Agência Brasília Estudo promovido pela Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (Unido), que avaliou 13 países da América Latina, concluiu que os resíduos e materiais eletrônicos estão entre os tipos de lixo que crescem de forma mais rápida no mundo, ameaçando o desenvolvimento sustentável. De acordo com o texto, o descarte desse material aumentou 49% entre 2010 e 2019. O lixo eletrônico produzido nesses 13 países é composto por várias substâncias tóxicas e, segundo a Unido, teve 2,2 kg de mercúrio, 600 kg de cádmio, 4,4 mkg (quilograma-metro) de chumbo e 5,6 megatoneladas de gases de efeito estufa só em 2019. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Em 2010, foi instituída no Brasil a Política Nacional de Resíduos Sólidos. A Lei nº 12.305/10 prevê um ponto de coleta de lixo eletrônico para cada grupo de 25 mil habitantes. É por meio dessa legislação que se organiza a forma com que o país lida com o lixo, exigindo dos setores públicos e privados transparência no gerenciamento de resíduos. O GDF trabalha para ampliar a inclusão digital e democratizar o acesso às tecnologias da informação. Ações itinerantes de coleta de lixo eletrônico são feitas em todas as regiões administrativas com o Reciclotech Drive Thru, recolhendo materiais sem uso. Itens como computadores, monitores, aparelhos celulares e todo tipo de eletroeletrônico são reciclados e doados a escolas, bibliotecas e entidades, suprindo, assim, o déficit daqueles estudantes que não têm como acessar os conteúdos de educação on-line que o governo disponibiliza. No Distrito Federal, já foram instalados, até agora, 106 pontos de entrega voluntária em todas as regiões administrativas, realizadas 85 caravanas de coleta desses materiais e arrecadadas, aproximadamente, 100 mil toneladas de lixo eletrônico. Políticas públicas Brasília segue acima da média nacional ao ter um ponto para cada grupo de 15 mil moradores, o que demonstra a atenção do GDF ao desenvolver políticas públicas direcionadas ao tema. [Olho texto=”O Reciclotech recupera 99,7% do lixo eletrônico encaminhado à usina, evitando que esses materiais tóxicos voltem à natureza” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação , Gilvan Máximo, o Reciclotech é a única usina de reciclagem da América Latina, sendo responsável pela recuperação de 99,7% do lixo eletrônico encaminhado, evitando que esses materiais tóxicos voltem à natureza, contaminem os lençóis freáticos e poluam o meio ambiente. “Isso é possível porque temos feito parcerias com empresas. Nosso programa é um sucesso, principalmente quando computadores já inutilizados são reformados e auxiliam alunos de baixa renda em seus trabalhos escolares”, diz Gilvan. Lucas Candeira é assessor especial na Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti). Antes de trabalhar na pasta, ele tinha conhecimento dos riscos de contaminação dos materiais eletrônicos na natureza. Agora, sua preocupação e seu cuidado são maiores ao ponto de ele virar referência dos amigos que precisam dispensar esses produtos sem uso e não sabem aonde levar. “Encaminho para um ponto de descarte perto da minha casa e lá o material é reaproveitado ou separado para reciclagem das peças”, conta. [Olho texto=”“Nosso programa é um sucesso, principalmente quando computadores já inutilizados são reformados e auxiliam alunos de baixa renda em seus trabalhos escolares”” assinatura=” – Gilvan Máximo, secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] De acordo com ele, tudo que passa algum tipo de energia pode ser descartado como lixo eletrônico – de um fone de ouvido do celular a uma geladeira. E, aí, cabe à Organização da Sociedade Civil (OSC) Programando o Futuro dar o devido destino a aparelhos eletrônicos e peças. “Esses materiais são tóxicos e, se não destinados de forma correta, contaminam o solo e a água”, alerta. No Setor de Indústrias do Gama, o Instituto Viver Rafaela recebeu dez computadores recuperados do lixo e que agora fazem parte de um laboratório de informática para adolescentes e adultos. Muitas pessoas em situação de vulnerabilidade estão, inclusive, sendo capacitadas para o mercado de trabalho. Cida Bezerra, 55 anos, é presidente da instituição e diz que o suporte oferecido por meio da sala de informática será capaz de mudar a realidade de quem precisa sair do desemprego, mas não tem noção alguma de informática. “Comprar computadores ficaria muito caro. Ter recebido essas máquinas recuperadas é muito importante para ajudar tanto as pessoas a conseguir um emprego quanto as que precisam de um suporte para estudar”, explica.

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