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Nova versão de livro sobre educação patrimonial é lançada em escola pública do DF

Nesta sexta-feira (25), os alunos da Escola Parque da 308 Sul tiveram um momento dedicado ao conhecimento cívico por meio do lançamento de uma nova versão do livro Gabriel em Brasília – Cidade com Asas, narrativa que abrange a educação patrimonial, conforme os planos de trabalho estabelecidos entre a Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), o Instituto BRB e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Editado e lançado pela primeira vez em 2015, o livro se passa em 2012 e narra a aventura do menino Gabriel, que veio de São Paulo com a tia para visitar Brasília, em um lúdico Plano Piloto, construído a partir das ideias de Oscar Niemeyer e Lúcio Costa. O enredo é contado de forma leve e com um viés infantojuvenil, convidando jovens de todas as idades a experimentar o misto de estranhamento e encantamento por uma cidade única como a capital do país, próxima a data em que completa 65 anos de existência. Cauê Nunes é o protagonista de um curta-metragem baseado no livro | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A apresentação de um curta baseado no livro também fez parte da cerimônia e foi estrelado pelo estudante da 308 Sul, Cauê Nunes, de 9 anos. Na breve obra audiovisual, Cauê passeia por Brasília e interpreta o Gabriel do livro, maravilhado pela arquitetura diferente. O pequeno relatou a visão da história do ponto de vista do personagem que interpreta: “Como o Gabriel mora em São Paulo, ele acha que só tem político em Brasília. Mas, na real, é uma cidade que tem muito mais do que ele pensa. Ele se impressiona com a quantidade de monumentos e faz até uma nova amiga que se chama Joana”. Conhecer para preservar Brasília, reconhecida como patrimônio cultural, desde a sua origem esbanja arrojo nas formas modernas e liberdade nos espaços amplos: esplanadas, parques, jardins e áreas verdes. O livro também remete à história da construção da capital, feita pelos candangos e pioneiros vindos de diversas partes do país. Representando a Secretaria de Educação junto à Subsecretaria de Educação Inclusiva e Integral, a diretora de Educação em Tempo Integral, Erika Martins, ressaltou que o evento foi uma excelente oportunidade para destacar a importância dos bens culturais e naturais, alinhando-se à política de educação patrimonial da pasta. “Nós precisamos trabalhar a memória e o pertencimento dos nossos estudantes” Erika Martins, diretora de Educação em Tempo Integral “A educação patrimonial é uma política instituída tanto no âmbito federal quanto no Distrito Federal. Nós precisamos trabalhar a memória e o pertencimento dos nossos estudantes e, com esse tipo de atividade, eles vão reconhecer cada prédio histórico que tem na cidade onde vivem e a importância do contexto histórico no passado, no presente e para o futuro das gerações”, destacou. Todos os anos um livro com temáticas de educação patrimonial é trabalhado em conjunto com a Secretaria de Educação e financiado pelo Instituto BRB. As obras literárias são entregues nas bibliotecas e escolas, onde as equipes pedagógicas fazem trabalhos escolares com base nas produções no intuito de ensinar os alunos a reconhecer, valorizar e preservar o patrimônio público. “Participar de um projeto em que estamos investindo e potencializando os estudos para a preservação do patrimônio cultural da nossa cidade é uma honra muito grande, porque nos reconhecemos nesse lugar de valorizar a cultura e oferecer a possibilidade de mais um aprendizado para essas crianças”, afirmou a presidente do Instituto BRB, Leila Cristina Republicano. Orgulho da cidade Depois de aplaudir o filme e receber os livros, três estudantes de 10 anos da 308 Sul comentaram suas impressões. Dos pontos turísticos por onde o Gabriel do livro passou, a pequena Luiza Alves Parodes disse que não conhecia a Catedral, mas já era familiarizada com a Igrejinha, que fica bem em frente à escola. Ao ser questionada sobre a importância de conhecer a cidade que mora, ela respondeu: “Quando eu for passear e alguém perguntar o que sei sobre Brasília, vou saber responder quais são pontos turísticos daqui”. Ana Beatriz Moura cita a Catedral como o monumento preferido dela em Brasília: “Os anjos lá de cima são lindos” A colega Ana Beatriz Moura, por sua vez, já chegou contando quais os monumentos famosos do DF de que mais gosta. “Eu aprendi que Brasília é muito importante para todos, porque é a nossa capital. E se a gente não cuidar, a capital fica feia, não fica legal. Mas, para cuidar, tem que conhecer primeiro. Um monumento que eu adoro é a Catedral. Os anjos lá de cima são lindos”, disse, animada. A estudante Laís Bianca da Silva mostrou encanto pelas imagens do vídeo e do livro, sem nunca ter visto a Ponte JK e outros monumentos de pertinho. “Achei as coisas bem bonitas. Tenho orgulho de ser brasiliense e morar na capital do país”, declarou.

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Aproveite o feriado e faça uma expedição arquitetônica por Brasília!

Turistar por Brasília é passear com Oscar Niemeyer, prosear com Lucio Costa, respirar Burle Marx e brincar com Athos Bulcão. É na arquitetura que a capital federal mostra todo o seu equilíbrio, uma feliz mistura entre o concreto e a natureza, os monumentos em curva e as longas avenidas retas. Quem quer explorar os traços dessa obra modernista precisa estar preparado para sair do óbvio. A área tombada da cidade tem 112,25 km² – é o maior perímetro urbano sob proteção histórica do mundo. Além disso, a capital do Brasil é a primeira cidade moderna a ser reconhecida pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) como Patrimônio Cultural da Humanidade. “Em Brasília, é possível observar os traços do modernismo brasileiro, movimento que continua atual e revolucionário, que segue provocando reações de várias formas não só nas pessoas ligadas à arquitetura”, aponta o secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues. “O equilíbrio entre concreto, natureza, céu… Tudo é obra de arte nesta grande prancheta.” Se você ficou animado para fazer uma expedição arquitetônica pela cidade, dê o primeiro passo dessa jornada. Conheça as quatro escalas que fundamentaram o projeto urbanístico de Brasília: monumental, gregária, bucólica e residencial. Foi em cima desse quadripé que se organizou o desenvolvimento da capital federal. “Quando Lucio Costa projetou uma Brasília totalmente planejada, ele já imaginava que haveria um crescimento orgânico da cidade. As escalas funcionaram como um guia para esse desenvolvimento”, explica o subsecretário do Patrimônio Cultural da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), Aquiles Brayner. O grande eixo que abriga os pontos turísticos mais característicos de Brasília compõe a escala monumental. A gregária é a mais verticalizada de todas, com altos prédios circundando a rodoviária da cidade. “A escala residencial se dedicou a pensar as formas de habitação, e a bucólica garantiu a integração com a natureza”, afirma Brayner. Quer saber mais? A Agência Brasília preparou um guia sobre as quatro perspectivas que nortearam o projeto urbanístico da capital federal. Conheça melhor cada uma delas e bom passeio! Escala Monumental O nome já dá a dica: é a escala que está impressa no Eixo Monumental, avenida que vai da Praça dos Três Poderes até a antiga Rodoferroviária de Brasília. A larga via divide os lados norte e sul da cidade. Além disso, abriga diversos órgãos governamentais ao longo dos seus 16 quilômetros de extensão. Na porção leste, estão os órgãos do governo federal, encabeçados pela Praça dos Três Poderes. É lá que o Legislativo, o Executivo e o Judiciário se unem, representados pelo Congresso Nacional, pelo Palácio do Planalto e pelo Supremo Tribunal Federal. Os órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF), como o Palácio do Buriti e a Câmara Legislativa, estão na parte oeste do eixo. Mas nem só de prédios governamentais se faz o Eixo Monumental. Na avenida, o visitante também encontra a Catedral Metropolitana Nossa Senhora Aparecida, o Teatro Nacional Claudio Santoro e o Museu Nacional da República, inaugurado em 2006. O caçula do eixo surpreende com seu formato semiesférico, com 25 metros de raio e 26,25 metros de altura. O projeto é do arquiteto Oscar Niemeyer. “O museu apresenta sua arte já do lado de fora. Ele, por si só, já é uma obra impressionante”, ressalta o secretário Bartolomeu Rodrigues. A semiesfera esconde um enorme vão que só pode ser aberto graças a um conjunto de vigas radiais. Nas extremidades, elas se apoiam nos arcos da cúpula. E, ao centro, comprimem um maciço de concreto suspenso. Junto à Biblioteca Nacional de Brasília, o Museu da República compõe o Conjunto Cultural da República. Museu Nacional da República | Fotos: Lucio Bernardo Jr/Agência Brasília Vai lá! Museu Nacional da República Setor Cultural Sul, Lote 2, Esplanada dos Ministérios De terça a domingo e feriados, das 9h às 18h30 (fechado em 25 de dezembro e 1º de janeiro e em feriados com grandes eventos na Esplanada dos Ministérios) Entrada gratuita (61) 3325-5220 / 3325-6410 Escala Gregária Marca o coração da cidade, mais especificamente as redondezas da plataforma rodoviária. É na área mais verticalizada da capital federal que estão os setores de diversões, comerciais, bancários, hoteleiros, médico-hospitalares, de autarquias e de rádio e televisão sul e norte. Em meio aos prédios mais altos de Brasília, o Conjunto Nacional chama a atenção com suas luzes coloridas. Ele foi o primeiro shopping de Brasília e o segundo do Brasil. Terminou de ser totalmente erguido em 1977 – com uma fachada idealizada pelo artista plástico Athos Bulcão. Vai lá! Conjunto Nacional de Brasília Setor de Diversões Norte, Conjunto A As lojas ficam abertas de segunda a sábado das 9h às 22h; aos domingos, das 14h às 20h (61) 2106-9700 www.conjuntonacional.com.br Escala Residencial É a tradução do conceito coletivo de morar, tão característico nas asas Sul e Norte. Os apartamentos são rodeados de área verde, comércios locais, praças e escolas. Essa escala tem a 308 Sul como sua maior representante. Em uma única quadra, você pode apreciar o projeto urbanístico de Lucio Costa, o paisagismo de Burle Marx, os azulejos de Athos Bulcão e as criações de Oscar Niemeyer. A primeira parada do passeio deve ser na tradicional Igreja Nossa Senhora de Fátima, carinhosamente conhecida como Igrejinha. A obra, inspirada em um chapéu de freira, foi projetada por Niemeyer em 1958. O trabalho mais conhecido de Athos Bulcão, o painel de azulejos que simboliza a pomba do Espírito Santo descendo à Terra e a Estrela da Natividade, enfeita a fachada do prédio. Na residencial da 308 Sul, vá direto ao bloco F. É lá que está o espelho d’água com carpas, parte do projeto de Burle Marx. Aproveite para admirar os prédios – a parte de trás deles é ocupada por cobogós. E os pilotis, inspirados no Catetinho, são coloridos por azulejos do arquiteto Marcelo Campelo. Se quiser conhecer mais sobre esse e outros espaços de Brasília, o secretário-executivo de Turismo, Gustavo Assis, dá uma dica: “Há um Centro de Atendimento ao Turista [CAT] na quadra, próximo à Igrejinha. Lá funcionava o primeiro ponto de identificação de Brasília, local onde os pioneiros tiravam Carteira de Identidade. A unidade tem um turismólogo à disposição para dar informações”. Quadra-modelo Vai lá! Quadra-modelo SQS 308, Asa Sul Pode ser visitada todos os dias, a qualquer horário Escala Bucólica Já ouviu dizer que Brasília é uma cidade-parque? Pois é à escala bucólica que devemos esse título. Ela tem o papel de integrar todas as outras escalas com extensos gramados, praças, jardins, parques públicos e faixas arborizadas cheias de espécies nativas do cerrado. Até o Lago Paranoá entra nessa equação, integrando os lados sul e norte da capital. Quem estiver disposto a fugir do circuito turístico tradicional vai encontrar uma agradável surpresa no Setor Militar Urbano (SMU), bem pertinho do Eixo Monumental. É a Praça dos Cristais, um projeto de Burle Marx. O artista plástico se inspirou nos cristais do município de Cristalina (GO) para fazer as peças de concreto que despontam do grande espelho d’água. “Nasci em Brasília e moro aqui desde então, há 45 anos. Não tem lugar em que eu encontre mais paz do que nesta praça”, garante Paulo Renato Cunha. O servidor público levou o amigo Gabriel Benevides para conhecer o local e ficou satisfeito diante do encantamento da visita. “Realmente é uma sensação de calma que a gente encontra em poucos lugares”, assegura o goiano. Praça dos Cristais Vai lá! Praça dos Cristais Quartel General do Exército, Setor Militar Urbano (SMU) Aberta para visitação todos os dias, a qualquer horário Confira o vídeo: Fora do Plano A Casa do Cantador é o único projeto de Oscar Niemeyer que foi parar fora do Plano Piloto. Chamada de Palácio da Poesia e da Literatura de Cordel, a construção fica em Ceilândia, cidade que concentra um grande número de imigrantes nordestinos. “Nosso mestre Oscar Niemeyer nos deu esse presente, um marco da cantoria nordestina em pleno Planalto Central”, comemora Manoel de Sousa Rodrigues, o Zé do Cerrado, gerente da Casa do Cantador. “A casa foi inaugurada em novembro de 1986 e já recebeu a visita de grandes nomes, como Luiz Gonzaga, Patativa do Assaré e Ivanildo Vila Nova. O espaço dedicado a ritmos como repente, cantoria de viola, vaquejada e forró tem 5 mil m². “Temos um anfiteatro com 300 lugares, diversas salas reservadas para projetos ocupacionais ligados à música, uma cordelteca”, enumera Zé do Cerrado. Casa do Cantador Vai lá! Casa do Cantador QNN 32, Área Especial, Ceilândia Sul De segunda a sexta-feira, das 8h às 18h (nos dias de eventos noturnos, abre conforme horário da programação) (61) 3378-5067 casadocantador@cultura.df.gov.br  

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Decoração de Natal destacará 8 pontos turísticos de Brasília

Neste ano, Brasília vai estrear a decoração de Natal em 14 de dezembro, com o projeto Natal Cidade Design. Até 25 de dezembro, oito dos principais pontos turísticos da capital federal serão palco de espetáculos visuais com iluminação natalina. [Olho texto=”Torre de TV, Congresso Nacional e Catedral estão entre os pontos turísticos que receberão iluminação especial para o Natal” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Além das tradicionais luzes, haverá interações de vídeos 2D e 3D em três monumentos: na Biblioteca Nacional, no Teatro Nacional Claudio Santoro e na escultura Meteoro, de Bruno Giorgi, no Palácio do Itamaraty. As projeções mapeadas terão duração de 10 minutos e ocorrerão a cada meia hora, das 19 às 23 horas. “Brasília vai ter, pelo segundo ano consecutivo, uma iluminação de Natal moderna e inovadora com elementos produzidos por Athos Bulcão, que fazem parte do DNA da nossa cidade”, adianta Jaime Recena, secretário do Esporte, Turismo e Lazer. Os demais locais que receberão as instalações natalinas são: Esplanada dos Ministérios, Museu Nacional, Catedral Metropolitana Nossa Senhora Aparecida, Congresso Nacional e Torre de TV. [Olho texto=”Iluminação natalina ficará ligada das 18h30 às 5 horas de 14 a 25 de dezembro” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Em todos os pontos haverá iluminação contínua de LED. As luzes ficarão acesas das 18h30 às 5 horas. O objetivo é que a arquitetura de Brasília tenha destaque durante todo o período noturno. O projeto será feito por meio termo de fomento entre a Secretaria do Esporte, Turismo e Lazer e o Instituto Terceiro Setor. O extrato foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal de quinta-feira (29), com o valor de R$ 2,2 milhões. Decoração ressalta título de cidade criativa do design O projeto Natal Cidade Design visa reforçar o título de cidade criativa do design. O reconhecimento foi dado à Brasília, em 2017, pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). A capital é uma das 64 escolhidas — entre 44 países — em sete áreas temáticas: artesanato e artes folclóricas, design, filme, gastronomia, literatura, artes midiáticas e música.

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