DF registra queda na taxa de desemprego em março
O Distrito Federal apresentou queda na taxa de desemprego entre os meses de fevereiro e março. O índice diminuiu de 15,9% para 15,5%, segundo o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), responsável por elaborar mensalmente a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) juntamente com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Os setores de serviços, comércio e construção foram os maiores colaboradores para a empregabilidade. No DF, houve tanto o aumento da população economicamente ativa quanto a diminuição de pessoas desempregadas | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./ Agência Brasília Em março, dois fatores colaboraram para a diminuição do desemprego. Houve tanto o aumento da população economicamente ativa, ou seja, aqueles que podem ser absorvidos pelo mercado de trabalho, quanto a diminuição de pessoas desempregadas. É justamente com a divisão das pessoas desocupadas pela População Economicamente Ativa (PEA) que se chega à taxa de desemprego. “O mercado de trabalho absorveu uma grande parte dos trabalhadores nesse mês de março, o que é positivo” João Pedro Dias, coordenador de Estudos e Avaliação de Políticas Socioeconômicas do IPEDF “A gente comemora todo e qualquer índice que aponte a queda no desemprego na capital. Mesmo que em março a taxa de desemprego total no DF tenha sido de 15,5%, houve uma redução de 0,4 ponto percentual (p.p.) em relação ao mês anterior. Além disso, o número de pessoas ocupadas teve um acréscimo de 17 mil, aumento de 1,2% em relação ao mês anterior; isso é importante para a cidade e para a economia”, destaca o diretor-presidente do IPEDF, Manoel Clementino. “Quando um indivíduo entra na População Economicamente Ativa, ele pode ser absorvido pelo mercado de trabalho e se tornar um ocupado, ou pode não ser absorvido e permanecer no desemprego. Os resultados da PED-DF de março mostram que a ocupação cresceu aproximadamente 17 mil, um número superior ao aumento na PEA, que foi de mais de 15 mil. Isso indica que o mercado de trabalho absorveu uma grande parte dos trabalhadores nesse mês de março, o que é positivo”, explica o coordenador de Estudos e Avaliação de Políticas Socioeconômicas do IPEDF, João Pedro Dias. O setor de serviços foi o que apresentou o maior crescimento em termos absolutos, contribuindo com 9 mil postos de trabalho Segundo o gestor, o aumento da População Economicamente Ativa acompanhado da redução da população inativa demonstra que mais pessoas se engajaram no mercado de trabalho. “Possivelmente motivadas por uma percepção de melhoria nas oportunidades de emprego ou por necessidades econômicas”, acrescenta o especialista. Para se chegar ao resultado, os setores que mais contribuíram foram os de serviços, comércio e reparação, e o de construção. O setor de serviços, com aumento de 0,8%, foi o que apresentou o maior crescimento em termos absolutos, contribuindo com 9 mil postos de trabalho devido à sua grande base de empregados. O de comércio, por sua vez, colaborou com 5 mil novos postos, enquanto o de construção registrou aumento de 3 mil trabalhadores. A economista e coordenadora da PED pelo Dieese, Lúcia Garcia, reforçou que o cenário econômico tem apresentado um sinal positivo. “A população que resta em desemprego maior, mais prolongado, está estável. Esse segmento de maior dificuldade não só responde mais tardiamente aos movimentos do mercado de trabalho como também apresenta um grupo de pessoas com dificuldades elevadas e geralmente dependentes da política pública”, observa. Mudança de padrão Ainda segundo o IPEDF, a pandemia alterou significativamente os padrões de sazonalidade no mercado de trabalho. Geralmente, espera-se uma redução do emprego no início do ano — relacionada às renovações de quadro das empresas e à redução da atividade em alguns setores no primeiro trimestre — seguida de uma recuperação ao longo do ano, a menos que ocorram choques econômicos. “Em 2024, estamos vendo que o desemprego começou em um nível mais elevado do que o observado no final do ano passado, mas tem apresentado uma tendência de queda nos três primeiros meses. Além disso, os níveis de desemprego e de participação estão melhores do que no mesmo período do ano anterior, o que sugere que estamos percorrendo um caminho de recuperação diferente”, pontua João Pedro Dias.
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Distrito Federal registra a menor taxa de desemprego do ano
Elaborada pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do DF em parceria com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) deste ano aponta que a taxa de desemprego total do Distrito Federal em novembro – 15,5% da População Economicamente Ativa (PEA) – recuou em relação a outubro. Resultados refletem, entre outros fatores, o acréscimo no número de postos de trabalho no setor de comércio e reparação | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília O percentual reflete a diminuição de três mil pessoas do contingente em desemprego no mês. A taxa de participação, que agrupa pessoas de 14 anos ou mais inseridas no mercado de trabalho, passou de 65,3% para 65,1%. [Olho texto=”“O que proporcionou a menor taxa de desemprego total de 2023, situada em 15,5%, foi a combinação de movimentos marginais de declínio da força de trabalho e a ligeira elevação das oportunidades ocupacionais” ” assinatura=”Lucia Garcia, economista do Dieese” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O contingente de desempregados declinou como resultado da relativa estabilidade no número de ocupados – foram mais de mil postos de trabalho criados – e da População Economicamente Ativa (PEA), que sinaliza menos mil pessoas no mercado de trabalho. Setorialmente, houve acréscimo do número de postos de trabalho no comércio e reparação, de um lado; e, de outro, da retração no setor de serviços, que permaneceu relativamente estável na indústria de transformação e na construção. “Em novembro, o mercado de trabalho do DF retomou a rota da relativa estabilidade que vem caracterizando o segundo semestre de 2023; isso ocorre, entretanto, em sequência à importante redução do desemprego registrada no mês anterior”, explica a economista Lucia Garcia, do Dieese. “O que proporcionou a menor taxa de desemprego total de 2023, situada em 15,5%, foi a combinação de movimentos marginais de declínio da força de trabalho e a ligeira elevação das oportunidades ocupacionais.” Área Metropolitana de Brasília [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Na Área Metropolitana de Brasília (AMB) o resultado não foi diferente. A taxa de desemprego total para a PEA (16,4%) também se manteve relativamente estável em novembro, quando comparada ao mês anterior. A taxa de participação oscilou positivamente, ao passar de 65,6% para 65,8%. No último mês, o mercado de trabalho da AMB agregava 2.360 mil pessoas como ocupadas ou desempregadas, volume pouco superior ao observado em outubro (2.352 mil). O quantitativo de desempregados cresceu, como resultado da variação positiva da PEA (8 mil pessoas a mais na força de trabalho) em número superior à oscilação positiva da ocupação (mais 3 mil postos de trabalho). Esse comportamento decorreu, setorialmente, dos mesmos motivos do observado na PED-DF, ou seja, do aumento no número de postos de trabalho no comércio e reparação, de um lado, e do declínio no setor de serviços, de outro, tendo permanecido relativamente estáveis os contingentes na construção e na indústria de transformação. A remuneração do trabalho dentre os ocupados da AMB apresentou comportamento positivo no confronto entre outubro de 2022 e de 2023, com acréscimo de 7,3%. Em relação a setembro de 2023, os ganhos cresceram (3,2%), alcançando um patamar médio de R$ 3.928. *Com informações do IPEDF
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Setor de serviços impulsiona mais vagas no mercado de trabalho
O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) apresentaram, nesta terça-feira (25), os resultados das pesquisas de Emprego e Desemprego do Distrito Federal, da Periferia e da Área Metropolitana de Brasília. Também foi apresentado o boletim anual Mulheres Negras, em alusão ao Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, celebrado em 25 de julho. O setor de serviços, que reúne atividades como turismo e restaurantes, foi o maior responsável pelo aumento de ocupação da população do DF, segundo a PED divulgada nesta terça (25) | Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil A taxa de desemprego no DF passou de 16,5% em maio para 16,3% em junho. Essa relativa estabilidade se deve a dois fatores: aumento de ocupados por um lado (+17 mil postos de trabalho) e crescimento da População Economicamente Ativa por outro (+16 mil pessoas com 14 anos ou mais ocupadas ou desempregadas), provocando um equilíbrio. [Olho texto=”Em 2022, 1,264 milhão de mulheres negras faziam parte da População em Idade Ativa da AMB, correspondendo a 35,9% do total de pessoas em idade para trabalhar na região. Entre os quatro grupos definidos por sexo e raça/cor, as mulheres negras formavam o maior deles” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O aumento de ocupados foi observado no setor de Serviços (+19 mil) e na Indústria de transformação (+2 mil). O volume se manteve relativamente estável no Comércio e reparação (-1 mil) e diminuiu na Construção (-4 mil). O contingente de assalariados do setor privado com carteira assinada cresceu em 11 mil pessoas e do setor público em seis mil. Nos 12 municípios goianos vizinhos ao Distrito Federal (Águas Lindas, Alexânia, Cidade Ocidental, Cocalzinho, Cristalina, Formosa, Luziânia, Novo Gama, Padre Bernardo, Planaltina de Goiás, Santo Antônio do Descoberto e Valparaíso) que compõem a Periferia Metropolitana de Brasília (PMB), a taxa de desemprego passou de 19,1% em maio para 18,6% em junho. Já na Área Metropolitana de Brasília (AMB), que abrange o DF e a PMB, a taxa de desemprego passou de 17,2% em maio para 16,9% em junho, devido ao aumento de ocupados (+16 mil postos de trabalho) em volume superior ao crescimento da População Economicamente Ativa (+12 mil pessoas). Boletim Mulheres Negras [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em 2022, 1,264 milhão de mulheres negras faziam parte da População em Idade Ativa (14 anos ou mais) da AMB, correspondendo a 35,9% do total de pessoas em idade para trabalhar na região. Entre os quatro grupos definidos por sexo e raça/cor, as mulheres negras formavam o maior deles, seguidas pelos homens negros (32,4%), mulheres não negras (17,8%) e homens não negros (13,9%). A presença das mulheres negras na População em Idade Ativa do DF alcançou 33,6% em 2022, enquanto na PMB essa proporção era de 42,1%. Entre as mulheres negras da Área Metropolitana de Brasília, 68,4% residiam no Distrito Federal e 31,6% na Periferia Metropolitana de Brasília. Na PMB, as mulheres negras respondiam por 52,4% da população inativa e por 37,5% da População Economicamente Ativa. No DF, apesar de as diferenças serem menos acentuadas, as mulheres negras correspondiam a 38,4% dos inativos e 30,9% dos economicamente ativos. Na AMB, esses percentuais eram de 41,8% e 32,8%, respectivamente. No Distrito Federal, as mulheres negras correspondiam a 29,5% dos ocupados, um contingente de 412 mil com trabalho remunerado. Em contrapartida, representavam 38,7% dos desempregados, contabilizando 98 mil nesta situação. Nos municípios goianos que compõem a Periferia Metropolitana de Brasília, essas proporções ficaram em 35,3% e 46,9%, respectivamente. Na Área Metropolitana de Brasília, as mulheres negras formavam o maior grupo de trabalhadores em desemprego (41,3%) e respondiam por 31,1% dos ocupados. Confira os boletins PED-DF, PED-PMB, PED-AMB e Mulheres Negras. *Com informações do IPEDF
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Vacinação fez crescer a oferta de empregos no Distrito Federal
[Olho texto=”“A ocupação voltou a crescer no mercado de trabalho do Distrito Federal, gerando 12 mil oportunidades de emprego em relação a outubro, o que foi determinante para reduzir a taxa de desemprego para 16,1% da população economicamente ativa regional”” assinatura=”Lúcia Garcia, economista do Dieese” esquerda_direita_centro=”direita”] A Pesquisa de Emprego e Desemprego no Distrito Federal (PED-DF) mostra que a taxa de desemprego no Distrito Federal registrou queda de 17,8% para 16,1%, entre novembro de 2020 e de 2021. Nos últimos 12 meses, foram criados 64 mil postos de trabalho. O número de vagas de emprego foi superior ao acréscimo da população economicamente ativa na capital, resultando na entrada de 42 mil pessoas no mercado de trabalho. “Acreditamos que a vacinação é uma das principais responsáveis pelo crescimento do número de empregados, posto que proporcionou a retomada de boa parte do setor de serviços, principal segmento da economia do DF”, avaliou o presidente da Codeplan, Jean Lima, durante apresentação da pesquisa de novembro/21, nesta terça-feira (21), em transmissão ao vivo pelas redes sociais. Segundo o estudo estatístico, os setores que levaram ao crescimento da oferta de emprego foram os setores de serviços, construção civil, no comércio e reparação. “A ocupação voltou a crescer no mercado de trabalho do Distrito Federal, gerando 12 mil oportunidades de emprego em relação a outubro, o que foi determinante para reduzir a taxa de desemprego para 16,1% da população economicamente ativa regional”, explicou a economista do Dieese, Lúcia Garcia. “Este crescimento verificado no mês vem amparado, praticamente, pelo segmento de serviços e em pequena contribuição da indústria de transformação. Já o comércio e a construção apresentaram retração ocupacional, indicando que velhas expectativas em relação ao emprego nos finais de ano devem ser atualizadas”, completou. Periferia Metropolitana de Brasília Em relação à área metropolitana, a Taxa de Desemprego Total diminuiu, ao passar de 24,3% para 21,3% da população economicamente ativa (PEA), entre novembro de 2020 e de 2021. No mesmo período, observou-se aumento do nível de ocupação em número maior que o crescimento da PEA, o que resultou em decréscimo do contingente desempregado. Em novembro de 2021, 138 mil pessoas estavam desempregadas na Periferia Metropolitana de Brasília, 8,6% a menos do que em igual mês de 2020. O declínio do contingente de desempregados resultou do aumento no nível de ocupação (8,1% postos de trabalho) em número superior ao crescimento da PEA (3,9% pessoas a mais no mercado de trabalho). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Entre novembro de 2020 e 2021, a taxa de participação – proporção de pessoas de 14 anos e mais incorporadas ao mercado de trabalho como ocupadas ou desempregadas – aumentou, ao passar de 67,6% para 69,1%. No mesmo período, a taxa de desemprego total diminuiu, ao passar de 24,3% para 21,3% da PEA. Segundo suas componentes, a taxa de desemprego aberto reduziu, de 19,9% para 16,8%, e a de desemprego oculto ficou relativamente estável, ao passar de 4,4% para 4,5%. *Com informações da Codeplan-DF
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