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Pdad Ampliada aponta que mais de 287 mil idosos do Distrito Federal estão conectados à internet

No Distrito Federal, dos 378 mil idosos que possuem algum dispositivo, 287 mil estão conectados à internet, segundo dados da última Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios Ampliada (Pdad-A), do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF). Pesquisa aponta que dos 378 mil idosos do DF que possuem algum dispositivo, 287 mil estão conectados à internet | Foto: Divulgação/IPEDF Entre os equipamentos mais utilizados estão os celulares, presentes em mais de 87% dos lares de idosos, seguidos pelos tablets, que correspondem a 6,3%. Já entre os dispositivos que têm acesso à internet, o smartphone/tablet é predominante no DF (98,4%), com percentual superior a 90% em todas as regiões administrativas. A novidade é que, no Distrito Federal, a conectividade por Smart TV ultrapassou a de notebooks e computadores em 11 regiões administrativas, com destaque para Águas Claras e Sudoeste/Octogonal. [LEIA_TAMBEM]Enquanto no DF 75,9% dos idosos, no total,  possuem acesso à internet, esse percentual ultrapassa 90% no Sudoeste/Octogonal (93,3%), em Águas Claras (91%) e no Lago Sul (90,3%). Já as regiões com os menores índices de idosos conectados são a Fercal (54,3%) e o Varjão (57,4%). “A conectividade das pessoas idosas pode evitar o isolamento social e contribuir na criação de redes que promovem uma vida social mais ativa, além de facilitar o acesso aos serviços públicos ofertados”, observa a diretora de Estatística e Pesquisa Socioeconômica do IPEDF, Francisca Lucena. *Com informações do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF)

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Sobradinho II ganha novo núcleo do Viver 60+ e programa amplia atendimento no DF

Aos 64 anos, Márcia Pena redescobriu a alegria de viver. Após enfrentar uma depressão profunda pela perda da mãe, encontrou no programa Viver 60+ um novo propósito. “Além de aprender a cuidar de mim por dentro e por fora, eu me divirto. É maravilhoso e mudou minha vida. Isso não tem preço”, conta a aposentada. Ela participa das atividades oferecidas pelo programa da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF), como ginástica, artesanato e dança, e esteve presente na inauguração do novo núcleo do Viver 60+ em Sobradinho II, que reuniu mais de 50 participantes no último sábado (22). Programa Viver 60+ atende mais de 2,5 mil pessoas idosas em 15 cidades do Distrito Federal, oferecendo saúde, lazer e inclusão | Fotos: Jhonatan Viera/Sejus-DF Criado em 2024, o Viver 60+ já atendeu mais de 2,5 mil pessoas idosas e conta com 23 polos espalhados por 15 cidades do DF, incluindo Asa Sul, Água Quente, Ceilândia, Taguatinga, Santa Maria, Samambaia, São Sebastião, Guará II, Sobradinho, Sobradinho II, Recanto das Emas, Planaltina e Riacho Fundo II. Agora, o programa entra em uma nova fase de expansão, ampliando os serviços prestados à população idosa de seis cidades. Parceria Em fevereiro, a Sejus firmou parceria com o Instituto Latino-Americano de Educação para a Segurança (Ilaes), que ficará responsável pela execução de diversas atividades em seis núcleos fixos de atendimento. As unidades estarão localizadas no Plano Piloto, Itapoã, Samambaia, São Sebastião, Recanto das Emas e Ceilândia. Com essa ampliação, o Viver 60+ fortalece a missão de levar mais qualidade de vida à população idosa do DF, proporcionando espaços estruturados para atividades voltadas à saúde, inclusão, lazer e socialização. Para Eliane Gomes, 65 anos, a chegada do programa à sua região significa mais qualidade de vida. “Eu já participava da ginástica, dança cigana, hidroginástica e do forró na unidade de Sobradinho, mas agora, com o núcleo aqui, vou conseguir fazer todas as atividades pertinho de casa”, comemora. “Esse programa é a melhor coisa que existe. É alegria, é saúde. Hoje, sou mais feliz por causa dele”. A aposentada Eliane Gomes comemora a chegada do Viver 60+ à cidade onde mora: “Esse programa é a melhor coisa que existe. É alegria, é saúde. Hoje, sou mais feliz por causa dele” Cuidado com a saúde Além da ampliação dos núcleos, o Viver 60+ também expandiu a oferta de serviços. Agora, os idosos têm acesso a acompanhamento psicológico, fisioterapia, atividades lúdicas, aulas de dança, rodas de conversa, hidroginástica, passeios e cuidados especializados de saúde. A parceria com a organização da sociedade civil (OSC) Ilaes também permitirá que a Sejus amplie ainda mais o alcance do programa, possibilitando novas colaborações com organizações não governamentais (ONGs) e instituições privadas. Isso significa que mais pessoas idosas poderão ser beneficiadas e ter acesso a um envelhecimento mais ativo e saudável. “O Viver 60+ vai muito além da prática de atividades físicas ou culturais. Ele representa uma nova forma de enxergar o envelhecimento, com mais dignidade, bem-estar e oportunidades. Queremos que as pessoas idosas do DF tenham espaços fixos onde possam se cuidar, socializar e se sentir valorizadas. Essa ampliação, com núcleos estruturados e uma rede parceira, nos permite transformar cada vez mais vidas”, destacou a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF)

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Ação debate importância da saúde mental para a população idosa

Há 4 anos, a técnica em enfermagem Maria (nome fictício) recebeu uma mensagem pelo WhatsApp que a impactou para sempre. Era a despedida do seu filho de 46 anos, que cometeu suicídio. “Ele tinha depressão, estava em tratamento, mas já tinha tentado o autoextermínio. Dessa vez, ele conseguiu”, lamentou, lembrando que o luto persistiu por muito tempo. “Tive que reagir porque tenho dois filhos mais novos e seis netos, mas nunca vou esquecer aquele dia”, garantiu. Para falar sobre a importância da saúde mental, a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) realizou, na manhã desta quinta-feira (12), em Ceilândia Norte, o evento “Flor por onde for”, em alusão ao Setembro Amarelo. Cerca de 350 integrantes do Projeto Viver 60+ participaram da ação no Centro de Artes e Esportes Unificados (CEU das Artes). O objetivo foi proporcionar um momento de conscientização sobre saúde mental e a prevenção ao suicídio. Cerca de 350 integrantes do Projeto Viver 60+ participaram da ação, que ofereceu lanche, palestras sobre saúde mental e plantio de mudas de flores | Fotos: Jhonatan Vieira/Sejus-DF “O suicídio impacta a sociedade como um todo. É preciso um comprometimento por meio de políticas públicas para prevenir e enfrentar o autoextermínio e para desconstruir o tabu em torno desse tema. Trata-se de um assunto delicado que, muitas vezes, a própria população evita falar. Mas é imprescindível destacar a importância de uma vida com significado para o enfrentamento do sofrimento psíquico”, enfatizou a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. Saúde mental Durante a ação, foram plantadas mudas de flores amarelas doadas pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), como cravo, camomila, moreia, petúnia e zínia, entre outras. A iniciativa contou ainda com a parceria do Atacadão Dia a Dia, além da atuação dos estudantes e professores do curso de Terapia Ocupacional da Universidade de Brasília. Todas as pessoas idosas receberam uma muda e foi realizada uma dinâmica que relacionava o ciclo de vida das flores ao ciclo da vida humana. No roteiro, muita animação, lanche e palestras sobre saúde mental e importância da vacinação. Durante a ação, foram plantadas mudas de flores amarelas doadas pela Novacap, como cravo, camomila, moréia, petúnia e zínia De acordo com Antônia Albuquerque, que participou do evento, é muito importante se manter ativa ao longo do processo de envelhecimento. “Participo do Viver 60+ e estou adorando. Fiz amizades, saio de casa, faço ginástica, alivio o stress e me sinto muito melhor. Tenho uma irmã que trata a depressão com medicamento e terapia, e sei que não é bobagem. É preciso valorizar o autocuidado porque se não regamos uma planta, ela morre”, afirmou. Luzia Reis, que chegou cedo ao evento, definiu a ação como importante. “Falar sobre saúde mental é necessário. O surgimento de doenças mentais é decorrente de vários fatores. Há a questão do uso de álcool, drogas… Algumas pessoas tiveram uma infância disfuncional e isso também pode impactar o futuro”, observou. Envelhecimento saudável O projeto Viver 60+ é voltado para a realização de atividade física funcional e aulas de dança para pessoas com mais de 60 anos, em turmas de até 40 alunos. São contemplados os moradores das regiões administrativas de Água Quente, Ceilândia, Estrutural, Gama, Recanto das Emas, Riacho Fundo II, Samambaia, Santa Maria, Sol Nascente e Taguatinga.

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Até 2030, DF terá aumento no número de idosos e queda na população jovem

O envelhecimento populacional tem ocorrido em todo o mundo. Um estudo recém-lançado pela Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) demonstrou que a capital federal segue pelo mesmo caminho. De acordo com a pesquisa Projeções Populacionais para as Regiões Administrativas do Distrito Federal 2020-2030, o DF terá crescimento no número de idosos (com 60 anos ou mais) e queda na população jovem (0 a 14 anos), resultando num índice de envelhecimento de 95% em 10 anos, o que significa que, a cada 100 jovens, existirão 95 idosos. A estimativa é de que daqui a dez anos o DF tenha 3,4 milhões de habitantes, 16,6% deles com mais de 60 anos | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A estimativa é de que a população idosa suba de 346.221, em 2020, para 565.382, em 2030, passando de 9,3% do número de habitantes para 16,6%. Um crescimento acelerado com taxas em torno de 5% ao ano entre 2010 e 2030. Enquanto isso, os jovens cairão de 601.865 para 595.207 em uma década, deixando de ser 19,7% do percentual total para 17,5% da população. Em dez anos, a estimativa é de que o DF tenha 3,4 milhões de habitantes. [Olho texto=”“Ser idoso hoje é viver uma parte ponderável da vida. A gente não pode simplesmente ignorar a existência dessa população. Todos os indicativos demonstram a modificação da pirâmide etária”” assinatura=”Jamile Passarella, diretora de Programas de Integração Social da Sejus” esquerda_direita_centro=”direita”] “Esse é um processo que está acontecendo no mundo inteiro. Não é particular do DF, nem do Brasil. A gente já sabia o que estava acontecendo”, afirma a gerente de Pesquisas e Estudos Quantitativos de Políticas Sociais da Codeplan, Julia Pereira. As baixas taxas de fecundidade e aumento da expectativa de vida estão entre as causas para esse fenômeno etário. Mesmo que o estudo revele uma tendência esperada, ele serve para gerar insumos para que o governo possa lidar com a mudança de forma política. “Costumo dizer que esses estudos são importantes para o planejamento de políticas públicas”, completa. Políticas públicas Atualmente, o GDF conta com a Subsecretaria de Políticas para Idoso e o Conselho do Idoso, ambos vinculados à Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), para tratar dos temas ligados à terceira idade. Fernando Antônio idealizou um projeto de atividade física para idosos no Parque Olhos D’Água: “Também é uma forma de independência do idoso da família” O grande programa da pasta dedicado aos idosos é Sua Vida Vale Muito. Em formato itinerante, o projeto circula pelas regiões administrativas do DF oferecendo serviços de saúde, bem-estar e assistência social e jurídica de forma gratuita para pessoas acima de 60 anos. Até o ano passado, já haviam sido feitos mais de 12 mil atendimentos. Outra iniciativa é a Capoterapia em casa. Em parceria com o Instituto Ladainha IL, são atendidos 250 idosos com dinâmicas que ajudam nas pequenas tarefas cotidianas, fortalecimento dos vínculos familiares e sociais, além da promoção da inclusão digital. As inscrições podem ser feitas pelo site Capoterapia em casa. [Olho texto=”“Quis montar uma atividade para essa população que cresce e sobrevive mais tempo, e que fosse com saúde e em atividade”” assinatura=”Fernando Antônio Barreira, professor de educação física” esquerda_direita_centro=”direita”] Além disso, são feitas capacitações com o objetivo de coibir e prevenir a violência contra o idoso e ofertadas a ouvidoria e a CNH Social. “Ser idoso hoje é viver uma parte ponderável da vida. A gente não pode simplesmente ignorar a existência dessa população. Todos os indicativos demonstram a modificação da pirâmide etária”, avalia a diretora de Programas de Integração Social da Sejus, Jamile Passarella. “Não existe mais esse idoso de antigamente, de pijaminha dentro de casa. A pessoa com 60 anos está no mercado de trabalho, viajando, com poder aquisitivo bom e tem perspectiva de viver mais 30 anos. Isso gera um mercado”, completa. Para ela, Brasília pode se tornar uma cidade modelo para se envelhecer. Envelhecendo com saúde Há 12 anos, o professor de educação física Fernando Antônio Barreira criou o projeto Vô, vó! Malhar é no Parque, que ocorre no Parque Olhos D’água, na Asa Norte, com atividades físicas para a terceira idade. “A gente nota que o idoso não é bem atendido na academia. Som alto, local fechado. É uma geração que malhava nos colégios. Quis montar uma atividade para essa população que cresce e sobrevive mais tempo, e que fosse com saúde e em atividade”, comenta o idealizador. [Olho texto=”Apesar dos dados não surpreenderem, o que chama a atenção na pesquisa é a constatação de que o envelhecimento ocorre em todas as regiões administrativas do DF” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Três vezes por semana, os alunos fazem um circuito de uma hora com musculação e aeróbico. “Essa também é uma forma de independência do idoso da família. É uma atividade para o bem-estar deles, porque não é só a atividade física, tem a social”, diz. A parte social trata-se da interação entre os alunos e também das viagens em grupo organizadas pela iniciativa. A próxima parada é Porto de Galinhas. A aposentada Maria Augusta, 83 anos, é uma das alunas pioneiras. Ela entrou no projeto quando tinha 71 anos e gosta muito. Deficiente visual, a ex-engenheira da Novacap buscava uma atividade física para praticar perto de casa e se manter ativa. “Eu fazia pilates, mas não tinha como ir. Aqui é mais fácil, mais perto da minha casa, além de ser ao ar livre”, afirma. Regiões com mais idosos Apesar dos dados não surpreenderem, o que chama a atenção na pesquisa é a constatação de que o envelhecimento ocorre em todas as regiões administrativas do DF. “Ficamos com a impressão de que esse processo se dava apenas em regiões de mais alta renda. Mas o estudo mostra que aparece em todas as regiões consideradas mais jovens”, explica Juliana Pereira. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O crescimento da proporção de idosos é visto em todas as RAs, desde aquelas com o topo das pessoas mais velhas, como Lago Sul, Park Way e Cruzeiro, até aquelas no fim da lista, como Sol Nascente/Pôr do Sol, SCIA/Estrutural e SIA. Lançado em 5 de maio, o estudo seguiu a metodologia da pesquisa semelhante de 2018, com o acréscimo de uma consulta pública a especialistas em desenvolvimento urbano, habitacional e território do DF, e às administrações das regiões administrativas.

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