Ação contra o Frio: GDF oferece abrigo e agasalho a pessoas em situação de rua
No dia em que o DF registrou a menor temperatura do ano até o momento, o Governo do Distrito Federal (GDF) voltou a abrir as portas de espaços públicos para receber pessoas em situação de rua, na chamada Ação contra o Frio. Além do espaço, elas receberão alimentos, kits de higiene e agasalhos, parte deles vindos da Campanha do Agasalho Solidário – iniciativa da Chefia-Executiva de Políticas Sociais idealizada pela primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha. As iniciativas integradas fazem parte do pacote de ações do governo para ajudar a proteger do frio aqueles que mais precisam. O espaço escolhido foi o Centro Integrado de Educação Física (Cief), na 907 Sul, que abrigará a população em situação de rua das 19h às 7h, com fechamento dos portões às 22h. Serão acolhidas, por noite, 100 pessoas. O local estará aberto todos os dias, de domingo a domingo, enquanto durar o alerta de baixas temperaturas. Cem pessoas serão acolhidas por noite na Ação contra o Frio | Foto: Tony Oliveira/ Agência Brasília “Desde 2022, a gente observou a necessidade, durante as noites frias aqui no DF, desse acolhimento no período noturno. Então, é para trazer dignidade, uma noite quentinha, tranquila, para as pessoas que hoje estão em situação de rua. A Sedes [Secretaria de Desenvolvimento Social do DF] faz esse trabalho de forma contínua, com abordagem social nas ruas do Distrito Federal, e nós temos as casas de acolhimento. Mas muitas pessoas ficam aqui no Plano Piloto; por isso, [tomamos] a iniciativa de abrir aqui o ginásio do Cief, na 907 Sul, para acolher essas pessoas durante esse período em que as temperaturas estão baixas”, explicou a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. As pessoas acolhidas receberão jantar e café da manhã, colchão, travesseiro, cobertor, kit higiene e agasalho, e poderão usar dois vestiários para banho disponíveis no local – um masculino e outro feminino. Os materiais vêm da Sedes e de parceiros, como a Campanha do Agasalho Solidário 2024, que destinou ao abrigo 100 kits de higiene pessoal, 100 kg de toalhas e 100 kg de roupas de cama, além de roupas femininas, masculinas e infantis de combate ao frio. “O objetivo é proporcionar um ambiente seguro e acolhedor para aqueles que mais precisam, garantindo que encontrem não apenas abrigo, mas também dignidade e conforto durante os dias de frio” Mayara Noronha Rocha, primeira-dama do DF “Pela Campanha do Agasalho Solidário é possível destinar itens de combate ao frio para o abrigo provisório. O objetivo é proporcionar um ambiente seguro e acolhedor para aqueles que mais precisam, garantindo que encontrem não apenas abrigo, mas também dignidade e conforto durante os dias de frio”, ressaltou a primeira-dama. Essa sensação de acolhimento foi exatamente a que Adriano, de 44 anos, teve ao entrar no local para passar a noite. “Aconchego. Um pouquinho de casa, com comida na hora certa, um lugar para você deitar. E as outras pessoas na mesma situação estão felizes por estar aqui”, definiu o fã de Oscar Niemeyer, que está matriculado em um curso do Qualifica DF para melhorar de vida: “Quero me profissionalizar mais na área que eu amo, que é a construção civil”. Adriano encontrou aconchego e “um pouquinho de casa” no abrigo Frio A previsão do Instituto Nacional de Meteorologia é que o frio continue ao longo desta semana, que marca o início do inverno. Até sexta-feira (21), a temperatura mínima vai oscilar entre 12ºC e 14ºC, enquanto a máxima não passará dos 27ºC. Isaías Aparecido da Silva, secretário substituto de Educação do DF – pasta responsável pelo Cief –, destacou a união entre diferentes áreas do governo no atendimento às pessoas em situação de rua diante dessa circunstância adversa: “Esse é o momento de acolhimento, de cuidar das pessoas que estão aí realmente necessitadas. Foi uma noite fria, é um momento de nós abrirmos as portas mesmo para cuidar dessa população”. Outro órgão envolvido na ação foi a Defesa Civil, que, entre outras providências, cedeu duas tendas instaladas no ginásio para abrigar mulheres e crianças. “A natureza do serviço da Defesa Civil é um serviço logístico. A gente aqui está dando logística para a Sedes, para os demais órgãos envolvidos na operação. Essa é a nossa função precípua. A gente faz a ligação entre todos os órgãos e, subsidiariamente, a gente também está dando assistência ao pessoal da Sedes que está de serviço hoje fazendo o abrigo dos assistidos”, pontuou o assistente militar da Defesa Civil Vynyssyus Viana. Campanha do Agasalho Solidário O Governo do Distrito Federal (GDF) vai recolher, até 17 de julho, cobertores, casacos, meias, luvas e gorros nas administrações regionais e nos batalhões do Corpo de Bombeiros, bem como nas 12 unidades do Centro de Referência Especializados de Assistência Social (Creas), na Rodoviária Interestadual de Brasília e nos dois centros Pop, na Asa Sul e em Taguatinga Norte. A Defesa Civil, a PMDF e o Corpo de Bombeiros também receberão os materiais. A meta para este ano, de recolher 8 mil itens, já foi superada, mas as doações ainda podem ser feitas de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.
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Órgãos do GDF arrecadam agasalhos para população vulnerável. Contribua!
Casacos, jaquetas, cachecóis, luvas e toucas… É assim que os moradores do Distrito Federal saíram de casa nesta quinta-feira (19), considerado o dia mais frio da história. Os termômetros do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) marcaram mínima de 1,4ºC na estação meteorológica do Gama, devido ao avanço de uma massa polar que atinge o Sul, Sudoeste e Centro-Oeste do Brasil. O recorde anterior ocorreu em julho de 1975, quando o Plano Piloto registrou 1,6ºC. Para proteger a população em situação de vulnerabilidade, que não possui o vestuário adequado para a queda de temperatura, a Defesa Civil, Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) e Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF) arrecadam agasalhos, cobertores e roupas em geral. As doações, que serão encaminhadas para moradores de rua, entidades assistenciais, hospitais e albergues, precisam estar em condições de uso e limpas. O cidadão deve colocar os itens em sacolas plásticas, preferencialmente transparentes, e entregar no ponto de coleta mais próximo. Nesta quinta (19), o DF registrou o dia mais frio da história | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A Defesa Civil e o CBMDF começam a receber doações na próxima segunda-feira (23), com a Campanha Agasalho Solidário 2022. Os itens devem ser levados ao Quartel Operacional do Corpo de Bombeiros, Centro de Capacitação Física e Academia de Bombeiros Militares – localizados no Setor Policial Sul (SPS) – e ao Quartel do Comando Geral, no Setor de Administração Municipal (SAM), Quadra 2. As doações também poderão ser deixadas nos batalhões da corporação localizados nas regiões administrativas. O foco da campanha é a arrecadação de agasalhos e cobertores, mas também estão sendo recebidos lençóis, roupas e calçados. Distribuição Antes do início oficial da campanha, na quarta-feira (18) a Defesa Civil, por meio da Subsecretaria do Sistema de Defesa Civil (Sudec), distribuiu 550 agasalhos e cobertores a pessoas em situação de rua que ficam às margens da pista de ligação L3-L4, Avenida L4, 910 Norte e Rodoviária do Plano Piloto. A entrega foi possível por meio de uma parceria com o Colégio Militar Dom Pedro II (CMDP II) e o CBMDF, que realizou uma campanha de arrecadação dos itens junto aos alunos da escola. “Distribuímos para as pessoas que mais precisam. Às vezes a pessoa só tem um cobertor velho, é muito difícil. Também vamos aos locais indicados pela própria população”, conta o major Souza, da Defesa Civil. “Quem puder doar, que doe também. Carregue casacos e cobertores no carro para dar a alguém em situação de vulnerabilidade no caminho do trabalho ou de casa”, incentiva. “A parceria da Segurança Pública ultrapassa as ações de policiamento qualificado para reduções criminais, que seguem em queda. Nossas ações são pensadas também de acordo com a necessidade da população. Com o retorno da Defesa Civil para nossa pasta, vamos intensificar essas ações, sempre que necessário”, ressalta o secretário de Segurança Pública, Júlio Danilo. A Subsecretaria do Sistema de Defesa Civil (Sudec) realizou a entrega de 550 cobertores e agasalhos na região central de Brasília | Foto: SSP/DF Já na terça-feira (17), o comando do Colégio Militar Dom Pedro II deu início à campanha no ambiente escolar e a entrega foi possível já na noite de quarta-feira (18), como explica o comandante do CMDP II, tenente-coronel Thiago John. “Percebemos um engajamento muito grande dos alunos, que aceitaram esse desafio em tão pouco tempo. Havia uma necessidade de os alunos participarem da entrega, mas não seria possível, por conta da logística, pois seria necessário que os pais acompanhassem e não seria possível em tão pouco tempo. Mas podemos pensar numa próxima oportunidade.” Após a arrecadação junto aos alunos, o comando do CMDPII solicitou à Sudec a entrega do material. “A entrega de agasalhos e cobertores às pessoas que estão em situação de rua é uma das nossas atribuições e tínhamos meios para essa distribuição. Esperamos contar com outras parcerias”, finaliza o subsecretário do Sistema de Defesa Civil, coronel Luciano Maximiano. A Polícia Militar começou a coleta de agasalhos nesta quinta-feira (19). Quem quiser ajudar o próximo pode entregar os itens nos batalhões da corporação até 17 de junho. A ação é desenvolvida anualmente pelo Centro de Comunicação Social em junho, mas como o frio chegou antes do previsto, a campanha foi antecipada. Os donativos serão encaminhados para moradores de rua, entidades assistenciais, hospitais e albergues. Proteção redobrada As baixas temperaturas devem se manter até sábado (21), de acordo com a meteorologista Naiane Araújo, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). “O frio intenso continua nesta sexta-feira, mas no sábado as temperaturas devem começar a aumentar gradativamente. No sábado, a mínima é prevista em torno de 5°C e a tarde deve ter máxima de 22°C graus. No domingo, a mínima sobe para 10°C e máxima para 25°C”, explica. [Olho texto=”As doações precisam estar em condições de uso e limpas. O cidadão deve colocar os itens em sacolas plásticas, preferencialmente transparentes, e entregar no ponto de coleta mais próximo” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A infectologista Ana Helena Germoglio, da Secretaria de Saúde, alerta que, neste período, o organismo humano desenvolve mecanismos adaptativos para sobreviver à temperatura, como o aumento da produção de muco e a congestão nasal. “O corpo precisa manter o calor para evitar que fique tão frio dentro das vias aéreas. Por isso, muitas pessoas ficam com o nariz escorrendo ou entupido”, afirma. “A gente pode ajudar o organismo mantendo a hidratação, bebendo bastante água e se agasalhando bem, principalmente as crianças e os idosos”, completa. E, como o frio aumenta a circulação de vírus, a orientação da especialista é evitar aglomerações e manter o uso de máscara de proteção facial. Amanda Kênia se agasalhou corretamente para ir trabalhar nesta quinta-feira (19): máscara facial, luvas, touca e um casaco reforçado | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A doméstica Amanda Kênia, 26 anos, se agasalhou corretamente para ir trabalhar nesta quinta-feira (19). Ela apostou na máscara facial, luvas, touca e um casaco reforçado. “Frio só é bom quando a gente está em casa, quentinho. Tenho nem roupa para isso, gosto mesmo é do calor”, diz. Já a jornalista Carolina Sales, 34 anos, é apaixonada por temperaturas mais baixas. “Estou adorando esta época. Até comentei com meu esposo que já posso tirar todos os casacos do armário. Acho, inclusive, que as pessoas ficam mais elegantes”, afirma. Mãe de uma menina de 7 anos, ela revela que o único problema é acordar a filha de manhã cedo. “Ela só não foi para a escola de cobertor, mas estava agasalhada da cabeça aos pés”, completa. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública
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Vacinação contra covid cobre novas áreas de vulnerabilidade social
A Secretaria de Saúde continua com as ações para vacinar a população em situação de rua em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes). Nessa quarta-feira (7), as equipes da Região de Saúde Leste vacinaram 38 pessoas, que vivem nessas condições, em São Sebastião. A área onde foi feita a ação foi mapeada por técnicos da Sedes e envolveu o trabalho de 140 profissionais da pasta diretamente envolvidos no acolhimento da população em situação de rua. As ações nas áreas vulneráveis atendem ao público que tem pouco acesso à informação | Foto: Divulgação/Secretaria de Saúde A equipe contabilizou 102 pessoas vivendo em situação de vulnerabilidade. Deste quantitativo, 38 já foram vacinadas pela Atenção Primária da Região Leste com a vacina Janssen, aplicada em dose única. O público contemplado com a vacina está instalado atualmente no Centro de Convivência de idosos de São Sebastião, que são casas de passagem que também recebem pessoas em situação de rua de forma provisória. Segundo a gerente de Áreas Programáticas da Atenção Primária, na Região de Saúde Leste, Verônica Lobo, a ação também atingirá pessoas que estão fora das casas de passagem. “A área de Desenvolvimento Social irá até as ruas, praças, terminais rodoviários e áreas de difícil acesso para que possamos ampliar a cobertura vacinal dessa população que é muito vulnerável”, finaliza. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A imunidade de rebanho é atingida quando 70% da população se torna imune a uma doença, reduzindo as chances de contágio dos outros 30% restantes. Taguatinga Em Taguatinga, equipes da Atenção Primária da Região de Saúde Sudoeste vacinaram pessoas que vivem numa área de vulnerabilidade social na região da Boca da Mata. Elas foram acolhidas por uma equipe multiprofissional que vacinou contra a covid-19 aqueles que estão na faixa etária atual de vacinação, com 44 anos ou mais, e sem sintomas da doença. As ações nas áreas com vulnerabilidade atendem ao público que tem dificuldade no acesso a informações por meio dos veículos de comunicação de massa e da internet. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Equipes vacinam moradores de áreas rurais e vulneráveis
Para facilitar o acesso à vacina contra a covid-19 à população que vive em áreas rurais de difícil acesso ou com vulnerabilidade social, a Secretaria de Saúde decidiu disponibilizar as doses de vacinas para esse público nas unidades básicas de saúde (UBSs) que atendem essas localidades. Agentes comunitários de saúde, das equipes de Saúde da família que atuam na região, estão convocando os moradores, de casa em casa, para serem vacinados e receberem outros atendimentos. Dona Evanilda Macedo, 53 anos, fez o agendamento por ter comorbidade e ficou feliz em não precisar ir tão longe para se vacinar. “É bom poder tomar a vacina contra a covid-19 perto de casa. Estava ansiosa por este dia, graças a Deus ele chegou”, disse | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF O público com 49 anos ou mais que vive nessas áreas não precisa agendar a vacina, basta comparecer à UBS que atende a localidade onde reside, com a identidade e o comprovante de residência. Já as pessoas que possuem comorbidades e as gestantes necessitam agendar. Porém, a orientação é que agendem para onde tiver vaga e levem o comprovante do agendamento, acompanhado do documento de identificação e comprovante de residência para a UBS da área rural, próxima de onde moram, onde será dada baixa no sistema. [Olho texto=”Para evitar aglomeração, os moradores do Núcleo Rural Água Quente passam por uma triagem na qual são conferidas a documentação e as vacinas que precisam ser aplicadas. Para agilizar e evitar a formação de filas, os servidores deixam para lançar no sistema as doses aplicadas somente no final do dia” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “Não são em todas as áreas rurais, são as que possuem difícil acesso e com cobertura vacinal pequena. São áreas pontuais, selecionadas de acordo com estudos feitos pela Atenção Primária”, explica o coordenador de Atenção Primária em Saúde, Fernando Erick Damasceno. Responsável pela cobertura do Núcleo Rural Água Quente, a UBS 8 do Recanto das Emas agora disponibiliza a vacina contra a covid-19 em dois dias da semana, às terças e quintas, dia em que também funciona a sala de vacina da unidade, onde estão disponíveis outros imunizantes e a vacina contra o vírus influenza. “Além de ser área rural, essa população é carente e, muitas vezes, não tem como estar se deslocando para outros lugares para tomar a vacina. Então, disponibilizar a vacina da covid-19 próximo de casa é facilitar o acesso a esses cidadãos”, explica Antônia Clea Alves, gerente das UBSs 8 e 11 do Recanto das Emas. Marcelo Magno é enfermeiro e coordenador da UBS 8 e explica que são enviadas cerca de 100 doses da vacina contra a covid-19 em cada dia de vacinação. Além disso, a demanda tem sido grande, pois há dias em que as doses acabam ainda no período da manhã. Para evitar aglomeração, os moradores do Núcleo Rural Água Quente passam por uma triagem na qual são conferidos documentação e vacinas que precisam ser aplicadas. Para agilizar e evitar a formação de filas, os servidores deixam para lançar no sistema as doses aplicadas somente no final do dia. O aposentado Antônio Ferreira, 73 anos, já teve covid há dois meses. Após se sentir mal, ele fez um novo teste, que deu positivo. Ele já está em processo de cura, mas será monitorado pela equipe médica | Foto: Breno Esaki/Agência Saúde-DF Comemoração Dona Evanilda Macedo, 53 anos, fez o agendamento por conta da comorbidade que possui e ficou feliz em não precisar ir tão longe para se vacinar. “É bom poder tomar a vacina contra a covid-19 perto de casa. Estava ansiosa por este dia, graças a Deus ele chegou”, comemora. A aposentada Maria das Graças Gomes, de 69 anos, aproveitou o dia de imunização para tomar a vacina contra a gripe, pois já tomou duas doses do imunizante contra o coronavírus. A UBS 8 do Recanto das Emas também atende demandas odontológicas e possui um dentista e uma técnica de higiene dental (THD) na unidade. “Fazemos dentaduras, próteses parciais, atendimentos de urgência e de pacientes com câncer de boca”, informa André Martins. Testes para covid-19 Os moradores do Núcleo Rural Água Quente que possuem sintomas da covid-19 podem ser atendidos tanto na UBS 8 quanto na UBS 11 do Recanto das Emas. Ambas as unidades abrangem a área rural. No entanto, o teste rápido para Covid-19 é feito todas as terças-feiras na UBS 11. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “São disponibilizados cerca de 20 testes rápidos semanalmente. O paciente passa por uma triagem com o médico e os que recebem encaminhamento com solicitação de avaliação fazem o teste aqui na UBS 11. Eles esperam cerca de 20 minutos e recebem o resultado”, explica a enfermeira e coordenadora da unidade, Andreza Farias. Quem testa positivo recebe as orientações acerca dos medicamentos que devem ser utilizados e sobre o isolamento. Além disso, esses pacientes ficam sendo monitorados por telefone para saber se os sintomas não evoluíram. O aposentado Antônio Ferreira, 73 anos, já teve covid há cerca de dois meses, mas como estava se sentindo muito mal em casa, com dor no corpo e febre, decidiu fazer um novo teste, que deu positivo. Ele já se encontra em período de cura. Devido à idade, ele ainda pode sentir sintomas e, por isso, será monitorado pela equipe médica. *Com informações da Secretaria de Saúde
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‘Esse é um momento delicado para toda a população’
Advogada especialista em direito processual civil e pós-graduada em arquitetura, Marcela Passamani assumiu recentemente a Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF), integrando-se às forças de apoio ao governador Ibaneis Rocha nas ações dessa importante área do GDF. A atuação da Sejus nesse momento tem sido fundamental para conter a proliferação do coronavírus (Covid-19) e o agravamento da crise enfrentada nessa pandemia. Em conversa com a Agência Brasília, Marcela Passamani fala mais sobre o trabalho que a Sejus vem desenvolvendo e que, desde o início de sua gestão, tem apresentado excelentes resultados. Confira, abaixo, os principais trechos da entrevista. Foto: Divulgação / José Vieira Secretária, como foi assumir o cargo diante desta pandemia do coronavírus? Como a Sejus tem atuado para ajudar a população? Assumimos a pasta em meio ao turbilhão mundial de uma pandemia jamais vista no mundo contemporâneo e que afeta toda a população brasileira, inclusive os brasilienses e o Entorno. A nossa principal preocupação é com a população mais vulnerável. Por isso, a primeira ação que fizemos foi a visita às instituições de longa permanência para idosos [ILPIs]. Levamos álcool em gel para reforçar seus estoques e um protocolo com orientações específicas de como devem ser os cuidados com essa população, que está no grupo de risco e merece uma atenção maior do poder público. O trabalho não acabou por aí. A Sejus vem realizando o acompanhamento atento a todas as instituições, e, até o momento, não temos o registro de nenhum caso de contaminação dentro delas. E agora estamos lançando um programa que oferecerá moradia temporária para os idosos que vivem em locais sem condições adequadas de proteção. Para colocar esse projeto em prática, utilizaremos a rede hoteleira do DF. A senhora citou que a maior preocupação nesse momento é com as pessoas vulneráveis. Nesse caso, entram também as famílias carentes? O que a Sejus tem feito para atender esse público? Esse é um momento delicado para toda a população. Precisamos garantir o isolamento social. Isso significa, entre outras coisas, permitir que famílias carentes possam ficar em casa, mas com acesso à alimentação, produtos de higiene e o que mais for necessário para que se protejam do coronavírus. O GDF está fazendo a sua parte, mas precisa do apoio da sociedade civil, do setor produtivo e de todos os cidadãos. Por isso, o governo criou o Comitê de Emergência Covid-19, que reúne as instituições públicas e privadas, além da sociedade civil, com interesse em fazer campanhas para arrecadar doações. As pessoas e empresas já estão aderindo a esta iniciativa, que é coordenada pela Secretaria de Economia e tem o nosso apoio, mostrando como é forte o espírito de solidariedade dos brasilienses. [Olho texto=”“Precisamos garantir o isolamento social. Isso significa, entre outras coisas, permitir que famílias carentes possam ficar em casa, mas com acesso à alimentação, produtos de higiene e o que mais for necessário para que se protejam do coronavírus”” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] Onde os cidadãos podem encontrar mais informações sobre a campanha? São diversos canais de divulgação. Além do site da Secretaria de Economia [www.economia.df.gov.br] e da Central de Atendimento 156, publicamos um link específico para a campanha no site www.portaldovoluntariado.df.gov.br. Também disponibilizamos o telefone (61) 99173-6071, para que a população possa enviar mensagens via whatsapp e obter informações sobre todas as possibilidades de trabalho voluntário no âmbito do DF e também sobre quais ações e campanhas de doação estão disponíveis pelo Portal do Voluntariado. Como funciona a ação do voluntariado? Temos o Programa Voluntariado em Ação, que já conta com quase 26 mil voluntários inscritos. São 428 projetos e iniciativas envolvendo esse contingente e 84 campanhas realizadas. Já registramos 124.922 oportunidades de trabalho voluntário. Essa ferramenta tem sido de grande importância neste momento em que precisamos estimular ainda mais a solidariedade e o engajamento dos brasilienses, tanto nas campanhas para arrecadar doações quanto [nas] de apoio aos idosos. A Sejus lançou recentemente uma plataforma com cursos on-line. Qual o objetivo dessa nova ferramenta? Queremos oferecer novas opções de qualificação e entretenimento para quem está em isolamento social. Qualquer pessoa pode utilizar o conteúdo do site http://escola.sejus.df.gov.br. No entanto, ele foi pensado principalmente para atender os participantes dos cursos profissionalizantes oferecidos presencialmente nos CEUs [Centros de Esportes Unificados] das Artes e para os atendidos pelo Pró-Vítima, o Programa de Atendimento a Vítimas de Violência. A medida é para que o público continue seu processo de qualificação nesse período em que os espaços estão fechados. As aulas são gravadas por professores voluntários. Aproveito esta oportunidade para agradecer aos professores que já enviaram material e convidar outros a participarem desse projeto. Quem tiver interesse em ser professor voluntário pode enviar uma proposta de curso ou oficina para o e-mail escolasejusonline@gmail.com E em relação aos consumidores? De que forma o Procon tem atuado durante essa crise? Aumentamos rigorosamente a fiscalização nas farmácias, assim como estamos atentos aos mercados, para evitar abuso de preços e falta dos produtos utilizados no combate ao coronavírus, principalmente do álcool em gel. Essa ação já resultou em mais de 700 notificações a estabelecimentos comerciais até esta data e no fechamento de uma farmácia, em Sobradinho 1, que vendia álcool em gel irregular. A ação foi realizada em parceria com a Vigilância Sanitária e a Polícia Civil. Essa força-tarefa tem a participação do DF Legal e da Secretaria de Economia, que cedeu os fiscais da Receita Federal para trabalharem em conjunto com os agentes do Procon nas ações de fiscalização. [Olho texto=”“Aumentamos rigorosamente a fiscalização nas farmácias, assim como estamos atentos aos mercados, para evitar abuso de preços e falta dos produtos utilizados no combate ao coronavírus, principalmente do álcool em gel”” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”centro”] A Sejus contribuirá para ampliar a produção de máscaras descartáveis no DF? Como isso será feito? Sim! A nossa expectativa é contribuir com 30 mil máscaras descartáveis por semana, que já estão sendo fabricadas pelos internos da Penitenciária do Distrito Federal, e para isso foi importante a parceria com a Secretaria de Segurança Pública. O material está sendo confeccionado por 40 detentos da oficina de profissionalização em costura, assistidos pela Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso [Funap], vinculada à Sejus. No âmbito da Sejus, as máscaras serão destinadas, por exemplo, às unidades socioeducativas e comunidades terapêuticas. Outras instituições públicas e privadas poderão comprar os materiais abaixo do preço de mercado: R$ 0,45 cada item. A Sejus também atua para atender vítimas de violência. Alguma ação está em pauta nesse momento? O atendimento a vítimas de violência não pode parar. Estamos atentos aos casos e em busca de maior interação com as pessoas, principalmente neste momento. Por isso, os núcleos do Pró-Vítima estão de plantão, prestando atendimento emergencial por telefone. A secretaria disponibilizou números para contato em cada um dos seis núcleos. São os seguintes os canais de atendimento: Ceilândia: 99245-5207; Guará: 99276-3453; Taguatinga: 99108-1274; Planaltina: 99276-5279; Paranoá: 99288-5585 e Sede: 99960-1892. E como está o atendimento nos conselhos tutelares? O atendimento presencial nos conselhos tutelares também está suspenso para evitar a disseminação do coronavírus, mas é importante ressaltar que a proteção aos direitos de crianças e adolescentes continua. Os conselheiros estão de plantão para atender aos casos emergenciais denunciados no Disque 100, no Centro 18 de Maio e na Coordenac?a?o do Sistema de Denu?ncias de Violac?a?o de Direitos da Crianc?a e do Adolescente [Cisdeca], nos telefones 3213-0657 e 3213-0763 ou pelo e-mail cisdeca@sejus.df.gov.br. Os casos emergenciais são os que apresentem risco de morte, aqueles nos quais os responsáveis legais sejam os autores da violac?a?o e quando não for identificado um agente de protec?a?o. [Olho texto=”“O atendimento presencial nos conselhos tutelares também está suspenso para evitar a disseminação do coronavírus, mas é importante ressaltar que a proteção aos direitos de crianças e adolescentes continua”” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”centro”]
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