Governador inaugura segunda escola integral bilíngue em Libras-Português do DF
Brincar, aprender e conversar com os colegas na mesma língua pode parecer algo simples, mas, para Juca Polejack, 13 anos, representa inclusão e acessibilidade. Estudante da recém-inaugurada Escola Integral Bilíngue Libras-Português do Plano Piloto, Juca agora tem a oportunidade de vivenciar o ambiente escolar e a infância de forma plena e igualitária. “Eu gosto muito de estudar aqui, porque já tive contato com outras escolas e não me sentia tão bem. Aqui, todo mundo conversa em Libras, é a nossa primeira língua”, relata o aluno. “As pessoas, nas escolas inclusivas, só conversavam oralizando e eu me sentia sozinho, mas agora eu aprendo e me comunico na minha língua”, prossegue. A escola tem capacidade para atender 145 alunos em dois turnos e conta com uma estrutura de 1.624,52 m² de área construída, sendo 17 salas de aula | Foto: Renato Alves/Agência Brasília A nova unidade de ensino, que fica na 912 Sul, foi entregue nesta sexta-feira (14) pelo governador Ibaneis Rocha. Na ocasião, o chefe do Executivo destacou a importância da escola para a inclusão de estudantes surdos e reforçou o compromisso do Governo do Distrito Federal (GDF) com a educação bilíngue. “Essa é uma obra iluminada, porque atende exatamente aqueles que mais precisam no sentido da inclusão, preparando essas crianças e esses adolescentes para o mercado de trabalho que hoje está tão aberto, tão acessível para pessoas com deficiência. Então, nós estamos muito felizes aqui nessa data e, com certeza, vai ajudar muita gente e iluminar governantes de outros estados para que sigam no mesmo caminho”, afirmou Ibaneis Rocha. Para a vice-governadora Celina Leão, “essa é uma entrega que nos dá muito orgulho, pois a melhoria e ampliação do espaço físico da Escola Pública Integral Bilíngue Libras e Português Escrito do Plano Piloto vai significar melhores condições de ensino para todos os estudantes da unidade. É inclusão e cidadania que transforma a vida dos alunos e de suas famílias.”Segundo a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, essa é mais uma demanda da população que foi atendida: “A entrega dessa escola é uma grande conquista para a comunidade surda do DF. Eles haviam pedido por isso há muito tempo e agora pudemos concretizar esse sonho para as famílias de crianças surdas que querem e precisam desse tipo de atendimento para os seus filhos. Isso faz parte do nosso programa de inclusão. Vamos acolher alunos em todas as etapas da educação básica, até 18 anos de idade”. Juca Polejack, 13 anos, é estudante da recém-inaugurada Escola Integral Bilíngue Libras-Português | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Investimento A escola tem capacidade para atender 145 alunos em dois turnos e conta com uma estrutura de 1.624,52 m² de área construída, sendo 17 salas de aula, incluindo espaços para aprendizado em arte, informática e um cantinho para leitura. Foram investidos quase R$ 5 milhões na construção do colégio, que está com matrículas abertas e os interessados devem procurar a secretaria da unidade. As aulas no centro de ensino já começaram e os novos alunos aprovaram a estrutura. “Eu gostei muito da escola, está muito linda”, conta a pequena Ana Clara Castro, de 8 anos. “Gosto muito de estudar, do lanche, das atividades de arte e, principalmente, das brincadeiras”, continua. Esta é a segunda escola integral bilíngue do Distrito Federal, destinada a alunos surdos e deficientes auditivos. A primeira funciona em Taguatinga e foi criada em 2013. Os dois espaços atendem crianças e adolescentes da educação infantil e anos iniciais até os anos finais do ensino fundamental e médio. “A escola bilíngue para surdos e deficientes auditivos do DF é uma realidade agora no Plano Piloto. Aqui, o estudante vai poder se comunicar na língua dele porque todos os nossos professores são bilíngues. As aulas são projetadas e planejadas pedagogicamente respeitando o aspecto visual do estudante surdo, em que todo conteúdo é passado por meio do visual e o conhecimento é trabalhado a partir da visualidade dele”, explica a diretora Alliny Matos. Segundo a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, essa é mais uma demanda da população que foi atendida: “A entrega dessa escola é uma grande conquista para a comunidade surda do DF. Eles haviam pedido por isso há muito tempo e agora pudemos concretizar esse sonho para as famílias de crianças surdas que querem e precisam desse tipo de atendimento para os seus filhos. Isso faz parte do nosso programa de inclusão. Vamos acolher alunos em todas as etapas da educação básica, de 0 aos 18 anos de idade”. A escola tem capacidade para atender 145 alunos em dois turnos e conta com uma estrutura de 1.624,52 m² de área construída, sendo 17 salas de aula, incluindo espaços para aprendizado em arte, informática e um cantinho para leitura. Foram investidos quase R$ 5 milhões na construção do colégio, que está com matrículas abertas e os interessados devem procurar a secretaria da unidade. Juca Polejack, 13 anos, representa inclusão e acessibilidade é estudante da recém-inaugurada Escola Integral Bilíngue Libras-Português do Plano Piloto | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília As aulas no centro de ensino já começaram e os novos alunos aprovaram a estrutura. “Eu gostei muito da escola, está muito linda”, conta a pequena Ana Clara Castro, de 8 anos. “Gosto muito de estudar, do lanche, das atividades de arte e, principalmente, das brincadeiras”, continua. Esta é a segunda escola integral bilíngue do Distrito Federal, destinada a alunos surdos e deficientes auditivos. A primeira funciona em Taguatinga e foi criada em 2013. Os dois espaços atendem crianças e adolescentes da educação infantil e anos iniciais até os anos finais do ensino fundamental e médio. “A escola bilíngue para surdos e deficientes auditivos do DF é uma realidade agora no Plano Piloto. Aqui, o estudante vai poder se comunicar na língua dele porque todos os nossos professores são bilíngues. As aulas são projetadas e planejadas pedagogicamente respeitando o aspecto visual do estudante surdo, em que todo conteúdo é passado por meio do visual e o conhecimento é trabalhado a partir da visualidade dele”, explica a diretora Alliny Matos.
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Segundo semestre terá novo processo seletivo para professor substituto
No segundo semestre deste ano será lançado o edital do Processo Seletivo Simplificado visando à contratação temporária de professores substitutos para a rede pública de ensino do DF. Os profissionais atuarão em diversas áreas, entre as disciplinas de português, matemática, biologia, Libras e inglês. Os classificados formarão um banco de reserva de docentes para atender as necessidades de reposição de professores durante o ano de 2024, podendo a seleção ser prorrogada por mais um ano. [Olho texto=”“O objetivo é que, quando esses professores tomarem posse, seja reduzida a necessidade da contratação de professores temporários”” assinatura=”Ana Paula Aguiar, subsecretária de Gestão de Pessoas da SEE” esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com a subsecretária de Gestão de Pessoas da Secretaria de Educação (SEE), Ana Paula Aguiar, a expectativa é que as provas sejam realizadas em outubro, já que a vigência da última seleção vai até dezembro deste ano. Na oportunidade, foram selecionados 83 mil professores. “Os classificados ficam em um cadastro à disposição da Secretaria de Educação e são acionados toda vez que há a necessidade de substituir algum professor da carreira”, explica a gestora. Substituições Ana Paula lembra que cerca de 3 mil docentes ficam fora das salas de aula todos os anos para assumir cargos de diretores, vice-diretores, supervisores e coordenadores pedagógicos de ensino das 700 unidades educacionais existentes no DF. Além desses, há ainda os professores que se afastam da regência ou em entram em licenças previstas em lei. Em todos esses casos são necessárias as substituições. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] “A prova tem o mesmo grau de dificuldade que a aplicada aos efetivos, pois queremos sempre manter boa a qualidade do ensino disponibilizada aos nossos alunos”, reforça Ana Paula. Atualmente há um concurso em andamento para professores efetivos. “O objetivo é que, quando esses professores tomarem posse, seja reduzida a necessidade da contratação de professores temporários”, detalha Ana Paula.
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Curso de português ajuda estrangeiros na busca de trabalho
[Olho texto=”Por meio de parcerias, Administração Regional de São Sebastião investe na orientação e ajuda aos imigrantes venezuelanos” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”direita”] A cultura e a riqueza atraíram o colombiano Carlos Andes Trivino, 44 anos, ao Brasil. Na bagagem, noções limitadas de português e a vontade de aprender mais sobre o país. Sem documentação legal, em 2018, ele se “aportou” em Brasília, onde trabalha como motoboy autônomo. Com o apoio da Administração Regional de São Sebastião, registrou-se como microempreendedor individual (MEI) e também aprendeu a falar, ler e escrever nosso idioma. Cursos de português já formaram duas turmas , e uma terceira conclui nesta semana os estudos | Foto: Divulgação/Ascom São Sebastião Isso porque o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da administração regional, tem criado parcerias e promovido cursos do idioma nacional como suporte a estrangeiros, migrantes e refugiados que buscam trabalho. São Sebastião é a região com maior comunidade venezuelana do DF, tanto urbana quanto indígena. O administrador da cidade, Alan Valin, estima em torno de mil indivíduos. “Buscar melhores condições de vida aos migrantes é uma prioridade da nossa gestão, implementando políticas públicas de formação profissional e na busca de emprego e renda”, afirma o gestor. “Além do curso de português, fomos pioneiros na emissão de licenças para ambulantes.” Nesta quarta-feira (3), forma-se a terceira turma do curso de português promovido pela administração, agora em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Senat). A primeira, com 11 índios da Venezuela, contou com o suporte da Cáritas e da Universidade de Brasília (UnB), enquanto a segunda, com 12 venezuelanos urbanos, foi coordenada pela Organização não Governamental (ONG) Vila Internacional. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Gerente de Desenvolvimento Econômico da Administração Regional de São Sebastião, Izaurina Rodrigues conta que a necessidade de ensinar português a estrangeiros foi detectada a partir da constatação de que a falta de fluência no idioma cria uma barreira na conquista de um trabalho. “Percebemos que essa dificuldade de comunicação surgia desde a montagem de um currículo até as entrevistas de emprego, daí criamos mais um suporte a esse grupo”, explica. O colombiano Carlos Trivino diz que o curso o ajudou a melhorar a sua capacidade de interação, tanto profissional quanto nas relações interpessoais. “Me comunico melhor nos trabalhos que realizo e tenho feito mais amizades”, relata. “É uma abertura de portas e oportunidades que está facilitando a minha vida”.
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