Prazo para regularização de lotes do Jardim Botânico e de São Bartolomeu acaba dia 24
Moradores dos setores habitacionais do Jardim Botânico e de São Bartolomeu, contemplados no chamamento público de Venda Direta da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) têm até esta quarta-feira, 24 de abril, para apresentar a proposta de compra ou concessão do terreno junto à empresa. São 48 imóveis ao todo. O edital, com endereços, metragens e preços, está disponível para download no portal da Agência. Os valores dos terrenos variam de R$ 167.932,08 (462,24 m²) a R$ 746.996,55 (2.072,1 m²) e já preveem a dedução da infraestrutura feita pelos ocupantes, bem como a valorização decorrente desta implantação | Foto: Daniel Santos/Terracap Os valores dos terrenos variam de R$ 167.932,08 (462,24 m²) a R$ 746.996,55 (2.072,1 m²) e já preveem a dedução da infraestrutura feita pelos ocupantes, bem como a valorização decorrente desta implantação. Aderindo à esta oportunidade, a Terracap concede 25% de desconto no valor final de venda do imóvel para aqueles que optarem pelo pagamento à vista. Algumas instituições financeiras oferecem linhas de crédito específicas para financiar imóveis oriundos da regularização fundiária. Dessa forma, o interessado faz o empréstimo sobre o valor com o abatimento concedido pela Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal, que receberá o pagamento integral do imóvel por meio do financiamento concedido ao comprador. Mas os moradores também podem parcelar o financiamento dos terrenos pela Terracap, neste caso, o prazo máximo de pagamento junto à Agência é de 360 meses. Caso o morador perca o prazo do primeiro chamamento, a Terracap ainda dá outras duas oportunidades. Contudo, os imóveis que forem adquiridos por ocasião do segundo edital de chamamento farão jus, apenas, aos descontos de infraestrutura e valorização, além de ter a avaliação de mercado atualizada. Já aqueles contemplados em terceiro edital serão disponibilizados com o valor de mercado atualizado. Uma vez incluído em três editais e sem adesão do ocupante, o imóvel volta para o estoque da Terracap, podendo, a qualquer momento, ir à licitação pública. Neste caso, será licitado o valor da terra nua, pois não há indicativo legal de indenização nem cobrança pela edificação. Como entregar a proposta? A proposta de compra e a documentação exigida em edital podem ser apresentadas à Terracap de duas maneiras. Presencialmente, no edifício-sede da Terracap, localizado no Bloco “F”, Setor de Áreas Municipais (SAM) – atrás do anexo do Palácio do Buriti, das 7h às 19h; ou de forma remota, pelo site da Terracap. Para quem não quiser comparecer pessoalmente para efetuar a entrega, é preciso acessar o site da Terracap ou o aplicativo da Agência e procurar pelo menu “Serviços”. Ao encontrá-lo, deve seguir os seguintes os passos: clique em “ Regularização – Venda Direta”. Ao abrir a página “Terracap – Serviços online”, acesse a plataforma com os dados de login. Na página inicial, clique em “Regularize Venda Direta”. Selecione “Passo 1 – Criar Cadastro”. Após o cadastro criado, um novo passo será inserido: “Passo 2 – Criar proposta”. Neste momento, deverá ser feita a confirmação das informações inseridas e o upload dos documentos. Encaminhe-os. O processo de envio estará concluído. Mais informações podem ser obtidas por meio dos canais de atendimento da Terracap, no call center (61) 3350-2222, ou pelo atendimento remoto, por meio do chat online. É só acessar: www.terracap.df.gov.br. *Com informações da Terracap
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Inflação no DF cai para 0,56% em abril, a metade do mês anterior
O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou inflação de 0,56% em abril no DF. O indicador caiu pela metade quando comparado ao mês de março. Entre as 16 regiões pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a variação mensal dos preços na capital federal foi a oitava maior, mas está abaixo da média nacional (0,61%). Entre os fatores que contribuíram para esse comportamento inflacionário, destacam-se o aumento nos preços dos produtos farmacêuticos – que tiveram reajuste de 5,60% devido à recomposição anual – e dos planos de saúde, puxando a alta observada no grupo de Saúde e cuidados pessoais (1,44%), a maior entre os grupos de bens e serviços do índice. Por outro lado, o grupo de artigos de residência apresentou a maior queda entre os grupos (-0,45%), ainda que o item com a maior redução nos preços tenha sido a energia elétrica residencial, pertencente ao grupo de Habitação, que também registrou variação negativa (- 0,11%). [Numeralha titulo_grande=”0,56%” texto=”IPCA no DF para o mês de abril” esquerda_direita_centro=”direita”] Já o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) registrou inflação de 0,46% no Distrito Federal. A redução é ainda mais significativa que a do IPCA, visto que em março também chegou a 1,1%. A variação mensal foi a sexta menor entre as 16 regiões analisadas pelo IBGE e, assim como o IPCA, ficou abaixo do resultado nacional (0,53%). No INPC, a alta no grupo de alimentação e bebidas (0,75%) teve forte contribuição para o resultado do índice em abril, enquanto o grupo de artigos de residência (-0,41%) colaborou para segurar a inflação em abril. Vale ressaltar que o IPCA incide sobre as famílias com rendimentos entre um e 40 salários mínimos e o INPC, entre um e cinco salários mínimos. IPCA por faixa de renda Realizado pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), o cálculo indica que os grupos de média e alta renda sentiram uma inflação de 0,46% em abril, enquanto o grupo de baixa renda de 0,51%. Isso se deve aos diferentes pesos que cada grupo de bens e serviços possuem para cada faixa de renda: em abril, o grupo de Saúde e cuidados pessoais teve maior peso para o índice geral em todas as faixas, seguido pelos grupos de Transportes e Alimentação e bebidas, com maior peso para as rendas menores. *Com informações do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal
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DF registra inflação abaixo da média nacional em julho
Os preços variaram 0,90% no Distrito Federal em julho de 2021, de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O maior incremento para o mês de referência desde 2002, quando teve alta de 1,07%, de acordo com os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). O percentual registrado é o oitavo menor entre as 16 regiões pesquisadas e ficou abaixo, também, da média nacional, que foi de 0,96% no mês em questão. [Olho texto=”Quando considerado o período de agosto de 2020 a julho de 2021, a inflação da capital é a segunda menor entre as regiões pesquisadas e registra alta de 7,73%” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Destaca-se a contribuição positiva do grupo de transportes, cuja variação de +1,98% elevou em 0,46 ponto percentual (p.p.) o IPCA do mês. Isso se deve ao aumento no preço dos combustíveis (+2,65% e +0,24 p.p.) que, por sua vez, reflete a alta da gasolina (+2,71% e 0,23 p.p.), em função da elevação da cotação do barril do petróleo e da desvalorização cambial, e na passagem aérea (+26,30% e 0,13 p.p.), devido, entre outros fatores, à influência sazonal do mês. Já o grupo de habitação acresceu 0,22 p.p. ao índice geral, por causa do reajuste no valor da bandeira tarifária vermelha de patamar 2 de R$ 6,24 para R$ 9,49 a cada 100 quilowatts-hora (kWh), implicando em alta da energia elétrica residencial (+6,68% e +0,17 p.p.). Saúde e cuidados pessoais (-0,81% e -0,12 p.p) e comunicação (-0,06% e 0,00 p.p.) foram os únicos grupos a apresentar variação negativa no mês de referência. Essa estrutura inflacionária da capital ajuda a explicar o porquê de as famílias de mais baixa renda terem percebido um aumento de preços superior (+1,13%) àquele observado nos 25% mais ricos da capital (+0,94%). Isso porque o plano de saúde, principal fator de deflação de julho, possui uma participação menor na faixa de renda baixa. [Numeralha titulo_grande=”6,88%” texto=”é a projeção de inflação para o país ao final de 2021, segundo o Boletim Focus, do Banco Central” esquerda_direita_centro=”direita”] Quando considerado o período de agosto de 2020 a julho de 2021, a inflação da capital é a segunda menor entre as regiões pesquisadas e registra alta de 7,73%. No Brasil, o IPCA acumulado em 12 meses alcança 8,99%. Ambos índices continuam a apresentar trajetória ascendente e a se afastar do limite superior da meta de inflação (5,25%), de forma que o Boletim Focus informa uma projeção de inflação em 6,88% para o país ao final de 2021. O IPCA, que é divulgado mensalmente, acompanha a variação dos preços de bens e serviços comprados pelo consumidor final para famílias com renda até 40 salários mínimos, e é o indicador oficial da inflação no país, tem mostrado que a inflação está acelerando no DF. Já a inflação das famílias com rendimentos entre um e cinco salários mínimos, mensurada pelo INPC, registrou uma variação positiva de 1,07% em julho. No Brasil, esse índice ficou em 1,02%, abaixo daquele registrado no DF. Em 12 meses, a capital federal registra alta de 8,79% e o Brasil, 9,85%. [Olho texto=”A contínua desvalorização do real frente ao dólar reflete-se em aumento de custos e estimula exportações, reduzindo oferta interna de produtos e contribuindo para aumento de preços” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A pesquisadora Jéssica Milker, da Diretoria de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas da Codeplan, informa que “o resultado de julho revela que a trajetória ascendente da inflação na capital federal não está cedendo mesmo diante dos esforços do Banco Central em desestimular o consumo e os investimentos por meio da elevação da taxa Selic. É possível que esse comportamento esteja associado a fatores externos, como a escalada na cotação de produtos agrícolas, metálicas e energéticas.” De acordo com o índice de comodities do Banco Central (IC-Br) composto, houve alta de 17,0% entre julho e janeiro de 2021. Adicionalmente, a contínua desvalorização do real frente ao dólar reflete-se em aumento de custos e estimula as exportações, reduzindo a oferta interna de produtos e contribuindo para o aumento de preços. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Internamente, a crise hídrica pressiona o custo da energia elétrica. O cenário inflacionário tampouco deve ceder no curto prazo, pois a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) já anunciou novo reajuste para o valor das bandeiras tarifárias, o que deve forçar a alta dos preços nos itens do grupo de habitação e são crescentes os sinais de que o fenômeno climático La Niña deve retornar em 2022, afetando negativamente o regime hídrico no Brasil.” *Com informações da Codeplan
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Audiência pública debaterá proposta de revisão de preços cobrados pelo SLU
A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) realizará na segunda-feira (16/11), audiência pública virtual para receber subsídios e informações adicionais à minuta de Resolução que altera o ato normativo n° 14, de 15 setembro de 2016, que trata dos preços públicos cobrados pelo Serviço de Limpeza Urbana do DF (SLU) nas atividades de gerenciamento dos resíduos de grandes geradores, de eventos e da construção civil. O novo texto prevê a revisão dos preços referentes à coleta de resíduos sólidos orgânicos e indiferenciados, disposição final de resíduos sólidos no Aterro Sanitário de Brasília (ASB) e limpeza de vias e logradouros públicos realizadas após eventos. Os serviços de disposição final de resíduos da construção civil, segregados ou não, e de podas serão reajustados, considerando que passaram por uma revisão extraordinária em 2019. A proposta de revisão foi definida a partir de metodologia baseada no custo do serviço, que considera as despesas operacionais e os gastos necessários à execução das atividades prestadas pelo SLU. Desta maneira, o órgão deve recuperar, via cobrança de preços públicos, os custos incorridos no desempenho da atividade. A minuta de Resolução traz ainda proposta de alteração na fórmula de reajuste dos preços de disposição final da construção civil, que deverá ser calculada como base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Política Nacional A gestão de resíduos sólidos no Distrito Federal segue determinação da Política Nacional de Resíduos Sólidos, de 2010. Desde setembro de 2018, após regulamentação da Adasa, os serviços de coleta de resíduos sólidos orgânicos e indiferenciados, disposição final de resíduos sólidos no Aterro de Brasília, limpeza de vias e logradouros públicos realizadas após os eventos e disposição final de resíduos da construção civil passaram a ser cobrados pelo SLU, tendo seus valores fixados por meio da Resolução nº 14/2016. Os preços foram alterados em 2019, mas em decorrência da pandemia do coronavírus e seus efeitos na economia do País, sua vigência foi adiada para 1° de janeiro de 2021. A audiência pública será realizada no dia 16/11, às 9hs, por meio de vídeo conferência. Os interessados em participar com contribuições à minuta e Resolução poderão encaminhá-las até às 12h do mesmo dia para o endereço eletrônico ap_003_2020@adasa.df.gov.br Para participar da audiência, clique aqui. *Com informações da Adasa
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