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preservação do patrimônio cultural

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Educação firma parceria para fortalecer a educação patrimonial

A relação entre o indivíduo e o seu território é um dos pilares para a construção da identidade e do pertencimento social. O reconhecimento do espaço que ocupamos e de sua história fortalece a noção de comunidade, mobilizando esforços coletivos para a valorização e a preservação do patrimônio cultural. Nesse contexto, a educação patrimonial surge como um instrumento fundamental para aproximar as novas gerações de seus legados histórico e cultural, promovendo o engajamento e a responsabilidade coletiva com a memória e os valores que moldam nossa sociedade. Para ampliar as ações dentro dessa temática na rede pública de ensino do Distrito Federal, a Secretaria de Educação do DF (SEEDF) e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) assinaram, nesta quarta-feira (26), um termo de cooperação voltado à promoção da educação patrimonial nas escolas públicas do DF. O reconhecimento do espaço que ocupamos e de sua história fortalece a noção de comunidade, mobilizando esforços coletivos para a valorização e a preservação do patrimônio cultural | Foto: André Amendoeira/SEEDF A iniciativa reafirma o papel das instituições de ensino como o primeiro espaço de contato dos estudantes com o patrimônio público, um ambiente onde se consolidam os valores essenciais para a cidadania, o respeito à diversidade cultural e a consciência sobre a preservação do legado histórico. “É na escola onde tudo começa. A escola é o primeiro patrimônio público com o qual a criança tem contato. É lá que ela aprende, em primeiro lugar, sobre direitos, deveres, valores e justiça. É na escola que nasce o amor pelo local onde se vive”, destacou a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, durante a cerimônia de assinatura do acordo. O evento contou com a presença de outros parceiros como o Instituto BRB e a Gerência de Educação Ambiental, Patrimonial, Língua Estrangeira e Arte-Educação (Geapla) da SEEDF. O presidente do Iphan, Leandro Grass, ressaltou a importância da articulação entre territórios e comunidades na preservação do patrimônio cultural. “Essa conexão com o espaço que habitamos é essencial para fortalecer laços sociais e reconhecer a diversidade cultural do Distrito Federal. Projetos como os desenvolvidos em Planaltina e Ceilândia, por meio da Geapla, têm sido fundamentais para impulsionar essa conscientização em diferentes regiões”, afirmou. A parceria entre SEEDF e Iphan prevê a manutenção e a ampliação das atividades voltadas ao reconhecimento e à valorização dos bens culturais do DF, envolvendo estudantes, professores e a comunidade escolar. Além disso, a iniciativa reforça o compromisso das instituições em integrar a educação patrimonial ao cotidiano escolar, promovendo ações que incentivem o respeito, a memória e a preservação dos elementos que compõem a identidade cultural do Distrito Federal. Com essa parceria, a SEEDF reafirma seu papel na formação de cidadãos conscientes da importância do patrimônio cultural e engajados na construção de uma sociedade que valoriza sua história e suas raízes. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)

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Catetinho reabre parte histórica nesta terça-feira (14)

O Museu do Catetinho será reaberto nesta terça-feira (14) para a retomada de trabalhos de educação patrimonial com alunos de escolas públicas e particulares e para receber visitantes em geral. O equipamento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), fundado em 1956 e primeira residência oficial do então presidente Juscelino Kubitschek em Brasília, ficou 72 dias fechado em razão de queda de uma árvore que destruiu a Casa do Zelador, edificação história que não era tombada. O secretário de Cultura e Economia Criativa, Bartolomeu Rodrigues, destaca a necessidade de interdições temporárias do local: “O Catetinho é um espaço muito vulnerável e delicado. Então, essas interdições temporárias e periódicas precisarão acontecer se quisermos cuidar bem de um equipamento histórico com essas peculiaridades”. “O Catetinho, a rigor, está em constante reforma, em constante restauro, porque é um espaço que necessita de um olhar aguçado, cuidadoso, 24 horas por dia. É um palácio de tábuas no meio de uma pequena floresta. Estamos sempre preocupados com a importância histórica do espaço, tanto quanto com o conforto e a segurança dos visitantes”, observa. [Olho texto=”“O Catetinho é um espaço muito vulnerável e delicado. Então, essas interdições temporárias e periódicas precisarão acontecer se quisermos cuidar bem de um equipamento histórico com essas peculiaridades”” assinatura=”Bartolomeu Rodrigues, secretário de Cultura e Economia Criativa” esquerda_direita_centro=”direita”] A reabertura do Catetinho será apenas do Palácio de Tábuas e do Anexo – onde fica a cozinha -, projetados por Oscar Niemeyer. O público não terá acesso à parte recreativa, junto ao curso de água, onde há necessidade de podas para garantir a segurança das pessoas. O museu encontra-se na Área de Proteção Ambiental (APA) Gama e Cabeça de Veado, com um trecho de mata de galeria preservado. A Defesa Civil isolou esta área e solicitou laudo das espécies próximas a 25 metros das edificações. A situação exigiu o planejamento de ações em etapas. Já houve a retirada da árvore caída e dos escombros da Casa do Zelador. Num segundo momento, engenheiros florestais da Novacap inspecionaram a gleba, o que resultou em laudo que pede novas podas na área. Na lista estão espécies protegidas como patrimônio ecológico, o que torna o trâmite mais demorado. Museu do Catetinho retoma trabalhos de educação patrimonial com alunos de escolas públicas e particulares. O local também voltará a receber visitantes em geral | Foto: Hugo Lira/Secec Educação patrimonial Nesta terça (14), 53 alunos da Escola Internacional de Curitiba chegam a Brasília, acompanhados de dez responsáveis, para fazer uma visita de estudos no Catetinho, trabalho que uma empresa de São Paulo oferece a escolas particulares. “A educação patrimonial é essencial na preservação do patrimônio cultural. Ações como esta, com as escolas nos museus, estimulam nos estudantes novas perspectivas sobre a história do país e da memória nacional”, comenta a gerente do Catetinho, Artani Pedrosa. “A visita desses estudantes com certeza vai impactar a vida de cada um; eles terão um entendimento melhor da história e vão conhecer em que circunstâncias Brasília foi construída”, complementa o secretário de Cultura. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Na semana que vem, serão retomados os trabalhos de educação patrimonial previstos no projeto Territórios Culturais – parceria da Secec com a Secretaria de Educação (SEE). Já há 35 escolas agendadas até meados de 2023. A iniciativa de estado prevê visitas também a locais como Museu Nacional da República, Museu Vivo da Memória Candanga, Conjunto Cultural Três Poderes, Memorial dos Povos Indígenas e Cine Brasília. A liberação do restante da área do Catetinho depende do corte de árvores isoladas, o que ocorre segundo trâmite regulado pelo Decreto nº 39.469/2018, em uma operação do Brasília Ambiental, autarquia vinculada à Secretaria de Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema). Devido às especificidades e fragilidades das edificações do Museu do Catetinho, bem como às características que envolvem a APA, toda movimentação de manutenção e intervenção no local exige o trabalho conjunto de órgãos distritais (Novacap, Brasília Ambiental, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil) e do Iphan, que é federal. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa

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