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GDF lança Operação Verde Vivo para reforçar combate a incêndios florestais

Governo do Distrito Federal · GDF LANÇA OPERAÇÃO VERDE VIVO PARA REFORÇAR COMBATE A INCÊNDIOS FLORESTAIS Para manter e preservar o Cerrado verde e vivo, o Governo do Distrito Federal (GDF) lançou, nesta quarta-feira (30), uma operação para reduzir e prevenir incêndios florestais. Planejada ao longo do ano e realizada anualmente durante o período de estiagem, a ação terá o suporte de viaturas especializadas, brigadas florestais, aeronaves e ferramentas de georreferenciamento para o monitoramento das áreas mais suscetíveis aos incêndios florestais. Lançada nesta quarta (30), na Praça do Buriti, a Operação Verde Vivo 2025 une governos local e federal na prevenção aos incêndios florestais | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília A Operação Verde Vivo 2025 é uma ação conjunta dos governos local e federal – a solenidade de lançamento na Praça do Buriti contou com aproximadamente mil militares e reuniu servidores do Grupamento de Proteção Ambiental (Gpram) do Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF), do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMbio), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do Instituto Brasília Ambiental (Brasília Ambiental). No lançamento, a vice-governadora Celina Leão afirmou que a operação de combate e prevenção aos incêndios é cuidadosamente planejada, com foco especial nas áreas de mata mais vulneráveis: “Além da atuação direta, há um trabalho preventivo realizado junto às comunidades rurais, para que estejam engajadas antes do período mais crítico da seca. Esse engajamento da população foi essencial no enfrentamento da seca histórica do ano passado, reduzindo significativamente as queimadas”. Ela destaca que a estratégia envolve inteligência, tecnologia e prevenção, com profissionais já mobilizados para mapear áreas de risco e iniciar ações preventivas, inclusive o uso do fogo controlado, aplicado com acompanhamento técnico para evitar grandes incêndios. A operação é coordenada pelo Corpo de Bombeiros, mas envolve diversas secretarias, como Meio Ambiente e Segurança Pública. A vice-governadora Celina Leão observou que o trabalho preventivo também é realizado junto às comunidades rurais: "Esse engajamento da população foi essencial no enfrentamento da seca histórica do ano passado” Segundo o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, a participação da comunidade é essencial para identificar movimentações suspeitas e prevenir incêndios, muitos dos quais têm origem criminosa. “Essa parceria com as forças de segurança é crucial para evitar danos, especialmente nas áreas rurais durante o período de seca”, afirma. O comandante do CBMDF, Leonardo Raslan, explica que, durante a operação, parte do efetivo, equipamentos e viaturas específicas são mobilizados exclusivamente para esse tipo de ocorrência, que tende a aumentar entre os meses de maio e outubro. “Embora não haja novidades operacionais neste ano, o diferencial está no foco total da equipe, que é destacada unicamente para o combate aos incêndios florestais”.   Raslan ressalta ainda a importância da colaboração da população, sobretudo nas áreas rurais, e informa que estão sendo produzidos vídeos educativos com orientações sobre prevenção, como a realização de aceiros. Ele ressalta que, embora não seja possível impedir totalmente os incêndios, o trabalho do Corpo de Bombeiros busca garantir que eles causem o menor prejuízo possível. “Ainda está chovendo, e nós estamos numa fase em que os militares são mobilizados de acordo com a necessidade do momento. Combate a incêndio faz parte do nosso trabalho. Mas, diante da gravidade da situação, acionamos a fase máxima de resposta”, ressalta o comandante. Leonardo Raslan, comandante do CBMDF: “Embora não haja novidades operacionais neste ano, o diferencial está no foco total da equipe, que é destacada unicamente para o combate aos incêndios florestais” As operações são realizadas de forma integrada. Em janeiro deste ano, o GDF adquiriu um novo helicóptero com o objetivo de reforçar as ações, tanto no transporte de tropas quanto no combate aos incêndios por meio do lançamento de água. De acordo com o tenente-coronel Daniel Saraiva, que também atua como copiloto de helicóptero, o apoio aéreo, com aeronaves de asa fixa e rotativa, é fundamental para reduzir as chamas e permitir que os combatentes atuem com mais segurança e proximidade. [LEIA_TAMBEM]Além disso, esse apoio agiliza o tempo de resposta e possibilita o lançamento das equipes diretamente nos pontos estratégicos de combate. A efetividade do uso do apoio aéreo, segundo o tenente Saraiva, só é garantida com a atuação integrada das equipes em solo. “Por isso, há uma estreita cooperação entre o Grupamento de Proteção Ambiental e o Comando de Aviação Operacional, para garantir que o serviço seja realizado da melhor forma possível”, explica. As ações da Operação Verde Vivo 2025 são divididas em fases: - Fase de Preparação e Prevenção: Foco na capacitação das equipes e no planejamento logístico, garantindo que os militares e os recursos estejam prontos para atuar de forma eficaz. Envolve também ações educativas junto à comunidade, campanhas de conscientização, visitas técnicas, atividades de fiscalização ambiental e a realização de queimadas prescritas. - Fase de Combate: Período de maior risco de incêndios, marcado pelo aumento da seca e dos focos de calor. As equipes são posicionadas estrategicamente para garantir resposta rápida e efetiva. - Fase de Desmobilização e Avaliativa: Etapa final da operação, dedicada à análise dos resultados alcançados e dos impactos ambientais e operacionais, com o objetivo de aprimorar futuras edições da ação. Para o tenente-coronel Daniel Saraiva, o uso de helicópteros nas operações é fundamental para reduzir as chamas e permitir que os combatentes atuem com mais segurança e proximidade Prevenir também é combater Adotar medidas preventivas tem sido uma tônica neste assunto. Em 2024, o GDF adotou uma série de medidas preventivas contra incêndios florestais, começando com a decretação de estado de emergência ambiental em abril, o que viabilizou a contratação de 150 brigadistas. Foram realizadas queimas prescritas e aceiros preventivos em áreas estratégicas, como a Estação Ecológica de Águas Emendadas, além da intensificação da Operação Verde Vivo a partir de junho, com foco tanto em prevenção quanto em combate direto aos focos de incêndio. Ações educativas também marcaram o período, incluindo blitze com estudantes para conscientizar a população sobre os riscos de incêndios ambientais. No auge do período seco, em setembro, o DF enfrentou incêndios de grande proporção, especialmente no Parque Nacional de Brasília. O GDF respondeu com uma força-tarefa para investigar possíveis causas criminosas, mobilizou militares, suspendeu as férias dos bombeiros e autorizou escolas a interromperem as aulas devido à fumaça. O incêndio foi controlado em três dias e a Polícia Civil prendeu quatro suspeitos. O governador Ibaneis Rocha sobrevoou as áreas afetadas e participou de reuniões com o governo federal para alinhar estratégias de enfrentamento aos incêndios florestais. À época, dois mil servidores do expediente administrativo foram convocados para atuar no combate às queimadas.

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Curso orienta produtores rurais sobre combate a incêndios

Com o período de estiagem no Distrito Federal, que vai aproximadamente de maio a outubro, são comuns os incêndios em áreas rurais e de proteção ambiental, prejudicando produtores de várias regiões. De olho nesse problema, a Emater-DF e o Corpo de Bombeiros, por meio da Secretaria de Meio Ambiente do DF (que coordena o Plano de Prevenção de Combate a Incêndios Florestais – PPCIF), se organizaram para ministrar cursos de combate e prevenção a incêndios em áreas rurais. As atividades já aconteceram em várias comunidades e o último está previsto para sexta-feira (19), no Núcleo Rural Jardim, na Região Administrativa do Paranoá. Bombeiros deram dicas sobre as primeiras providências a serem tomadas em caso de fogo em áreas rurais | Foto: Divulgação/Emater De acordo com a engenheira ambiental Anne Caroline Borges, a Emater-DF conhece de perto as demandas dos produtores. “Todos os anos, as queimadas prejudicam lavouras e produções, trazendo prejuízos ao nosso público. Mas existem formas de prevenir esse problema, por isso oferecemos essas oficinas”, adianta a extensionista da empresa. Na última semana, a atividade ocorreu na chácara do produtor Josafá Teixeira Cavalcante, que fabrica cachaça no Núcleo Rural Capão da Onça, no Paranoá. Em 2021, ele perdeu 60% da produção de cana. “Foi um prejuízo grande”, lamenta. Já o agricultor Alexandre Tokimasi, que cria cabras e ovelhas na mesma região, teve metade do pasto perdido com o fogo. “Tive que comprar ração para os animais durante seis meses”, relata. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Durante a palestra, os bombeiros deram dicas sobre as primeiras providências a serem tomadas em caso de fogo nas áreas rurais. “É importante que o combatente esteja vestido com calça comprida e camisa de manga também comprida e, se possível, uma camisa cobrindo o rosto — ou mesmo uma balaclava”, ensinou o sargento Rocha. A palestra contou também com uma parte prática, onde os participantes aprenderam a forma correta de usar equipamentos básicos. O uso de ferramentas como abafadores, sopradores e tanques de água também ajuda. “Mas essas ações são apenas para se evitar o pior. Os bombeiros devem ser chamados sempre”, ressaltou o aspirante a oficial Davi Maciel, do Grupamento de Prevenção Ambiental dos Bombeiros. Segundo a corporação, a maioria dos incêndios em áreas rurais e florestais são criminosos. A lei 9605/1998 define que a prática desse crime rende multa e reclusão de dois a quatro anos. *Com informações da Emater  

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Blitz na BR-020 alerta motoristas sobre incêndios florestais

A Blitz Educativa de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais abordou 590 veículos, nesta sexta-feira (8), na BR-020, em Planaltina, na altura da Estação Ecológica de Águas Emendadas (Esecae). Realizada pela Secretaria de Meio Ambiente (Sema) no âmbito do Plano de Prevenção e Combate ao Fogo (PPCIF), a ação busca interagir com motoristas que trafegam por áreas próximas a unidades de conservação, com o intuito de informar sobre as principais razões de foco de incêndio e como evitá-las. [Olho texto=”“Nesse ponto da estrada, em Planaltina, estamos abordando muitos veículos com condutores que estão indo para a Chapada dos Veadeiros e pedem o material para distribuir lá. Então é uma ação local, mas que atinge muitas outras regiões e até fora do DF”” assinatura=”Carolina Schubart, coordenadora técnica do PPCIF na Secretaria de Meio Ambiente” esquerda_direita_centro=”direita”] A coordenadora técnica do Ppcif na Sema, Carolina Schubart, reforça que a blitz educativa é muito importante para a região de Planaltina. “A gente está priorizando uma das principais unidades de conservação do DF. Entre as informações passadas aos condutores, estão os principais contatos para a população usar em caso de avistar um incêndio ou em caso de denúncia, de incêndios criminosos. Então, a blitz é uma junção de vários órgãos em prol da prevenção”, afirma. O administrador da unidade de conservação, Gesisleu Duarte Jacinto, lembra que a Esecae corre grande risco de ser atingida pelo fogo em razão da proximidade com a rodovia. “Então a blitz, que acontece já há alguns anos, dá bastante resultado ao proporcionar que motoristas se informem a respeito do trabalho de preservação e conservação das nossas unidades de conservação”, destaca “As pessoas vão assimilando informações sobre a época crítica para incêndios florestais e passam a mudar hábitos, evitando jogar o seu lixo pela janela dos veículos, por exemplo, impedindo o acúmulo de resíduos em torno da unidade”, complementa ele. No material distribuído aos motoristas, estão os principais contatos para a população usar caso aviste um incêndio ou precise fazer uma denúncia de incêndio criminoso | Foto: Divulgação/Sema Carolina Schubart ressalta a abrangência da ação na BR-020. “Nesse ponto da estrada, em Planaltina, estamos abordando muitos veículos com condutores que estão indo para a Chapada dos Veadeiros e pedem o material para distribuir lá. Então é uma ação local, mas que atinge muitas outras regiões e até fora do DF”, diz. Participaram da blitz, representantes do Brasília Ambiental, Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF), Jardim Botânico de Brasília, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), Polícia Rodoviária Federal, o VI Comando Aéreo Regional e Centro de Instrução e Adestramento de Brasília (CIAB/Marinha. Ao avistar um foco de incêndio ligue: 193 – Corpo de Bombeiros e (61) 99224-7202 – para incêndios nos parques ecológicos e unidades de conservação. *Com informações da Secretaria de Meio Ambiente

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Brasília Ambiental lança Almanaque do Fogo

| Reprodução Com a iminente chegada da seca e o início dos incêndios florestais no Distrito Federal, o Instituto Brasília Ambiental lança, em formato digital, o Almanaque do Fogo. A publicação – que dialoga com toda a sociedade sobre a importância e os perigos do fogo, além de dar suporte às ações de educação ambiental – está disponível no site do instituto e, em junho, será também disponibilizada em meio impresso. Confira a versão digital do Almanaque do Fogo no site do Brasília Ambiental Nesta nova edição, a publicação traz reflexões sobre a origem do fogo em um mito grego, com o intuito de pensar sobre as ações sociais durante a evolução da humanidade. Traz ainda uma entrevista a respeito da tecnologia de combate a incêndios no Cerrado e moldes para fazer bichos ameaçados de extinção, em dobraduras de papel. Os leitores são convidados também a apreciar receitas simples e saborosas com frutos do nosso bioma. Poderão também conhecer o gavião-fumaça, animal extremamente estratégico na forma de caçar. “O Almanaque do Fogo é uma ação de prevenção aos incêndios florestais. Tratamos o tema de forma mais lúdica, em que passamos informações para a família inteira, em especial às pessoas que moram próximas a unidades de conservação e alunos de escolas, que são nosso principal público nas ações de educação ambiental”, explica o chefe da Unidade de Educação Ambiental do instituto, Marcus Paredes. Para o presidente do Brasília Ambiental, Cláudio José Trinchão, a educação ambiental é fundamental para a prevenção do mau uso do fogo e a diminuição de incêndios florestais no Distrito Federal. “Por meio da educação podemos promover a reflexão, o debate e a mudança de valores e atitudes, reconhecendo que o ser humano, especialmente quando criança, tem criatividade e amorosidade capazes de reverter esse quadro”, defendeu. O almanaque foi realizado com o apoio dos parceiros do Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Ppcif), que colaboram para conscientizar a população sobre a importância de proteger a natureza de incêndios. Coordenado pela Secretaria de Meio Ambiente (Sema), o plano envolve 17 instituições que trabalham de forma integrada e cooperativa, com o objetivo de aprimorar a aplicação de recursos humanos e materiais disponíveis para a proteção do Cerrado contra os incêndios florestais. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Essa publicação é muito importante porque vem reforçar o trabalho desenvolvido pelos parceiros do Ppcif que realizam ações de sensibilização para prevenção de incêndios florestais”, afirma o secretário de Meio Ambiente, Sarney Filho. Veja aqui mais informações sobre o Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais.   * Com informações do Brasília Ambiental

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