Motociclistas de aplicativo recebem antena corta-pipas em ação educativa
As férias escolares chegaram e as cidades estão cheias de crianças e adolescentes aproveitando o clima seco e os ventos fortes para empinar pipas. Isso requer de ciclistas, motociclistas e pedestres cuidados especiais ao transitar pelas vias urbanas. O alerta é do Departamento de Trânsito do Distrito Federal para toda a população, que deve cumprir a legislação para garantir mais segurança viária. Nas ações promovidas pelo Detran-DF no programa Entregadores de App, a antena corta-pipa tem sido entregue como brinde aos motofretistas e mototaxistas | Foto: Eduardo Carvalho/Detran-DF Nas ações promovidas pelo Detran-DF no programa Entregadores de App, a antena corta-pipa tem sido entregue como brinde aos motofretistas e mototaxistas. Mesmo assim, muitos se arriscam a realizar a atividade sem esse equipamento tão importante para a própria segurança. Ao realizar transporte remunerado de mercadorias sem a antena corta-pipa, o motociclista comete infração grave, prevista no inciso IX do artigo 244 do Código de Trânsito Brasileiro. A infração gera multa de R$ 195,23 e apreensão do veículo para regularização. O uso de cerol – uma mistura de cola com vidro moído que aumenta a capacidade de corte no cruzamento de pipas – além de proibido no DF, pode representar um risco extra em sinistros de trânsito, gerando ferimentos graves naqueles que são envolvidos pela linha cortante. De acordo com o artigo 139-A do Código de Trânsito Brasileiro, as motocicletas e motonetas destinadas ao transporte remunerado de mercadorias somente poderão circular nas vias com autorização emitida pelo órgão de trânsito, com a exigência de instalação de antena corta-pipas no guidom. O uso, a posse, a fabricação e a comercialização de produtos com a finalidade de utilização como linhas cortantes (cerol) são proibidos por lei | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Pode ser divertido soltar pipa, mas não com o uso de cerol ou outro produto cortante. Precisamos que todos se conscientizem dos riscos que isso pode causar à circulação de pessoas pelas cidades, especialmente os motociclistas que podem sofrer ferimentos de proporções incalculáveis quando atingidos por linha de pipa. É bom lembrar também que é obrigatório o uso de antena corta-pipas nas motocicletas utilizadas para transporte remunerado de mercadorias e pessoas”, ressalta o diretor-geral do Detran-DF, Marcu Bellini. [LEIA_TAMBEM]Proibido por lei distrital O Detran-DF ainda alerta que, no DF, o uso, a posse, a fabricação e a comercialização de produtos com a finalidade de utilização como linhas cortantes (cerol) estão proibidos pela Lei nº 7.469, de 2024. De acordo com a norma, empinar pipa é liberado apenas em praças abertas, campos de futebol e outros espaços abertos com área mínima de 500 metros quadrados e sem o uso de linhas cortantes. A lei ainda ressalta que os locais para a prática da atividade de lazer não poderão oferecer risco a ciclistas e motociclistas, pedestres, residências, redes elétricas, nem locais destinados à aviação em geral. A legislação define ainda que os registros de ocorrência que envolvam linha cortante ou assemelhados realizados pela Polícia Civil do Distrito Federal devem incluir campo próprio de identificação que permita sua contabilização e registro estatístico. *Com informações do Detran-DF
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Mais de 3 mil pessoas recebem orientações sobre segurança viária no fim de semana
O Departamento de Trânsito do Distrito Federal impactou 3,1 mil pessoas com atividades educativas realizadas entre a noite de quinta-feira (19) e domingo (22) para a segurança viária. Além da presença na Corrida de Rua Tá no Sangue, os educadores realizaram ações dos programas Detran nos Shoppings e Rolê Consciente, com ênfase na comemoração dos 17 anos da Lei Seca. O programa Detran nos Shoppings promove apresentação teatral e palestras para orientar os frequentadores sobre segurança viária | Fotos: Divulgação/Detran-DF “Aqui no Detran, nossas equipes não param nem no fim de semana. Sensibilizar o brasiliense sobre os riscos de transitar sob efeito de álcool e a necessidade de adotar comportamentos seguros para a redução de mortes nas vias do DF é uma missão levada a sério diariamente pela Diretoria de Educação de Trânsito nas mais diversas formas. Neste fim de semana, aproveitamos para comemorar com a população a redução de 55% no número de mortes desde que a Lei Seca foi implantada”, destaca a diretora de Educação de Trânsito, Ana Maria Moreira. Equipes do Detran-DF vão a bares para alertar pessoas a não dirigir depois de consumir álcool O Rolê Consciente aconteceu em bares da Asa Norte, na quinta-feira (19), atingindo 600 pessoas; e na sexta-feira (20), em bares de Águas Claras, para cerca de 500 pessoas. Neste projeto, a conscientização dos riscos de beber sob influência de álcool é feita de forma divertida, com intervenções artísticas realizadas pelos MCs do Trânsito Seguro, minipalestras, esquete teatral e entrega de material educativo. Neste fim de semana, o aniversário de 17 anos da Lei Seca deu o tom comemorativo às intervenções, mostrando como o respeito à lei vem contribuindo para a redução do número de mortes no trânsito do DF. [LEIA_TAMBEM]No sábado (21), o Gama Shopping recebeu o programa Detran nos Shoppings. Repentistas alegraram cerca de 300 pessoas que circulavam pelo local, ensinando regras de comportamento seguro nas vias da cidade. Além das intervenções artísticas com repentistas, a ação contou com apresentação teatral e palestras proferidas pela equipe de Educação de Trânsito da autarquia. O Detran-DF promoveu ação educativa por um trânsito mais seguro junto aos 1,7 mil participantes da Corrida de Rua Tá no Sangue, na tarde de sábado (21), no Eixo Monumental de Brasília. A atividade esportiva teve como objetivo incentivar a doação de sangue – essencial para salvar vidas – e muito alinhado à missão do Detran-DF de salvar vidas no trânsito. Durante a concentração dos atletas no Memorial dos Povos Indígenas, houve distribuição de material educativo e repentistas disseminando regras de segurança viária. *Com informações do Detran-DF
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Festa junina com segurança: Como evitar acidentes com fogo e eletricidade
“Pula a fogueira, iaiá, pula a fogueira, ioiô. Cuidado para não se queimar…” O clássico das festas juninas embala uma das épocas mais animadas do ano, marcada por música, dança, comidas típicas e, claro, fogueiras e fogos de artifícios. Mas, apesar do clima de celebração, essa combinação pode representar riscos. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu-DF) atende, em média, oito casos de queimaduras por mês. O período junino não apresenta aumento significativo no número de atendimentos, mas os acidentes que acontecem nessa época costumam ser mais graves, principalmente quando envolvem fogos de artifício. Os acidentes mais graves de queimadura costumam ocorrer nessa época de festas juninas | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Quem for curtir as festas juninas também precisa estar atento a situações de emergência. A população deve acionar o serviço pelo número 192 sempre que se deparar com uma vítima inconsciente, ou seja, quando a pessoa não responde aos chamados ou responde de forma inadequada. Segundo a chefe do Núcleo de Educação em Urgências do Samu no DF, Carolina de Azevedo, também é importante ligar caso a vítima apresente dificuldade respiratória, palidez acentuada, coloração arroxeada na boca ou ainda lesões extensas e sangramentos abundantes. Em caso de necessidade, ao ligar para o 192, o atendente da central telefônica realiza o primeiro contato e coleta informações essenciais, como nome, idade da vítima, endereço completo e ponto de referência. Em seguida, a ligação é transferida para o médico regulador, que fará perguntas básicas: se o paciente está consciente, se respira normalmente, se há sangramentos ou se a queimadura atinge uma área extensa ou compromete a via aérea. Carolina explica que, enquanto a equipe do Samu não chega, é importante adotar alguns cuidados de primeiros socorros: afastar a vítima da fonte de calor, resfriar o local da lesão com água limpa e fria, sem tentar remover a pele se ela estiver aderida ao corpo. Também é necessário retirar metais, como anéis, relógios ou correntes, que podem continuar retendo calor ou dificultar a circulação em caso de inchaço. As bolhas nunca devem ser rompidas, pois a pele protegida ajuda a evitar infecções. O Hospital Regional da Asa Norte (Hran) é a principal referência no Distrito Federal para atendimento a casos graves de queimaduras | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF Em relação às queimaduras, tanto o Corpo de Bombeiros (CBMDF) quanto o Samu podem ser acionados. “O Samu atende casos clínicos, como mal súbito e paradas cardíacas. O Corpo de Bombeiros atua principalmente em casos de trauma. Mas, quando se trata de queimaduras, ambos os serviços estão aptos a atender”, explica o oficial de Informação Pública do CBMDF, Charles Palomino. Os acidentes com fogos de artifício são os mais comuns nesse período. “Apesar de serem produtos regulamentados e, em geral, seguros, muitos acidentes ocorrem pelo uso inadequado e desrespeito às normas de segurança”, ressalta Charles. “É essencial comprar fogos apenas em comércios autorizados, com certificação do Inmetro, e soltar em locais abertos, longe de casas, vegetação e da rede elétrica”, pontua. Além disso, o oficial orienta a nunca direcionar os fogos para outras pessoas, nem reutilizar artefatos que falharam. “Se um foguete não explodir, aguarde um ou dois minutos, coloque-o em um balde com água e descarte com segurança. E nunca, em hipótese alguma, manuseie fogos de artifício sob efeito de álcool”. O Hospital Regional da Asa Norte (Hran) é a principal referência no Distrito Federal para atendimento a casos mais graves de queimaduras. Já os casos leves podem ser tratados em qualquer unidade de pronto atendimento da rede pública. Caso o transporte seja feito por terceiros, é fundamental proteger a lesão com um tecido limpo e evitar remover objetos colados à pele, exceto metais, que devem ser retirados logo após o acidente para evitar agravamentos causados pelo calor retido. Orientações de segurança Bandeirinhas, faixas e outros adereços típicos de festa junina devem ser produzidos com materiais não condutores de eletricidade e não podem ser fixados próximos da fiação elétrica | Foto: Divulgação/Neoenergia Além dos cuidados com fogueiras e fogos de artifícios durante as festas juninas, a população deve estar atenta às instalações elétricas na hora de decorar espaços públicos e residências. Para orientar a população, a Neoenergia Brasília elaborou um guia com recomendações de segurança para quem pretende montar estruturas decorativas no Distrito Federal. [LEIA_TAMBEM]Segundo o supervisor da Neoenergia Brasília, Néviton Xavier, é necessário manter, no mínimo, 2,5 metros de distância da rede ao instalar bandeirolas e iluminação. Também é fundamental nunca utilizar postes ou fios existentes como suporte para os enfeites, além de optar por materiais que não conduzam eletricidade, como tecidos leves ou plásticos. Néviton alerta ainda para o uso de cordões de luz, que devem ser instalados por profissionais habilitados, com produtos certificados pelo Inmetro. “É importante evitar o uso de materiais de procedência duvidosa e, sobretudo, não realizar ligações clandestinas, os chamados “gatos”, pontua. “Quando a festa envolve barracas de alimentação ou estruturas maiores, o ideal é solicitar à distribuidora uma ligação provisória segura”, explica. Ele ressalta também os riscos associados às fogueiras e aos fogos de artifício, que devem ser mantidos longe da rede elétrica. Em algumas regiões administrativas do DF, o uso desses itens é proibido, por isso, é necessário verificar as normas locais antes de utilizá-los. Quanto aos balões, Néviton lembra que soltar balão é crime e pode provocar incêndios, tanto na rede elétrica quanto em residências. Dentro de casa, os cuidados também são essenciais: evitar sobrecarga nas tomadas, não improvisar emendas em fios, substituir benjamins por filtros de linha e nunca manusear equipamentos elétricos com o corpo molhado são medidas básicas, mas fundamentais para evitar choques ou incêndios. Em casos de emergência, como fios partidos, curto-circuitos ou acidentes com choque elétrico, a orientação é acionar imediatamente a Neoenergia pelo número 116.
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Blitz educativa marca o Dia do Meio Ambiente, com trabalho de prevenção no âmbito rodoviário
Nesta quinta-feira (5), um trabalho em conjunto marcou o Dia Mundial do Meio Ambiente por meio de uma blitz educativa na Unidade Operacional da Polícia Rodoviária Federal (UOP) Recanto das Emas, na BR-060. Durante a ação, composta de cerca de 15 instituições federais e distritais, os agentes abordaram motoristas de veículos pesados para fiscalizar e orientar sobre a prevenção na movimentação rodoviária de produtos químicos perigosos, como combustíveis e outros materiais transportados em grandes quantidades nas rodovias. A BR-060 teve blitz educativa nesta quinta (5), quando é celebrado o Dia Mundial do Meio Ambiente; ação teve o objetivo de orientar motoristas de veículos pesados que transportam produtos químicos perigosos | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Em sua segunda edição, a atividade foi coordenada pela Comissão Distrital do Plano Nacional de Prevenção, Preparação e Resposta Rápida a Emergências Ambientais com Produtos Químicos Perigosos (CD-P2R2). Outras blitzes estão previstas para este ano, com o envolvimento de órgãos como o Instituto Brasília Ambiental, Polícia Rodoviária Federal (PRF), Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Defesa Civil, Vigilância Sanitária, Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF), entre outros. “Essa iniciativa é de suma importância para a segurança do meio ambiente e da população. Reforça também a necessidade do trabalho integrado entre os diversos órgãos deste GDF, fortalecendo nossas políticas de prevenção e respostas a emergências ambientais”, declarou a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão. O presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, destacou a atuação integrada de vários órgãos para combater o transporte irregular de produtos perigosos A operação faz parte do calendário anual de ações do CD-P2R2/DF, que compõe a semana de comemorações e conscientização do dia do meio ambiente, integrando esforços para garantir o cumprimento da legislação ambiental e de transporte, evitando danos à saúde humana e ao meio ambiente. “É uma união de todo o serviço público, distrital e federal para combater o transporte irregular de produtos perigosos. Esse trabalho é feito sempre para sabermos quem está transportando o que e em que condições, para não expor a população a riscos. As pessoas estão colaborando, são vários órgãos trabalhando e a polícia nos dá um respaldo muito grande”, afirmou o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer. A importância da prevenção "Esse trabalho de prevenção é muito importante para diminuir, por exemplo, os riscos de contaminação de efluentes e captações de água para consumo humano", diz a especialista em saúde da Vigilância Sanitária, Analda Lima As cargas podem variar de produtos inflamáveis a produtos agrícolas, além de ser necessária a regularidade da documentação e licenças portadas pelos condutores. Com a variedade das pastas presentes na atividade, uma inspeção geral é possibilitada, com cada órgão trabalhando em sua competência. O supervisor da operação pela PRF e também chefe do Núcleo de Segurança Viária, Jonathan Nicolau, ressaltou que os motoristas têm colaborado com a abordagem e a fiscalização é completa: “Isso demonstra a capacidade e peculiaridade que o DF tem de poder acionar diversos órgãos em caso de um sinistro ambiental grande, para uma atuação eficaz e coordenada para diminuir os danos”. "Apesar de estar tudo correto no meu caso, me deram uma orientação que eu não sabia, por isso que é sempre bom ter essa fiscalização, a gente fica sempre atualizado", comentou o motorista Alfredo de Sousa Júnior A especialista em saúde da Vigilância Sanitária, Analda Lima, reforçou que o trabalho preventivo faz um apanhado de todo transporte dentro da legislação brasileira. “Os acidentes com produtos perigosos levam a grandes vítimas, porque geralmente são produtos explosivos ou inflamáveis, então esse trabalho de prevenção é muito importante para diminuir, por exemplo, os riscos de contaminação de efluentes e captações de água para consumo humano”, observou. [LEIA_TAMBEM]Segundo o agente ambiental federal do Ibama, Gutemberg Machado Mascarenhas, a operação ocorre paralelamente em todas as unidades da federação além do DF. O analista ambiental relata que um caminhão de produtos perigosos pode transportar entre 40 mil e 80 mil litros de produtos inflamáveis, chamando atenção para a atuação nas rodovias. “A rodovia é o maior modal onde se transporta produtos perigosos no país, então a gente tem que ter uma atenção maior, inclusive porque as vias passam por unidades de conservação, áreas de preservação permanentes e reservatórios de água. O transporte rodoviário não leva pouco produto e, nesse tempo em que estamos vivendo as mudanças climáticas, qualquer emergência que cause dano ao meio ambiente é prejudicial para o planeta como um todo, com muitos transtornos na fauna e flora. Fiscalizar a regularidade da empresa gera uma probabilidade muito menor de acidentes”, acentuou. O motorista Alfredo de Sousa Júnior, de 34 anos, foi um dos abordados na blitz educativa enquanto transportava uma carga de etanol para abastecimento de veículos, no trajeto de Fortaleza para Goiás. Com tudo regularizado e em dia, ele destacou a importância da ação, que também promove uma orientação aos profissionais. “Apesar de estar tudo correto no meu caso, me deram uma orientação que eu não sabia, por isso que é sempre bom ter essa fiscalização, a gente fica sempre atualizado. É muito importante para nossa segurança e a de quem está em volta”.
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Festa junina sem risco de choque elétrico: veja como decorar com segurança sua casa e locais públicos
O colorido das bandeirinhas dos festejos juninos pinta o céu de Brasília. Para que essa beleza não seja apagada por nenhum incidente, é preciso tomar cuidado no momento da montagem da decoração em residências, condomínios, ruas e avenidas. Para que ninguém deixe de festejar o período, a Neoenergia Brasília montou um guia com orientações de segurança para quem for montar estruturas decorativas no Distrito Federal. Bandeirinhas, faixas e outros adereços típicos de festa junina devem ser produzidos com materiais não condutores de eletricidade e não podem ser fixados próximos da fiação elétrica | Foto: Divulgação/Neoenergia “Seguindo essas dicas, o sucesso das festas juninas é garantido. Populares e organizadores de grandes eventos devem ficar atentos aos riscos que envolvem a montagem de estruturas decorativas próximas à rede de energia elétrica”, alerta Antônio Lima, gerente de Saúde e Segurança da Neoenergia. “Todos devem contribuir para que a segurança seja sempre colocada em primeiro lugar”, finaliza o executivo. Áreas externas → Tenha cuidado com a decoração. Enfeites de ruas e praças, como as típicas bandeirolas, faixas e outros adereços, devem ser produzidos com materiais não condutores de eletricidade e não podem ser fixados próximos da fiação elétrica. Jamais devem ser amarrados aos postes da distribuidora ou mesmo aos fios condutores de eletricidade. → Tenha atenção redobrada com a montagem e fixação dos chamados “cordões de luzes” que enfeitam as ruas nesta época do ano. Eles só devem ser feitos com material que não ofereça risco de choque elétrico, além de posicionados a uma distância de pelos menos 2,5 metros da rede elétrica. → Em muitos lugares, é proibido acender fogueiras e soltar fogos que produzam efeito sonoro. Por isso, é importante se informar com a administração de sua região administrativa (RA) antes planejar as comemorações. → Sempre mantenha distância da rede elétrica e, caso vá soltar fogos de artifício, nunca faça isso em direção aos postes e condutores de energia. Os artefatos só devem ser manuseados por adultos e utilizados em locais distantes da fiação, afastados também de bandeirinhas de papel e de outros materiais inflamáveis. → No caso das fogueiras, elas só devem ser acesas distante de postes, uma vez que o calor das chamas pode superaquecer a rede e provocar o rompimento da fiação. → Em caso de fio partido, não se aproxime, e telefone imediatamente para a Neoenergia Brasília (116). → Não solte balões. Além de ser crime, trata-se de uma brincadeira de alto risco, especialmente se o balão entrar em contato com um fio energizado ou cair dentro de uma subestação. Nesse último caso, pode haver risco de explosões. → Não faça ligações clandestinas de energia, também chamadas de “gato”, para iluminar barraquinhas que comercializam comidas típicas e fogos de artifício. Além de sobrecarregar o sistema, elas representam risco de curto-circuito e acidentes graves, configurando crime previsto no Código Penal Brasileiro. [LEIA_TAMBEM]Dentro das residências → Ao decorar a casa com algum enfeite junino que use energia elétrica, evite extensões e benjamins (o popular “T”). O mais seguro são os filtros de linha. → Respeite os pontos de contato com a energia. Bocais de lâmpadas, por exemplo, não devem ser utilizados como suporte para pendurar enfeites juninos pois, além de choques, essa prática pode provocar incêndios. → Nunca manuseie aparelhos de som, freezers ou geladeiras com o corpo molhado. → Em caso de choque, desligue imediatamente o disjuntor da residência e só depois preste socorro. Se necessário, ligue para o Samu (192), Corpo de Bombeiros (193) e Neoenergia Brasília (116). *Com informações da Neoenergia Brasília
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Evento no Hospital de Base orienta colaboradores sobre prevenção de acidentes e direção segura
“Desacelere, seu bem maior é a vida” foi o tema do evento realizado nesta terça-feira (27) pela Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa) do Hospital de Base (HBDF), unidade administrada pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), em parceria com a Polícia Rodoviária Federal (PRF). A ação integrou a campanha Maio Amarelo, que alerta sobre os riscos no trânsito e incentiva a direção responsável. Colaboradores do Hospital de Base, referência no atendimento a vítimas de trauma no Distrito Federal, participaram de ação para conscientização sobre segurança no trânsito | Fotos: Divulgação/IgesDF Voltado aos colaboradores do hospital, o encontro ocorreu no pátio da Casa Rosa da Rede Feminina de Combate ao Câncer de Brasília e contou com a participação dos policiais rodoviários federais Camila Montenegro e Jonathan Nicolau, do Grupo de Educação para o Trânsito, da PRF. Durante a palestra, os agentes reforçaram a importância de abordar o tema com profissionais da saúde, que também estão expostos a acidentes no trajeto diário. “Nosso foco é prevenir acidentes de trajeto. Tivemos, por exemplo, o caso de um enfermeiro no Paraná, referência no combate à covid-19, que faleceu após um acidente na BR-163, enquanto seguia para o hospital onde trabalhava”, relatou Jonathan. Além das orientações, os policiais promoveram dinâmicas que mostraram, de forma prática, os efeitos do álcool na condução de veículos. Óculos que simulam embriaguez, uso do bafômetro e esclarecimento de mitos, como o suposto impacto de enxaguante bucal e bombons de licor na detecção de álcool, fizeram parte das atividades. Policiais promoveram dinâmicas para apresentar os efeitos do álcool na condução de veículos, com o uso de óculos que simulam embriaguez Também foram abordados temas como direção defensiva, uso do cinto de segurança, riscos de pneus desgastados e do uso do celular ao volante. Segundo os agentes, o celular pode ser tão perigoso quanto o álcool, por comprometer a atenção. [LEIA_TAMBEM]Os dados apresentados no evento mostram a gravidade do problema: só em 2024, foram registrados mais de 74 mil sinistros nas rodovias federais, resultando em mais de 80 mil feridos e mais de 6 mil mortes no local. O Hospital de Base é referência no atendimento a vítimas de trauma no Distrito Federal. “Muitos dos pacientes graves das rodovias chegam até aqui. Ter uma equipe preparada faz toda a diferença”, destacou Camila. Para Carlos Coelho, chefe do Núcleo de Segurança no Trabalho do IgesDF, a participação da Cipa no Maio Amarelo reforça o compromisso com a segurança dos colaboradores. “Essa iniciativa mostra que todos somos parte da prevenção, até mesmo como pedestres. Não podemos responsabilizar só motoristas ou motociclistas. Refletir sobre nossas atitudes no trânsito é essencial para a mudança”, afirmou. Márcio Pascoal, presidente da Cipa, celebrou a parceria com a PRF e destacou a importância de discutir os fatores comportamentais que levam aos acidentes. “Vamos juntos fortalecer essa mensagem de que a segurança no trânsito é responsabilidade de todos”, disse. *Com informações do IgesDF
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Cuidados em casa ajudam a proteger contra acidentes elétricos
A eletricidade é um produto que promove conforto e qualidade de vida para as famílias. Porém, para que os benefícios oferecidos pela energia sejam plenos e seguros, é necessário que as pessoas estejam atentas ao uso correto dos equipamentos, principalmente dentro de casa. Por causa de condutas descuidadas, as residências podem se tornar, muitas vezes, um local perigoso para pessoas de todas as idades. Aterramento inadequado, eletrodomésticos ligados em uma mesma tomada, fios desencapados e a falta de manutenção das instalações são apenas alguns dos exemplos que devem ser evitados. Não se deve utilizar o celular enquanto o aparelho estiver carregando | Foto: Divulgação/Neoenergia Para combater acidentes domésticos ligados à energia elétrica, a Neoenergia Brasília preparou uma série de cuidados que devem ser tomados pelos brasilienses. Confira a lista abaixo. Tomadas - Ao ligar um eletrodoméstico na tomada, segure no plug (parte rígida isolante) e nunca no fio - Jamais faça improvisos como desencapar os fios e conectá-los diretamente na tomada. Sempre que ligar um eletrodoméstico, não se desligue da segurança - Utilize tomadas conforme o novo padrão brasileiro e as regras da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), elas apresentam uma cavidade que evita choques elétricos - Para as tomadas mais baixas que ficam ao alcance das crianças, utilize o protetor de tomada que pode ser encontrado em lojas de materiais de construção Calçadas e jardins - Não faça construções em cima da rede elétrica - Não corte o gramado em dias chuvosos Chuveiro elétrico - Nunca troque a temperatura do chuveiro elétrico com o aparelho ligado ou quando estiver molhado. Se houver vazamento de corrente elétrica, o risco de levar um choque é grande e pode ser fatal - Instale o fio-terra corretamente, de acordo com a orientação do fabricante - A fiação deve ser adequada, bem instalada e com boas conexões. Fios derretidos, pequenos choques e cheiro de queimado indicam problemas que precisam ser corrigidos de imediato - Nunca diminua o tamanho de resistências, nem reaproveite resistências queimadas Ar-condicionado Caso perceba parte do fio do equipamento desencapado ou com isolamento inadequado, chame um técnico | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília - Utilize o ar-condicionado em uma tomada exclusiva para o equipamento (nunca conecte outros aparelhos na mesma tomada); - Não utilize benjamins ("T") nos equipamentos que ficam ligados constantemente na tomada. Essa medida evita superaquecimento e curtos-circuitos, que podem danificar a instalação elétrica da sua casa; - Caso perceba parte do fio do equipamento desencapado ou com isolamento inadequado, chame um técnico. O isolamento dos cabos possui como finalidade confinar campos elétricos, permitindo um sólido aterramento de cabos, que os tornam mais seguros, reduz risco de choques, curtos-circuitos e princípio de incêndio. Celular Alguns cuidados ajudam a prevenir choques elétricos com celular, como o uso de carregador e cabos originais | Foto: Arquivo/Agência Brasília - Não utilize o celular enquanto o aparelho estiver carregando - Utilize, apenas, carregador e cabos originais. As diferentes configurações de voltagem e amperagem entre modelos podem oscilar em equipamentos de marca similar - Retire o carregador do celular e demais equipamentos eletrônicos da tomada quando não estiver carregando Cercas elétricas - Ao instalar este dispositivo de segurança domiciliar, sempre contrate uma empresa especializada e de boa reputação para realização da atividade Manutenção A cada dois anos é fundamental que o cliente faça a inspeção preventiva na residência. É necessário contratar um profissional qualificado e certificado para realização do serviço. Vale ressaltar que ao comprar os materiais necessários para reposição como fiação, tomadas, disjuntores, certifique-se de que esses produtos estão com o selo do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). Produtos sem esse certificado podem oferecer riscos de choques, curtos-circuitos e alterações no consumo elétrico da casa. Alerta para ambientes molhados [LEIA_TAMBEM] Algumas atitudes precisam ser seguidas em ambientes molhados ou no uso de eletrodomésticos. Entre as orientações, não utilize a geladeira com os pés descalços e não mantenha contato com qualquer tipo de eletrodoméstico quando o corpo estiver molhado. Na residência, é necessário observar se existem fios expostos ou descascados, mas isso merece atenção especial em instalações elétricas de casas de praia ou de campo, já que se costuma circular mais livremente pelas áreas. Com isso, é importante garantir que exista um DR (Disjuntor Diferencial Residual) instalado e funcionando. Em locais com quadros de energia e subestações internas, só os responsáveis pela manutenção das instalações elétricas dos prédios e condomínios podem ter acesso a essas áreas. Acidentes Em casos de ocorrências com energia elétrica dentro de casa, providencie socorro ligando para o Corpo de Bombeiros (193) ou para o Samu (192) e desligue o disjuntor elétrico ou a chave geral. É importante lembrar que não se deve tocar na vítima ou no fio elétrico sem saber se estão desligados. *Com informações da Neoenergia
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Especialista do Samu orienta sobre prevenção de choques elétricos e o que fazer em caso de acidentes
Situações cotidianas, como trocar a lâmpada, lavar a garagem ou manusear eletrodomésticos molhados, podem representar riscos se não houver os devidos cuidados. Pequenos hábitos, como manter as mãos secas ao lidar com aparelhos elétricos e evitar fios caídos, podem salvar vidas. Em caso de choque, a prioridade é a segurança das pessoas no local. Buscar atendimento médico é essencial. “Antes de tocar na vítima, é essencial garantir que a corrente elétrica foi interrompida. O ideal é desligar o disjuntor da casa”, alerta a enfermeira Lorhana Morais, que trabalha no Samu há 12 anos | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF A enfermeira Lorhana Morais, especialista que trabalha há 12 anos no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), destaca que os acidentes elétricos são os mais comuns. “Os choques de alta tensão, principalmente entre pessoas que sobem em telhados ou pegam frutas no pé com pedaços de madeira ou ferro e acabam encostando em fios de postes, são frequentes. Além disso, choques com eletrodomésticos também ocorrem muito, muitas vezes por manuseio inadequado em locais molhados.” Uma descarga elétrica pode causar queimaduras de diferentes graus, convulsões, desmaios, lesões nos nervos e na medula espinhal, e até paralisia. Além disso, em casos mais graves, há risco de insuficiência renal, parada respiratória e cardiorrespiratória. “Outro fator preocupante é que, muitas vezes, o choque vem acompanhado de um trauma. Se uma pessoa leva um choque ao trocar uma lâmpada e cai da escada, também pode sofrer fraturas e outras complicações”, explica a enfermeira. Como evitar situações perigosas Essas são algumas orientações essenciais do Samu para diminuir riscos de choques elétricos: O que fazer em caso de acidentes Se alguém sofrer um choque elétrico, a primeira preocupação deve ser a segurança do ambiente. “Antes de tocar na vítima, é essencial garantir que a corrente elétrica foi interrompida. O ideal é desligar o disjuntor da casa”, alerta Lorhana. Após eliminar o risco, é importante avaliar a vítima: verificar respiração e consciência, e observar sinais como dor e queimaduras. “O choque sempre tem um ponto de entrada e um ponto de saída no corpo, o que pode indicar o caminho da corrente elétrica e ajudar a prever possíveis complicações.” Em qualquer caso de choque elétrico, o atendimento médico é essencial. O serviço de emergência do Samu (192) ou do Corpo de Bombeiros Militar (193) deve ser acionado para que a equipe possa orientar os primeiros-socorros e, se necessário, encaminhar atendimento especializado. *Com informações da SES-DF
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Campanha Abril Verde destaca prevenção de acidentes e desafios na saúde ocupacional
Este mês é marcado pelo movimento Abril Verde, uma iniciativa que visa conscientizar sobre a importância da segurança e saúde no ambiente de trabalho. No Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), essa campanha ganha destaque especial, alinhando-se com as metas e valores institucionais de promover um ambiente laboral seguro e saudável para todos os colaboradores. O Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT) desempenha um papel crucial na prevenção de acidentes e doenças ocupacionais. De acordo com a Norma Regulamentadora nº 4 (NR-4) do Ministério do Trabalho e Emprego, empresas devem constituir um SESMT conforme o número de empregados e a natureza do risco da atividade econômica. Esses profissionais são responsáveis por aplicar conhecimentos de engenharia de segurança e medicina do trabalho nos ambientes laborais, visando garantir a integridade física e a saúde dos trabalhadores. Unidades do IgesDF têm profissionais que atuam pela saúde no ambiente de trabalho por meio da realização de inspeções, promoção de treinamentos e identificação de riscos | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF No IgesDF, o SESMT é composto por uma Gerência de Saúde e Segurança no Trabalho e um Núcleo de Segurança no Trabalho, que juntos atuam na identificação e mitigação de riscos, realização de inspeções e promoção de treinamentos. “Nosso objetivo é evitar acidentes e doenças, orientando os colaboradores sobre procedimentos corretos e realizando análises de risco das atividades”, destaca o gerente de Saúde e Segurança no Trabalho do IgesDF, Lúcio Flávio de Marins. “Ao perceber um aumento nos acidentes, é fundamental que a unidade reavalie suas práticas e implemente ações corretivas. A segurança é responsabilidade de todos” Carlos Roberto Sodré Coelho, chefe do Núcleo de Segurança do Trabalho do IgesDF Dados do Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho revelam que, em 2022, o Brasil registrou 612,9 mil notificações de acidentes relacionados à jornada profissional, resultando em 2.538 óbitos. O setor de atendimento hospitalar concentrou 10% dessas notificações, com técnicos de enfermagem liderando o número de acidentes. No IgesDF, os acidentes mais comuns incluem perfurações com material biológico, acidentes de trajeto e quedas. Marins enfatiza: “Estamos atentos não apenas aos acidentes típicos, mas também aos de trajeto, pois compreendemos que a segurança do colaborador começa desde o momento em que ele sai de casa”. No mês de janeiro, o Hospital Cidade do Sol (HSol) e as unidades de pronto atendimento (UPAs) de Samambaia e do Recanto das Emas não registraram acidentes. Em fevereiro, as UPAs de Planaltina, Vicente Pires, Núcleo Bandeirante, São Sebastião e Sobradinho, além da Unidade Central de Administração (Ucad) SIA e da sede do IgesDF (PO700), também não tiveram ocorrências. Para incentivar a cultura de segurança, o IgesDF planeja reconhecer as unidades que mantêm períodos sem acidentes de trabalho. Unidades que alcançarem três meses consecutivos sem registros de acidentes receberão um certificado padrão. Aquelas que mantiverem essa marca por períodos mais longos poderão ser agraciadas com certificados diferenciados, como o Certificado Ouro. Lúcio Flávio ressalta: “O ideal é manter a continuidade na prevenção. Reconhecer as unidades que conseguem isso é uma forma de incentivar boas práticas.” Desafios e compromissos futuros “A saúde no trabalho é um tema relevante dentro de qualquer organização. Muitas vezes, as pessoas associam a saúde apenas ao âmbito pessoal, mas temos um setor que avalia o impacto do trabalho na saúde dos colaboradores e busca soluções para minimizar esses impactos”, diz o chefe do Núcleo de Segurança no Trabalho, Carlos Roberto Sodré Coelho. “Ao perceber um aumento nos acidentes, é fundamental que a unidade reavalie suas práticas e implemente ações corretivas. A segurança é responsabilidade de todos”, acrescenta. Carlos também destaca a nova redação da Norma Regulamentadora nº 1 (NR-1), que amplia o foco para os riscos psicossociais. “Hoje, estamos trabalhando fortemente para entender quais são essas causas e como podemos minimizá-las. O Núcleo de Qualidade de Vida já realiza um trabalho de atendimento psicológico para dar suporte aos colaboradores que sofrem algum tipo de impacto na saúde mental. Esse trabalho será intensificado com a nova legislação.” *Com informações do IgesDF
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GDF vai instalar câmeras e barreiras eletrônicas para aumentar a segurança na DF-150, na Fercal
Equipes do Governo do Distrito Federal (GDF) definiram uma série de ações para evitar acidentes na DF-150, na Fercal. A força-tarefa envolve a Secretaria de Governo, o Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF) e a Administração Regional da cidade. Uma força-tarefa envolvendo a Secretaria de Governo, o DER-DF e a Administração Regional da Fercal colocará em prática uma série de ações para evitar acidentes na DF-150 | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília As medidas foram definidas em reuniões frequentes entre os órgãos e a comunidade local. Entre as ações previstas estão: → Melhoria da sinalização viária com colocação de balizadores nos eixos e mais defensas metálicas; → Criação de uma área de escape em lugar detectado como estratégico pela equipe técnica do DER-DF para resguardo dos caminhões que porventura percam o freio; → Instalação de câmeras de monitoramento para fiscalização e detecção de imprudências de motoristas; → Realização de curso de reciclagem em parceria com as fábricas e indústrias de cimento para treinamento de motoristas em conjunto com a escola de trânsito do DER; → Instalação de mais duas barreiras eletrônicas em substituição aos quebra-molas para diminuir a velocidade dos veículos. “O governo está atento às circunstâncias da comunidade da Fercal no que diz respeito à DF-150. Uma equipe do DER fez uma visita técnica ao local e identificou o que precisa ser feito de melhoria para evitar acidentes na via. Algumas soluções já serão adotadas de imediato e um projeto com medidas mais estruturantes será estudado para dinamizar o trânsito daquela região. Lamentamos muito o acidente ocorrido recentemente, a comunidade não está sozinha, estamos cuidando da DF-150”, apontou o secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo. A posição foi reforçada pelo presidente do DER-DF, Fauzi Nacfur Junior: “O Governo do Distrito Federal está atento e tem tomado medidas efetivas para resolver esse problema na região da Fercal”. Já o administrador regional, Fernando Madeira, pontuou que as reuniões entre os representantes do GDF e a comunidade foram produtivas e ressaltou a importância da via para as fábricas da região. Segundo ele, há no local um fluxo muito intenso, com mais de mil carretas trafegando pela pista diariamente. “A Fercal tem uma importância muito grande na economia do DF. Então, temos que garantir essa fluidez com segurança para os usuários e para as empresas”, completou.
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