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prevenção de incêndio

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Reinauguração histórica: Como este GDF destravou a obra de restauro do Teatro Nacional Claudio Santoro

A obra de restauração do Teatro Nacional Claudio Santoro era aguardada há muitos anos. Antes mesmo da interdição do complexo cultural em 2014, devido ao descumprimento das normas de segurança, combate a incêndio e acessibilidade, o equipamento público já demonstrava a necessidade de intervenções. No entanto, a reforma só veio oito anos depois do fechamento, quando este Governo do Distrito Federal (GDF) resolveu tirar a ideia do papel. Apesar de o complexo cultural apresentar problemas desde antes da interdição, a reforma só foi viabilizada em 2022, com o lançamento do edital de licitação para a primeira etapa. Neste ano, o governo iniciou o processo licitatório que dará continuidade à reforma do espaço. O Teatro Nacional Claudio Santoro estava interditado desde 2014, devido ao descumprimento das normas de segurança; mas foi só em 2022 que a reforma do complexo cultural foi viabilizada | Foto: Anderson Parreira/Agência Brasília Por se tratar de uma obra complexa, o GDF começou fracionando e atualizando o projeto que havia sido contratado em 2013 e entregue em 2015 para que fosse realizado em etapas, permitindo a viabilidade econômica. Esse trabalho foi feito entre os anos de 2019 e 2021. Em janeiro de 2022, o GDF lançou o edital de licitação da primeira etapa e em dezembro daquele mesmo ano as obras tiveram início. O processo de restauração contou com a participação de dois órgãos do Governo do Distrito Federal: a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), que é responsável pela gestão do equipamento público, e a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), que assumiu a responsabilidade pela execução e fiscalização da obra junto à empresa vencedora da licitação. O investimento total do GDF foi de R$ 70 milhões. O projeto de reforma, contratado em 2013 e entregue em 2015, foi fracionado para que a obra pudesse ser realizada em etapas, permitindo a viabilidade econômica | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília A primeira fase garantiu a adequação do espaço às normas atuais vigentes, com a criação de saídas de emergência, a construção de um reservatório de combate a incêndios e a substituição dos materiais inflamáveis e de toda a rede elétrica e hidráulica, além da restauração da Sala Martins Pena e de seu respectivo foyer. A missão consistiu em ajustar o Teatro Nacional para garantir segurança e iniciar a devolução do equipamento público – um dos maiores do Brasil com 50 mil metros quadrados – a artistas e frequentadores. Dois anos depois do início dos trabalhos, o sonho se concretizou: a Sala Martins Pena foi reaberta para testes na última quarta-feira (18) e reinaugurada oficialmente na última sexta (20). A segunda etapa da obra já está garantida. Este GDF lançou em 18 de dezembro o edital de licitação que reúne duas fases em uma só, e permitirá a restauração de todo o corpo do Teatro Nacional Claudio Santoro, incluindo o foyer da Villa-Lobos, as salas Villa-Lobos e Alberto Nepomuceno e o Espaço Dercy Gonçalves. O investimento do governo será de aproximadamente R$ 315 milhões. A licitação será em 28 de fevereiro de 2025. “Desde o início desta gestão, firmei o compromisso de olhar para os ambientes do Distrito Federal que estavam fechados há muitos anos, sem nenhuma providência. No que diz respeito ao Teatro Nacional, vencemos a primeira etapa da obra e já iniciamos os trabalhos para a segunda, com o lançamento do edital de licitação. Nosso objetivo é dar continuidade à devolução completa dos espaços do teatro para a população”, afirmou o governador do DF, Ibaneis Rocha. O GDF investiu R$ 70 milhões na primeira etapa da reforma, que incluiu a adequação do espaço às normas atuais vigentes e restauração da Sala Martins Pena e de seu respectivo foyer | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Reabertura A partir deste sábado, a Sala Martins Pena estará aberta ao público, que poderá curtir a programação do projeto Viva o Teatro. Neste sábado (21), o cantor e violeiro Almir Sater sobe ao palco, às 19h30. No domingo (22), o espaço receberá encenações teatrais das peças Os Saltimbancos (11h), da Agrupação Teatral Amacaca, e Tela Plana (17h e 19h30), da Cia. de Comédia Os Melhores do Mundo. Na segunda-feira (23), é a vez da banda Plebe Rude prestar uma homenagem ao rock de Brasília. Já a quinta (26) será dedicada a apresentações de balé clássico, dança contemporânea, dança urbana e dança brincante. As apresentações são gratuitas e abertas ao público, mediante retirada de ingressos no site Sympla, de acordo com a disponibilidade.

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Reabertura do Teatro Nacional com nova Sala Martins Pena tem aval do Corpo de Bombeiros Militar do DF

A Sala Martins Pena do Teatro Nacional Cláudio Santoro voltou a receber um espetáculo, após mais de 10 anos de fechamento, na noite desta quarta-feira (18), quando a Orquestra Sinfônica do local subiu ao palco para centenas de trabalhadores que atuaram na obra. O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) já havia realizado uma vistoria nas estruturas e avaliado positivamente as questões referentes à segurança dos frequentadores. Os militares vistoriaram os dispositivos de segurança contra incêndio e de evacuação da sala. O resultado da vistoria, segundo relatório técnico emitido pelo CBMDF, foi favorável à reabertura do espaço. O Corpo de Bombeiros Militar do DF realizou vistoria na Sala Martins Pena e constatou o devido funcionamento de sistemas de segurança | Fotos: Divulgação/Novacap Para a vistoria, os especialistas checaram os sistemas de segurança da Sala Martins Pena. Segundo o diretor de Edificações da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) — responsável pela reforma do teatro —, Carlos Alberto Spies, foram testados os sistemas de chuveiros automáticos, de hidrantes, de alarmes, de iluminação de emergência, as saídas de emergência, os extintores de incêndio, entre outros fatores de segurança para checar a adequação destes às novas normas de incêndio. “A corporação, juntamente com sua equipe técnica e sua diretoria de vistorias, fez todo o levantamento e toda a vistoria, testando, inclusive, as bombas de incêndio e o sistema de alarmes. Os testes foram realizados simulando alguns possíveis riscos de incêndio, foram captados os alarmes de incêndio para verificar se eles iriam funcionar, a pressurização do sistema de hidrantes também foi testada, e uma novidade que hoje temos no teatro, que é a escada de emergência pressurizada, uma escada que insufla ar para dentro e não permite a entrada de fumaça. Essa escada também foi liberada pela corporação, foi testada, e está hoje em pleno funcionamento”, explicou. Ainda segundo Spies, a vistoria da área técnica do CBMDF era a mais aguardada para a Sala Martins Pena, uma vez que o fechamento do Teatro Nacional, há 10 anos, se deu por ordem do próprio Corpo de Bombeiros, após constatação de que a situação do sistema de segurança das salas era precário e insuficiente para atendimento ao público. Contudo, o diretor ressaltou que o resultado esperado para a nova vistoria era positivo, visto que a obra foi realizada com base nas novas normas de incêndio. O diretor de Edificações da Novacap, Carlos Alberto Spies (à direita), diz que a vistoria dos bombeiros militares também contou com teste de equipamentos e do sistema de alarmes “Tendo em vista que toda a reforma foi baseada em cima dessas normas, com aprovação dos projetos dentro da fase de licitação do sistema de incêndio, a obra foi executada conforme os projetos. Após todos os testes e correções das ressalvas feitas, o CBMDF fez a aprovação da sala”, destacou Spies. De acordo com o diretor de vistorias do CBMDF, coronel Valber Costa, o processo de vistoria dos bombeiros foi realizado com foco na segurança do público que atende às apresentações na Martins Pena. O coronel explicou que, durante o processo de vistoria, algumas observações foram feitas pela corporação à Novacap, que foi solícita em atender a todas. A resolução dessas solicitações e dos problemas constatados à época do fechamento do teatro resultaram no relatório técnico com aval para a reabertura da sala. “As condições anteriores observadas eram de total degradação dos sistemas de combate a incêndio. No que concerne ao CBMDF, a intervenção foi nesse sentido. No que tange à parte do Corpo de Bombeiros, o que estava comprometido eram os sistemas de acionamento, de alarme e de bombeamento de água. Estavam totalmente comprometidos. Todos eles foram reparados e já estão em pleno funcionamento”, ressaltou. A Sala Martins Pena também recebeu a visita da Subsecretaria de Proteção e Defesa Civil do Distrito Federal para a realização de uma vistoria. Segundo Carlos Alberto Spies, que também é bombeiro militar, o relatório da Defesa Civil acompanha o posicionamento emitido pelo CBMDF. *Com informações da Novacap  

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Estação Ecológica Águas Emendadas terá ação para reduzir riscos de grandes incêndios

O Instituto Brasília Ambiental promove nesta segunda-feira (29) na Estação Ecológica Águas Emendadas (Esecae), localizada em Planaltina, a queima prescrita em uma área demarcada de 70 hectares, equivalente a 0,5% da área total da unidade de conservação, que possui mais de 10 mil hectares. A ação, que será realizada entre 10h e 16h, tem como objetivo reduzir a biomassa (matéria orgânica) acumulada e, assim, minimizar os riscos de um eventual incêndio florestal de grandes proporções. Estação Ecológica Águas Emendadas (Esecae), em Planaltina, terá ação de manejo com fogo em área delimitada, que servirá de proteção contra risco de incêndios de grandes proporções no período da seca no DF | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental A iniciativa faz parte do Programa de Manejo Integrado do Fogo (PMIF) da Esecae e será comandada pela Diretoria de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais do Instituto (DPCIF). A ação conta com a parceria do Plano de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais (PPCIF), coordenado pela Secretaria de Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema), que articulou o apoio técnico dos combatentes do Parque Nacional de Brasília e do Grupamento de Proteção Ambiental (Gepram/CBM). Segundo a superintendente de Unidades de Conservação do Brasília Ambiental, Marcela Versiani, o manejo com fogo é um instrumento de proteção feito antes da chegada do período de estiagem no Distrito Federal, quando ainda há mais umidade na superfície e as equipes conseguem controlar a queima somente de espécies não pertencentes ao bioma Cerrado. “O intuito é diminuir a quantidade de capins exóticos e brachiarias (forrageira de origem africana) para que no período de seca não tenha tanto material combustível, pois, em um incêndio florestal, elas provocam queimas com temperaturas mais altas, labaredas muito maiores e por um período mais prolongado, comprometendo a fauna e flora nativa”, esclarece Versiani. A área onde será realizada a ação funcionará como uma faixa de proteção das áreas sensíveis da unidade de conservação, tais como a vereda e as matas, com espécies nativas da flora do Cerrado. Queima prescrita · Data – Segunda-feira (29) · Hora – Das 10h às 16h · Local – Estação Ecológica Águas Emendadas (Esecae), em Planaltina *Com informações do Brasília Ambiental  

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Trens do Metrô-DF passam por manutenção com câmeras térmicas

Uma semana após o incêndio que atingiu um carro de um dos trens do Metrô-DF, o presidente da companhia, Handerson Cabral, atualizou as medidas tomadas pela companhia para ampliar a proteção aos usuários do sistema. [Olho texto=”“Nosso objetivo é chegar a um resultado conclusivo que nos permita ter absoluta segurança. A partir disso, vamos estudar se as medidas já tomadas são suficientes ou se precisam ser ampliadas”” assinatura=”Handerson Cabral, presidente do Metrô-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Enquanto aguarda os laudos definitivos das perícias do Corpo de Bombeiros e da Polícia Civil, a companhia iniciou o processo para contratação de uma perícia forense especializada, conforme orientado pelo Conselho Permanente de Segurança do Metrô (Copese), que também fará um relatório de análise e investigação, entre outras providências. “Nosso objetivo é chegar a um resultado conclusivo que nos permita ter absoluta segurança. A partir disso, vamos estudar se as medidas já tomadas são suficientes ou se precisam ser ampliadas”, disse Handerson Cabral. Algumas medidas preventivas já foram tomadas e estão sendo executadas sob a recomendação e coordenação do Copese. A termografia em painel elétrico permite que sejam identificados possíveis problemas que possam ocorrer, através da radiação infravermelha emitida | Foto: Divulgação/Metrô-DF Todos os trens da frota 1000 (os mais antigos) serão inspecionados e submetidos a testes pertinentes para identificar possíveis pontos de sobreaquecimento nos circuitos e painéis elétricos localizados no interior dos armários elétricos e sancas dos carros dos trens. São usadas câmeras termográficas nesse tipo de manutenção e, caso seja identificado um possível ponto de sobreaquecimento, a intervenção corretiva é imediata. A termografia para painel elétrico é uma técnica preditiva de registro, que permite o mapeamento das condições do painel elétrico, conforme a emissão da radiação infravermelha, buscando identificar pontos quentes. A radiação infravermelha emitida é invisível a olho nu, portanto é fundamental a utilização de uma câmera especial no processo. Essa câmera, conhecida como termovisor, torna as imagens infravermelhas visíveis ao olho humano. Desta forma, a termografia em painel elétrico permite que sejam identificados possíveis problemas que possam ocorrer, através da radiação infravermelha emitida. Esse procedimento já começou a ser feito na quinta-feira (18). Outras manutenções e reforço em treinamento Oito dos 20 trens já passaram também por inspeções visuais e medições de fuga de corrente nos capacitores, contatoras, relés e fiação dos painéis do Sistema de Ventilação. Essas ações, somadas à termografia dos painéis elétricos, ocorrerá em toda a frota. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O Metrô-DF também está reforçando as orientações sobre o protocolo de atuação dos pilotos em caso de fumaça ou outras intercorrências que, por ventura, venham a afetar o sistema. “Neste incidente, o piloto cumpriu perfeitamente os procedimentos que deviam ser executados, evitando expor usuários a qualquer risco. De qualquer forma, estamos reforçando o treinamento”, explicou o presidente. O trem atingido pelo fogo havia passado por todas as manutenções programadas. Existem vários tipos de manutenções preventivas periódicas, de acordo com a quilometragem rodada: uma mais completa, em que os equipamentos do trem são desmontados e passam por revisão geral nas oficinas, o que ocorre, em média, a cada três anos de circulação; outra manutenção a cada dois anos, além de outras mais frequentes. A manutenção mais recente neste trem foi no último dia 10 de janeiro, quando foi feita manutenção no sistema de engates e inspeção geral no sobestrado (parte inferior do trem). Também passou pela manutenção em 27 de novembro de 2023 (essa foi a de dois anos) e em 31 de janeiro de 2022 (a manutenção de três anos, que é a mais completa de todas). A cada 45 dias, cada trem do Metrô-DF passa por algum tipo de manutenção. *Com informações do Metrô-DF

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