Junho Vermelho: Hemocentro alerta para estoques críticos e convoca doadores de sangue
Em um mês marcado por declarações de amor, um gesto simples pode salvar vidas: doar sangue. O Junho Vermelho mobiliza doadores em todo o país e lembra que amar também é um ato de cuidado com o próximo. Em Brasília, a Fundação Hemocentro intensifica a campanha e convoca a população para reforçar os estoques, especialmente dos tipos sanguíneos negativos, que estão em nível crítico. Até o dia 30 deste mês, pessoas com os tipos O-, A-, B- ou AB- recebem senha preferencial e não precisam de agendamento. Bruno Vidal, servidor público: “Eu não tenho nenhuma habilidade médica, mas doar sangue é uma forma de ajudar quem está precisando. É uma forma de fazer a diferença” | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O calendário da saúde pública no Brasil é multicolorido, e este mês é dedicado à conscientização sobre a doação de sangue. A gerente de Captação de Doadores do Hemocentro, Kelly Barbi, explica que a campanha foi escolhida para este mês justamente por coincidir com o início do inverno, período em que há aumento de doenças respiratórias, como gripe e influenza, o que acarreta sintomas que tornam muitos doadores temporariamente inaptos. Como consequência, há uma redução significativa nos estoques dos hemocentros. “O Junho Vermelho, portanto, vem para intensificar o fluxo de doadores e ajudar os hemocentros a manter os estoques em níveis adequados, para garantir que 100% da demanda transfusional dos hospitais seja atendida”, pontua Kelly. “A campanha também busca sensibilizar a população sobre a importância da doação regular de sangue, já que a necessidade é permanente.” Limites Kelly também ressalta que é fundamental que mais pessoas passem a doar: “É importante que aqueles que ainda não são doadores tenham a experiência de começar, que coloquem esse ato na agenda, como colocam uma ida ao supermercado ou à farmácia. Homens podem doar a cada dois meses, e mulheres, a cada três meses, respeitando o limite de quatro doações anuais para homens e três para mulheres”. Sobre os critérios para doação, o principal requisito é estar se sentindo bem. Caso apresente sintomas como dor de cabeça, dor de garganta ou mal-estar, o ideal é aguardar até confirmar se se trata apenas de uma reação leve, como uma crise alérgica, ou uma doença respiratória. Também é necessário apresentar documento oficial com foto, pesar pelo menos 51 kg, estar bem-alimentado - preferencialmente, evitar alimentos gordurosos e derivados de leite -, além de manter boa hidratação, especialmente agora, com a chegada da seca. Ato de amor Verônica Góes fez o procedimento perla primeira vez: “Pode ser que hoje eu não esteja precisando, mas outra pessoa está, e no futuro, quem sabe, eu ou alguém próximo também possa precisar” Entre os novos doadores mobilizados pela campanha está a assistente administrativo Verônica Góes, 44 anos, que decidiu doar sangue pela primeira vez. “A gente vê que há um déficit nos bancos de sangue, e eu senti que precisava fazer a minha parte”, relata. “Pode ser que hoje eu não esteja precisando, mas outra pessoa está, e no futuro, quem sabe, eu ou alguém próximo também possa precisar. Por isso achei importante estar aqui neste momento. Fiquei com um pouco de receio, confesso. Fiz umas leituras antes, pesquisei, mas a vontade veio de dentro pra fora. Então achei que era o momento certo de estar aqui”. Maria Gabryella de Oliveira: “Em muitos casos, as pessoas realmente precisam do sangue por uma questão de vida ou morte, então é fundamental a gente fazer esse ato de amor com uma certa frequência” A servidora pública Maria Gabryella de Oliveira, 29, conta que doa sangue com regularidade e destaca a importância do gesto: “Eu gosto de doar pelo menos uma vez ao ano, porque a gente sabe da importância dessa atitude. Em muitos casos, as pessoas realmente precisam do sangue por uma questão de vida ou morte, então é fundamental a gente fazer esse ato de amor com uma certa frequência”. Por sua vez, o servidor público Bruno Vidal, 39, já doou sangue de dez a 12 vezes. “É um ato supergeneroso da parte de todo mundo que vem doar”, avalia. “Eu, por exemplo, não tenho nenhuma habilidade médica, mas doar sangue é uma forma de ajudar quem está precisando. É uma forma de fazer a diferença”. Como doar O Hemocentro funciona de segunda a sábado, das 7h15 às 18h, sem intervalo. Os interessados podem agendar a doação pelo Agenda DF ou pela Central 160, opção 2. Mas há também a possibilidade de encaixe, pois cerca de 50% dos doadores agendados não comparecem, o que gera muitas vagas ociosas.
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Um ano depois, família comemora sucesso de cirurgia inédita no DF
Ágatha sorri, senta e interage com os pais. A cena pode ser comum para qualquer bebê de dez meses, mas para a família dela é motivo de muita comemoração. A filha de Raiane da Rocha, 37 anos, e de Jeremias Nascimento, 44, foi a primeira paciente a ser operada no Distrito Federal ainda dentro do útero da mãe. O procedimento foi realizado há exatamente um ano: 27 de outubro de 2023. “Ver o desenvolvimento dela é lindo. É um milagre. Agradeço aos profissionais do Hospital Materno-infantil de Brasília (Hmib)”, conta Raiane. “Ver o desenvolvimento dela é lindo. É um milagre. Agradeço aos profissionais do Hospital Materno-infantil de Brasília (Hmib)”, conta Raiane da Rocha, mãe de Ágatha | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF Ainda no pré-natal, veio a notícia: a filha tinha espinha bífida, uma malformação na coluna do bebê, que fica exposta, fora do corpo. Chamada cientificamente de meningomielocele, a enfermidade gera limitações motoras e problemas neurológicos desde o útero, com consequências até o fim da vida, como hidrocefalia, problemas de mobilidade e deficiências neurológicas. “A oferta de um procedimento de alta complexidade, único, é fruto da capacidade de toda uma equipe de profissionais dedicada a oferecer o melhor serviço à população. É uma alegria saber do sucesso do procedimento” Lucilene Florêncio, secretária de Saúde A cirurgia realizada no Hmib, contudo, mudou o rumo da vida de Ágatha. Hoje, os principais desafios enfrentados pela menina estão mais relacionados ao fato de ter nascido após 27 semanas e 4 dias de gestação, sendo classificada como prematura extrema. “Ela está dentro do padrão para um bebê nessa situação. Em relação à espinha bífida, está tudo bem. Estou muito feliz com o resultado da cirurgia”, diz a mãe. Dedicação e agilidade Inédita no DF, a cirurgia foi possível graças aos esforços de servidores da Secretaria de Saúde (SES-DF). É o que destaca a gestora da pasta, Lucilene Florêncio: “A oferta de um procedimento de alta complexidade, único, é fruto da capacidade de toda uma equipe de profissionais dedicada a oferecer o melhor serviço à população. É uma alegria saber do sucesso do procedimento”, afirma. Procedimento inédito teve mais de três horas de duração e consolidou o Hmib como referência no Centro-Oeste Mais de 20 servidores do Hmib trabalharam ao longo de três horas de cirurgia. Antes disso, porém, a agilidade foi protagonista. Uma médica da rede privada que fazia o pré-natal de Raiane identificou a condição e a encaminhou ao hospital da SES-DF em 16 de outubro. Em apenas 12 dias, foi realizada toda a preparação necessária para que a operação ocorresse no momento certo. Um ano depois, a família comemora o sucesso da cirurgia intrauterina “A felicidade da família fica evidente no sorriso deles. É emocionante. Apesar de ser uma doença grave, com suas consequências, estamos minimizando os problemas em curto e longo prazos. Tenho certeza de que Ágatha, nossa primeira neném, terá uma vida independente no futuro, com grande possibilidade de caminhar sozinha”, conta o médico da Hmib Marcelo Filippo. Depois do nascimento, em 6 de dezembro, Ágatha passou 59 dias internada. Em seguida, iniciou um acompanhamento multiprofissional no Hospital da Criança de Brasília (HCB). “Este último ano tem sido bom para nós. A expectativa era a de que ela pudesse crescer normalmente, mas com dificuldades. Só que o desenvolvimento dela está indo muito bem”, comemora o pai, Jeremias. Serviço consolidado A cirurgia de Ágatha não foi uma experiência isolada. Outros dois procedimentos do tipo já foram realizados em 2024, ambos bem-sucedidos. O Hmib se consolidou como a única instituição do Centro-Oeste a oferecer o serviço no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), sendo referência a moradores do DF e de estados próximos. Além da capacitação dos profissionais, a oferta de procedimentos intrauterinos requereu aquisição de insumos e equipamentos. “Após um ano da realização da cirurgia de mielomeningocele, conseguimos melhorar ainda mais o serviço de medicina fetal existente no Hmib”, comemora a médica da SES-DF Carolina Wanis. O hospital materno oferece ainda atendimento de ponta em ginecologia e obstetrícia de emergência, reprodução humana, uroginecologia e psiquiatria perinatal. Na unidade, há também um setor de prevenção e assistência a vítimas de violência, cuidado paliativo perinatal e endoscopia ginecológica. *Com informações da SES-DF
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Abertura de força-tarefa destaca dedicação dos servidores do HRT no Outubro Rosa
O Hospital Regional de Taguatinga (HRT) está mais bonito nesta semana. Uma decoração especial foi montada para marcar a 9ª edição da força-tarefa de reconstrução de mamas, realizada durante o Outubro Rosa. Neste ano, 50 mulheres passarão pelo procedimento. A abertura oficial da iniciativa, na noite desta terça-feira (15), destacou a dedicação dos servidores e a abrangência dos serviços da Secretaria de Saúde (SES-DF). “Na nossa rede, é possível um diagnóstico precoce, um tratamento adequado e uma vida longa” Lucilene Florêncio, secretária de Saúde “Nós temos uma linha de cuidado fortalecida e estamos trabalhando todos os dias. Vamos muito além da reconstrução, vamos na prevenção, na dignidade, na volta da autoestima dessas mulheres”, ressaltou a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Em nome do governador Ibaneis Rocha, ela destacou que, ao longo dos nove anos, já foram contempladas 386 mulheres. Além disso, explicou que a SES-DF fortaleceu o acolhimento nas unidades básicas de saúde (UBSs) e ampliou o número de mamografias realizadas por mês para mais de dois mil procedimentos. “Na nossa rede, é possível um diagnóstico precoce, um tratamento adequado e uma vida longa”, disse a gestora. A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, destaca o serviço ofertado para o atendimento às mulheres desde o diagnóstico até o apoio após cirurgias | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF O evento de abertura destacou servidores que vão além das obrigações e se dedicam como voluntários nas ações de cura do câncer de mama. É o caso da técnica de enfermagem Maria Ivaneide da Silva. Além de preparar os equipamentos para as cirurgias, ela confecciona batas, lençóis, toucas e outros itens para equipes de saúde e pacientes, sempre com destaque para a cor rosa. “Estamos em prol de uma causa nobre, de uma questão da saúde das mulheres”, destacou. Em 2024, a força-tarefa reúne mais de 70 médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, além de 30 profissionais de outras áreas, desde a decoração dos locais até a micropigmentação da mama (técnica para reconstruir as aréolas dos seios). Para o superintendente da Região de Saúde Sudoeste, José Williams Cavalcante, essa dedicação de servidores e de voluntários merece ser reconhecida. “Todos se integram por amor ao trabalho e aos pacientes. É muito gratificante”, ressaltou. O evento contou com a participação do deputado distrital Jorge Vianna e do diretor do HRT, José Henrique de Alencar. Também participaram representantes da vice-governadora Celina Leão, dos senadores Damares Alves e Izalci, do deputado distrital Daniel de Castro, e da secretária da Mulher, Giselle Ferreira. Houve ainda apresentações do coral do Colégio Saber Educação Cristã Madrigal Lamuwel e da Escola de Música Banzos. Força-tarefa Nesta semana, a SES-DF, junto à Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), iniciou sua nona força-tarefa de reconstrução de mamas. Além das 50 mulheres beneficiadas no HRT, outras dez irão passar pela reconstrução mamária. Dessa vez, no Hospital Regional de Ceilândia, entre 21 e 25 de outubro. Além disso, mais 15 pacientes farão procedimentos como a micropigmentação – uma das opções utilizadas para a restituição de aréolas dos seios. *Com informações da SES-DF
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Áreas do Lago Sul, Planaltina e Sobradinho sem energia nesta sexta (7)
Nesta sexta-feira (7), está previsto desligamento programado de energia em Planaltina, Lago Sul e em Sobradinho. O procedimento é necessário para garantir a segurança das equipes da Neoenergia que atuarão nos serviços de poda de árvores e manutenção na rede elétrica. Em Planaltina, a energia será suspensa das 10h às 16h, no Núcleo Rural Taquara, Fazenda Nossa Senhora Aparecida. No mesmo horário, equipes da Neoenergia trabalham na manutenção da rede elétrica do Setor de Mansões Dom Bosco, Conjuntos 01, 02 e 03, no Lago Sul. Em Sobradinho, o desligamento está programado para ocorrer das 9h às 15h, abrangendo a SDMC Quadra 02, Lotes 41, 47, 49, 51, 53, 54 e 62. Além dos desligamentos programados, pode acabar a energia em outra região do Distrito Federal. Neste caso, a população deve registrar a ocorrência pelo telefone 116. Clientes com deficiência auditiva e de fala podem acessar o atendimento pelo telefone 0800 701 01 55, desde que utilizem aparelho adaptado para essa finalidade. Clientes com deficiência auditiva e de fala podem acessar o atendimento pelo 0800 701 01 55, desde que utilizem aparelho adaptado para essa finalidade.
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Acesso a processos disciplinares fica restrito à pessoa investigada
O acesso a processos administrativos disciplinares em andamento somente pode ser concedido para a pessoa que está sendo investigada ou para os procuradores dela, além dos servidores públicos que vão conduzir as investigações e julgar o caso. Outras pessoas, como o denunciante, não poderão ter acesso ao processo. Esse é o entendimento da Comissão de Coordenação de Correição (CCC), publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta quarta-feira (31). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Presidente da CCC, o controlador-geral do Distrito Federal, Daniel Lima, pontua: “Sempre recebemos questionamentos relativos a quem de fato pode acessar os autos do processo disciplinar, e uma dúvida frequente é se o denunciante poderia acompanhar o processo em andamento. Com esse enunciado publicado, os órgãos passam a ter a segurança de que somente quem pode ter acesso ao processo em andamento é o investigado ou seus procuradores”. A CCC é uma instância consultiva, integrante do Sistema de Correição do Distrito Federal (Sicor/DF), que promove a integração e uniformização de entendimentos dos órgãos. A reunião mais recente da comissão, no dia 25 deste mês, teve como tema a deliberação e aprovação do material que trata de restrição de acesso dos procedimentos disciplinares. *Com informações da Controladoria-Geral do DF
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Respeito ao ciclista será preocupação permanente para motoristas de ônibus
As empresas do transporte público coletivo do DF estão seguindo a determinação da Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob) e oferecendo treinamento aos seus motoristas, para que dirijam com respeito e cuidado com os ciclistas. Nesta sexta-feira (10) começou a capacitação dos empregados da empresa Marechal, que vai oferecer o exercício para todos os condutores. Empresa Marechal promoveu treinamento com seus motoristas para reforçar os cuidados necessários para com os ciclistas no trânsito | Fotos: Divulgação / Semob-DF “Esta é uma política da Secretaria para todas as empresas e daremos sequência aos treinamentos nas próximas semanas”, disse o secretário da Semob, Valter Casimiro. [Olho texto=”“Precisamos sempre relembrar os procedimentos para evitar os vícios do trânsito e nos conscientizar cada vez mais da necessidade de respeitar os ciclistas”” assinatura=”Valter Casimiro, secretário de Transporte e Mobilidade do DF” esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com o secretário, o procedimento deve ser colocado no padrão de treinamento dos condutores, seja nas aulas teóricas e de revisão da legislação de trânsito, seja nos exercícios práticos. “Precisamos sempre relembrar os procedimentos para evitar os vícios do trânsito e nos conscientizar cada vez mais da necessidade de respeitar os ciclistas”, afirmou. Durante o treinamento foi lembrado que no trânsito o condutor do veículo maior deve cuidar do menor. O presidente da Federação Metropolitana de Ciclismo, Júlio César Rieder, o Japa da Bike, explicou que o ciclista atleta tem o direito de transitar na mesma via dos veículos motorizados. Com 33 anos de profissão, Domingos da Costa sempre manteve distância de ciclistas. Mas, no treinamento, viu que eles ainda se assustam com a passagem dos ônibus em velocidade “A ciclovia é apropriada para a mobilidade urbana. O atleta de alta performance não pode transitar na ciclovia até mesmo por segurança, pois sua velocidade é bem maior e já ocorreram vários acidentes envolvendo outros ciclistas e pedestres, inclusive com morte. Então o atleta tem de transitar juntamente com os demais veículos”, explicou. Japa da Bike explicou ainda a importância do motorista reduzirem a velocidade ao se aproximar de um ciclista e de manterem a distância mínima de 1,5 m entre os veículos e as bicicletas, durante as ultrapassagens. “A velocidade do ônibus, que é um veículo pesado, pode criar um vácuo e derrubar o ciclista, que acaba sendo atingido pelo veículo que vem atrás. E se o ciclista cair para o lado do ônibus, não há tempo de parar o veículo, nem do ciclista se retornar e se proteger”, disse. O instrutor de motoristas, Josemá Souza da Silva, 43 anos, disse que procurou passar para os motoristas a importância de sempre olhar para o ciclista e ver uma vida. “Nós falamos sobre as regras de circulação, os procedimentos corretos nas manobras e a importância de poder chegar em casa e ver que fez um bom trabalho”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com os motoristas que participaram do exercício, na garagem da Marechal, o treinamento preventivo foi bastante proveitoso. Domingos Ferreira da Costa, de 55 anos, que também já foi motorista de caminhão e tem mais de 33 anos de profissão, disse que sempre procurou manter distância do ciclista e até mudar de faixa quando possível. “Hoje eu fiquei aqui, no lugar do ciclista, e percebi que a gente se assusta quando passa o ônibus em velocidade. A partir de agora, vou tomar mais cuidado ainda”, afirmou. Aos 61 anos de idade, o motorista Eustáquio Mariano de Oliveira conta que tem 26 anos de profissão e há oito anos participa de treinamentos na empresa. Além de motorista, ele é corredor de rua e também ciclista. “Vejo esse treinamento como um trabalho social para que nós possamos melhorar a nossa qualidade de vida e também para o usuário”, afirmou. *Com informações da Semob-DF
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Experiência do DF em cirurgia bariátrica é destaque em simpósio
Brasília sedia o II Simpósio de Cirurgia Bariátrica e Metabólica do Centro-Oeste, nesta sexta-feira (27) e no sábado (28). O evento é organizado pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica e ocorre na Associação Médica de Brasília. E a escolha da capital como sede do evento não é à toa. O Distrito Federal se destaca nessa área em relação a outras unidades da Federação, especialmente pela técnica de videolaparoscopia disponível pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O procedimento é feito com pequenas incisões no abdome, o que diminui o tempo de cirurgia e internação e proporciona menor incômodo ao paciente. Desde 2008, o Hospital Regional da Asa Norte (Hran) soma mais de mil operações desse tipo. Por mês, a unidade registra mais de 500 atendimentos com cirurgião, nutricionista e psicólogo para os pacientes de bariátrica. “[A cirurgia bariátrica] é uma questão de saúde pública, porque às nossas emergências chegam pacientes com questões associados à obesidade, como enfarto, diabetes, problemas na coluna e nas articulações”, informa a chefe do serviço de cirurgia bariátrica do Hran, Ana Carolina Fernandes, que participa do congresso. “A cirurgia melhora não apenas o excesso de peso, mas também as consequências.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Gabriela Rodrigues fez a cirurgia pela rede pública e eliminou 25 quilos. Ela foi recomendada pela equipe médica do Hospital Sarah Kubitschek, onde faz tratamento desde os seis meses porque nasceu com pé torto. “Cem por cento das dores ao andar sumiram”, conta. “Eu tinha muita dificuldade, tanto pelo pé quanto pelo peso.” Para Gabriela, o valor de uma cirurgia como essa na rede particular seria inacessível. “Tudo superou minha expectativa”, lembra. “A equipe me deu todo o suporte, tanto no pós quanto no acompanhamento, com os exames e os medicamentos.. A pessoa com obesidade que não teve sucesso com o tratamento clínico e que tenha indicação de tratamento pela cirurgia é encaminhada por endocrinologista da rede para o serviço especializado no Hran. Após a operação, o acompanhamento prossegue com o apoio de equipe multidisciplinar, que auxilia no alcance dos objetivos esperados. O II Simpósio de Cirurgia Bariátrica e Metabólica do Centro-Oeste é organizado pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica e ocorre na Associação Médica de Brasília. *Com informações da Secretaria de Saúde do DF
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