Cartas de crédito impulsionam produção agrícola do DF com juros baixos
Governo do Distrito Federal · CARTAS DE CRÉDITO IMPULSIONAM PRODUÇÃO AGRÍCOLA DO DF COM JUROS BAIXOS O governador Ibaneis Rocha entregou cartas de crédito a produtores rurais durante a visita desta sexta-feira (23) à AgroBrasília 2025. O financiamento é uma forma de impulsionar a produção agrícola e fortalecer os trabalhadores e familiares do campo. Neste primeiro repasse de 2025, serão entregues 30 cartas de crédito, totalizando mais de R$ 3,5 milhões. Deste montante, R$ 2 milhões foram destinados especificamente para investimentos em fruticultura, com recursos provenientes de emenda da deputada federal Bia Kicis. O governador Ibaneis Rocha entregou, nesta sexta (23), na AgroBrasília, cartas de crédito a produtores rurais do DF | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília “Hoje, o produtor do Distrito Federal tem acesso a crédito mais barato do que em outras instituições financeiras e, com certeza, a produção rural aqui no Distrito Federal só vai crescer cada vez mais. A força do agro aqui, na capital da República, é muito grande e eu falo isso porque eu conheço desde os pequenos produtores até os maiores produtores rurais que nós temos aqui na região. E todos eles investem em tecnologia, melhoramento de solo e qualidade nos seus produtos”, enfatizou o governador Ibaneis Rocha. Nesta sexta-feira (23), foram beneficiados Ellen Souto, que implantará uma lavoura de mirtilo com investimento de R$ 169.341,52, e a Vinícola Oma Sena Vinhos e Vinhedos, que receberá R$ 250 mil para a aquisição de uvas viníferas. “Essas duas cartas de crédito simbolizam a primeira vez que um governo fez aporte no Fundo de Desenvolvimento Rural (FDR)”, destacou o secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Rafael Bueno. O secretário Rafael Bueno diz que o governo atua para que o DF seja reconhecido no país como o melhor ambiente de ngócio para o setor agropecuário “As cartas têm um foco muito forte na fruticultura, que é um setor que está crescendo muito no Distrito Federal. E isso é fruto de um trabalho sério e orientado pelo nosso governador para que o agro cada vez mais seja sustentável aqui, que os produtores possam, de fato, abastecer a capital com geração de emprego e de renda, fazendo esse movimento que é tão importante, e deixando o DF sendo reconhecido no país como o melhor ambiente de negócio para o setor agropecuário”, acrescentou Bueno. Financiamento O Fundo Distrital de Desenvolvimento Rural (FDR) tem como missão apoiar investimentos agropecuários por meio de financiamento rural com juros extremamente baixos — apenas 3% ao ano. [LEIA_TAMBEM]Os valores do Fundo são sempre reinvestidos de duas formas: concessão de crédito aos produtores, com juros reduzidos, para financiamento de projetos agropecuários ou a compra de maquinários e implementos para serem disponibilizados às associações e cooperativas. Esse apoio financeiro, viabilizado tanto por emendas parlamentares quanto por recursos orçamentários, facilita o acesso de pequenos e médios produtores do Distrito Federal ao crédito rural, promovendo o aumento da produção e a melhoria da renda na agricultura familiar. Rota da Fruticultura A Rota da Fruticultura é uma ação do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional em conjunto com órgãos parceiros, associações e entidades locais. No DF, a iniciativa nasceu durante a AgroBrasília 2023, quando foi assinado um Acordo de Cooperação Técnica com a Codevasf, formalizando a atuação da Emater-DF e da Seagri no trabalho que vem sendo realizado junto aos produtores rurais do DF visando aumentar a produção de frutas, como açaí e mirtilo. Ela tem o objetivo de elaborar estratégias para aumentar a produção e o fornecimento de frutas para mercados internos e externos, gerar emprego e renda na região, promover o intercâmbio de experiências e tecnologias, diversificar e implantar novas culturas e fomentar e motivar novos agricultores na produção de frutas no DF e Entorno.
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GDF recupera estradas rurais em regiões administrativas para maior acessibilidade e segurança
A Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do Distrito Federal (Seagri-DF), em conjunto com a Segov, Novacap, DER-DF e administrações regionais, tem dado passos importantes para a recuperação das estradas rurais da capital federal, com o objetivo de melhorar a infraestrutura viária, aumentar a segurança nas vias e impulsionar a economia local. A iniciativa facilita o escoamento da produção agrícola e reforça a acessibilidade e o bem-estar das comunidades do campo. Somente em fevereiro e no início de março, a recuperação das estradas abrangeu várias regiões do DF, incluindo Ceilândia, Gama, Planaltina e Lago Norte. A iniciativa não só facilita o escoamento da produção agrícola, como também promove um aumento na acessibilidade e no bem-estar das comunidades do campo | Foto: Divulgação/Seagri-DF De acordo com o secretário de Agricultura do DF, Rafael Bueno, a recuperação das estradas rurais é um passo essencial para o fortalecimento da economia rural. “As estradas pavimentadas não só melhoram a trafegabilidade, mas também ajudam no escoamento da produção, o que tem impacto direto no aumento da produtividade e, consequentemente, no desenvolvimento econômico da região”, explicou o secretário. Além disso, o uso de materiais recicláveis nas obras visa reduzir os impactos ambientais e fortalecer o compromisso com a sustentabilidade. O subsecretário de Desenvolvimento Rural (SDR), Cristiano Rodolpho, ressaltou que a recuperação das estradas também tem um impacto direto na qualidade de vida da população rural. “Com a manutenção e recuperação das vias, garantimos um deslocamento mais seguro e confortável, além de facilitar o acesso a serviços essenciais como saúde, segurança e educação”, afirmou. Obras em andamento Em Ceilândia, a Chácara Garça teve um trecho de 6,1 km recuperado. No Gama, as intervenções na Ponte Alta Norte atingiram 14,1 km de vias, divididas em três etapas, incluindo a aplicação de resíduos de construção civil e a instalação de saídas de água para melhorar o escoamento. Em Planaltina, o Assentamento Bela Vista passou por serviços de drenagem e compactação em 5 km de estrada. Já no Lago Norte, o trabalho de restauração incluiu 27,3 km de vias nos trechos de Jerivá, Escola da Árvore e Córrego do Urubu, também com a aplicação de RCC (Resíduos de Construção Civil) e fresado. “Além das obras físicas, estamos investindo também na capacitação de nossos servidores, na aquisição de novos maquinários e implementos, e no fortalecimento de parcerias com outras instituições.” O subsecretário afirmou, ainda, que em breve serão lançadas cartilhas informativas para estreitar a comunicação com os produtores rurais do DF, ampliando a parceria entre o governo e as comunidades do campo. *Com informações da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do Distrito Federal (Seagri-DF)
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Com o uso de tecnologias, novas variedades de mandioca podem chegar a produzir 64 t por hectare
A popularidade da mandioca se deve não apenas à versatilidade culinária da planta, mas também ao uso integral, que contribui para a sustentabilidade e agrega valor à cadeia produtiva. Desde a raiz até as folhas, a mandioca tem mostrado potencial, tanto no consumo humano quanto na indústria de alimentação animal. No Distrito Federal, o número de produtores que cultivam a planta passou de 921, em 2019, para 1920, em 2023 – um aumento de 108,4%. Responsável pelo programa de olericultura da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF), Antonio Dantas explica: “A mandioca tem deixado de ser uma cultura marginalizada, em que os produtores cultivavam sem correção de solo, adubação e tecnologias. Hoje, vemos muitos produtores investindo na mandioca, com uso de novas cultivares, adoção de tecnologias na produção que contribuem para o aumento de produtividade”. Mais de 50 propriedades rurais são parceiras na validação de tecnologias e servem de unidades demonstrativas | Fotos: Divulgação/Emater-DF A adoção de tecnologias pelos produtores se deve, principalmente, ao trabalho articulado entre a Emater-DF, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Cerrados) e a Universidade de Brasília (UnB). “O trabalho de articulação entre o serviço público de extensão rural e a pesquisa é um dos principais fatores que contribuem para o aumento da produção e da produtividade no cultivo da mandioca, levando as demandas dos produtores aos pesquisadores e vice-versa”, explica o extensionista rural da Emater-DF Hélcio Henrique Santos. Hoje, 54 propriedades rurais são parceiras na validação de tecnologias e servem de unidades demonstrativas. “A Emater-DF é responsável por fazer a seleção dos produtores que participam do trabalho de validação tecnológica, além de fazer o acompanhamento técnico e orientações de manejo”, pontua Hélcio. Antônio José Ribeiro cultiva 7 hectares de mandioca e vende a produção in natura em feiras e para descascadores O produtor Antônio José Ribeiro cultiva 7 hectares de mandioca no núcleo rural Taquara. Atualmente ele planta as cultivares japonesinha, a BRS 429 e o clone 54/10 (ainda em fase de validação), as duas últimas da Embrapa Cerrados. “A BRS 429 e a 54/10 são mandiocas que me atraíram pela rentabilidade, pois dão o dobro de produtividade da japonesinha”, conta Antônio José. “Além da produtividade, a gente observa a resistência a doenças, se o consumidor gosta, se cozinha bem, se a textura é boa, o tempo para a colheita e o tamanho da raiz. A gente repassa tudo para os técnicos da Emater e para a Embrapa”, observa Antônio. Ele vende a raiz in natura em feiras e para descascadores por cerca de R$ 50 a caixa de 26 kg. O pesquisador Josefino Fialho defende a sustentabilidade econômica, social e ambiental na produção de mandioca no DF Segundo o pesquisador da Embrapa Cerrados Josefino Fialho, independentemente de o produtor plantar mandioca para indústria ou mandioca de mesa, é importante que tenha um processo produtivo sustentável. “Não tem como querer atingir uma alta produtividade de raiz se o seu comércio não atende aos requisitos para cobrir os custos dessa alta produtividade. É preciso ter sustentabilidade econômica, social e ambiental”, diz Josefino. Tecnologias de produção Entre algumas tecnologias utilizadas pelos produtores atualmente está o cultivo no mulching (cobertura plástica no solo), com uso de irrigação localizada. “Após a colheita de hortaliças como tomate, pimentão, pepino, os produtores aproveitam a mesma estrutura plástica e de irrigação, os resíduos de adubação da cultura anterior, para plantar a mandioca. Isso reduz os custos e melhora a produtividade”, conta o extensionista Hélcio Santos. O uso de cobertura plástica aumenta a produtividade das raízes, mantém a umidade do solo, controla a erosão e diminui a mão de obra para roçar o mato. Na unidade demonstrativa implantada na AgroBrasília, a produtividade do cultivo da mandioca no mulching chegou a 64 toneladas por hectare. Esse resultado deve-se a anos de trabalho participativo entre pesquisa, extensão rural e produtor. O pesquisador Josefino Fialho detalha: “É com essa pesquisa participativa que se determina quais os melhores materiais genéticos, as melhores formas de adubar, de espaçamento entre plantas, observando as diferentes fases do sistema, desde o plantio até a colheita. A troca de experiência é fantástica”. Usos da mandioca O uso integral da mandioca no Distrito Federal surge como uma estratégia para agregar valor à produção agrícola local. Em 2023, foram 883,25 hectares destinados ao cultivo de mandioca, por 1.920 produtores, que produziram 19.754 toneladas. “A mandioca é uma raiz de reserva, mas ela tem um período de sobrevida pós-colheita muito curto. Então, ela perde a qualidade não só da forma microbiológica, mas também fisiológica, principalmente a mandioca para mesa. A Embrapa Cerrados e outras unidades desenvolveram vários trabalhos voltados a minimamente processados, para que a mandioca pudesse conservar mais tempo e obtivesse assim melhor qualidade do produto para o consumidor”, afirma. A economista doméstica da Emater-DF Cátia Freitas destaca que a mandioca é rica em fibras, potássio e vitamina C, podendo ser consumida cozida, assada, em sopas e em diversas outras receitas. “Por não possuir glúten, ainda é uma ótima opção para pessoas com doença celíaca. Apenas não deve ser consumida crua, por conta da toxidade”, pondera. A farinha de mandioca e a tapioca são as principais fontes de renda do agricultor Luís Carlos de Jesus Santos A farinha de mandioca e a tapioca são as principais fontes de renda do agricultor Luís Carlos de Jesus Santos. Ele tem uma agroindústria há 20 anos, na região do Café sem Troco, no PAD-DF, onde emprega seis pessoas na produção dos alimentos. “Eu vendo a mandioca descascada, além de produzir a farinha de mandioca e de tapioca e a massa puba. Algumas pessoas vêm comprar direto na propriedade e outras compram na banca que minha filha administra na feira no Guará. Processar a mandioca ajuda a ter mais renda do que a vendendo in natura”, conta Luís. Além da raiz, o caule e as folhas podem ser utilizados na alimentação animal, orienta o zootecnista é responsável pelo Programa de Ruminantes e Equídeos da Emater-DF, Maximiliano Cardoso. “Na alimentação animal, a raiz é um alimento energético, bem-aceito pelos animais, de forma fresca ou desidratada. Já a parte aérea da mandioca, que é composta pelo terço médio das hastes principais, galhos e folhas, pode ser usada como volumoso e é rica em vitaminas A e C. Essa parte pode ser aproveitada in natura ou também passada por processo de fenação, facilitando a estocagem, por exemplo”. Por não conter glúten, a mandioca é uma boa opção na dieta de celíacos Ao aproveitar todas as partes da planta, desde a raiz até as folhas, os produtores do DF não só contribuem para a sustentabilidade ambiental, mas também abrem novos caminhos para o desenvolvimento de produtos inovadores que atendem a um mercado cada vez mais exigente. *Com informações da Emater-DF
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Agricultores familiares do DF receberão 250 kits de sementes para fortalecer produção sustentável
Mais de 200 famílias de agricultores familiares assentados no Distrito Federal receberão kits de sementes distribuídos pela Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF). A entrega é parte da primeira chamada pública do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA – Sementes), divulgada na segunda-feira (6). Os kits, compostos por milho crioulo, feijão-carioca e amendoim, totalizam 11 toneladas de insumos e foram selecionados conforme as demandas das comunidades, com o objetivo de fortalecer a produção agrícola sustentável e contribuir para a segurança alimentar. O evento será realizado no dia 10 de janeiro, a partir das 8h, na Casa do Cerrado, localizada no Parque Estação Biológica, no final da Asa Norte. A ação é destinada a famílias assentadas em diferentes regiões administrativas do DF, com prioridade para aquelas chefiadas por mulheres. Para participar, é necessário apresentar a Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAF) e estar inscrito no Cadastro Nacional da Agricultura Familiar (CAF). Sementes, como as de milho e de feijão, desempenham papel fundamental na alimentação das famílias e na comercialização dos excedentes | Foto: Divulgação/Seagri A entrega ocorre em um momento estratégico para a produção rural no Distrito Federal: o início da segunda safra. Esse período ocorre após a colheita da primeira safra e permite que os agricultores utilizem o mesmo terreno para plantar novamente no mesmo ano agrícola. De acordo com o secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Rafael Bueno, sementes como as de milho e feijão desempenham um papel fundamental tanto na alimentação das famílias quanto na comercialização dos excedentes. “Essa ação apoia as famílias com sementes essenciais para a alimentação, a comercialização e a geração de renda. O governador Ibaneis Rocha e a vice-governadora Celina Leão têm se empenhado para garantir qualidade de vida no campo, especialmente para as famílias de menor poder aquisitivo”, afirmou. Programa de Aquisição de Alimentos no DF O Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) apresentou resultados expressivos em 2024. Ao todo, 263 instituições foram atendidas, beneficiando diretamente mais de 68 mil pessoas. Além disso, 224 agricultores familiares participaram, fornecendo 161.478 toneladas de alimentos. Esses números refletem o impacto significativo do programa no fortalecimento da agricultura familiar e na promoção da segurança alimentar no DF. Os produtores rurais interessados em receber os kits deverão acessar o edital completo, disponível no site da Seagri, em que estão detalhados os critérios para participação. A distribuição respeitará as condições estabelecidas no documento, considerando que o número de kits é limitado. No dia do evento, é indispensável apresentar a documentação exigida. Para mais informações, a secretaria disponibiliza os telefones (61) 3051-6418 e (61) 3051-6401. *Com informações da Seagri-DF
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Mutirão do GDF Presente recupera 70 km de estradas de terra no Lago Oeste
De março a setembro deste ano, uma ação do GDF Presente beneficiou os cerca de 12 mil moradores do Lago Oeste, em Sobradinho II. Os polos Norte e Rural, em parceria com a comunidade local, e apoio da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), da Secretaria de Agricultura (Seagri-DF) e da Administração Regional de Sobradinho II, trabalharam na manutenção e ajustes de aproximadamente 70 quilômetros de vias de terra da região, que tem 1.275 chácaras e é um polo de produção agrícola. O trabalho realizado no Lago Oeste incluiu patrolamento, abertura das saídas de água e limpeza, entre outros serviços, beneficiando 12 mil moradores da região | Foto: Divulgação/Segov Nesta sexta-feira (27), os secretários de Governo do DF, José Humberto Pires de Araújo, de Agricultura, Rafael Bueno, e o presidente da Empresa de Regularização Rural (ETR), Cândido Teles, estiveram no Lago Oeste para verificar o resultado da ação do governo. O secretário José Humberto lembrou que recebeu uma comissão de moradores solicitando que o governo melhorasse as vias da região, o deputado Rafael Prudente reforçou o pedido e o governador Ibaneis Rocha determinou a ação. “Chamei o secretário de Agricultura, Rafael, o presidente da ETR, o GDF Presente, os coordenadores dos polos, e colocamos toda a equipe aqui à disposição para que fosse feita essa melhoria. Ninguém faz nada sozinho, isso aqui é uma parceria de sucesso, a união do governo com a comunidade”, disse. Mutirão do GDF Presente atendeu a demandas da comunidade da região “Aqui foi um trabalho a várias mãos, um trabalho de governo, onde foi a Secretaria de Agricultura, o Polo Rural da Secretaria de Governo, foi Administração Regional, foi toda a estrutura mobilizada para estar aqui hoje com essa entrega para os moradores, mostrando que o governo é um só, com um objetivo: levar qualidade de vida ao produtor rural do Distrito Federal, como é determinação do governador Ibaneis”, pontuou Rafael Bueno. Ao longo dos meses, a benfeitoria para assegurar melhor trafegabilidade e segurança aos usuários contou com caminhões e equipes dos órgãos do GDF que fizeram mutirões também aos sábados. O trabalho realizado incluiu patrolamento, abertura das saídas de água, construção de peitos de pombo – ondulações para controlar o escoamento de águas pluviais e diminuir o impacto nas estradas -, limpeza, espalhamento de material e compactação. A brita usada em 19 ruas, quase nove mil toneladas, foi comprada e cedida pela comunidade local. “Esse trabalho veio deixar as nossas ruas num estado muito bom, isso aí é bom para a economia das pessoas, a poeira diminui. Então, é o bem-estar geral”, destaca o presidente da Asproeste, Antônio Farias Vera “Realmente a nossa situação estava bem crítica antes dessa ajuda do governo. Toda a equipe da Novacap, do Polo Rural, da Seagri, foi um trabalho conjunto e a comunidade colaborou com o custo material”, falou Antônio Farias Vera, presidente da Associação de Produtores do Lago Oeste (Asproeste). “Nós temos mais ou menos uns 70 quilômetros de terra e com o tempo de chuva, há uma deterioração muito grande da pavimentação. Então esse trabalho veio deixar as nossas ruas num estado muito bom, isso aí é bom para a economia das pessoas, a poeira diminui. Então, é o bem-estar geral, esse serviço é uma coisa muito especial”. Djalma Nunes, morador da região há 34 anos e criador de aves, reconhece a importância da ação. “Teve uma audiência pública lá na Câmara Legislativa, em que o Lago Oeste foi citado como exemplo que deve ser seguido para outras áreas rurais”, disse. O deputado distrital Pepa compartilhou que o planejamento da ação começou no final de 2020, quando ele era coordenador do GDF Presente naquela região. “Eu lembro que enquanto servidor lá na Segov, fui um dos primeiros a coordenar aqui. Quero ressaltar que o DER fez todos os cálculos de quanto de expurgo precisava para colocar aqui. Todo esse planejamento começou no final de 2020 para 2021, todo o trabalho sendo feito, todas as mãos envolvidas”, afirmou. *Com informações da Segov
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Distrito Federal adota medida de combate à doença ferrugem-asiática na soja
Desta segunda-feira (1º) a 30 de setembro, o DF institui o vazio sanitário da soja. A medida é essencial para o controle da ferrugem-asiática, uma das doenças mais devastadoras para a cultura da soja. Essa iniciativa visa eliminar todas as plantas de soja durante esse período, interrompendo o ciclo de vida do fungo Phakopsora pachyrhizi, causador da doença. Lavoura de soja é beneficiada com a técnica, importante para o combate de uma das doenças mais devastadoras dessa cultura | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília A ferrugem-asiática da soja é conhecida pela alta capacidade de reprodução e disseminação, podendo causar perdas de até 75% na produção. O fungo necessita de plantas vivas para sobreviver e se espalhar. Ao retirar as plantas do campo durante o vazio sanitário, há o impedimento para que o fungo encontre um hospedeiro, o que reduz drasticamente a presença dele no ambiente. A Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do Distrito Federal (Seagri) desempenha um papel importante na implementação e fiscalização do vazio sanitário. Durante o período em que essa técnica é aplicada, equipes da pasta fazem inspeções rigorosas nas propriedades para assegurar que as normas estão sendo cumpridas. Em 2023, a Seagri-DF fiscalizou cerca de 656 propriedades de cultivo de soja, registrando ocorrências de plantas vivas em 17 delas. A maioria dos casos envolvia plantas voluntárias, enquanto apenas uma propriedade estava conduzindo o cultivo durante o vazio sanitário. As fiscalizações visam garantir a eliminação total das plantas de soja, por métodos mecânicos ou químicos, conforme estipulado na portaria nº 26 de 2018. A Seagri também oferece suporte técnico aos produtores, incluindo orientação sobre a eliminação correta das plantas voluntárias e o cumprimento das regulamentações. Benefícios do vazio sanitário A aplicação do vazio sanitário tem mostrado resultados positivos em diversas regiões produtoras de soja no Brasil. Além de reduzir a população do fungo causador da ferrugem-asiática, a medida diminui a necessidade de fungicidas, contribuindo para uma agricultura mais sustentável e econômica. Usuários têm relatado um aumento na produtividade das lavouras nas safras subsequentes, reforçando a importância da adesão a essa prática. A Seagri permite, em casos excepcionais, a manutenção de plantas vivas de soja durante o vazio sanitário para finalidades específicas como pesquisa científica, avanço de gerações e produção de sementes genéticas. Para obter essa autorização, os interessados devem apresentar um plano de trabalho detalhado, conforme estipulado na regulamentação. O vazio sanitário da soja no Distrito Federal é uma medida estratégica que visa garantir a saúde das lavouras e a sustentabilidade da produção agrícola na região. A colaboração entre produtores, técnicos e autoridades é essencial para o sucesso dessa iniciativa. Para mais informações sobre as medidas e regulamentações do vazio sanitário da soja, os produtores podem acessar o site da Seagri. *Com informações da Seagri
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DF-131 ganha asfalto e nova ponte para facilitar escoamento agrícola
Importante rota de escoamento da produção agrícola, a rodovia DF-131, em Planaltina, está de asfalto novo. Foram investidos quase R$ 17 milhões pelo Governo do Distrito Federal (GDF) na execução da pavimentação de 6,3 km da pista, beneficiando diretamente 30 mil motoristas que trafegam pela região diariamente. GDF investe quase R$ 17 milhões para melhorar a mobilidade na rodovia DF-131, importante rota de escoamento da produção agrícola | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Por estar localizada entre a DF-128 e a DF-205, nas proximidades da Estação Ecológica Águas Emendadas (Esecae), a via é, também, o principal acesso ao Núcleo Rural Monjolo, Fercal, Palmeiras, União Vegetal e ao Assentamento Márcia Cordeiro Leite. “Trata-se de uma via muito importante utilizada principalmente para escoamento da produção e que, antes, não tinha pavimento, era toda em terra”, detalha o engenheiro Vitor Silva de Barros, do Departamento de Estradas de Rodagem do DF (DER-DF), órgão responsável pela obra. “Agora, com as manilhas para escoamento iremos resolver os problemas de enxurradas e alagamentos”, diz o engenheiro Vitor Silva de Barros Segundo o servidor, com a pavimentação praticamente concluída, o DER atua na construção de uma rotatória no entroncamento com a DF-128. Os serviços são realizados sem impactar no trânsito da rodovia. “Era uma demanda antiga dos usuários que sofriam muito com o fluxo intenso nos horários de pico, quando ficava muito difícil de ingressar na via. Essa melhoria vai deixar a saída mais fluida e segura”, explica. Mobilidade e segurança Em paralelo às obras de pavimentação, os mais de 40 funcionários do departamento trabalham, de segunda-feira a sábado, na conclusão da construção de uma ponte em concreto sobre a via, conectando o Assentamento Márcia Cordeiro Leite ao Monjolo. A estrutura já foi instalada e, agora, está sendo feito o encabeçamento da ponte. E as novidades não param por aí. Agora, a DF-131 conta com uma ciclovia ao longo de toda sua extensão, garantindo mais segurança para ciclistas e pedestres, além de passagens para a fauna e de um moderno sistema de drenagem. “Por ser uma região rural, é comum termos animais cruzando a pista, especialmente mamíferos e répteis. Essa era uma preocupação dos moradores que trouxemos para o projeto e adaptamos passagens para que eles cruzem com segurança por baixo da via”, destaca o engenheiro. “Quanto à drenagem, por se tratar de uma estrada de terra, não havia. Agora, com as manilhas para escoamento iremos resolver os problemas de enxurradas e alagamentos”, finaliza.
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Para cada R$ 1 investido na Emater, a sociedade recebe R$ 7,35 de volta
Para cada R$ 1 investido na Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), a sociedade recebe de volta R$ 7,35. Esse é o resultado do cálculo do balanço social da empresa referente ao ano de 2022. O trabalho foi feito em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV) e aponta um crescimento em relação a 2021, quando o valor de retorno era de R$ 6,43. De acordo com o presidente da empresa, Cleison Duval, o índice é o resultado dos impactos econômicos, sociais e ambientais e reflete o compromisso da instituição com a qualidade dos seus serviços e a transparência do trabalho. “O balanço social é importante, porque mostra que a extensão rural no DF é eficiente, dá resultados e pode nos ajudar a captar recursos para aperfeiçoar ainda mais o atendimento ao nosso público beneficiário, que é o produtor rural”, ressalta. Duval acrescenta que o aumento do valor demonstra o esforço dos trabalhadores da empresa. O resultado foi apresentado durante o Seminário Institucional da Emater-DF, diante de aproximadamente 300 empregados, na última sexta-feira (8). O evento ocorre anualmente, quando a direção faz um balanço das realizações e resultados alcançados durante o período. Com 15 escritórios locais distribuídos em áreas rurais e nas cidades com maior produção agrícola do Distrito Federal, a empresa atende a aproximadamente 18 mil produtores na capital do país. A assistência prestada às famílias rurais não se limita aos aspectos técnicos da produção, abrangendo também as áreas social e ambiental. O presidente da empresa, Cleison Duval, apresentou o resultado do balanço social durante o Seminário Institucional da Emater-DF | Foto: Divulgação/Emater-DF A metodologia aplicada para chegar ao resultado foi o design thinking. O trabalho foi realizado por estudantes da disciplina Desafios Estratégicos de Políticas Públicas, do curso de administração pública da FGV. O professor Marin Almeida Falcão, que orientou o trabalho, relata que durante meses os estudantes se debruçaram sobre dados, números, informações e entrevistas com extensionistas e produtores atendidos pela Emater. “Os estudantes se envolveram no projeto, sobretudo após a contextualização da importância da agricultura em nossa sociedade”, observa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Foram ressaltadas questões ligadas ao tripé essencial e à compreensão do papel da Emater no desenvolvimento rural da cidade. “A segurança alimentar do DF, o incremento do bem-estar dos agricultores e suas famílias e a possível implementação de uma política de preços mínimos fizeram os alunos analisarem a empresa não apenas a partir dos números expostos em seus balanços, mas também sob uma leitura mais profunda do relacionamento da empresa com a sociedade e, principalmente, com seu público-alvo”, resume o professor. Referências Os balanços sociais e estudos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) serviram de base para que a Emater iniciasse a construção de seus cálculos. “Além disso, a Asbraer [Associação Brasileira das Entidades de Assistência Técnica, Extensão Rural, Pesquisa Agropecuária e Regularização Fundiária] nos indicou o pesquisador Adauto Rocha, que forneceu ótimas fontes de estudo e metodologia”, aponta a gerente do Centro de Inteligência e Planejamento Estratégico (Cipla) da Emater, Larissa Gomes. A ideia é a de que o balanço social se torne uma série periódica, que permita mensurar o impacto da atuação da Emater no DF. *Com informações da Emater-DF
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Projeto une consumidores e agricultores a favor da produção sustentável
As Comunidades que Sustentam a Agricultura (CSAs) têm sido um modelo eficiente na garantia do desenvolvimento agrário sustentável e do escoamento de produtos orgânicos diretamente ao consumidor, aproximando quem produz e quem consome. Por meio delas, um grupo fixo de consumidores se compromete a adquirir itens de produtores de alimentos orgânicos, cobrindo o orçamento anual da produção agrícola. O projeto-piloto realizado pela Sema conta com apoio do Projeto CITinova e parceria da Seagri, da Emater e da Unipaz-DF | Fotos: Ascom/Sema-DF Entre dezembro de 2021 e setembro de 2022, a Secretaria de Meio Ambiente implementou um projeto-piloto para criação de duas unidades de CSAs no Distrito Federal. E os resultados da experiência foram apresentados nesta quinta-feira (6), no auditório da Administração Regional do Plano Piloto, por Andrea Zimmermann e Renata Navega, da Matres Gestão Socioambiental, responsável por implementar o projeto. A iniciativa conta com apoio do Projeto CITinova e parceria da Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri), do Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) e da Universidade Internacional da Paz (Unipaz-DF). [Olho texto=”“O foco do projeto-piloto foi testar boas práticas de produção, envolvendo os três pilares da sustentabilidade, com ações ambientalmente saudáveis, socialmente equitativas e economicamente eficazes”” assinatura=”Sarney Filho, secretário de Meio Ambiente” esquerda_direita_centro=”direita”] Ipê Rosa e Água e Vida, as unidades criadas, são compostas por quatro produtoras familiares das bacias do Descoberto e do Paranoá, que tiveram acesso a processos de produção de alimentos mais amigáveis ambientalmente com vistas à proteção das bacias e tributários dessas regiões, incluindo a técnica dos Sistemas Agroflorestais (SAFs) Mecanizados, por meio de cursos, capacitações e assistência técnica. Voltada a fortalecer a produção e as cadeias locais de comercialização, a ação contribui para os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), principalmente os que tratam sobre Fome Zero e Agricultura Sustentável e Água Potável e Saneamento. “O foco do projeto-piloto foi testar boas práticas de produção, envolvendo os três pilares da sustentabilidade, com ações ambientalmente saudáveis, socialmente equitativas e economicamente eficazes”, explica o secretário de Meio Ambiente, Sarney Filho. De acordo com ele, a ação ajuda a refletir sobre práticas de produção fundamentadas em bases sustentáveis. “Portanto, é de grande importância, assim como promove a divulgação interna e apropriação dos processos, testes e resultados que podem contribuir para a elaboração de políticas públicas e sinalizar pela continuidade das ações por meio do acompanhamento e apoio institucional”, destaca. No DF, as CSAs envolvem 50 famílias de agricultores familiares e mais de mil famílias de coagricultores, gerando uma renda anual de R$ 2,6 milhões para as pessoas do campo Sarney Filho também chamou a atenção para a necessidade de projetos voltados à agricultura familiar incluir ações de prevenção aos incêndios florestais em suas estratégias de ação. “Com as mudanças do clima, os períodos de seca se tornarão mais prolongados e isso pode causar muitos prejuízos no campo, como já vem acontecendo”. Metodologia O projeto contou com as etapas de Diagnóstico, Plano de ação, Cursos de CSA, com conteúdo filosófico e prático, Planejamento e Mobilização, Plano de Monitoramento e Avaliação, Elaboração de Cartilha Didática e Relatório Final. O objetivo era implantar as comunidades entre mulheres agricultoras com capacitação em Sistemas Agroflorestais (SAFs) e produção agroecológica e bom relacionamento com a comunidade rural adjacente. [Olho texto=”“Vemos o impacto na vida e o fortalecimento da cadeia de produção, o que é muito rico para nós que também atuamos no projeto. Anseio que estes resultados sirvam de exemplo para o resto do país e possam ter um efeito multiplicador”” assinatura=”Márcia Coura, subsecretária de Gestão Estratégica da Sema” esquerda_direita_centro=”esquerda”] De acordo com Andrea Zimmermann, a CSA não é um modelo que exclui outro e se constitui como uma tecnologia social, um movimento que olha para o bem-estar das famílias no campo e nas cidades. Ela destaca que a característica fundamental é que não se trata de uma cultura do preço, mas do apreço. “As pessoas podem se olhar nos olhos, saber de onde vem o seu alimento, conhecer pelo nome quem o produz”, ressalta. Nas CSAs, os produtos do campo não são precificados. Quem vive da agricultura concorda em dividir os custos da produção, já as pessoas que recebem os produtos do campo passam a ter uma relação de confiança e transparência, que as transforma de consumidoras em coagricultoras. Na prática, um coagricultor paga um valor mensal e, semanalmente, retira em um Ponto de Convivência, um local de fácil acesso e escolhido em consenso, a sua cesta contendo entre sete e 12 itens, sem embalagem. São frutas, hortaliças, raízes, plantas alimentícias não convencionais (PANCs), que não são escolhidas previamente, mas determinadas pela safra e o período do ano, e ainda produtos especiais, como biscoitos de fabricação caseira. No DF, exemplifica Andrea, as CSAs envolvem 50 famílias de agricultores familiares e mais de mil famílias de coagricultores, o que gera uma renda anual de R$ 2,6 milhões para as pessoas do campo. As responsáveis pelas CSAs Ipê Rosa e Água e Vida: qualidade de vida e dignidade para a vida no campo Famílias beneficiadas Responsáveis pela CSA Ipê Rosa, Gizelma Fernandes e Gedilene Lustosa eram só alegria. Gizelma diz que era a única que produzia na chácara da família e que entrar no projeto mudou essa realidade. “Agora, são três irmãos ajudando na produção e vejo meus pais sentindo muito orgulho de mim”, contou. O marido de Gedilene Lustosa sempre foi agricultor convencional e trabalhava sozinho na roça. “Agora, após o CSA, todos se reuniram. Foi uma revolução. Antes, cada um cuidava da sua vida, separadamente, agora temos um projeto em comum, estamos eu, meu marido e meu filho, que estava desempregado. E a ideia é incluir mais jovens da nossa família”, comemorou. Ela diz que vê mudanças financeiras e na chácara como um todo. “O componente agroambiental traz mudanças visíveis que chamam a atenção dos vizinhos e da família.” Maria Pereira, coagricultora da CSA Ipê Rosa, contou que já tinha a visão de que devia ser adepta da alimentação orgânica. “Mas eu ia ao mercado e voltava com um monte de embalagem para jogar fora. Hoje, quando vejo que não preciso mais fazer isso, me dá muita satisfação. Sinto que estou contribuindo com a natureza, com a sustentabilidade.” Ilnéia e Adriana Rocha, mãe e filha que passaram pelo projeto e criaram a CSA Água e Vida, disseram que tinham muito a agradecer pelas mudanças que foram implementadas na chácara. “Aprendi a plantar. Este projeto trouxe dignidade para a minha família”, disse Adriana. Já Ilnéia afirmou que o projeto trouxe qualidade de vida e que, por meio da Sema e parceiros, aprendeu a plantar, vender, distribuir melhor sua produção. “Isso é muito gratificante. É a dignidade que veio para o campo”. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Emoção A coordenadora executiva do CITinova na Sema, Nazaré Soares disse estar emocionada com o depoimento das beneficiárias do projeto. “No início, a gente tinha muitas dúvidas sobre como implementar esta ação. Mas hoje vemos que tomamos as melhores decisões”, afirmou. Ela também destacou a gestão do secretário Sarney Filho, pela sua capacidade em acreditar nas inovações e ainda, a parceria com Seagri e Emater. A subsecretária de Gestão Estratégica da Sema, Márcia Coura, disse que agradecia muito pela oportunidade de escutar os depoimentos das mulheres. “Vemos o impacto na vida e o fortalecimento da cadeia de produção, o que é muito rico para nós que também atuemos no projeto. Anseio que estes resultados sirvam de exemplo para o resto do país e possam ter um efeito multiplicador.” O subsecretário de Gestão das Águas e Resíduos Sólidos da Sema, João Carlos Couto Lóssio, destacou o carinho e amor com que o projeto foi conduzido e recebido pelas beneficiárias. “A produção, engajamento e a confiança depositada pelo secretário Sarney Filho se sobressaem aqui.” O gerente de Agricultura Urbana da Emater, Rogério Vianna, disse que tinha interesse em fortalecer o projeto das CSAs a partir do uso dos resíduos orgânicos como adubo. “As CSAs trouxeram, de fato, aproximação rural e urbana e o resíduo que é poluidor em um lado pode ser reutilizado no outro”, afirmou. *Com informações da Secretaria de Meio Ambiente do DF
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Parceria beneficia produtores rurais com resíduos de poda de árvores
Com o objetivo de promover a gestão sustentável dos resíduos triturados nas podas feitas em árvores localizadas próximas à rede elétrica e o apoio a pequenos produtores rurais, o Governo do Distrito Federal (GDF), por intermédio da Secretaria da Agricultura (Seagri), e a Neoenergia Brasília firmaram parceria, nesta quarta-feira (29), parceria para disponibilizar gratuitamente resíduos de podas de árvores a produtores rurais de todo o DF. Dono de propriedade na área rural de Planaltina, Claudio Marcio utiliza o material orgânico para auxiliar na implantação de um bananal | Fotos: Divulgação/Neoenergia Participaram da solenidade de assinatura do termo de cooperação o secretário de Agricultura, Candido Teles, e o diretor-presidente da distribuidora, Frederico Candian. “Esse tipo de parceria chega para beneficiar as pessoas mais importantes desse processo, os produtores rurais”, comemora Candido Teles Araújo. “Importante agradecer à Neoenergia Brasília por todo o trabalho desenvolvido na capital federal e dizermos que ainda temos muita coisa para fazermos juntos”, complementa. [Olho texto=” “Esse tipo de parceria chega para beneficiar as pessoas mais importantes desse processo, os produtores rurais”” assinatura=”Candido Teles, secretário de Agricultura” esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo o diretor-presidente da Neoenergia Brasília, essa parceria promove a aproximação e a troca de experiências com os produtores rurais da capital federal. “Uma ação que garante a sustentabilidade, a proteção de plantios e a conservação de recursos naturais no meio ambiente”, explica Frederico Candian. O projeto já está sendo tocado, de forma piloto, desde o segundo semestre de 2021. No total, 65 produtores rurais foram beneficiados pela parceria e aproximadamente 350 toneladas (uma média de 40 toneladas por mês) de resíduos triturados das podas de árvores foram distribuídos. Dono de uma propriedade na área rural de Planaltina, Claudio Marcio Romanio utiliza o material orgânico para auxiliar na implantação de um bananal. “Estou em Brasília há oito anos e já usava esse tipo de material em Santa Catarina. Ajuda demais a enriquecer o solo. Vai ser de suma importância para o desenvolvimento da minha plantação”, comemora o produtor rural. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] O material triturado de poda é um excelente material orgânico para o solo, melhorando sua qualidade. Ele funciona como uma excelente cobertura de proteção do solo, mantendo a umidade e reduzindo o volume de água necessária durante a irrigação. Também pode ser direcionado para compostagem, devolvendo essa matéria orgânica para o meio ambiente. Os interessados em participar do projeto devem procurar a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF), que mapeia as necessidades dos produtores rurais para indicação do material. Na sequência, os produtores devem procurar a Seagri para formalizar a doação e buscar os resíduos de poda. *Com informações da Neoenergia e da Seagri
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