Inscrições para cursos gratuitos em áreas de comunicação e audiovisual terminam na sexta (6)
O projeto Comunicador do Futuro está com inscrições abertas para cursos gratuitos em áreas da comunicação e do audiovisual. As formações estão sendo promovidas na Praça da Bíblia, em Ceilândia, desde segunda-feira (2) e seguem até o final deste mês. Há vagas para as turmas de operador de áudio, produção audiovisual e gestão de redes sociais. O prazo de inscrição termina nesta sexta-feira (6) e a solicitação deve ser feita presencialmente, com apresentação de documento de identificação com foto e comprovante de residência, ou por formulário online. O projeto Comunicador do Futuro está com inscrições abertas até sexta (6) para cursos gratuitos em áreas da comunicação e do audiovisual | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Esta é a segunda edição da iniciativa, que conta com fomento do Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF). “O projeto viabiliza oportunidades para que jovens possam se capacitar e, assim, aumentar a chance de entrarem em um mercado de trabalho competitivo, que precisa de novos talentos. Ao apoiar esses projetos, contribuímos para o desenvolvimento da economia criativa do DF e, principalmente, para a melhoria da perspectiva de futuro desses jovens”, destaca o titular da pasta, Claudio Abrantes. Podem participar cidadãos com idade acima de 16 anos, incluindo jovens da rede pública e idosos, e agentes culturais. Há vagas reservadas para pessoas com deficiência (PcDs). Cada participante pode se inscrever em até duas modalidades, e as turmas são distribuídas nos períodos matutino, das 8h às 10h ou das 10h às 12h, e vespertino, das 14h às 16h ou das 16h às 18h. Quem completar, no mínimo, 75% do curso, que tem carga horária de 40 horas, receberá um certificado. O primeiro ciclo de formação teve quase 400 formandos. Podem participar cidadãos com idade acima de 16 anos, incluindo jovens da rede pública, idosos, e agentes culturais. Há vagas reservadas para pessoas com deficiência (PcDs) A segunda edição das oficinas gratuitas já passou por Samambaia e, ao fim das aulas em Ceilândia, vai para Recanto das Emas e Paranoá. Segundo a coordenadora do projeto, Dilma Imai, a formação é totalmente gratuita e visa ampliar o acesso da comunidade à capacitação e fortalecer a cena cultural local. “Sabemos que a tecnologia está em alta, ainda mais nessas áreas de comunicação e audiovisual; e as oficinas acabam se integrando, oferecendo uma formação completa para as pessoas e a chance de entrar no mercado de trabalho”, salienta. Além dos cursos de operador de áudio, produção audiovisual e gestão de redes sociais, o projeto também promove oficinas de fotografia, que, no entanto, estão com inscrições encerradas. “É o que tem mais procura dos alunos. No ciclo passado, levamos as turmas para colocar as técnicas em prática na Ermida Dom Bosco e no Parque da Cidade, em parceria com a Secretaria de Turismo, que cedeu o transporte. Foi incrível”, comenta Imai. Criatividade e inovação Na turma de gerenciamento de redes, os participantes conhecem todos os princípios de como utilizar as plataformas de forma pessoal e profissional, conforme explica o instrutor Valter Serafim. “Aprendem técnicas de como postar, de como se apresentar nas redes sociais e como gerenciar essas redes, entendendo todo o ecossistema do mundo digital”, afirma. “Tem pessoas que chegam aqui sem noção nenhuma e saem com um mundo aberto, sabendo como aplicar o conhecimento adquirido. E não estou falando só de jovens ou adolescentes, mas pessoas de todas as idades. Já tive alunos de quase 80 anos na sala de aula, que são alfabetizados digitalmente aqui.” A esteticista Ângela Maria Firmino, 54 anos, escolheu o curso promovido por Serafim e o de operador de áudio. Em dois dias de aula, ela conta que já entendeu a importância de estar presente no meio digital, ainda mais se quiser alavancar a renda. “Vamos ter aula sobre podcast e eu já gostei, porque já trabalhei como locutora, e acho que posso me sair bem nessa parte. Tudo que envolve direção, câmera, ação, arte, estou me inserindo, porque abre muitas portas”, diz. A esteticista Ângela Maria Firmino está fazendo dois cursos – gerenciamento de redes e operador de áudio: “Tudo que envolve direção, câmera, ação, arte, estou me inserindo, porque abre muitas portas” Já o autônomo Adriano Santos, 37, escolheu o curso de audiovisual para renovar o currículo. Ele contou que já trabalha no ramo e que, com os encontros, espera fazer novos contatos e adquirir mais habilidades. “Formei em marketing e sou editor de vídeo, então, essa é uma oportunidade de complementar minha formação acadêmica e profissional. Vim para me atualizar e colocar a mão na massa”, comentou. Para mais informações ou esclarecimentos, entre em contato pelo WhatsApp: (61) 98373-9556 ou pelo e-mail suportealuno@comunicadordofuturo.com.br.
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Guia digital fornece orientações para promover acessibilidade a pessoas surdas no audiovisual
Foi a partir de um incômodo com a falta de narrativas audiovisuais que respeitassem e incluíssem as pessoas surdas que a pesquisadora Beatriz Cruz, que tem deficiência auditiva desde os 14 anos, resolveu criar um conteúdo para capacitar profissionais e amadores do setor na criação de produções acessíveis, que promovessem inclusão social para pessoas com deficiência. “Fui perdendo a audição gradativamente. Eu já tinha aprendido a falar e tinha sido alfabetizada, mas quando entrei na faculdade, percebi o tanto que a falta de acessibilidade no cinema nacional me impactava. Eu não conseguia assistir a muitos filmes brasileiros por falta de legenda e acessibilidade”, conta. “Não só isso: eu não conseguia participar muito das produções porque elas não eram pensadas para pessoas como eu.” Incomodada com a falta de narrativas audiovisuais que incluíssem a comunidade com deficiência auditiva, a pesquisadora Beatriz Cruz idealizou o Guia de Produção Audiovisual Dirigida por Pessoas Surdas | Fotos: Isabelle Araujo Tentando suprir essa lacuna, Beatriz idealizou, ao lado do orientador teórico Érico Monnerat e da assistente de pesquisa Lourraynny Lima, o Guia de Produção Audiovisual Dirigida por Pessoas Surdas. Produzido com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF), o conteúdo será lançado nesta quinta-feira (26), no Espaço Cultural Renato Russo (508 Sul), a partir das 19h30. A publicação será disponibilizada online pela página Inclusive, Cultura, com orientações práticas e teóricas para garantir inclusão, representatividade e acessibilidade no setor audiovisual. O objetivo é incentivar a presença de surdos dentro das histórias e das equipes de produção, desde a filmagem e o roteiro até a direção e o protagonismo, bem como estimular que os conteúdos sejam acessíveis a todos com a tradução para a Língua Brasileira de Sinais (Libras). “Esse guia surgiu para a inclusão acontecer com equipes múltiplas, com pessoas surdas sinalizantes, que só tem a Libras como primeira língua, e pessoas ouvintes que usam português e são oralizadas”, defende Beatriz. Pessoas surdas que atuam no mercado do audiovisual foram entrevistadas para auxiliar a concepção do guia De acordo com a idealizadora, o conteúdo foi construído a partir de entrevistas com pessoas surdas que trabalham no audiovisual do Distrito Federal e em outras unidades da Federação. “Temos falas de várias áreas específicas do cinema e como cada uma delas tem potencial de ser mais acessível e inclusiva, como que elas devem ser pensadas e adaptadas para a Libras. São pontos que nós aprofundamos para que cada profissional possa entender melhor dentro da sua área e incentivar também a cultura inclusiva”, afirma. Para o subsecretário de Fomento e Incentivo Cultural da Secec, José Carlos Prestes, o guia vem para suprir uma carência de representatividade e acessibilidade no setor, demonstrando o importante papel do FAC no segmento cultural. “Esse projeto conta com recursos do Fundo de Apoio à Cultura, que é o principal instrumento de fomento às atividades artísticas e culturais da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF. O guia garante que as produções não apenas incluam, mas também sejam dirigidas por pessoas surdas”, comenta. Evento Durante o evento de lançamento, o trio responsável pelo guia participará de um bate-papo com tradução em Libras para debater o impacto da produção audiovisual acessível e a importância de capacitar pessoas surdas no meio. Logo após, haverá uma sessão especial de Cinema Surdo, com filmes em Libras e legendas descritivas. A programação inclui as seguintes produções: O milagre dos sinais, de Amanda de Oliveira, que retrata a descoberta da Libras por uma jovem surda; Dor invisível, de Lourraynny Lima, sobre a solidão e as dificuldades enfrentadas por pessoas com surdez; Cabana na floresta, de Rafael Silva, um suspense psicológico ambientado em uma cabana isolada onde uma família surda precisa enfrentar os medos mais profundos; e Paralisia do sono, também de Rafael Silva, um thriller sobre os mistérios e horrores da paralisia do sono sob a perspectiva de um deficiente auditivo. Lançamento do Guia de Produção Audiovisual Dirigida por Pessoas Surdas • Data: quinta-feira (26) • Horário: 19h30 • Local: Espaço Cultural Renato Russo • Entrada gratuita
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Projeto EnCena oferece formação audiovisual a professores da rede pública
Cerca de 30 professores da rede pública de ensino do Distrito Federal tiveram a oportunidade, nesta semana, de participar de uma capacitação para produção audiovisual voltada à educação fiscal. A atividade fez parte das atividades do Educação Fiscal EnCena, voltado para professores e estudantes do 4º ano do ensino fundamental ao 3º ano do ensino médio. Participam da iniciativa cerca de 60 escolas. Durante as aulas de produção audiovisual, os docentes puderam aprender como criar atividades e conteúdos educacionais em vídeo; conheceram técnicas de produção de roteiros; de edição de vídeos; e compartilharam ideias sobre abordagens de conteúdos relacionados à educação fiscal para crianças e adolescentes. O EnCena existe desde 2021 e é direcionado às escolas da rede pública de ensino. A iniciativa é fruto da parceria entre as Secretarias de Economia e de Educação, além da Controladoria-Geral do DF (CGDF) e da Receita Federal. Os professores são estimulados a desenvolver conteúdos audiovisuais sobre temas como cidadania, combate à corrupção e arrecadação de impostos | Foto: Divulgação/Seec-DF As aulas sobre produção audiovisual foram conduzidas pelo professor Diego Wannucci, integrante do Grupo de Educação Fiscal do DF. “No percurso de formação, os professores recebem aulas formativas sobre noções básicas de audiovisual e podem aprender sobre formatos, roteiros, funções e fases da produção audiovisual”, explica. A atividade tem objetivo de estimular a criatividade artística voltada à temática. Os professores são estimulados a desenvolver conteúdos audiovisuais sobre temas como cidadania, combate à corrupção e arrecadação de impostos. A professora Ana Lúcia Oliveira de Carvalho, que leciona na Escola Classe Kanegae, na Colônia Agrícola Riacho Fundo, conta que, ao longo do projeto, tem utilizado fábulas e exemplos do cotidiano para ensinar a importância dos tributos e da conscientização cidadã. “A educação fiscal começa com pequenas atitudes, como ser honesto e respeitar as regras de convivência, e se estende a um entendimento mais amplo da arrecadação tributária e seu impacto na sociedade”, enfatiza Ana Lúcia. Ela acrescenta que a formação em produção audiovisual abre um leque de atividades em sala de aula. “Podemos trabalhar esses conceitos a partir das pequenas atitudes do dia a dia, tanto na escola quanto em casa e na comunidade. Por sermos uma escola do campo, trabalhamos muito a questão da sustentabilidade para eles entenderem melhor o que é cidadania”, explica. Participante das atividades do projeto há cerca de três anos, a professora do Centro Educacional 310, de Santa Maria, Michelle Fabianne Carvalho, destaca a importância do projeto e da plataforma disponibilizada aos professores que participam do Projeto EnCena. “Ajuda muito na preparação das aulas, especialmente em projetos que envolvem os alunos em atividades práticas”, explica. A professora Michelle ressalta que os estudantes têm sido cada vez mais capazes de atuar com filmagem e edição de vídeos, utilizando habilidades em artes visuais e música para a criação de conteúdos. “É incrível presenciar a mudança que acontece na maioria dos alunos que participam das atividades”. A proposta pedagógica do EnCena envolve várias ações, tais como a utilização de um aplicativo gamificado, acesso a mídias digitais, produção audiovisual, capacitação de professores e uso de metodologias ativas para gerenciamento dos processos de ensino e de aprendizagem. Entre os objetivos do projeto estão estimular o interesse da comunidade escolar em conteúdos fiscais por meio do uso interativo de ferramentas tecnológicas, incentivar a cidadania e desenvolver os conteúdos da educação fiscal de forma lúdico-pedagógica. *Com informações da Secretaria de Economia do Distrito Federal (Seec-DF)
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Espaço Renato Russo oferece cursos gratuitos de cinema
Estão abertas, até sexta-feira (25), inscrições para oficinas gratuitas nas áreas de direção de arte, direção de fotografia, roteiro, interpretação para câmera e sonorização audiovisual. As atividades vão ocorrer no Espaço Cultural Renato Russo, localizado na 508 Sul. As aulas começam no dia 29 de agosto e vão até o dia 14 de novembro, sempre às terças e quintas-feiras. São 20 alunos por oficina, totalizando 100 vagas. De acordo com a coordenadora do projeto, Luciana Alencar, a ideia é capacitar novos profissionais na economia criativa do DF. São 100 vagas disponíveis para os cursos relacionados a produção audiovisual, sendo 20 alunos por oficina | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília “Brasília é a terceira maior em produção audiovisual. Qualificando a mão de obra, melhora a estrutura do audiovisual na cidade e isso possibilita que se desenvolva ainda mais”, destaca Luciana. [Olho texto=”“A expectativa é que a gente consiga profissionalizar e capacitar esses alunos para ficar no mercado de trabalho e melhorar o campo audiovisual, que exerce um papel importante na economia criativa no DF”” assinatura=”Luciana Alencar, coordenadora do projeto” esquerda_direita_centro=”esquerda”] A coordenadora afirma que, no preenchimento das vagas, serão levadas em conta questões socioeconômicas. “A expectativa é que a gente consiga profissionalizar e capacitar esses alunos para ficar no mercado de trabalho e melhorar o campo audiovisual, que exerce um papel importante na economia criativa no DF”. No total, serão 20 encontros em cada uma das oficinas e 80 horas-aulas. As inscrições podem ser realizadas pelo formulário neste link. Democratização da cultura O professor de fotografia André Xará irá lecionar em um dos cursos ministrados no projeto. Com uma experiência de 20 anos na área, ele ressalta a importância da gratuidade para ampliar o acesso ao conhecimento. “Esses cursos são, geralmente, custosos”, afirma André. “Creio que vai ser um curso diverso, que vai conseguir alcançar pessoas de diferentes regiões e classes sociais”, complementa. O profissional destaca que durante as aulas os alunos vão aprender sobre direção de fotografia – preparação de filmagem, tipos de iluminação e pós-tratamento. “Para trabalhar com imagem, é fundamental entender a imagem. E também é importante mostrar aos alunos que é possível fazer boas produções com pouco orçamento, tendo o conhecimento necessário”, acentua. Cronograma [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] André Xará irá ministrar a oficina de Direção de fotografia, das 14h às 18h. Já a oficina de Roteirização acontecerá das 18h às 22h, com o professor Arthur Gonzaga. O ator e diretor Rafael Soul será o responsável pela oficina de Interpretação para câmera, que terá participação especial do ator Murilo Grossi em três encontros, das 14h às 18h. Rita Andrade estará à frente da oficina de Direção de arte, das 9h às 13h e Luiz Mateus conduzirá a oficina de Sonorização audiovisual, também das 9h às 13h. As oficinas são recomendadas para maiores de 14 anos. O projeto Lab audiovisual é idealizado pela Casa de Cultura Telar em parceria com o Ministério da Cultura, a C1 Arte e Entretenimento e o Espaço Cultural Renato Russo.
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Vem aí o 6º Festival de Curtas das escolas públicas do DF
O tradicional Festival de Curtas das Escolas Públicas do Distrito Federal vai entrar em cartaz mais uma vez em 2020. Nesta segunda-feira (27/1), a mostra, que caminha para a 6ª edição, teve sua Comissão Organizadora publicada no Diário Oficial do DF. O edital com as informações de datas, cronograma e regras será divulgado posteriormente. O festival é uma parceria da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) com a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), por meio da Gerência de Produção e Difusão de Mídias Pedagógicas (GMIP/Canal E). O evento tem o intuito de dar visibilidade à produção audiovisual dos estudantes da rede pública de ensino e contribuir com a formação do público em relação à linguagem cinematográfica. Podem participar todos os alunos regularmente matriculados nas unidades escolares do DF que estejam cursando as séries finais do ensino fundamental (6º ao 9º ano), o ensino médio regular, a educação profissional ou a Educação de Jovens e Adultos (EJA). A democratização no processo de produção dos filmes é uma marca registrada do Festival de Curtas das escolas públicas do DF. Para participar, o estudante precisa apenas de um celular, de uma câmera ou filmadora digital. A mostra cinematográfica conta com filmes de ficção, documentário ou animação. A produção autoral deverá ter no máximo 5 minutos de duração. * Com informações da Secretaria de Educação
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