Emater-DF apresenta simulações no Circuito da Agroindústria da AgroBrasília
O Circuito da Agroindústria da Emater-DF na AgroBrasília 2024, entre os dias 21 e 25 de maio, vai surpreender os visitantes com as novidades. Haverá duas maquetes em tamanho real representando duas unidades agroindustriais, uma de manipulação de ovos e a outra de processamento de mandioca congelada. O objetivo do espaço é incentivar o produtor rural a formalizar sua atividade ao entender que são estruturas simples, pequenas e, apesar do investimento necessário, viáveis. “Ocorrem muitas situações em que o produtor rural não busca a formalização da sua atividade por desinformação, por esse motivo estaremos no espaço para dirimir qualquer dúvida em relação ao processo, estrutura e documentação junto à Divisão de Produtos de Origem Vegetal e Animal, da Seagri-DF, ou Vigilância Sanitária, da Secretaria de Saúde, responsáveis pela emissão do registro” Paulo Álvares, extensionista da Gerência de Desenvolvimento Social A formalização da atividade agroindustrial traz ganhos para todos. O cliente porque adquire produtos com qualidade e vindos da produção familiar. O produtor rural ganha ao vender um produto com garantia sanitária produzido em ambientes controlados e ambos ganham por um produto com alto valor agregado. Para complementar as simulações das unidades agroindustriais, que não serão operacionais, os interessados receberão informações relacionadas a todo o processo de registro da atividade. “Ocorrem muitas situações em que o produtor rural não busca a formalização da sua atividade por desinformação, por esse motivo estaremos no espaço para dirimir qualquer dúvida em relação ao processo, estrutura e documentação junto à Divisão de Produtos de Origem Vegetal e Animal, da Seagri-DF, ou Vigilância Sanitária, da Secretaria de Saúde, responsáveis pela emissão do registro”, informou o extensionista da Gerência de Desenvolvimento Social da Emater-DF, Paulo Álvares. Abordagem O Circuito da Agroindústria foi pensado para complementar os circuitos de produção. O produtor de aves, por exemplo, poderá conhecer todo o processo de produção no Circuito da Avicultura e, em seguida, vai conhecer uma agroindústria de manipulação de ovos e saber como colocar o produto no mercado formal, com garantia sanitária e de qualidade. Da mesma forma, vai acontecer com o produtor que for ao Circuito da Olericultura. Lá vai ver uma produção de mandioca BRS 426 e na Agroindústria vai conhecer uma planta de agroindústria de processamento de mandioca e entender que ele pode ter essa estrutura na sua propriedade e entregar para um cliente que está disposto a pagar um valor maior por uma mandioca já pronta para consumo final. O produtor de aves poderá conhecer todo o processo de produção no Circuito da Avicultura e, em seguida, vai conhecer uma agroindústria de manipulação de ovos e saber como colocar o produto no mercado formal, com garantia sanitária e de qualidade | Foto: Divulgação/Emater-DF A agroindústria rural faz parte de um conjunto de engrenagens, onde começa com o plantio, um bom manejo da produção ou da criação. Com isso, são obtidas grandes produções e produtos de ótima qualidade. Depois, é preciso pensar como colocar essa produção no mercado, seja industrializando, embalando ou manipulando, para obter o melhor resultado financeiro possível. Dessa forma, a abordagem do circuito visa aumentar o número de agroindústrias instaladas no Distrito Federal, não só pelo fato de ter maior número de agroindústrias instaladas, mas pelo entendimento de que o produtor rural precisa investir nas diversas frentes de produção e pós-produção para aumentar a renda familiar, capacidade de geração de emprego nas áreas rurais e melhoria da qualidade de vida dos produtores e trabalhadores rurais. “Vamos mostrar ao produtor rural como ele pode aproveitar sua produção rural para diversificar sua renda e desmistificar que a formalização da agroindústria é algo possível e necessária para ele garantir a qualidade sanitária do alimento, garantir a saúde de quem o consome e uma forma de garantir ou aumentar a possibilidade de comercialização desse produto. Hoje a população está cada vez mais informada e cada vez mais busca produtos do campo, oriundos da agricultura familiar, produzidos de forma sustentável e que não agrida o meio ambiente. Tudo isso junto abre espaço para que o produtor acesse mercados diferenciados e com mais opções de comercialização”, finalizou Paulo Álvares. AgroBrasília A AgroBrasília é uma das maiores feiras do agronegócio do Planalto Central. Realizada pela Cooperativa Agropecuária da Região do Distrito Federal (Coopa-DF), ela serve como vitrine de novas tecnologias e tem um cenário de referência em debates, palestras e cursos sobre diversos temas relacionados ao setor produtivo. Em 2023, a feira recebeu 175 mil visitantes e movimentou R$ 4,8 bilhões em negócios fechados. Neste ano, o evento será realizado entre os dias 21 e 25 de maio, das 8h30 às 18h, no Parque Tecnológico Ivaldo Cenci, no PAD-DF, localizado estrategicamente a 60 km da Capital Federal, Brasília. A entrada é franca. *Com informações da Emater-DF
Ler mais...
Evento vai orientar sobre agroindustrialização para aumentar renda do produtor rural
Está chegando mais uma edição da AgroBrasília, e, este ano, a Emater-DF estruturou o espaço para visitação dos agricultores, com inovações voltadas para o futuro da agricultura no Distrito Federal: a agroindustrialização. Entre os dias 21 e 25 deste mês, 2,4 hectares do Parque Tecnológico Ivaldo Cenci serão ocupados com os circuitos temáticos da fruticultura, floricultura, avicultura, aquicultura e bovinocultura, um de tecnologias sociais e outro apenas para agroindústria rural. Todos vão apresentar uma tecnologia destacada, além de alternativas agroindustriais que representam possibilidades de aumento de renda para a família rural. De acordo com o presidente da Emater-DF, Cleison Duval, a implantação de agroindústrias nas propriedades rurais é uma alternativa possível para agregar valor aos produtos rurais. “Aproveitar a produção rural já existente para a oferta de novos produtos, como ovos, legumes cortados, polpa de frutas, iogurtes e queijos, por exemplo, pode gerar aumento de renda, emprego e trabalho para todos os integrantes da família, que vai refletir na sucessão rural, e melhoria da qualidade de vida de todos. Por isso, estamos olhando para o futuro e para o desenvolvimento rural sustentável do campo e das pessoas que nele vivem”, disse. Nesta edição da AgroBrasília, a Emater-DF estruturou o espaço para visitação dos agricultores, com inovações voltadas para o futuro da agricultura no Distrito Federal | Foto: Divulgação/Emater-DF No circuito das tecnologias sociais, haverá maquetes com a estrutura de duas plantas de agroindústrias modelos, sendo uma de mandioca descascada e congelada e outra de granja avícola. Todas elas são aprovadas pelos órgãos de inspeção e os extensionistas do circuito vão dar orientações sobre a documentação e estruturas necessárias para a formalização do empreendimento rural. Tecnologias agrícolas No circuito da olericultura, o foco será a automatização dos sistemas de irrigação, que possibilita uma redução dos custos com a mão de obra, insumos e energia elétrica, dentre outros benefícios. No circuito da bovinocultura, o visitante vai encontrar um modelo argentino de instalação para aleitamento e cria de bezerros leiteiros que permite o manejo individualizado do animal. O circuito da fruticultura abordará a implementação de pomares e a diversificação de cultivos como fonte de renda, com a apresentação de tecnologias de produção de açaí, banana, framboesa, amora e mirtilo. Para este ano, já foram confirmados mais de 550 expositores na AgroBrasília. A previsão da organização da feira é a visitação de mais 170 mil pessoas nos cinco dias de evento No circuito da avicultura, não haverá animais por causa de medidas restritivas impostas pelo Ministério da Agricultura em função da gripe aviária, mas serão apresentados equipamentos utilizados na avicultura em semiconfinamento desde a fase inicial até a postura. No circuito da aquicultura, o visitante vai conhecer opções de produção intensiva de peixes e a integração com a agricultura irrigada. E, no circuito da floricultura, haverá demonstração do uso de flores para fins culinários, terapêuticos e paisagísticos. Além dos circuitos temáticos, no espaço da Emater-DF terá o galpão de comercialização para a agricultura familiar. Serão 22 estandes, seis deles voltados para a venda de produtos alimentícios e o restante dividido entre artesanato e produtos da agroindústria. Os produtores que vão ocupar o local serão selecionados pelos escritórios locais da Emater-DF, por meio de critérios definidos em edital específico. AgroBrasília Promovida pela Cooperativa Agropecuária da Região do Distrito Federal (Coopa-DF), a AgroBrasília é uma feira de tecnologia e negócios voltada para empreendedores rurais de diversos portes e segmentos. Por ser um dos maiores eventos do setor da região Centro-Oeste, serve como vitrine de novas tecnologias para o agronegócio e tem um cenário de referência em debates, palestras e cursos sobre diversos temas relacionados ao próprio setor produtivo. Para este ano, já foram confirmados mais de 550 expositores. A previsão da organização da feira é a visitação de mais 170 mil pessoas nos cinco dias de evento. Na edição de 2023, durante toda a AgroBrasília, foram comercializados mais de R$ 5 bilhões. *Com informações da Emater-DF
Ler mais...
Para cada R$ 1 investido na Emater, a sociedade recebe R$ 7,35 de volta
Para cada R$ 1 investido na Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), a sociedade recebe de volta R$ 7,35. Esse é o resultado do cálculo do balanço social da empresa referente ao ano de 2022. O trabalho foi feito em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV) e aponta um crescimento em relação a 2021, quando o valor de retorno era de R$ 6,43. De acordo com o presidente da empresa, Cleison Duval, o índice é o resultado dos impactos econômicos, sociais e ambientais e reflete o compromisso da instituição com a qualidade dos seus serviços e a transparência do trabalho. “O balanço social é importante, porque mostra que a extensão rural no DF é eficiente, dá resultados e pode nos ajudar a captar recursos para aperfeiçoar ainda mais o atendimento ao nosso público beneficiário, que é o produtor rural”, ressalta. Duval acrescenta que o aumento do valor demonstra o esforço dos trabalhadores da empresa. O resultado foi apresentado durante o Seminário Institucional da Emater-DF, diante de aproximadamente 300 empregados, na última sexta-feira (8). O evento ocorre anualmente, quando a direção faz um balanço das realizações e resultados alcançados durante o período. Com 15 escritórios locais distribuídos em áreas rurais e nas cidades com maior produção agrícola do Distrito Federal, a empresa atende a aproximadamente 18 mil produtores na capital do país. A assistência prestada às famílias rurais não se limita aos aspectos técnicos da produção, abrangendo também as áreas social e ambiental. O presidente da empresa, Cleison Duval, apresentou o resultado do balanço social durante o Seminário Institucional da Emater-DF | Foto: Divulgação/Emater-DF A metodologia aplicada para chegar ao resultado foi o design thinking. O trabalho foi realizado por estudantes da disciplina Desafios Estratégicos de Políticas Públicas, do curso de administração pública da FGV. O professor Marin Almeida Falcão, que orientou o trabalho, relata que durante meses os estudantes se debruçaram sobre dados, números, informações e entrevistas com extensionistas e produtores atendidos pela Emater. “Os estudantes se envolveram no projeto, sobretudo após a contextualização da importância da agricultura em nossa sociedade”, observa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Foram ressaltadas questões ligadas ao tripé essencial e à compreensão do papel da Emater no desenvolvimento rural da cidade. “A segurança alimentar do DF, o incremento do bem-estar dos agricultores e suas famílias e a possível implementação de uma política de preços mínimos fizeram os alunos analisarem a empresa não apenas a partir dos números expostos em seus balanços, mas também sob uma leitura mais profunda do relacionamento da empresa com a sociedade e, principalmente, com seu público-alvo”, resume o professor. Referências Os balanços sociais e estudos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) serviram de base para que a Emater iniciasse a construção de seus cálculos. “Além disso, a Asbraer [Associação Brasileira das Entidades de Assistência Técnica, Extensão Rural, Pesquisa Agropecuária e Regularização Fundiária] nos indicou o pesquisador Adauto Rocha, que forneceu ótimas fontes de estudo e metodologia”, aponta a gerente do Centro de Inteligência e Planejamento Estratégico (Cipla) da Emater, Larissa Gomes. A ideia é a de que o balanço social se torne uma série periódica, que permita mensurar o impacto da atuação da Emater no DF. *Com informações da Emater-DF
Ler mais...
Competição de cultivares de soja apresentou 24 variedades do grão
A 13ª edição do Dia de Campo de Competição de Cultivares de Soja, organizada pela Cooperativa da Região do Distrito Federal (Coopa-DF), apresentou uma área de 15 hectares plantada com 24 cultivares diferentes. O evento, promovido nesta sexta-feira (17), teve a participação de produtores, interessados no tema e empresas de sementes que concorrem na competição, além de empresas de insumos biológicos, fertilizantes foliares e adubos. A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), parceira da iniciativa, participou de todo o processo de plantio e condução do cultivo na área de competição. O evento é parte das programações da AgroBrasília 2023, que vai ocorrer em maio. A diretora-executiva da Emater-DF, Loiselene Trindade, representou o sistema Agricultura do Governo do Distrito Federal (GDF) e destacou que a empresa está presente na região por meio de quatro escritórios locais voltados também para atender os pequenos e médios produtores de grãos. Sobre o Dia de Campo, a dirigente frisou que é um trabalho construído em parceria com a Coopa-DF para levar aos produtores mais informações, novas tecnologias, novos cultivares e variedades que podem ser utilizadas nas propriedades. “O Distrito Federal está no patamar mais elevado de produtividade de grãos e com uma produção extremamente sustentável e responsável. A importância da Coopa-DF no agronegócio de grãos é expressiva, uma vez que realiza um trabalho com competência e responsabilidade. Dessa forma, esse dia de campo é de extrema importância, pois além de ser um pré-evento da maior feira de agronegócios do DF, que é a AgroBrasília, traz aos produtores a oportunidade de ver o que tem de melhor no mercado em termos de produtividade, de manejo e controle de doenças. Então, esse formato de intercâmbio permite uma integração e troca entre empresas, produtores, pesquisa e extensão e é muito produtivo”, ressaltou a diretora-executiva. A Emater-DF, parceira da 13ª edição do Dia de Campo de Competição de Cultivares de Soja, participou de todo o processo de plantio e condução do cultivo na área do evento | Fotos: Emater-DF Parceria O presidente da Coopa-DF, José Guilherme Brenner, declarou que a competição de cultivares é um trabalho já bastante tradicional na região e se configura como uma vitrine demonstrativa dos materiais disponíveis no mercado. “As empresas trazem as sementes e nós fazemos todo o plantio e condução da lavoura. Então, os produtores respeitam muito o Dia de Campo e o utilizam como referência do que vão plantar no próximo ano. Durante o evento, eles podem comparar um material com o outro, entender o ciclo desse material e ter as informações sobre características e resistências. Assim, é um evento que tem uma consequência e um resultado prático muito importante para o produtor. Contribuindo com tudo isso, destaco que a Emater-DF é uma grande parceira nossa desde o começo, tanto da organização como da condução da lavoura”, disse Brenner. O plantio de 16 sementes ocorreu em novembro do ano passado e foi realizado um manejo padrão na área cultivada por meio de adubação, tratamento via micron, além de tratamentos com fungicida, inseticidas e adubação foliar O extensionista do escritório da Emater-DF no PAD-DF, Gilmar Batistella, que está participando do processo de competição das cultivares de soja apresentadas no Dia de Campo, informou que o plantio de 16 sementes ocorreu entre os dias 9 e 11 de novembro de 2022. Além disso, foi realizado um manejo padrão na área cultivada por meio de adubação, tratamento via micron, além de tratamentos com fungicida, inseticidas e adubação foliar. Batistella destacou, ainda, que todas as empresas participantes da competição estão amparadas pela Lei 9.456/1997, que institui o direito de proteção de cultivares. Os resultados da competição de cultivares serão divulgados no site da AgroBrasília. A edição da maior feira de agronegócios do DF vai acontecer entre os dias 23 e 27 de maio, no Parque Tecnológico Ivaldo Cenci, no PAD-DF. A edição de 2022 teve a presença de 135 mil visitantes e resultou em R$ 4,6 bilhões em negócios realizados por 520 expositores.
Ler mais...
Com apoio da Emater-DF, pecuarista acessa crédito fundiário
Em meados de 2020, o produtor rural Celso Lúcio Ferreira, que arrendava uma chácara no Incra 7, em Brazlândia, recebeu a notícia de que deveria entregar a propriedade, já que o dono queria vendê-la. Era a terceira vez que algo parecido ocorria, o que fez com que Celso pensasse em desistir de sua produção de leite, queijos e doces. Ao comentar o desejo com o médico veterinário Mario Paschoal, da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF), ouviu que havia linhas de crédito que poderiam ajudá-lo. Foi assim que conseguiu sua própria fazenda, no município goiano de Cocalzinho, no Entorno do Distrito Federal, onde já planeja se consolidar e aumentar sua produção. “Soubemos que o Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF) estava sendo reestruturado”, conta Paschoal. “Enxergamos ali uma possibilidade para o Celso se consolidar”, acrescenta. A linha de crédito, oferecida pelo Ministério da Agricultura, é voltada para trabalhadores rurais, assalariados, posseiros ou arrendatários com, no mínimo, cinco anos de experiência na terra. Celso pretendia vender seu rebanho e comprar leite de terceiros para continuar produzindo queijos e doces. “Era a terceira vez que isso acontecia: eu arrendava uma propriedade e, quando estava começando a crescer, o dono colocava a terra à venda ou desfazia a sociedade. Isso me deixava frustrado”, relembra o produtor | Foto: Divulgação/Emater-DF O extensionista da Emater afirma que Celso é um trabalhador dedicado, obstinado e que se encaixava perfeitamente nos critérios para acessar o PNCF. “O produto dele é muito bom e seu cuidado no manejo do rebanho e na gerência da propriedade são garantia de sucesso do negócio”, pontua Paschoal. Para acessar o Programa Nacional de Crédito Fundiário, o produtor precisa que alguma entidade credenciada no Ministério da Agricultura elabore o projeto de crédito. Atenta a essa alternativa para o agricultor, a Emater se credenciou e, assim, Paschoal colocou mãos à obra. “Encontramos essa propriedade, próxima ao Distrito Federal, que atendia perfeitamente ao negócio do Celso”, conta o extensionista. Além do projeto, a empresa deve prestar assistência técnica na propriedade durante cinco anos. Mario Paschoal já está trabalhando junto com Celso para a consolidação do negócio, que inclui a construção de uma agroindústria, o melhoramento genético do rebanho e um plano de metas. “Atualmente, Celso tira 160 litros por dia de 28 vacas. Nosso objetivo é chegar aos 500 litros em quatro anos”, aponta o veterinário. Além da esposa, Gina Consuelo Ferreira, Celso conta com a ajuda dos dois filhos, Felipe e Vinícius. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Atualmente, Celso vende queijos e doces para clientes individuais. “Mario está me ajudando a articular, junto aos órgãos do estado de Goiás, para a obtenção do selo interestadual, quando vou poder comercializar também no DF”, vislumbra o produtor. A chácara possui ainda galinhas e porcos, que dão algum lucro com a venda de carne e ovos. A gestora do PNCF é a Secretaria da Agricultura (Seagri), que já intermediou 95 projetos com a linha. “Procuramos propriedades nos 33 municípios da Ride [Região Integrada de Desenvolvimento Econômico] do DF, já que em Brasília a maioria das terras não têm escritura definitiva, uma das exigências para a concessão do crédito”, explica o diretor de Crédito Fundiário da Seagri, Adão Carlos Pereira. O projeto do produtor Celso Lúcio Ferreira foi o primeiro concedido no DF e Entorno. Programa Nacional de Crédito Fundiário —> Quem pode participar? Trabalhadores rurais não-proprietários, assalariados, arrendatários, posseiros, que comprovem, no mínimo, cinco anos de experiência na área rural. —> Quais são as restrições? O agricultor não pode ser funcionário público nem ser casado ou manter união estável com alguém da categoria; não pode ter sido assentado ou ter participado de algum programa financiado com recursos da reforma agrária; não pode ter sido dono de algum imóvel maior que uma propriedade familiar. O agricultor, pecuarista ou trabalhador rural que tiver interesse pode procurar qualquer escritório da Emater. Os extensionistas da empresa estão disponíveis para informar e orientar sobre o programa. Confira aqui a lista completa com os endereços e telefones. *Com informações da Emater-DF
Ler mais...
Nova parceria facilita acesso a crédito para produtores rurais
A partir de agora, os produtores rurais atendidos pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater-DF) terão a facilidade de acessar mais uma linha de crédito. A novidade é resultado de um contrato de parceria assinado na tarde desta segunda-feira (30) entre a Emater-DF e o Sistema de Crédito Cooperativo (Sicredi). [Olho texto=”“Este ano, há uma previsão de R$ 23 milhões destinados às compras governamentais da agricultura familiar. Desta forma, uma das nossas prioridades será familiarizar o pequeno produtor em relação às linhas de crédito, assim como a ideia do associativismo e do cooperativismo”” assinatura=”Cleison Duval, presidente da Emater-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] A parceria formaliza a assistência técnica aliada ao crédito rural e habilita a Emater-DF a enviar projetos diretamente ao Sicredi. Desta forma, é mais uma instituição financeira com a qual será possível fazer projetos para o produtor rural. Segundo o gerente de Desenvolvimento Econômico Rural da Emater-DF, Frederico Neves, os extensionistas da empresa estão alinhados com a demanda dos produtores rurais, sabem onde eles já possuem conta bancária ou onde desejam abrir um novo relacionamento financeiro. “Existe hoje um cadastro de bancos para oferecer, então se ele quiser fazer um crédito no Banco do Brasil, BRB, Caixa, Sicoob ou outro parceiro, nós conseguimos fazer o projeto e essas instituições reconhecem o nosso modelo de projeto. Com a parceria com o Sicredi, que já está vigente, vamos agora estreitar o relacionamento entre os gerentes dos escritórios locais e os profissionais que estarão à frente para receber e aprovar os projetos dentro do Sicredi”, informou Neves. O presidente da Emater, Cleison Duval (E), assina o contrato de parceria com o Sicredi | Foto: Divulgação/Emater-DF Já o presidente da Emater-DF, Cleison Duval, que assinou o contrato de parceria, destacou que o crédito é a base da produção rural. Somente em 2022, foram contratados o total de R$ 12,5 milhões em crédito rural, considerando os projetos feitos pelos extensionistas da Emater-DF. “Este ano, há uma previsão de R$ 23 milhões destinados às compras governamentais da agricultura familiar. Desta forma, uma das nossas prioridades será familiarizar o pequeno produtor em relação às linhas de crédito, assim como a ideia do associativismo e do cooperativismo. O Sicredi é uma instituição consolidada no mercado e será mais uma opção que poderá contribuir para alavancar negócios, levar desenvolvimento e prosperidade para a propriedade rural, principalmente para os pequenos produtores”, destacou Duval. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] O gerente Regional de Desenvolvimento do Sicredi, Rafael de Faria Andrade, ressaltou que o principal objetivo da instituição é ser um elo entre o produtor rural e a Emater-DF para ampliar o fomento ao agronegócio do DF. “A grande estratégia é dar velocidade aos projetos de crédito rural, fomentar o pequeno produtor para que ele consiga ampliar as atividades rurais, pois um produtor feliz indica o crédito rural e a instituição financeira para outros produtores”, disse. Programa O Programa de Crédito Rural da Emater-DF tem como objetivo assessorar extensionistas da empresa e produtores rurais sobre elaboração de projetos e critérios de acesso às linhas de crédito rural disponíveis para o Distrito Federal. Para acessar as linhas de crédito, é necessário que o pequeno produtor esteja inscrito no Programa Nacional da Agricultura Familiar (Pronaf) ou no Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp). As linhas de crédito têm subdivisões específicas, além de taxas de juros que variam de acordo com a situação. A Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP) é a porta de entrada do agricultor familiar às políticas públicas de incentivo à produção e à geração de renda. Como uma identidade, o documento tem dados pessoais dos donos da terra, dados territoriais e produtivos do imóvel rural e da renda da família. Para acessar uma linha de crédito do Pronaf, por exemplo, é imprescindível a DAP, pois nela constam informações que darão segurança jurídica para as transações de financiamentos. *Com informações da Emater-DF
Ler mais...
Investimento de R$ 7,9 mi em crédito beneficia mais de 290 produtores
O apoio em crédito à agricultura familiar tem crescido no Distrito Federal e na Região de Desenvolvimento Integrado do Distrito Federal (Ride). Por meio do Fundo Distrital de Desenvolvimento Rural (FDR), o GDF concedeu R$ 7,9 milhões a 78 projetos, beneficiando 296 produtores rurais, de 2019 até 2022. O empréstimo tem como objetivo aumentar a produção, a renda e a permanência dos produtores no espaço rural ao financiar projetos de investimento e custeio agropecuários. “O crédito rural é o principal subsídio de produção para a agricultura no Distrito Federal e no Brasil”, ressalta o diretor de Gestão de Fundos da Secretaria de Agricultura (Seagri), José Luiz Guerra. O crescimento do fundo nos últimos anos – que subiu de R$ 1,42 milhão em 2019 para R$ 2,01 milhões em 2022 – se deve ao próprio empréstimo. O capital que retorna dos pagamentos é cedido a novos produtores, formando um ciclo. “A nossa inadimplência é pequena, então a gente consegue ter um controle bom e costuma ter uma arrecadação de até R$ 3 milhões ao ano de pagamento do que foi emprestado”, acrescenta Guerra. Podem ser beneficiados pelo FDR produtores rurais assistidos pela Emater, associações e cooperativas de produtores rurais e empresas rurais | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Além disso, houve uma maior procura pelo FDR devido à permanência da concessão durante o auge da pandemia da covid-19 e à facilidade de acesso ao crédito aos produtores. “Na pandemia, os produtores tiveram problemas na concessão das outras linhas de crédito, mas aqui na Secretaria de Agricultura não paramos”, afirma o diretor. “Os créditos maiores para os produtores exigem a garantia da terra, e muitos deles não têm as escrituras. Esse fundo usa avalista, e o próprio governo avalia o produtor rural”, explica. Benefícios Produtores rurais assistidos pela Emater, associações e cooperativas de produtores rurais e empresas rurais podem ser beneficiados pelo FDR. É necessário elaborar um projeto técnico e apresentar documentos pessoais, fundiários e ambientais. Mais informações sobre o empréstimo podem ser obtidas no site da Seagri. Nos últimos dois anos, o fundo financiou projetos de agroindústria cervejeira e de embutidos, trator, estufas agrícolas, energia fotovoltaica, irrigação, equipamentos de grãos, veículos para transporte, retroescavadeira, implemento agrícola e agrofloresta. A produtora rural Fátima Cabral usou valor concedido pelo FDR para comprar um furgão para fazer a distribuição de cestas de frutas e verduras Fátima Cabral, 63 anos, é responsável, ao lado da família, pela Pé na Terra Agroecologia, que produz frutas, legumes, verduras e hortaliças em uma chácara no Núcleo Rural Pipiripau, em Planaltina. O projeto foi beneficiado pelo FDR de crédito. Com o valor concedido, a família comprou um furgão para fazer a distribuição das cestas vendidas no formato CSA (comunidade que sustenta a agricultura). “Nós fazíamos a entrega com uma Kombi e precisávamos fazer em dois dias da semana, porque não cabia tudo. Agora, a gente realiza apenas na terça-feira a entrega em todos os pontos: 409 Norte, 113 Sul e Funai. Agilizou, porque agora em um dia apenas fazemos tudo”, afirma. Por semana, os produtores costumam levar mais de 45 cestas no veículo. Essa não foi a primeira vez que a família recorreu a um auxílio do governo para incrementar a produção. O filho dela e a nora também participaram do Prospera, da Secretaria de Trabalho (Setrab), para angariar recursos para a implementação de banana na chácara. “Aqui em Brasília estamos muito bem-apoiados pelo governo, com órgãos como a Secretaria de Agricultura, a Emater e a Embrapa”, destaca Fátima.
Ler mais...
Novo sistema de informações agropecuárias será lançado nesta segunda (31)
A Secretaria da Agricultura do Distrito Federal (Seagri-DF) traz uma importante evolução para os produtores rurais que usam o Sistema de Informações em Defesa Agropecuária. O antigo Sidagro Produtor passa a ser Siagro DF. O novo sistema poderá ser utilizado pelos interessados a partir desta segunda-feira (31). A transformação traz mais facilidade e segurança para que os produtores rurais do DF tenham acesso a ainda mais serviços, a qualquer hora e em qualquer lugar. Por meio do sistema online é possível declarar a vacinação contra febre aftosa e raiva dos animais, ajustar o rebanho, emitir a Guia de Trânsito Animal eletrônica (GTA-e) e a permissão de trânsito vegetal (PTV), entre outros serviços. “Tudo isso sem o produtor precisar se deslocar a um dos escritórios de atendimento da Defesa Agropecuária”, afirma o diretor de Sanidade Agropecuária e Fiscalização da Seagri-DF, Vinícius Campos. Novo sistema traz mais facilidade e segurança para que os produtores rurais do DF tenham acesso a ainda mais serviços | Foto: Divulgação Outra melhoria, segundo o subsecretário substituto de Defesa Agropecuária da Seagri-DF, Marco Antônio Martins, é que o sistema implementado representa uma importante redução de custos. “Ao contrário do Sidagro, que era um sistema externo, pago, no caso do Siagro DF, o código fonte foi cedido pela AgroDefesa, do Goiás, por meio de cooperação técnica, para utilização da Seagri. Isso implica em uma considerável economia de recursos, refletindo na diminuição dos gastos públicos”, explica. [Olho texto=”“O Siagro DF é bastante intuitivo e semelhante ao sistema anterior. Por isso, acreditamos que os produtores rurais não terão maiores problemas em utilizar essa nova ferramenta”” assinatura=”Vinícius Campos, diretor de Sanidade Agropecuária e Fiscalização da Seagri-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] Mais uma vantagem é que o Siagro DF permitirá, em uma segunda etapa, a gestão das informações de diferentes atividades da Defesa Agropecuária, como inspeção animal e vegetal, fiscalização de agrotóxicos, sanidade vegetal e animal e fiscalização de trânsito. “Hoje isso não acontece. Quando houver, em breve, a inserção dos dados de inspeção no sistema online, a Seagri conseguirá monitorar e avaliar melhor e com mais agilidade as atividades do Serviço de Defesa Agropecuária”, complementa Martins. De acordo com Vinícius Campos, a expectativa de adesão dos produtores ao novo sistema online é positiva. “O Siagro DF é bastante intuitivo e semelhante ao sistema anterior. Por isso, acreditamos que os produtores rurais não terão maiores problemas em utilizar essa nova ferramenta”, afirma. “E, caso apresentem qualquer dificuldade, nós da Defesa Agropecuária estaremos à disposição para prestar os esclarecimentos necessários”, finaliza o diretor da Seagri-DF. Como utilizar o sistema? Para usar o novo Sistema de Informações em Defesa Agropecuária, o interessado deve acessar o link do Siagro DF, digitar seu CPF no campo Usuário, e em Senha escrever seu primeiro nome, seguido do CPF (sem espaço). Depois, basta clicar em Entrar e ter acesso ao sistema. Em caso de dúvida, estão disponíveis no site da Seagri-DF o link de acesso ao Siagro DF, vídeos tutoriais, além dos contatos da Defesa Agropecuária da Seagri-DF e outras informações. *Com informações da Secretaria da Agricultura do DF
Ler mais...
Confira a programação de outubro de cursos para agricultores
Curso relacionado a plantas medicinais | Foto: Emater-DF O Centro de Formação Tecnológica e Desenvolvimento Profissional (Cefor) da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater) divulgou o calendário de cursos voltados para o produtor rural neste mês. As atividades são abertas aos agricultores e trabalhadores rurais de todo o Distrito Federal. As inscrições podem ser feitas nos escritórios locais da empresa, situados nas regiões administrativas e nos núcleos rurais. Os endereços e telefones de todas as unidades podem ser acessados aqui. Programação dos cursos ?Manejo de agrotóxicos – Taquara Datas: 11, 18 e 25/10 (continuação da turma de setembro) Carga horária: 20h Público: agricultores, trabalhadores rurais e jovens rurais atendidos pela Emater Inscrição: os mesmos produtores que já estão inscritos Local: Taquara Horário: 8h às 12h Coordenação: Antonio Dantas ?Qualificação de mão de obra – Floricultura Data: 11/10 (continuação da turma de setembro) Público: produtores rurais Inscrição e vagas: os mesmos produtores que já estão inscritos no curso Local: Ceilândia Horário: 8h às 17h Coordenação: João Pires ?Qualificação de mão de obra – Bovinocultura leiteira (em parceria com a Geagr) Datas: 18 e 25/10 Carga horária: 16h Público: agricultores, mulheres e jovens rurais atendidos pela Emater Inscrição: por meio dos escritórios locais Vagas: 20 Local: Dia 18, no Centro de Comercialização e Capacitação da Agricultura Familiar das Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (CCC/Ceasa), e dia 25, na Embrapa CTZL Horário: 8h às 16h Coordenação: Soliene Partata ?Quintais Agromedicinais Datas: 18 e 25/10 Público: produtores rurais Inscrição: por meio dos escritórios locais Vagas: 20 Local: Dia 18, na Casa do Cerrado, de 8h às 16h, e dia 25, propriedade rural em São Sebastião, de 9h às 16h ?Boas Práticas Agropecuárias – Certificação Data: 19/10 Carga horária: 8h Público: agricultores, trabalhadores rurais e jovens rurais atendidos pela Emater Inscrição: por meio dos escritórios locais Vagas: 20 Local: Brazlândia Horário: 8h às 17h Coordenação: Antonio Dantas ?Práticas Sustentáveis (em parceria com o Esorg) Data: 19, 26/10 e 1º/11 Carga horária: 8h Público: agricultores, trabalhadores rurais e jovens rurais atendidos pela Emater Inscrição: por meio dos escritórios locais Vagas: 20 Local: Escritório local a definir Horário: 8h às 17h Coordenação: Antonio Dantas ?Produção de Banana – Do Plantio à Comercialização (em parceria com a Geagr) Data: 28/10 (a confirmar) Público: produtores rurais Inscrição: por meio dos escritórios locais Local: a definir Horário: 8h às 17h Coordenação: João Pires *Com informações da Emater
Ler mais...
Produtores rurais podem solicitar documentos por meio de aplicativo
[Olho texto=”“A tecnologia, como meio de agilizar a vida das pessoas, é um caminho sem volta. Nossa equipe está trabalhando para agregar novas funcionalidades e facilitar ainda mais a vida na área rural” – Denise Fonseca, presidente da Emater-DF” assinatura=”” esquerda_direita_centro=””] O produtor rural não precisará mais ir a um escritório da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) para receber os documentos de solicitação de composto orgânico de lixo (COL) do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e de compra de milho da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A partir desta semana, os que tiverem cadastro na Emater podem acessar esses serviços diretamente no aplicativo Emater-DF. O app foi desenvolvido em fevereiro deste ano e, desde então, novas facilidades tecnológicas estão sendo agregadas, a exemplo das carteiras do produtor rural emitidas no novo modelo, as declarações de Atividade Rural e de Produção/Ceasa e o documento para a compra de milho da Conab e de solicitação de COL ao SLU. O app Emater-DF, que desde fevereiro está promovendo facilidades como a emissão das carteiras do produtor rural no novo modelo e as declarações de Atividade Rural e de Produção/Ceasa, agora permite também o recebimento de solicitações autorizadas pelo SLU e Conab | Fotos: Divulgação / Emater-DF Para a presidente da empresa, Denise Fonseca, com o aplicativo, além de maior praticidade, está sendo levada tecnologia para o campo. “A tecnologia, como meio de agilizar a vida das pessoas, é um caminho sem volta. Nossa equipe está trabalhando para agregar novas funcionalidades e facilitar ainda mais a vida na área rural”. O técnico especializado em Tecnologia da Informação da Emater-DF e um dos responsáveis pela incorporação dos documentos no app, Emerson Ferreira do Nascimento, reforçou que a equipe tem trabalhado para otimizar o tempo do produtor rural e do extensionista. Ele explicou que a inovação não está na forma de pedir a emissão dos documentos, mas sim no recebimento, que será por meio do aplicativo. [Olho texto=”A compra de milho da Conab se destina à alimentação animal, como aves, suínos, bovinos de corte e leite, caprinos e ovinos. O produtor tem um preço de milho subsidiado. Em relação ao COL, a Emater-DF elabora a recomendação técnica de uso do composto pelos produtores rurais do DF” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “O produtor pode continuar solicitando a emissão dos documentos normalmente, como ele fazia antes. Após a solicitação, o técnico vai analisar e, caso aprovado, preencher a autorização e disponibilizar pelo aplicativo Emater-DF. Ele não precisará ir ao escritório para receber o documento, seja de compra de milho ou de solicitação de COL. De posse desse documento pelo app, ele fica autorizado a ir até o órgão (Conab ou SLU) e requerer sua demanda”, explicou. Outro dado importante é que todos os documentos digitais emitidos pela Emater-DF, desde junho de 2021, possuem um QR Code que os validam na base de dados da empresa, conferindo-lhes veracidade e autenticidade. “Essas entregas via aplicativo permitem que, ao ter as informações no celular, não haja perda de tempo do produtor com deslocamento até o escritório da Emater-DF para preencher esses documentos e fazer a solicitação”, diz Emerson Ferreira. Funcionalidades Antes dessa nova funcionalidade no app, era necessário que os produtores fossem até o escritório da empresa, onde eram cadastrados, para solicitar a impressão do formulário, seja para a compra de milho da Conab ou de COL do SLU. Ambas as solicitações são realizadas por intermédio da Emater. A compra de milho da Conab se destina à alimentação animal, como aves, suínos, bovinos de corte e leite, caprinos e ovinos. O produtor tem um preço de milho subsidiado. Ter esse subsídio representa a redução do custo de produção de carne, leite, ovo, tornando-os mais competitivos no mercado, uma vez que é o elemento com maior percentual da ração. Dependendo da espécie, esse quantitativo na sua formulação pode aumentar ou diminuir. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em relação ao COL, a Emater-DF elabora a recomendação técnica de uso do composto pelos produtores rurais do Distrito Federal. No entanto, para se cadastrar é preciso procurar o escritório da empresa que atende a região em que a propriedade está inserida. Após esse cadastro, é concedida a doação de até 30 toneladas do composto por ano para produtores rurais do DF e dos municípios da Região Integrada de Desenvolvimento (RIDE-DF). Porém, caso o produtor verifique a necessidade de uma maior quantidade é possível a aquisição anual de até duas mil toneladas. *Com informações da Emater-DF
Ler mais...