Estrutura real de entreposto de ovos para legalização da produção é destaque na Expoabra 2025
A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) apresenta, na 33ª edição da Expoabra, uma maquete em tamanho real de um entreposto de ovos. A iniciativa, em exposição até domingo (7) no Parque de Exposições Granja do Torto, busca mostrar de forma prática como deve ser a estrutura exigida pela legislação sanitária. O objetivo é orientar os produtores, já que não é mais permitido comercializar ovos de forma improvisada. Para isso, a Emater-DF desenvolveu, em parceria com órgãos fiscalizadores, plantas pré-aprovadas para pequenas agroindústrias. Paulo Álvares, técnico em agroindústria da Emater-DF, orienta: “Não é mais possível comercializar ovos diretamente do ninho para o mercado sem atender aos requisitos sanitários” | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Segundo o técnico em agroindústria Paulo Álvares, da Emater-DF, a demanda por ovos sempre foi forte no Brasil, mas, nos últimos anos, houve aumento significativo tanto na produção quanto na tecnologia utilizada. Diante desse cenário, cresce também a necessidade de formalização da atividade. “Não é mais possível comercializar ovos diretamente do ninho para o mercado sem atender aos requisitos sanitários”, ressalta o técnico. “O desafio, porém, é que muitos produtores rurais desconhecem como deve ser um entreposto adequado”. Lei e investimento R$ 60mil Preço médio estimado para a construção de um entreposto de ovos A legislação estabelece que, para o quantitativo de até 999 aves, a produção pode ser destinada ao consumo próprio. A partir de mil aves, é obrigatória a estrutura para comercialização. “O limite para o pequeno produtor é de 3.600 ovos por dia, quantidade que corresponde a cerca de 4 mil aves”, explica Paulo Álvares. “A planta apresentada foi pensada para atender esse perfil, com o menor investimento possível e de forma compacta, mas com capacidade de manipular até quatro vezes esse volume, caso haja necessidade de expansão. Assim, o produtor pode começar pequeno e adaptar a estrutura conforme cresce, sem necessidade de construir tudo novamente”, complementa. O investimento estimado para a construção é de até R$ 60 mil, considerando os melhores materiais e equipamentos. No entanto, esse valor pode cair significativamente, já que muitos produtores, se construírem por conta própria, aproveitam materiais mais simples e baratos. Dessa forma, segundo Paulo, o custo pode ser reduzido em até 60%, pois mesmo no cenário mais caro o retorno financeiro é rápido: com 3.600 ovos/dia, o produtor alcança cerca de 180 mil ovos por ano, o que representa um valor de aproximadamente R$ 54 mil, suficiente para praticamente pagar o investimento inicial já no primeiro ano. [LEIA_TAMBEM]Outro aspecto ressaltado pelo técnico é que a estrutura não é destinada a todos os produtores individualmente, mas pode atender também a uma comunidade, que processa não apenas a produção própria, mas a de uma região inteira. Isso fortalece o desenvolvimento local e garante mercado para quem produz. “Para o pequeno produtor, soluções simples e bem-planejadas são suficientes para garantir a formalização, a qualidade e a competitividade no mercado”, afirma o técnico. Modelo acessível O modelo em tamanho real permite visualizar ainda a simplicidade da operação. Os equipamentos básicos são acessíveis: bancadas, pias, lixeiras, pallets, bandejas de coleta e ovoscópio para seleção dos ovos. Há também salas de recepção, manipulação, classificação, armazenamento e expedição, sempre com atenção às práticas de higiene, como barreira sanitária e lavagem de mãos. Não é necessário investir em máquinas complexas, a não ser que o volume de produção o justifique. Segundo o zootecnista Ricardo Magalhães, da Emater-DF, o entreposto de ovos apresentado é um dos melhores projetos desenvolvidos atualmente, pois permite que o produtor visualize, de forma prática, todos os aspectos exigidos pela legislação sanitária e tributária e os procedimentos necessários para legalizar a atividade. “Depois de mais de 30 anos de discussões, foi possível transformar a legislação em algo palpável e acessível”, relata. O zootecnista Ricardo Magalhães explica: “Ao visitar a estrutura, muitos produtores se surpreendem ao perceber que montar um entreposto não é tão complicado como imaginavam” A ideia, pontua ele, é mostrar que, embora o processo seja complexo, não é complicado. Basta seguir um checklist que orienta cada etapa: “Ao visitar a estrutura, muitos produtores se surpreendem ao perceber que montar um entreposto não é tão complicado como imaginavam. A construção, que custa entre R$ 30 mil e R$ 60 mil, pode ser financiada por meio de linhas de crédito específicas. Dessa forma, a Emater auxilia na transição da informalidade para a legalidade, e garante que o produtor esteja apto a comercializar em qualquer lugar, com respaldo técnico tanto no campo quanto na agroindústria”. O apoio da instituição começa desde o primeiro dia em que as pintainhas ou frangos de corte chegam à propriedade. A assistência envolve o manejo alimentar, sanitário e gerencial, até culminar na comercialização do produto. Assim, há um ciclo que assegura fiscalização, qualidade e aceitação no mercado, com o diferencial de se tratar de ovos originários da agricultura familiar, produzidos em sistemas mais soltos e tranquilos nos quais o foco é o bem-estar animal, um aspecto cada vez mais valorizado.
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Dia da Agricultura Familiar: Distrito Federal tem cerca de 10 mil produtores
Desde 2014, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) definiu a data de 25 de julho como o Dia Internacional da Agricultura Familiar. Responsáveis por levar alimentos saudáveis à mesa da população e impulsionar o desenvolvimento rural, cerca de 10 mil agricultores familiares atuam hoje no Distrito Federal. Para fortalecer esse setor essencial, a Emater-DF oferece apoio técnico desde 1978 — e só no último ano foram mais de 170 mil atendimentos realizados, entre orientações individualizadas, cursos, oficinas e palestras. Segundo o presidente da empresa, Cleison Duval, a atuação alia produção de alimentos com preservação ambiental, elevação do bem-estar social e desenvolvimento econômico. “Nosso trabalho envolve a atividade das famílias como um todo, desde as questões técnicas até a assistência em programas sociais”, adianta. De acordo com o Balanço Social da Emater-DF, para cada R$ 1 investido na empresa, R$ 7,98 voltam para a sociedade. “Isso se traduz em mais programas e projetos voltados para a inclusão social das famílias rurais, melhoria da qualidade de vida aos nossos produtores, qualidade do produto, geração de emprego e renda”, acrescenta Cleison, que é engenheiro-agrônomo e extensionista da Emater-DF desde 2007. Produção agroecológica Valdir de Oliveira produz sem insumos químicos para preservar o Cerrado | Fotos: Divulgação/Emater-DF O agricultor Valdir Manoel de Oliveira está fixado desde 2003 no Núcleo Rural Boa Esperança, em Ceilândia. Nascido em Ceres (GO), ele veio morar no Distrito Federal ainda criança e conta que passou toda a vida na roça. “Sou filho e neto de produtores rurais, todos os meus 63 anos foram na lavoura”, orgulha-se. Proprietário do Sítio Vida Verde, Valdir trabalha com hortaliças e frutas em produção orgânica, ou seja, livre de agrotóxicos e insumos químicos. “Desde a década de 1990, sou atendido pela Emater-DF, que me faz visitas quase semanais, por meio do escritório na Ceilândia”, relata. Com apenas um funcionário e o irmão, ele planta banana, mamão, repolho, couve, brócolis, tomate, inhame, cebola e até açaí — por meio da Rota das Frutas. Para Valdir, a agricultura familiar garante o tripé social – ambiental – econômico, que baseia o trabalho da Emater-DF. “Aqui no sítio, eu gero meu próprio adubo, planejo instalar energia fotovoltaica e um sistema biodigestor, para continuar produzindo alimentos limpos e saudáveis e preservar ainda mais o Cerrado”, vislumbra. Floricultura familiar Natural do Garrafão, distrito de Santa Maria de Jetibá (ES), Lucimar Freiman chegou a Brasília há pouco mais de 30 anos. No estado natal, sua família trabalhava com produção de hortaliças, mas graças à influência do marido, começou o cultivo de flores e plantas ornamentais. “Como eu já gostava de plantas, foi fácil me adaptar às flores”, relata Dona Lu, como prefere ser chamada. Na chácara Dona Lu Suculentas, de 1,5 ha na Colônia Agrícola Rajadinha (região administrativa de Planaltina), ela cultiva dezenas de variedades de suculentas e plantas como colar de golfinho, jasmim, azaleia, palmeiras, orquídeas e até murta, uma espécie de cerca-viva. “Comecei utilizando o espaço da varanda, hoje tenho três estufas”, comemora. “O apoio da Emater foi fundamental pra que eu pudesse me fixar na atividade", afirma Lucimar Freiman Além do prazer de trabalhar com as plantas, Dona Lu conta que tem feito amizades nos diversos contatos que realiza durante as feiras e demais eventos da Emater-DF. “A empresa tem me ajudado com dicas e orientações, de forma que pude direcionar meu trabalho para suculentas, que são menores e mais fáceis de comercializar do que as palmeiras, por exemplo”, relembra a agricultora. Hoje, Dona Lu realiza oficinas na sua chácara, além de vender no atacado e varejo para lojas de paisagismo, feiras e até encomendas personalizadas para casamentos. “O apoio da Emater foi fundamental pra que eu pudesse me fixar na atividade. Me orgulho de poder levar conforto e beleza à casa dos clientes”, conclui, reforçando a importância da agricultura familiar em várias cadeias produtivas. Critérios [LEIA_TAMBEM]A lei 11.326/2006 define quem faz parte desse grupo no Brasil. De acordo com o texto, a propriedade não deve ser superior a quatro módulos fiscais — no Distrito Federal, equivalente a 5 hectares; a atividade tem que utilizar, predominantemente, mão de obra da família; e a renda familiar deve ser oriunda principalmente da atividade rural, dentre outros critérios. Segundo o Censo Agropecuário de 2017, elaborado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil possui mais de 10 milhões de pessoas na agricultura familiar, ou seja, 67% dos agricultores, pecuaristas, empreendedores e trabalhadores rurais. No total, são 80,9 milhões de hectares. No Distrito Federal, a Emater-DF atende a 9.818 produtores familiares que movimentaram, em 2024, R$1,078 bilhão. Morango, tomate, alface, pimentão e avicultura — ovos e carne — estão entre as principais atividades das famílias rurais do DF. Ainda no ano passado, dos mais de 170 mil atendimentos, cerca de 100 mil foram voltados a produtores familiares em todos os núcleos rurais e colônias agrícolas da capital federal. Incentivos públicos Nos últimos anos, os governos federal e distrital têm implantado políticas de compras governamentais para fortalecer a agricultura familiar. Programas como o PAA (Programa de Aquisição de Alimentos) e o PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar) (link da lei), além do PAPA-DF (Programa de Aquisição da Produção da Agricultura), beneficiam tanto produtores locais quanto pessoas em situação de vulnerabilidade social. Por meio dessas iniciativas, o GDF compra alimentos da produção familiar e os repassa a escolas (com o PNAE), instituições socioassistenciais cadastradas pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), no PAA, e órgãos públicos, no caso do PAPA-DF. Em 2024, as compras institucionais beneficiaram 1884 produtores — envolvendo 17 organizações, entre associações e cooperativas — e pouco mais de um milhão de pessoas, entre estudantes e cidadãos em situação vulnerável, além de instituições públicas. Foram mais de R$ 44 milhões investidos. *Com informações da Emater-DF
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Encontro de Piscicultores do DF e Entorno debate desenvolvimento da cadeia produtiva
O 18º Encontro de Piscicultores do Distrito Federal e Entorno, promovido pela Emater-DF nesta quarta-feira (27), contou com produtores, técnicos e representantes de órgãos governamentais para discutir as potencialidades, desafios e avanços necessários para o fortalecimento da aquicultura na região. O evento foi realizado na Piscicultura Olimpo, localizada no Núcleo Rural Ponte Alta, no Gama. Em 2023, a produção de pescados no DF foi de mais de 2 mil toneladas. Na abertura, o coordenador do programa de Aquicultura da Emater-DF, Adalmyr Borges, ressaltou a relevância do encontro para a integração da cadeia produtiva. “Brasília tem um dos maiores consumos per capita de pescado do país, mas ainda enfrentamos desafios como a informalidade e os altos custos de produção. Este evento é um espaço para troca de experiências e para discutirmos soluções conjuntas, como o cooperativismo e a busca por novos canais de comercialização, incluindo compras governamentais voltadas para alimentação escolar”, pontuou. O evento foi realizado na Piscicultura Olimpo, localizada no Núcleo Rural Ponte Alta, no Gama | Fotos: Divulgação/Emater-DF O encontro também incluiu relatos de casos de sucesso, como o da família de piscicultores do Paranoá, que demonstrou como a organização familiar e o uso de tecnologias podem aumentar a eficiência produtiva. Aécio Borges, gerente da Emater-DF em Ceilândia, contou a história também de sucesso dos produtores Ademir e Sônia Gomes, que trocaram hortaliças pela produção de peixes e hoje são referência. Cleison Duval, presidente da Emater-DF, reforçou a importância da união para superar obstáculos e aproveitar as oportunidades que o setor oferece. “As oportunidades estão batendo à nossa porta, mas precisamos estar preparados para abraçá-las. É essencial que todos os atores da cadeia produtiva trabalhem juntos, desde o licenciamento ambiental até o apoio técnico e a comercialização. Nossa missão é fazer da piscicultura uma atividade cada vez mais sustentável e rentável no DF”, afirmou. Guilherme Gonçalves, presidente da Câmara Setorial de Aquicultura e anfitrião do evento, destacou o papel da piscicultura como fonte de renda e desenvolvimento sustentável. “Este encontro é para nós, piscicultores. É um momento de aprendizado e troca, onde fortalecemos nossa rede e planejamos o futuro da aquicultura na região. É uma honra receber todos aqui em nossa piscicultura, que é a realização de um sonho construído com muito trabalho”, declarou. Durante a visita técnica às instalações da Piscicultura Olimpo, os participantes tiveram a oportunidade de conhecer práticas inovadoras e sustentáveis na produção de pescado Durante a visita técnica às instalações da Piscicultura Olimpo, os participantes tiveram a oportunidade de conhecer práticas inovadoras e sustentáveis na produção de pescado. A programação da tarde incluiu a reunião da Câmara Setorial de Aquicultura do DF, que debateu a inclusão de pescado nas compras institucionais e outros temas estratégicos para o setor. O presidente do Instituto Brasília Ambiental, Rôney Nemer, destacou a parceria entre o órgão e a Emater-DF para superar desafios relacionados ao licenciamento ambiental. “Estamos aqui para colaborar e encontrar soluções que permitam a sustentabilidade da atividade, sem burocracias excessivas. A piscicultura é essencial para o desenvolvimento rural e merece nosso total apoio”, afirmou. O subsecretário de Pesca da Secretaria de Meio Ambiente (Sema-DF), Edson Pereira, ressaltou a importância de um programa integrado para impulsionar a aquicultura no DF. “O setor precisa de um plano de governo robusto, com parceiros unidos em prol de um projeto que vá além das dificuldades atuais. O potencial da aquicultura no Distrito Federal é imenso, e estamos aqui para transformá-lo em realidade”, disse. “Sempre acreditei que podemos transformar o Brasil e muito na produção de pescado. A gente precisa colocar a aquicultura no Brasil como propriedade, por isso aceitei esse desafio”, afirmou o diretor nacional de Aquicultura em exercício, Paulo Faria. *Com informações da Emater-DF
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Portal e plataformas da Política Nacional Aldir Blanc marcam nova fase para a cultura no DF
A Política Nacional Aldir Blanc no Distrito Federal (Pnab-DF) deu um passo importante rumo à modernização da gestão cultural com o lançamento de seu novo site e plataformas integradas. O portal www.pnabdf.org.br já está no ar e oferece uma interface moderna e intuitiva para a comunidade cultural do DF. Com acesso facilitado a editais, premiações e ações culturais, a iniciativa busca fortalecer a transparência e a comunicação entre artistas, produtores, gestores culturais e o governo. A partir de agora, os artistas e produtores culturais têm à disposição um verdadeiro centro digital, onde podem submeter projetos, acompanhar os prazos e se conectar com o universo de ações culturais fomentadas pela Pnab-DF O site oferece uma navegação simples e objetiva, com seções dedicadas a cronogramas, regulamentos, recursos disponíveis e notícias relevantes. A plataforma de submissão de projetos também promete desburocratizar o processo, possibilitando o envio de propostas de forma prática e segura, diretamente pelo portal. Mas a nova plataforma digital não se resume apenas ao site. Foram lançados também um sistema de submissão de projetos, um Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC) exclusivo para suporte e atendimento e as redes sociais oficiais da Pnab-DF. Esses canais tornam o processo mais dinâmico e eficiente, permitindo que os envolvidos na cena cultural do Distrito Federal acompanhem todas as fases dos projetos e obtenham informações em tempo real. O SAC exclusivo surge como uma ferramenta essencial de atendimento, garantindo que dúvidas e demandas sobre a execução dos projetos possam ser esclarecidas rapidamente. O contato direto facilita a comunicação com os responsáveis pela gestão dos editais, aumentando a confiança e a transparência do processo. Já as redes sociais oficiais da Pnab-DF desempenham um papel importante ao divulgar novidades e interagir com a comunidade cultural. A criação desses canais fortalece a conexão entre o público e as políticas públicas voltadas ao setor, ampliando o acesso às informações e a visibilidade das ações culturais promovidas no DF. Essa nova fase digital da Pnab-DF reforça o compromisso com a acessibilidade, transparência e eficiência, pilares essenciais para o sucesso da política cultural local. A expectativa é que, com essas ferramentas, o setor cultural do Distrito Federal se torne ainda mais integrado, organizado e preparado para enfrentar os desafios e oportunidades que surgem no âmbito das políticas públicas culturais. A partir de agora, os artistas e produtores culturais têm à disposição um verdadeiro centro digital, onde podem submeter projetos, acompanhar os prazos e se conectar com o universo de ações culturais fomentadas pela Pnab-DF. *Com informações da Secec-DF
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Festa do Morango movimenta a economia de Brazlândia com comercialização de produtos, feira de artesanato e shows
Responsável por cerca de 95% da produção de morango no Distrito Federal, Brazlândia é mais uma vez o cenário da 28ª edição da Festa do Morango, iniciada na sexta-feira (6) e com programação gratuita até o dia 15 na Sede da Associação Rural e Cultural Alexandre de Gusmão (Arcag), na BR-080, km 13. Sob a expectativa da visita de um público de 500 mil pessoas, o evento recebeu neste sábado (7) o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, que aproveitou para conferir a extensa variedade de produtos provenientes do pseudofruto, além da feira de artesanato e a praça de alimentação com empreendedores locais. A Festa do Morango recebeu neste sábado (7) o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, que aproveitou para conferir a extensa variedade de produtos provenientes do pseudofruto, além da feira de artesanato e a praça de alimentação com empreendedores locais | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “Para mim é uma alegria muito grande. Nós estamos podendo ter a condição de comprovar o nível da feira, que vem melhorando a cada ano. É uma alegria também para os comerciantes e participantes desse evento pela quantidade de pessoas que estão frequentando. É um evento que extrapolou as fronteiras, com grandes shows e com a participação efetiva dos produtores rurais”, afirmou o líder do Executivo. De acordo com o secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Rafael Bueno, a intenção é continuar investindo no cultivo para que o DF volte a figurar na terceira posição entre os maiores produtores de morango do país Só no ano passado, os mais de 500 produtores do pseudofruto no Distrito Federal produziram cerca de sete mil toneladas de morango, sendo mais de seis mil só em Brazlândia, o que resultou em cerca de R$ 160 milhões em renda. “Tive a alegria de receber a notícia há poucos dias de que, a cada ano, está aumentando a produção de morango no Distrito Federal e melhorando a renda do produtor, que é a nossa intenção. Então, com o apoio de todos os nossos técnicos, a agricultura vem se valorizando”, complementou Ibaneis Rocha. A intenção é continuar investindo no cultivo para que o DF volte a figurar na terceira posição entre os maiores produtores de morango do país. “A Festa do Morango vem celebrar uma das principais tradições agrícolas aqui de Brazlândia, que já foi o terceiro maior produtor de morangos do Brasil. Estamos buscando retomar a posição, apoiando o crescimento da atividade”, revelou o secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Rafael Bueno. Para o desenvolvimento da produção, o titular da pasta citou o trabalho do Governo do Distrito Federal (GDF) em reformar e ampliar os canais de irrigação que atendem as propriedades de Brazlândia. “Temos levado água às propriedades rurais por meio da tubulação dos canais. Recentemente inauguramos o Canal do Rodeador, mais de 15 km de canal tubulado, com investimento de R$ 8 milhões. E isso é importante porque a produção dos morangos, em especial, precisa de água”, comentou. A cabeleireira Ana Souza estava com as caixinhas de morango na mochila. Ela garantiu a iguaria durante o Passeio Ciclístico promovido pela Festa do Morango. Foram 16 km de circuito iniciado no posto de Brazlândia passando pelas propriedades rurais da cidade até chegar ao local da festa A estrutura da Festa do Morango conta com diversas áreas montadas com o apoio do GDF. É o caso do pavilhão da Morangolândia e do artesanato coordenados pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF). “Esse ano a festa está muito rica. Os espaços foram ampliados para maior tranquilidade e conforto para os visitantes. Na Morangolândia nós temos 42 produtores de morango e de doces, bolos, geleias e licores à base do pseudofruto. Temos também um grande pavilhão de flores e artesanato, outro só de agroindústria. É uma grande festa para a população de Brasília vir com as famílias e aproveitar o dia”, destacou. Além dos pavilhões, a Emater-DF desenvolve três eventos técnicos dentro da programação: o concurso de receitas, com a apresentação de pratos tendo o morango como ingrediente principal; o colhe e pague, um evento turístico em uma propriedade rural em que o visitante participa da colheita em grupos com inscrições pelo 9 9817-3453 (WhatsApp); e a exposição agrícola, com a produção de hortaliças de Brazlândia com mais de 400 produtos. A estudante Pietra Oliveira resolveu passar o feriado da Independência na Festa do Morango. Moradora da Vila Planalto, ela disse que foi no ano passado e gostou tanto que resolveu voltar Ampliação das vendas O produtor rural Francisco Santos de Sousa tem uma propriedade em Brazlândia no Setor de Chácaras onde cultiva duas variedades de morango e produz mais de mil caixas por semana. Ele disse que espera todo ano pela chegada da Festa do Morango para ampliar as vendas. “A gente sonha todo dia com a Festa do Morango, porque quem tem uma barraquinha aqui consegue escoar a produção. Porque essa é a época em que o morango está mais barato, então a gente consegue vender bem”, revelou. Além disso, ele comentou que o evento é uma oportunidade de ganhar novos clientes. “A Festa do Morango é boa porque divulga nosso produto. É muita gente que passa a conhecer”, complementou. A estudante Pietra Oliveira resolveu passar o feriado da Independência na Festa do Morango. Moradora da Vila Planalto, ela disse que foi no ano passado e gostou tanto que resolveu voltar. “É um evento diferente do que costuma ter em Brasília no final de semana. Hoje vou almoçar, encontrar meu afilhado, ver um pouquinho da exposição”, revelou. Sobre os morangos, ela foi categórica: “São de excelente qualidade. Todos ótimos, bem chamativos, bonitos e grandes. Parece que a produção está de qualidade”. A cabeleireira Ana Souza estava com as caixinhas de morango na mochila. Ela garantiu a iguaria durante o Passeio Ciclístico promovido pela Festa do Morango. Foram 16 km de circuito iniciado no posto de Brazlândia passando pelas propriedades rurais da cidade até chegar ao local da festa. “Venho de Águas Lindas de Goiás para fazer o pedal porque gosto muito. A festa é muito boa. Ano passado eu comi tanto que nem aguentei voltar para casa. É muito top. E é tudo de graça; para quem gosta de esporte, tem pedal; para quem gosta de comer; tem coisas deliciosas e, para quem gosta de música, tem os shows”, disse. Para Ana é importante que o governo continue apoiando eventos como a Festa do Morango, para garantir a diversão e o lazer da população de forma gratuita. “O poder público tem que fazer isso, porque é muito importante. É tudo de graça e tem para todos os gostos”, comemorou. Programação 28ª Festa do Morango → Dias: 7 e 8 de setembro (sábado e domingo) e de 12 a 15 de setembro (quarta a domingo) → Horários: Quintas e sextas, das 18h às 2h. Sábados e domingos, das 10h às 2h → Local: Sede da Associação Rural e Cultural Alexandre de Gusmão (Arcag), na BR-080, km 13 (Brazlândia)
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Ferramenta de gestão rural se destaca no Hackathon do Agrobrasília
A equipe vencedora foi a startup CRM Agro, que apresentou uma ferramenta para simplificar e ampliar a gestão de relacionamento entre produtores e consultores, possibilitando o acompanhamento das atividades desses profissionais dentro da propriedade rural, medindo os resultados atingidos com as consultorias. Júlio Lemos, um dos fundadores da CRM Agro, trabalha como consultor na Nutrien Soluções Agrícolas e tem gerado relatórios de seu trabalho nas fazendas em que ele atende | Fotos: Divulgação/Seagri Durante esse primeiro mês após o hackathon, a startup seguiu realizando testes de aplicação e aprimorando a plataforma, com objetivo de deixá-la 100% funcional e assim abrir para download na web e nas principais lojas de aplicativo. Um de seus fundadores, Júlio Lemos, trabalha como consultor na Nutrien Soluções Agrícolas, e tem gerado relatórios de seu trabalho nas fazendas em que ele atende, entregando desde já valor para seus futuros clientes e recebendo feedbacks aplicados dessa primeira versão da solução. O tijolo de fibras de coco está entre os produtos ecológicos feitos pela SustentAgro Temos como exemplo esse relatório feito em uma visita à Fazenda Catingueiro, que deixa acessível ao produtor rural fotos e laudos do que foi observado no dia, bem como informações de quem fez a visita e a empresa que o consultor representa. Em segundo lugar ficou a SustentAgro, startup que desenvolveu uma proposta de crédito de carbono a partir da utilização do resíduo do coco verde dentro do Agronegócio. A empresa, que já faz o tratamento da fibra de coco, aplica essa fibra em cobertura de solo, garantindo menor utilização de água e fertilizantes nas plantações. Depois de participar do hackathon, os sócios Cristyano e Fabiano, fizeram uma venda de 48 toneladas de fibra de coco para uma propriedade rural que conheceu a empresa e a solução proposta durante a AgroBrasília. Além disso, os irmãos tiveram diversas portas abertas, já tendo participado de mais 3 feiras de negócios, como o LabDay do Sebrae e a Experiência HackaCity do Instituto Multiplicidades, o que está ajudando a marca a alcançar novos espaços, profissionalizar os empreendedores por trás e aumentar sua rede de networking. Para Karen e a Maria Rita, fundadoras da startup Artéria, o desafio técnico permanece passado um mês do hackathon. Por isso, a equipe do Instituto MultipliCidades já articulou reuniões com integrantes do Centro de Desenvolvimento Tecnológico da UnB para que elas consigam apoio dos laboratórios e profissionais da universidade As fundadoras da startup Artéria criaram uma tubulação sustentável, feita com pneus triturados, que ficou em terceiro lugar na competição. O objetivo é evitar o desperdício de água causado por valas abertas, promover a reutilização de pneus e a economia circular. Falando com a Karen e a Maria Rita, as jovens por trás da startup, o desafio técnico permanece passado um mês do hackathon. Por isso, a equipe do Instituto MultipliCidades já articulou reuniões com integrantes do Centro de Desenvolvimento Tecnológico da UnB, o CDT, para que elas consigam apoio dos laboratórios e profissionais da universidade para validarem ainda mais sua solução, entendendo de forma profunda o desempenho estrutural da tubulação feita com pneu reciclado e também questões de contaminação do solo e da água por esse material. De forma unânime, os três primeiros colocados destacaram que a experiência de participar da competição representou uma grande oportunidade para o desenvolvimento de seus projetos e negócios. Vale ressaltar também que os projetos vencedores entraram para o ciclo de incubação do AgroHack Ideias, com objetivo de amadurecer o modelo de negócios, realizar experimentos com clientes reais e fechar vendas. Além deles, mais 7 projetos que participaram do hackathon seguiram no processo de incubação. São eles: ⇒ 9 Walls ⇒ NatBee ⇒ SiloParceiro ⇒ TFF ⇒ Inove ⇒ Celina ⇒ AgroZap Esses números revelam que, além dos resultados entregues na maratona de negócios realizada na AgroBrasília, 70% dos projetos demonstraram interesse contínuo e perceberam o potencial das ideias desenvolvidas. Isso abre caminho para a formalização dessas empresas, criando soluções locais para os desafios do agronegócio no Distrito Federal. A criação de negócios em Brasília, voltados para resolver problemas do setor agropecuário, é de grande importância para o poder público, que fomentou esse projeto, fortalecendo a economia local e promovendo inovação na região.
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Curso ensina técnicas sobre comportamento, sanidade, bem-estar e nutrição dos cavalos
Com o objetivo de capacitar produtores e trabalhadores rurais na equideocultura, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) promoveu, nesta quarta-feira (14), o curso Cavalariço Competente. Realizado no Rancho Canabrava, em Sobradinho, a atividade contou com 22 participantes que tiveram a oportunidade de aprender mais sobre sanidade, comportamento e morfologia dos cavalos, manejo, nutrição, instalações e bem-estar animal. Produtores e trabalhadores rurais interessados em participar deste ou outros cursos promovidos pela Emater-DF devem contatar a unidade local mais próxima da propriedade | Foto: Divulgação/Emater-DF Na parte da manhã, o médico-veterinário João Gabriel Palermo falou sobre doenças, vacinação, vermifugação e mostrou, na prática, a forma correta de aplicação de medicamentos. No período da tarde, a médica-veterinária Soliene Partata falou sobre instalações como baias e piquetes, e outros fatores que devem ser considerados para o bem-estar animal. Já o zootecnista Maximiliano Cardoso tratou sobre a questão nutricional, apresentando as características de volumosos e a importância de uma alimentação e manejo de qualidade para a saúde dos animais. O produtor Gustavo Bertuci, do Lago Oeste, quer implantar um pequeno aras na propriedade e viu no curso a oportunidade de se preparar para a atividade. “Todo o conteúdo foi relevante, principalmente o da parte da manhã, sobre a prática de aplicação de vacinas e medicamentos. A questão da infraestrutura necessária e a alimentação também foram importantes para eu me preparar para a atividade. Trouxe também o meu funcionário para o curso, que é quem me ajudará na atividade”, conta Gustavo. Produtores e trabalhadores rurais interessados em participar deste ou outros cursos promovidos pela Emater-DF devem contatar a unidade local mais próxima da propriedade. *Com informações da Emater-DF
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Expovitis Brasil 2024 vai até este domingo com exposição de vinhos produzidos no DF
Aberta nesta sexta-feira (19), a primeira edição da Feira Nacional de Viticultura, Enologia e Enoturismo, a Expovitis Brasil 2024, movimenta o Parque Tecnológico Ivaldo Cenci, no PAD-DF. A iniciativa conta com o apoio do Governo do Distrito Federal (GDF) por meio das secretarias de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri) e de Turismo (Setur) e da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF). O evento também conta com fomento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF). O evento reúne enogastronomia, enoturismo e palestras. O público pode fazer a degustação de mais de 250 rótulos nos estandes de 70 vinícolas brasileiras, e ainda assistir aos shows de Kleiton e Kledir e 14 Bis. Produção local de vinhos e derivados da uva é destaque no evento, que situa o DF em boa posição no mercado nacional | Foto: Adriano Brito/Expovitis “O nosso próximo passo é ajudar em relação à questão tributária e à redução dos impostos para que essa atividade seja cada vez mais forte na nossa cidade” José Humberto Pires de Araújo, secretário de Governo Na abertura da exposição, o secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo, declarou: “O GDF deu a primeira demonstração de apoio integral a essa cadeia produtiva quando o governador Ibaneis determinou a composição de um grupo de trabalho envolvendo várias pastas, criando condições para que os produtores do Distrito Federal tivessem uma atenção especial do governo. Foram 60 dias de trabalho, e as ações continuam. O nosso próximo passo é ajudar em relação à questão tributária e à redução dos impostos para que essa atividade seja cada vez mais forte na nossa cidade.” Crescimento da produção O presidente da Emater, Cleison Duval, também destacou a importância da vinicultura local. “A Emater tem acompanhado todo esse trabalho, esse histórico de produção de uva aqui no DF. Desde a década de 1990, os primeiros produtores começaram a plantar a uva e entender esse nosso clima para o seu cultivo. De lá para cá, eu me lembro ainda da gente fazendo caravanas com produtores, lá em 2007, 2008, para São Paulo, para o Sul, para conhecer os parreirais de uva. Todo esse histórico, hoje, está culminando neste grande evento”. De acordo com Duval, hoje, no DF, há 94 hectares de plantação de uva, tanto de mesa quanto para degustação etílica. São 78 produtores, dos quais 21 estão produzindo uvas para vinho. Carlos Vitor Silva, que é um dos organizadores da exposição, faz parte desse grupo desde 2001, quando começou a produzir vinhos. “Hoje esse evento é importante não só para nós; é importantíssimo em nível nacional”, afirmou. “É bem verdade que o Distrito Federal e o Entorno têm crescido bastante em unidades de vinhedos, em vinícolas, e a nossa grande vantagem é que estamos conseguindo produzir vinhos muito bons. E a finalidade principal do evento é promover o vinho nacional.” Os ingressos da Expovitis e a programação completa estão disponíveis no site do evento. A degustação nos estandes está incluída nos pacotes. Os tíquetes para conhecer as vinícolas são vendidos separadamente e também podem ser acessados no site da feira. *Com informações da Secretaria de Governo (Segov)
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Soluções inovadoras para o setor agropecuário são premiadas durante a AgroBrasília
A Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Distrito Federal (Secti) promoveu, na manhã desta sexta-feira (24), a entrega das premiações do projeto Agro Hack Ideias na AgroBrasília. A maratona reuniu produtores, startups, investidores, empresas e entidades com o objetivo de impulsionar a pesquisa e a experiência tecnológica por meio do desenvolvimento de soluções inovadoras e criativas para os desafios enfrentados pelo setor agropecuário. A equipe vencedora foi a startup CRM Agro, que apresentou uma ferramenta que visa simplificar e ampliar a gestão de relacionamento entre produtores e consultores. Em segundo lugar, a Sustentagro desenvolveu uma proposta com o intuito de reduzir a poluição do meio ambiente. Por fim, a startup Artéria criou uma tubulação sustentável, feita com pneus triturados. O objetivo é evitar o desperdício de água causado por valas abertas, promover a reutilização de pneus e a economia circular. De forma unânime, os três primeiros colocados destacaram que a experiência de participar da competição representou uma grande oportunidade para o desenvolvimento de seus projetos e negócios. “A adoção de tecnologia pelo setor agropecuário tem crescido de forma bastante expressiva e isto se reflete nos resultados alcançados. Para a edição deste ano da AgroBrasília, a Secti-DF organizou este hackathon com o intuito de incentivar o desenvolvimento de startups, bem como a criação de novas ferramentas e soluções” Leonardo Reisman, secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação As equipes que criaram as três soluções mais promissoras receberam premiações de R$ 10 mil, R$ 6 mil e R$ 3 mil, respectivamente. Aquelas que derem continuidade no desenvolvimento terão a oportunidade de participar do ciclo de incubação para se capacitar. Durante a cerimônia, o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Leonardo Reisman, destacou a importância deste segmento para a economia. “A adoção de tecnologia pelo setor agropecuário tem crescido de forma bastante expressiva e isto se reflete nos resultados alcançados. Para a edição deste ano da AgroBrasília, a Secti-DF organizou este hackathon com o intuito de incentivar o desenvolvimento de startups, bem como a criação de novas ferramentas e soluções”, afirma. Ao todo, o projeto teve 44 inscritos e 13 startups participantes que desenvolveram projetos com base em três eixos: Porteira afora, Porteira adentro e Sustentabilidade. As discussões abordaram desde a gestão empresarial e práticas de conservação ambiental até o acesso a dados e informações sobre o mercado agropecuário. A elaboração das propostas contou com as amostras de bases de dados geoespaciais oficiais disponibilizadas pela Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do DF (Seagri). Entrega das premiações do projeto Agro Hack Ideias, durante visita do governador Ibaneis Rocha à AgroBrasília 2024. Ao todo, o projeto teve 44 inscritos e 13 startups participantes que desenvolveram projetos com base em três eixos | Foto: Divulgação/Secti A iniciativa fez parte da programação da 15ª edição da AgroBrasília, realizada no PAD-DF, que neste ano tem o tema “O agro do futuro a gente cultiva hoje”. A expectativa é que o evento receba 175 mil visitantes até este sábado (25) e supere os R$ 5 bilhões em negócios gerados, valor movimentado na edição de 2023. Uma das novidades deste ano é o Pavilhão de Inovação e Tecnologia: Gestão e Governança, espaço de 400 m² com capacidade para que 20 startups e nove empresas possam apresentar soluções de gestão e profissionalização em fazendas, as tecnologias e soluções inovadoras em agricultura de precisão, conectividade, sensoriamento e monitoramento inteligente que estão transformando o setor. A Secti está com um estande institucional no pavilhão para apresentar as ações executadas pela pasta. Além de conhecer as novidades, os visitantes podem conferir palestras com especialistas, demonstrações de projetos de pesquisa e desenvolvimento, participar de rodadas de negócios e fazer networking com investidores, gestores de empresas e profissionais da área de tecnologia e inovação. *Com informações da Secti
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Lei regulamenta a Defesa Sanitária Animal no DF
O governador Ibaneis Rocha sancionou a Lei 7.328/23, nesta quinta-feira (26), com o objetivo de regular a fiscalização da defesa sanitária animal no Distrito Federal (DF) garantindo a saúde animal, a saúde humana e a segurança alimentar. Conforme a lei, do Poder Executivo, é de competência da Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do Distrito Federal (Seagri-DF) a coordenação, a fiscalização, o controle e a execução da política de defesa sanitária animal. A lei é uma inovação que vai regulamentar o controle e a execução da política de defesa animal no Distrito Federal | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília A lei permite a devida contenção daquelas doenças que ainda não existem no DF. Entre as novas regras estabelecidas, devem-se destacar a previsão da participação compulsória de pessoas autuadas em atividades de educação sanitária de reciclagem, capacitação ou aperfeiçoamento, que é coordenada pelo Serviço Veterinário Oficial, com carga horária, periodicidade e prazos estabelecidos em regulamento. Essa é uma importante ferramenta que auxiliará no cumprimento das obrigações sanitárias. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] De acordo com a subsecretária de Defesa Agropecuária (SDA), Daniella Kalkmann, a lei é uma inovação que vai regulamentar o controle e a execução da política de defesa animal no Distrito Federal (DF). “Não é sempre que a multa é a forma mais adequada para incentivar um produtor rural a cumprir uma obrigação sanitária. Muitas vezes, o pequeno produtor precisa apenas da orientação correta e do aprendizado por meio da assistência técnica para que possa cumprir o que a lei determina”, explica Daniella Kalkmann. Para o secretário executivo da Seagri-DF, Rafael Bueno, outro programa que tinha um grande peso na área da Defesa Sanitária da Seagri-DF, mas que deixou de ser de controle oficial obrigatório pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), é sobre o mormo, uma enfermidade infecciosa causada pela bactéria Burkholderia mallei, que afeta principalmente equídeos, e está na lista de doenças de notificação obrigatória da Organização Mundial da Saúde Animal (Omsa). “Com isso, da mesma maneira que o Mapa já estava trabalhando e realizando um estudo para ver quais doenças de controle oficial continuam tendo essa importância, hoje, no Brasil, precisamos fazer uma legislação que se adeque a todas essas mudanças”, reforçou Bueno. A lei ainda vai viabilizar a implementação de melhorias no Siagro, sistema utilizado pela Seagri para gestão dos serviços da Defesa Agropecuária, que permitirá ao produtor ter mais autonomia na emissão online dos documentos. Está em andamento a revisão de estratégias para controle e prevenção do mormo, uma enfermidade infecciosa que afeta principalmente equídeos | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Com o Siagro, o produtor consegue fazer sozinho a emissão dos documentos obrigatórios para transitar com animais e vegetais, atualizar o cadastro da sua propriedade rural, receber e-mails do Serviço de Defesa Agropecuária avisando sobre campanhas e demais orientações sanitárias, bem como poderá ser comunicado sobre eventuais notificações e autuações, além de apresentar pelo próprio sistema de defesa e recurso de Autos de Infração recebidos. Equídeos O Programa Nacional de Sanidade dos Equídeos (PNSE) foi instituído no âmbito do Mapa pela Instrução Normativa n? 17/2008, com o objetivo de fortalecer o complexo do agronegócio dos equídeos. Segundo informações do Mapa, está em andamento uma revisão das estratégias de vigilância epidemiológica e avaliação das ferramentas de diagnóstico disponíveis com o objetivo de redesenhar o programa de controle e prevenção do mormo com a participação de todas as partes interessadas. O período de incubação da doença varia de alguns dias a vários meses e a principal forma de infecção é através da ingestão de água ou alimento contaminado. É considerada uma doença ocupacional rara em seres humanos. *Com informações da Seagri-DF
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