Agro do Quadrado: Crédito rural impulsiona a produção agrícola no Distrito Federal
Agricultores contam com uma importante ajuda do Governo do Distrito Federal (GDF) para o desenvolvimento econômico das produções rurais. Trata-se do programa de crédito rural, da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), que tem por objetivo assessorar os produtores na elaboração de projetos e critérios de acesso às linhas de crédito disponíveis. Por meio da iniciativa, técnicos da Emater auxiliam os produtores a reunir toda a documentação necessária para obtenção do crédito rural junto aos bancos e instituições financeiras. Entre 2020 e 2023, foram quase R$ 40 milhões de investimentos viabilizados pelo programa. O extensionista rural Claudinei Vieira explica que o dinheiro é utilizado pelos produtores para fomento de novas tecnologias, promover o crescimento dos índices produtivos e a diversificação de culturas, em consonância ao meio ambiente. Por meio da iniciativa, técnicos da Emater auxiliam os produtores a reunir toda a documentação necessária para obtenção do crédito rural junto aos bancos e instituições financeiras | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília “Esses agricultores familiares às vezes não têm tanto conhecimento de como proceder para conseguir o crédito rural. Então, a Emater entra no circuito, preparando tudo e encaminhando ao banco para eles viabilizarem o acesso do agricultor a esse capital de giro”, acrescenta o técnico da empresa. Segundo Vieira, uma das vantagens do crédito rural são os baixos juros praticados pelas instituições financeiras na modalidade. “É um benefício subsidiado com juros abaixo do mercado. O produtor vai pagando as parcelas à medida que a cultura começa a dar retorno”, detalha. “Isso é importante, pois é difícil o produtor ter fluxo constante de dinheiro na produção. Esse crédito viabiliza a aquisição de insumos, pagamento dos funcionários e até eventuais obras de melhoria e expansão da lavoura”. Para participar do programa, basta o interessado procurar o escritório da Emater de sua região, portando os documentos pessoais e da propriedade. A iniciativa está disponível tanto para pessoas físicas quanto jurídicas com atividades rurais no DF e cadastradas junto à empresa. O extensionista rural Claudinei Vieira explica que o dinheiro é utilizado pelos produtores para fomento de novas tecnologias, promover o crescimento dos índices produtivos e a diversificação de culturas O produtor rural Sandy Oliveira Pereira está entre os agricultores assistidos pela Emater com acesso a linha de crédito rural. O carro-chefe de sua propriedade é a produção de morangos – uma cultura considerada cara, que demanda investimentos de até R$ 100 mil por hectare plantado. É dos morangos plantados e colhidos que vem o ganha-pão dele e de toda a família. Essa realidade não seria possível sem a ajuda do crédito rural. “Sem ele eu não consigo produzir e sem a Emater eu não conseguiria essa ajuda tão importante”, enfatiza. “Hoje em dia, para você ter e manter uma lavoura dessa, é muito dinheiro envolvido, com preparo de terra, gotejamento prático, compra de muda e adubação. Se não é esse dinheiro, não tem nem como começar a plantar”, completa o agricultor.
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Combate à dengue ajuda produtores rurais do DF com matéria-prima
Em uma iniciativa inovadora no combate à dengue, a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) está reaproveitando resíduos vegetais recolhidos para adicioná-los à produção de compostos orgânicos que, posteriormente, serão utilizados pela própria empresa no plantio de árvores ou doados a pequenos produtores rurais do Distrito Federal. Adelaide Guedes está satisfeita com os resultados do material fornecido pela Novacap: “Aqui na chácara, a gente usa composto que eles nos doam para tudo; coloco em todas as hortaliças e faz muita diferença, especialmente na época da seca” | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Ao coletar os resíduos vegetais, a Novacap contribui para a redução dos criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença. Isso porque materiais como folhas, galhos, restos de podas e plantas em decomposição podem favorecer o acúmulo de água parada, criando ambientes propícios para a reprodução do vetor da enfermidade. Após a coleta, as equipes encaminham os componentes vegetais para a unidade conhecida como Viveiro II, onde o material será processado e incorporado a compostos orgânicos destinados a embelezar canteiros ornamentais e áreas verdes da capital. Agricultura familiar [Olho texto=”“Os produtores são orientados a usar esses materiais na cobertura de campeiros, diminuindo gastos com irrigação, incidência de ervas daninhas e melhorando a produção” ” assinatura=”Lídia Jardim, extensionista rural da Emater-DF” esquerda_direita_centro=”direita”] O impacto positivo do reaproveitamento dos resíduos não está restrito às paisagens urbanas. Em parceria com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater-DF), a companhia tem direcionado os substratos para melhorar pequenas produções rurais e familiares. “Esse composto orgânico tem feito a diferença para esses produtores”, explica a extensionista rural da Emater Lídia Jardim. “Eles são orientados a usar esses materiais na cobertura de campeiros, diminuindo gastos com irrigação, incidência de ervas daninhas e melhorando a produção. Além disso, muitos aprendem a usar o material para fazer canteiros, nutrindo e deixando o solo mais aerado.” Em 2023, foram doadas mais de 3,7 mil toneladas de composto orgânico. Atualmente, o substrato atende as demandas de 122 produtores rurais, quatro associações de produção familiar, uma escola rural e um viveiro. Produtores beneficiados Uma das beneficiadas pela iniciativa é a produtora familiar Adelaide Guedes, 65. É justamente com o composto doado pela Novacap que ela nutre as diversas hortaliças que, plantadas em sua chácara, no Assentamento 15 de Agosto, em São Sebastião, após a colheita, vão parar no prato dos estudantes da rede pública de ensino do DF, por meio do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). “Essa é com certeza uma ajuda muito boa que o governo nos dá”, comemora a produtora. “É muito difícil para a gente ter que comprar adubo, é muito caro. Aqui na chácara, a gente usa composto que eles nos doam para tudo; coloco em todas as hortaliças e faz muita diferença, especialmente na época da seca.” [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Adelaide afirma que a produção cresceu significativamente depois que começou a receber o material e o acompanhamento de técnicos da Emater. “Tem sido muito bom ter esse apoio, ainda mais para a gente que faz entregas para a merenda escolar dos meninos”, enfatiza, enquanto mostra orgulhosa tudo que a propriedade produz. “Aqui o plantio é variado mesmo: cebola, cheiro-verde, beterraba, mandioca, batata, feijão, berinjela, repolho, alface. De fruta, a gente planta banana, laranja, limão, goiaba, abacate…”, detalha. A Emater-DF afirma que, por meio das visitas dos técnicos e cadastros existentes, faz uma busca ativa de produtores que possam ser beneficiados pelo programa de distribuição do composto orgânico. Quem se interessar pode procurar o órgão para mais informações neste site.
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Oficina orienta produtores para construção de reservatórios
Depois de serem contemplados com a doação de lonas para o revestimento de reservatórios, assentados do 15 de Agosto, localizado em São Sebastião, tiveram a chance de aprender os passos para construir esses reservatórios utilizando o material – o que lhes permitirá acondicionar água da chuva no período chuvoso e usar na irrigação de forma sustentável. A participação nas oficinas de capacitação é uma das contrapartidas assumidas pelos produtores ao receberem as lonas da Emater-DF | Foto: Divulgação Emater-DF As orientações foram passadas durante a Oficina de Revestimento de Reservatórios, promovida pela Emater-DF e realizada nesta sexta-feira (27). De acordo com a engenheira-agrônoma da empresa pública de assistência técnica e extensão rural Bruna Beleosoff, o trabalho é resultado de várias parcerias. [Olho texto=”“O reservatório vai facilitar muito, por conta do armazenamento da água. Agora, vamos poder até dobrar a área plantada”” assinatura=”Lorisvaldo Santana, produtor contemplado” esquerda_direita_centro=”direita”] As lonas foram adquiridas com o recurso do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Paranaíba (CBH) e da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal (Adasa). A Secretaria de Agricultura entrou com o maquinário para a escavação do reservatório e a Emater-DF ficou responsável pela seleção dos produtores, distribuição das lonas e orientação técnica sobre implantação, uso e manutenção. “Foram distribuídas cerca de 60 lonas aqui na área rural de São Sebastião. Combinamos algumas contrapartidas com os produtores que receberam”, explica a agrônoma e extensionista rural. A participação nas oficinas de capacitação é uma dessas contrapartidas. [Olho texto=”Outro assentamento de São Sebastião, o 1º de Julho, também vai receber a Oficina de Revestimento de Reservatórios, nos dias 1º e 3 de junho” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] As outras são usar as lonas apenas para o revestimento do reservatório, se responsabilizar pela instalação da lona recebida e, depois do reservatório pronto e revestido, cercar o local para evitar acidentes com crianças e animais. “O recurso foi destinado para garantir o uso sustentável da água”, explica Bruna Beleosoff. Para Lorisvaldo Santana de Alecrim e sua esposa Magnete, contemplados pelo programa, o reservatório de água será de grande ajuda para o dia a dia em sua chácara. Atualmente, ele precisa ligar a bomba várias vezes ao longo do dia, porque usa caixas pequenas para irrigação. “O reservatório vai facilitar muito, por conta do armazenamento da água. Não vamos precisar encher durante o dia, vamos poder deixar para abastecer o reservatório no período da noite e durante o dia a gente usa a água pra irrigação. Agora, com esse reservatório, vamos poder até dobrar a área plantada”, comemora o produtor. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Maria Aldenice da Silva, presente na oficina, está na expectativa de fazer o reservatório em sua propriedade. “A gente tá pensando em fazer um mutirão com os vizinhos para conseguir fazer o nosso reservatório”, diz a produtora, que observou atentamente a explicação dada pelos técnicos da Emater-DF. “Passamos muita dificuldade lá sem água, agora conseguimos furar um poço, mas o reservatório vai ser muito útil”, diz ela. O assentamento 1º de Julho também vai receber a Oficina de Revestimento de Reservatórios nos dias 1º e 3 de junho – dia 1º na Chácara 16 e dia 3 na Chácara 30. “Organizamos as oficinas nas comunidades onde a grande maioria não tem reservatório. Alguns até têm, mas não está adequado”, explica Bruna Beleosoff. *Com informações da Emater-DF
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Valor bruto da produção agrícola tem aumento recorde de 27% no DF
A Emater-DF completa 44 anos de atividade nesta quinta-feira (7) comemorando, pelo sexto ano consecutivo, aumento no Valor Bruto de Produção (VBP) do Distrito Federal. O VBP é calculado multiplicando o valor da produção de cada produto agrícola e da pecuária pelos preços médios recebidos pelos produtores (produção x R$). Em 2021, a produção agropecuária do Distrito Federal alcançou R$ 4,5 bilhões, um crescimento de 27,3% em relação a 2020, que foi de pouco mais de R$ 3,5 bilhões. Milho é uma das culturas que mais contribuíram para o crescimento do Valor Bruto de Produção no DF | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília O setor com maior crescimento foi o das grandes culturas (milho, soja, feijão, sorgo, feno), com VBP de R$ 1,7 bilhão (aumento de 61,66% na comparação com o ano anterior), ultrapassando o setor da pecuária, que teve um VBP de R$ 1,4 bilhão (+4,11%) em 2021. Já as cadeias produtivas da olericultura, floricultura, fruticultura, silvicultura, somadas, tiveram um valor bruto de R$ 1,2 bilhão em 2021 (+33,25%). [Olho texto=”“A soja e o milho representam 80,60% da área plantada total de 161.310 hectares das grandes culturas. A produção dessas commodities foi impulsionada mais ainda pelas demandas interna e externa e pelos altos preços de mercado em 2021” – Jair Tostes, extensionista da Emater-DF” assinatura=”” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “A soja e o milho representam 80,60% da área plantada total de 161.310 hectares das grandes culturas. A produção dessas commodities foi impulsionada mais ainda pelas demandas interna e externa e pelos altos preços de mercado em 2021″, explica o extensionista Jair Tostes, da Gerência de Desenvolvimento Econômico da Emater-DF. Confira aqui o VBP. Os dados representam o potencial econômico do setor agropecuário do Distrito Federal e como a assistência técnica e a extensão rural dão resultado na vida das pessoas do campo, em especial na dos pequenos produtores e agricultores familiares. Como braço do governo no campo, a Emater-DF trabalha na qualificação do trabalho rural, auxiliando os produtores com gestão, assistência técnica e levando conhecimento e acesso a políticas públicas ao meio rural. “São cerca de 300 profissionais, em 15 escritórios nas regiões administrativas e na sede, que formam equipes multidisciplinares para atender às necessidades dos produtores em diversas áreas, desde o planejamento da produção até a comercialização”, ressalta a presidente da Emater-DF, Denise Fonseca, que destacou também a atenção especial dada às mulheres e aos jovens do campo. A Emater-DF trabalha na qualificação do trabalho rural, auxiliando os produtores com gestão, assistência técnica e levando conhecimento e acesso a políticas públicas ao meio rural “O trabalho da Emater-DF vai muito além de tudo isso. Nossos técnicos atuam para levar qualidade de vida, inclusão social e de gênero e também para motivar os jovens a viver, trabalhar e empreender no campo”, ressalta ela. Veterinários, zootecnistas, engenheiros agrônomos, economistas domésticas, técnicos agrícolas, técnicos em agroindústria, engenheira de alimentos, nutricionistas e engenheiros ambiental e florestal são alguns dos profissionais que atuam na empresa. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Independentemente da profissão, todos atuam com uma visão holística da propriedade, que busca uma interação maior com o ambiente, melhorando as condições de produção, a gestão da atividade, as condições sociais da família e a conservação ambiental”, afirma a diretora executiva da empresa, Loiselene Trindade. Para agendar atendimento ou visita técnica da Emater-DF na sua propriedade, basta entrar em contato com uma das unidades locais. Clique nos temas abaixo para saber um pouco mais sobre os serviços da empresa: – Adequação ambiental e regularização fundiária – Desenvolvimento agropecuário (olericultura, floricultura, fruticultura, pecuária, piscicultura) – Desenvolvimento social (artesanato, benefícios sociais, segurança alimentar, saneamento rural etc) – Gestão, comercialização e mercado – Compras institucionais – Linhas de Crédito Rural – Cursos de capacitação e qualificação – Serviços pagos para produtores patronais – Agricultura urbana *Com informações da Emater-DF
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DF tem produtividade agrícola maior que média nacional
A produtividade de uva chega a 25 toneladas por hectare. A média no Brasil é de 19,9 ton/hectare. A Emater-DF tem proporcionado mais capacitações sobre o cultivo| Foto: Divulgação/Emater-DF O Distrito Federal tem uma produtividade agrícola superior à média nacional em diversas culturas, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do 5° levantamento da safra de grãos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Em alguns casos, a produção por hectare no DF chega a ser o dobro da registrada em outras regiões. Isso acontece desde o cultivo de grãos em grandes áreas até o de hortaliças e frutas em pequenas propriedades de agricultores familiares. Soja, milho, feijão, girassol, maracujá, uva, goiaba, limão, batata-doce, pimentão e mandioca são alguns itens que possuem uma produtividade superior à média nacional. Entre as frutas, o maracujá é um dos destaques do DF, com uma produtividade de 27.675 kg/hectare, 94% superior à média brasileira, que é de 14.271 kg/hectare. No núcleo rural Pipiripau (Planaltina), a produtividade vai de 30 a 40 toneladas por hectare. Segundo o gerente do escritório local da Emater-DF, Geraldo Magela Gontijo, “isso se deve ao uso de híbridos de alto potencial produtivo, principalmente os desenvolvidos pela Embrapa, uso de polinização manual, espaçamento mais adensado, com maior número de plantas por hectare e uso de irrigação localizada”. A soja, grão com grande peso na balança comercial, tem uma produtividade maior no DF em comparação com a média do país e até com o Mato Grosso, maior produtor do Brasil. No Distrito Federal, os produtores devem colher 3.743,59 quilos por hectare, na safra 2020/2021, contra 3.497,02 da média nacional e 3.448,02 do Mato Grosso. A goiaba é um dos itens com produtividade superior à média nacional. Assim como soja, milho, feijão, girassol e maracujá, entre outros | Foto: Divulgação/Emater-DF Já a produtividade de uva chega a 25 toneladas por hectare, enquanto a média no Brasil é de 19,9 toneladas por hectare. Nos últimos anos, a Emater-DF tem proporcionado mais capacitações sobre o cultivo de uva de forma a incentivar a produção na região (veja abaixo tabela com algumas das maiores produtividades do DF). Até em culturas em que o Distrito Federal tem pouca expressão, como a cana-de-açúcar, a produtividade é maior, o que aponta o potencial natural da região para a agricultura. “O que contribui para nossa alta produtividade é o emprego de tecnologia de manejo e clima favorável”, explica o extensionista da Emater-DF Marconi Borges. Assistência técnica A proximidade com os centros de pesquisa e a presença da Emater-DF também favorecem o acesso a informações e capacitações sobre rotação de culturas, época de plantio, cultivares resistentes disponíveis no mercado, tratamento de sementes para prevenir doenças, manejo integrado de pragas, plantio direto na palha, entre outros temas, diz Borges. Segundo a coordenadora do Programa de Olericultura da Emater-DF, Adriana Nascimento, são essenciais para uma boa produtividade seguir as recomendações técnicas dos extensionistas da Emater indicadas para cada cultura, a interpretação das análises de solos e correção do solo, o uso de mudas e sementes de qualidade, o acompanhamento dos tratos culturais, dos calendários de plantio e sazonalidade. [Olho texto=”“Como a gente tem uma área de plantio menor que as demais unidades da Federação, temos de tirar mais da terra, de forma mais sustentável e eficiente. É produzir mais com menos”” assinatura=”Denise Fonseca, presidente da Emater-DF” esquerda_direita_centro=”esquerda”] “A adaptação climática e nutrição do solo, com adubações ajustadas por análise de solo e correção de acidez bem equilibradas, são importantes para uma boa produtividade”, afirma Adriana. A presidente da Emater, Denise Fonseca, destaca o papel dos extensionistas da empresa no atendimento aos agricultores, do uso de tecnologia e da disseminação de melhores técnicas de plantio como fatores que contribuem para os resultados alcançados pelo DF. “Como a gente tem uma área de plantio menor que as demais unidades da Federação, temos de tirar mais da terra, de forma mais sustentável e eficiente. É produzir mais com menos.” Previsão da safra de grãos 2020/2021 No 5º levantamento da safra 2020/2021, divulgado no dia 11 de fevereiro pela Conab, o Distrito Federal fica em segundo lugar no país em relação à produtividade de grãos, com 5.280 kg/ha, ficando atrás apenas de Sergipe. Para este ano, está prevista uma produtividade de 8.049,18 kg/ha de milho no Distrito Federal, enquanto a média nacional fica em 5.524,41 kg/ha. Já o feijão, no DF, tem uma estimativa de 2.857,14 kg/ha e a estimativa nacional fica em 1.105,33 kg/ha. Ronaldo Triacca, produtor na região do PAD-DF, cultiva soja, milho e uva pra vinho fino. “Atribuo as altas produtividades da nossa região ao alto nível tecnológico empregado pelos produtores, ao nosso clima bem definido, ótima altitude, boa composição físico-química do solo, relevo de plano a levemente ondulado, facilitando a mecanização, ao emprego maciço da técnica conservacionista Plantio Direto, à diversidade de culturas, fazendo com que haja rotação nas áreas”, afirma. “E, por último, somos privilegiados por termos vários centros nacionais de pesquisa da Embrapa concentrados aqui, várias empresas nacionais e multinacionais de genética vegetal também estão enraizadas na região, juntamente com uma assistência técnica de excelência da Emater”, explica Triacca. A Emater-DF Empresa pública que atua na promoção do desenvolvimento rural sustentável e da segurança alimentar, prestando assistência técnica e extensão rural a mais de 18 mil produtores do DF e Entorno. Por ano, realiza cerca de 150 mil atendimentos, por meio de ações como oficinas, cursos, visitas técnicas, dias de campo e reuniões técnicas. *Com informações da Emater-DF
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