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Professora de Ceilândia tem destaque nacional por ensinar matemática de maneira lúdica

Lecionar matemática de uma forma lúdica por meio de diferentes projetos fez com que a professora da rede pública de ensino do Distrito Federal Kenia Holanda recebesse a medalha mérito feminino da Academia Brasileira de Ciências, Artes, História e Literatura (Abrasci). Através da implementação de metodologias ativas, a professora articula uma integração da matemática ao cotidiano dos estudantes, tarefa que exige conhecimento e preparo, além de recursos adequados. Kenia Holanda recebeu a medalha da Abrasci na última sexta-feira (24) | Fotos: Divulgação Atuando tanto nos anos finais do ensino fundamental quanto no ensino médio, atualmente a professora leciona no Centro de Ensino Fundamental (CEF) 04 de Ceilândia. Ela enfatiza que a proposta é ir além do conteúdo regular, transmitindo aos alunos o saber de forma transversal e inovadora, de forma a estimular os estudantes a visualizarem desde cedo as relações entre os conteúdos e as situações da vida, preparando-os tanto para o exercício dos saberes na vida profissional, mas também na formação humana dos estudantes, com um pensamento crítico e criativo melhor desenvolvido. Alguns projetos realizados pela professora juntamente à escola foram a transformação de um espaço vazio em uma horta, onde são conduzidas atividades pedagógicas que vão além da matemática; a utilização do laboratório de informática de forma interativa, usando games e ferramentas de criação para fortalecer o aprendizado criativo e de navegação digital e a realização de oficinas no laboratório de matemática. Kenia conta como surgiu o interesse pela matemática e pelo magistério. “Cresci admirando a área de exatas, sempre me sentindo atraída pelos desafios, a lógica e a clareza que a matemática proporciona”, relembra a professora. Além disso, alguns exemplos dentro da família foram fundamentais e serviram de exemplo e inspiração para que se despertasse a paixão e a vocação por lecionar. “Tive o exemplo na família do meu pai, professor de matemática, e do meu tio Nelson, professor de biologia. Tenho enorme admiração por ambos”. A professora articula uma integração da matemática ao cotidiano dos estudantes | Foto: Divulgação Tendo realizado a graduação em licenciatura pela Universidade de Brasília (UnB) e também realizado mestrado na mesma instituição, a professora afirma que sempre acreditou na importância da educação e que tomou como propósito de vida a transformação de vidas a partir do ensino. “É inspirador ver a determinação e a vontade de superação que muitos deles possuem. Saber que posso contribuir para mudar a realidade da vida de algum deles, ou até mesmo de apenas um aluno, é uma realização imensa como professora.” afirma Kenia. Residência pedagógica Como forma de incentivar a formação de novos professores e através de uma parceria com a UnB, a professora articulou o Programa de Residência Pedagógica da UnB, que promove a participação dos residentes em sala de aula. A parceria garante benefícios bilaterais de aprendizado e ensino, além de estreitar as relações dos estudantes da rede pública com a Universidade, que vão em passeios se familiarizar com o espaço e também acabam sendo incentivados a almejar o ingresso na UnB. A Secretaria de Educação do Distrito Federal parabeniza a professora Kenia Holanda pela premiação e reconhece a importância de projetos como este para a educação pública. O reconhecimento da professora ressalta a relevância de investimentos em metodologias ativas e projetos educativos que aproximam os alunos do conhecimento de maneira prática e envolvente, preparando-os para os desafios futuros com uma visão crítica e criativa. *Com informações da SEEDF  

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No mundo encantado da contação

Turma reunida em uma sessão de histórias contadas com boa dose de teor interpretativo: atenção total / Foto: Acácio Pinheiro/Agência Brasília A arte de contar histórias vem ganhando cada vez mais espaço nas escolas públicas do Distrito Federal – onde a Escola de Aperfeiçoamento dos Profissionais de Educação (Eape) oferece um curso específico para essa modalidade de ensino. As narrações interpretadas por contadores demonstram, na prática, os amplos caminhos  que a literatura abre, provocando o interesse, despertando a imaginação e fazendo com que as crianças vejam a leitura como um hábito prazeroso e não como uma obrigação. Até o mais desatento dos alunos se encanta com a interpretação, as cores e a encenação. “É muito complicado cativar a criança na história, levando em conta que hoje temos internet, a televisão e outros meios de distração”, analisa o professor de artes cênicas Denilson Silva Araújo, da Escola Classe 116 de Santa Maria. “Então, o curso de contação de histórias nos ajudou muito a envolver os nossos alunos de um jeito mais rico e interessante”. Neste ano, o curso A arte de contar histórias tem 11 turmas matriculadas no Distrito Federal. Desde o início, em 2000, já formou cerca de 3,4 mil contadores e vários grupos de profissionais, como Paepalanthus, Trupe da Carochinha, Grupo Flor de Cacau e Associação Amigos das Histórias, entre outros. Estímulos “Essa formação está pautada em aulas teóricas e vivências práticas, onde o educador aprende, além de técnicas de contação, a produzir recursos para a atividade e atingir público de todas as idades”, explica a coordenadora do Centro de Vivências Lúdicas-Oficinas Pedagógicas da Eape, Luciana Ribeiro. “Esse curso incentiva a leitura literária de forma lúdica e criativa e possibilita que o momento da leitura seja um espaço de criação e recriação da realidade, favorecendo a sensibilização, reflexão e a criticidade”. Na Escola Classe 116, em Santa Maria, o estímulo à leitura é feito de forma sistemática. Semanalmente, os alunos vão à biblioteca, assistem à encenação das histórias e depois fazem uma redação. Nesta semana, foi a vez da fábula A nuvenzinha triste. A professora Rosa Araújo, responsável pelas aulas, usou  ferramentas de cor, colagens e interpretação. “Tem alunos que são mais dispersos e, quando tem uma história que interessa e com meios audiovisuais, eles expandem a curiosidade e acabam lendo e escrevendo melhor”, relata Luciana. Para mais informações, educadores interessados em fazer o curso de contação de histórias podem pesquisar no site da Eape http://www.eape.se.df.gov.br. Em tempo: a Escola Classe 116, de Santa Maria, aceita doações de livros. Para doar, basta entrar em contato pelo telefone (61) 3901-6613.

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