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Agosto Lilás reforça mobilização pelo fim da violência contra a mulher no DF

Agosto é um mês de luta, conscientização e resistência no enfrentamento à violência contra a mulher. Instituído em homenagem à Lei Maria da Penha, sancionada em 7 de agosto de 2006, o Agosto Lilás se tornou símbolo da mobilização por respeito, segurança e igualdade. No Distrito Federal, a campanha ganha força com ações coordenadas pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), que, ao longo do mês, intensifica atividades de prevenção, acolhimento e diálogo com a população. “As mulheres precisam se sentir seguras e amparadas em qualquer ambiente. O Agosto Lilás é um mês de luta, mas esse trabalho é diário e permanente. A Sejus está comprometida em promover políticas públicas que salvam vidas, transformam realidades e garantem direitos”, afirma a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. Projetos da Sejus fazem com que as mulheres se sintam seguras e amparadas em todos os ambientes | Fotos: Jhonatan Vieira/Sejus-DF Entre os principais destaques está o Protocolo Por Todas Elas, instituído em novembro de 2023, que define diretrizes para prevenir e coibir a violência de gênero em bares, casas noturnas, eventos culturais e esportivos. O protocolo já capacitou mais de 400 profissionais em locais como Arena BRB, ParkShopping, Capital Moto Week, Mané Mercado, Na Praia e festas de carnaval. Os estabelecimentos que cumprem os critérios recebem o Selo Por Todas Elas, com validade de um ano. “Antes eu não tinha ideia de como agir em uma situação de assédio. Depois do treinamento, me senti mais preparada e segura para acolher uma mulher e buscar ajuda de forma correta”, conta Beatriz Paulinho da Silva, 26 anos, garçonete no Complexo Mané Mercado. Beatriz Paulinho da Silva: "Depois do treinamento, me senti mais preparada e segura para acolher uma mulher e buscar ajuda de forma correta" Escuta e conscientização entre os homens Outro projeto que tem ganhado destaque é o “Conversa com Eles: Valorização da mulher e combate à violência doméstica”, voltado ao público masculino. A proposta é promover rodas de conversa com homens em canteiros de obras, empresas e instituições públicas, despertando reflexão sobre atitudes, masculinidades e responsabilidade coletiva. Desde abril de 2024, o projeto já alcançou mais de 1.500 homens, sendo mais de 640 somente em 2025. A ação é fruto de parceria com o Sindicato da Indústria da Construção Civil do DF (Sinduscon-DF) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai-DF) e tem execução da Sejus. Diego Bráulio da Silva: "A gente cresce ouvindo piadas e vendo coisas erradas como se fossem normais" "A gente cresce ouvindo piadas e vendo coisas erradas como se fossem normais. Depois da conversa, comecei a perceber que o respeito tem que vir em todas as situações: em casa, no trabalho, na rua”, relata Diego Bráulio da Silva, 38 anos, eletricista. Atendimento e fortalecimento [LEIA_TAMBEM]Tanto o Protocolo quanto o Conversa com Eles fazem parte das ações dentro do programa Direito Delas. Desde a criação, em novembro de 2023, a iniciativa já realizou 9.586 atendimentos psicossociais individualizados e alcançou mais de 4,8 mil mulheres por meio de conversas e palestras. O programa atua em 11 núcleos regionais no DF — Plano Piloto, Ceilândia, Guará, Itapoã, Paranoá, São Sebastião, Planaltina, Recanto das Emas, Samambaia, Estrutural e Gama —, oferecendo acolhimento a mulheres, familiares, crianças vítimas de violência sexual e idosos em situação de vulnerabilidade. Entre as ações previstas para o Agosto Lilás, também estão oficinas do projeto Pelo Olhar Delas, voltado à autoestima, identidade e empoderamento feminino, que já impactou 733 participantes e será intensificado neste mês. Mais denúncias "O Agosto Lilás é um mês de luta, mas esse trabalho é diário e permanente" Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania O aumento do número de denúncias de violência de gênero no Distrito Federal reforça a urgência de ações do programa Direito Delas, da Sejus. Dados do Ligue 180 mostram que, apenas em 2024, o canal registrou 23.148 atendimentos no DF, um crescimento de 37,1% em relação a 2023, quando foram contabilizados 16.875 atendimentos. As denúncias formais também aumentaram de 2.723 para 2.923, o que representa alta de 7,3% no comparativo anual. A maioria das vítimas atendidas é formada por mulheres negras ou pardas, com idades entre 40 e 44 anos, e os episódios de violência ocorrem, majoritariamente, dentro de casa. O dado escancara a importância de políticas públicas que aliem acolhimento, escuta qualificada, formação cidadã e responsabilização dos agressores. *Com informações da Sejus

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Ação de Dia das Mulheres do GDF leva serviços de saúde e beleza à comunidade feminina do Paranoá

Localizado no Paranoá, o Núcleo do Programa Direito Delas, da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), foi palco de um evento especial para celebrar o Dia Internacional da Mulher. Nesta segunda-feira (10), cerca de 90 mulheres da comunidade tiveram a oportunidade de receber diversos serviços gratuitos de cuidados pessoais. Além da área de estética, a ação também focou no atendimento de mulheres vítimas de violência doméstica com assistência jurídica e ofertou serviços de saúde como a aferição de pressão e checagem da glicemia das participantes. Mulheres do Paranoá tiveram acesso, nesta segunda (10), a serviços gratuitos de beleza e de saúde| Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília A iniciativa, chamada “Momento da Beleza”, faz parte do projeto Papo Delas e contou com a participação de voluntárias e profissionais que ofereceram serviços como manicure, limpeza de pele, corte de cabelo, hidratação, design de sobrancelhas, entre outras atividades. Além dos atendimentos, o encontro serviu como um espaço de acolhimento e troca de experiências entre as mulheres, reforçando a importância do autocuidado e do fortalecimento da autoestima. A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, afirmou que o Governo do Distrito Federal (GDF) tem uma programação de atenção e recepção das mulheres durante todo o ano, que se fortalece durante eventos especiais e temáticos que buscam mais parceiros para o trabalho realizado. Ela ressaltou, ainda, que o Núcleo do Direito delas do Paranoá tem um atendimento alto por ser uma região em vulnerabilidade, onde a atuação do Estado é importante. “Para que a gente consiga chegar nessas mulheres, a gente traz uma roda de conversa e oferece vários serviços. E muitas vezes, através dessa busca ativa, a gente consegue identificar ciclo de violência em mulheres que nem se reconhecem como vítimas. A partir desse momento a gente inicia um tratamento, uma orientação e um acolhimento para que essa mulher possa se fortalecer emocionalmente e romper com o ciclo da violência”, observou a gestora. Valorização e autoestima “Muitas vezes, através dessa busca ativa, a gente consegue identificar ciclo de violência em mulheres que nem se reconhecem como vítimas. A partir desse momento a gente inicia um tratamento, uma orientação e um acolhimento”, diz a secretária Marcela Passamani “Me sinto muito empoderada e com valor. Você vê que não é qualquer outra coisa que passou na vida que te define, mas sim o que você está vivendo e adquirindo agora. Então estou muito feliz, valorizada e grata por essa oportunidade”. Esse foi o sentimento da confeiteira Eline Nascimento de Sousa, 41, que aproveitou o evento para fazer a sobrancelha e as unhas, além de também fortalecer a rede de contatos. “Tem pessoas que conhecemos para aumentar o leque de clientes e de amizades, então foi bom para acrescentar na vida mesmo”, completou. Uma das cabeleireiras voluntárias, Goreti Fernandes, 41, destacou a satisfação de participar da ação em prol das mulheres: “É muito satisfatório poder ajudar o próximo e ser bem-recebida por essas guerreiras maravilhosas. Sair do nosso salão para atendê-las é uma gratidão, estou muito feliz pelo convite. É muito gratificante ver o sorriso no rosto delas e o maior motivo de participar, porque levanta a autoestima delas e a nossa como profissionais”. Goreti Fernandes foi uma das cabeleireiras voluntárias na ação no Paranoá: “É muito gratificante ver o sorriso no rosto delas” Após aferir a pressão e checar a glicemia na área destinada à saúde do evento, a cuidadora de idosos Genilda Maria Oliveira, 46, disse ter ido para homenagear o Dia das Mulheres e ficou animada com as diversas opções de atendimento oferecidas no local. “Acho que muitas mulheres merecem essas possibilidades que tivemos hoje. É uma ação que gostei bastante em um lugar muito interessante que eu não conhecia, apesar de morar aqui no Paranoá a vida toda”, detalhou. As ações são realizadas em 11 núcleos localizados em Ceilândia, Estrutural, Guará, Itapoã, Paranoá, São Sebastião, Planaltina, Plano Piloto, Recanto das Emas, Gama e Samambaia. Direito Delas O programa Direito Delas foi criado pela Sejus-DF para atender vítimas diretas, que são mulheres em situação de violência e seus familiares, crianças e adolescentes de 7 a 14 anos vítimas de estupro e vítimas de crimes contra a pessoa idosa. A iniciativa oferece atendimentos social, psicológico e jurídico em nove núcleos existentes, sendo um em cada cidade: Ceilândia, Estrutural, Guará, Itapoã, Paranoá, Planaltina, Plano Piloto, Recanto das Emas e Samambaia.  

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No Paranoá, mulheres ganham serviços gratuitos de beleza nesta segunda (10)

Nesta segunda-feira (10), o Paranoá será palco de mais uma celebração do Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março. Em iniciativa da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), 100 mulheres da comunidade terão a oportunidade de viver um verdadeiro dia da beleza, com diversos serviços gratuitos de cuidados pessoais. Corte de cabelo está entre os serviços ofertados nesta segunda para as mulheres do Paranoá | Foto: Jhonatan Vieira/Sejus-DF A ação, chamada Momento da Beleza, ocorrerá no núcleo do programa Direito Delas, também da Sejus-DF. Participarão voluntárias e profissionais com oferta de serviços como manicure, limpeza de pele e corte de cabelo, entre outras modalidades. Além dos atendimentos, o encontro será um espaço de acolhimento e troca de experiências entre as mulheres, reforçando a importância do autocuidado e do fortalecimento da autoestima.  Momento da Beleza ⇒ Data:  segunda-feira (10) ⇒ Horário: 10h30 ⇒ Atendimentos gratuitos: Manicure, limpeza de pele, corte de cabelo e outros cuidados ⇒ Local: Núcleo do Direito Delas –  Quadra 5, Conjunto 3, Área Especial D, Parque de Obras, Paranoá. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania

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Papo Delas leva debate sobre violência contra a mulher a 300 trabalhadores da limpeza urbana

Ilza Santos, 38, atua há quase uma década como gari, varrendo ruas e fazendo serviços de capina em Brasília. Nesta sexta-feira (7), ela participou de uma palestra sobre enfrentamento à violência contra a mulher, no auditório da Universidade Católica de Brasília (UCB). O evento reuniu 300 colaboradores da Sustentare Saneamento, empresa do setor de limpeza urbana. A ação faz parte do projeto Papo Delas, da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), que já impactou mais de 1,5 mil pessoas desde sua criação, em setembro de 2024. Ilza Santos, que participou de palestra do projeto Papo Delas, pontuou: “Os homens também precisam ser conscientizados, pois o respeito dentro de casa reflete em toda a família” | Fotos: Jhonatan Vieira/Sejus-DF “Precisamos falar sobre violência doméstica, porque ela começa dentro de casa” Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania “Esses encontros são essenciais para orientar as mulheres sobre violência e como se defender”, avaliou Ilza. “Além disso, os homens também precisam ser conscientizados, pois o respeito dentro de casa reflete em toda a família.” O Papo Delas, que integra o programa Direito Delas, tem promovido diálogos que estimulam a troca de experiências e reflexões sobre a violência de gênero. Trabalho contínuo Durante a palestra, a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, destacou a necessidade de levar esse debate a diferentes espaços de trabalho. “Precisamos falar sobre violência doméstica, porque ela começa dentro de casa”, destacou a gestora. “Muitas vezes, os padrões que vivenciamos em nossos lares são reproduzidos sem que percebamos”, ponderou  a titular da Sejus-DF. “Não é algo que muda da noite para o dia, mas estamos trabalhando continuamente para transformar essa realidade, criando canais de denúncia e promovendo punições adequadas. Sensibilizar homens e mulheres sobre essa causa é essencial.” Andressa do Socorro Gama, 44, orientadora operacional da Sustentare, lembrou: “Todos os dias são nossos, mas essa data é especial. Somos guerreiras, muitas vezes mães solo, que sustentam seus lares. Ter esse reconhecimento e acesso a informações tão valiosas faz toda a diferença”. Gláucia Lacerda, analista de Responsabilidade Social da Sustentare, enfatizou: “Nosso objetivo é levar informação e conscientização aos colaboradores, ajudando a prevenir e combater a violência contra a mulher.”   *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania

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Políticas de prevenção à violência incentivam cultura de paz no Distrito Federal

As ações de prevenção ao racismo e a violências contra crianças, adolescentes, mulheres, idosos e estrangeiros no Distrito Federal estão no escopo das políticas da Secretaria de Justiça de Cidadania (Sejus-DF). Essas iniciativas vão ao encontro do que propõe o Dia Mundial da Não-Violência e Cultura de Paz, celebrado nesta quinta-feira (30). A data foi estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU) e escolhida em homenagem ao pacifista Mahatma Gandhi, assassinado nesse dia em 1948. Programas coordenados pela Secretaria de Justiça e Cidadania promovem ações de prevenção contra o racismo e violências contra crianças, adolescentes, mulheres, idosos e estrangeiros no Distrito Federal | Fotos: Jhonatan Vieira/Sejus Os programas da pasta começam desde a formação das crianças e adolescentes, com atividades dentro das salas de aula, por meio do programa Cidadania nas Escolas, que leva debates e campanhas de temas sobre prevenção ao bullying, às drogas, à violência doméstica, exploração sexual e ao uso indevido da internet. Fabiana Souza, mãe de Gabriel, 9 anos, e Bárbara, 10, alunos da rede pública do DF, afirma que o programa é fundamental para seus filhos terem contato com a cidadania. “Desde pequenos, eles estão aprendendo sobre disciplina, respeito aos colegas e aos pais”, disse. Os filhos de Fabiana também são frequentadores das aulas de karatê da Praça dos Direitos do Itapoã, um dos equipamentos públicos da Sejus-DF, que incentiva jovens, moradores de regiões vulneráveis, a buscarem alternativas de desenvolvimento social por meio de atividades esportivas, culturais e educativas. “Se não fosse essa oportunidade, eles estariam na rua, correndo risco de tomarem um caminho errado”, completou. “No DF, encontrei apoio, não apenas de pessoas solidárias, mas também de políticas públicas que garantem nossos direitos”, diz a venezuelana Katiusca Alcar Em outra frente, a Sejus-DF trabalha com ações voltadas ao combate à xenofobia,  desenvolvendo atividades educativas em órgãos públicos, eventos e campanhas com finalidade de como acolher e reconhecer a importância dos migrantes e imigrantes que desembarcam no DF. Uma das beneficiadas das ações de acolhimento, a venezuelana Katiusca Alcar, que chegou ao DF há três anos após fugir da crise econômica enfrentada no seu país, exalta a importância destas políticas destinadas para a população estrangeira. “No DF, encontrei apoio, não apenas de pessoas solidárias, mas também de políticas públicas que garantem nossos direitos”, disse. Ela ressaltou ainda que, desde o primeiro momento, se sentiu amparada pelos cursos de capacitação e suporte psicológico ofertados pela Sejus. Inclusive, esse trabalho de orientação aos estrangeiros sobre o acesso a direitos sociais e serviços públicos consagrou o DF com o selo MigraCidades, da Organização das Nações Unidas (ONU). Combate à violência contra a mulher A secretária Marcela Passamani diz que o programa Direito Delas oferece proteção e oportunidades reais para mulheres viverem com autonomia e dignidade Outro relevante programa para cultura de paz é o Direito Delas, que ajuda vítimas de violência doméstica e de gênero a identificarem essas situações e romperem o ciclo de violência. “O Direito Delas é um marco essencial na prevenção à violência contra a mulher, pois oferece suporte integral para que elas rompam o ciclo de agressões e reconstruam suas vidas com autonomia e dignidade. Garantir esse acolhimento significa dar voz, proteção e oportunidades reais para que nenhuma mulher precise enfrentar sozinha essa dura realidade”, destacou a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. Destacam-se, ainda, outras políticas públicas de combate à violência contra a mulher, como o Conversa Com Eles, programa que tem o objetivo de dialogar com homens trabalhadores da construção civil sobre a necessidade de eliminar a agressividade contra elas. Ao longo do último ano, 994 homens participaram das palestras. Em 2025, a pasta vai intensificar essas ações e levar esta iniciativa para outros setores. Nesta mesma linha, a pasta trabalha ainda com medidas para reduzir as desigualdades raciais e ações de combate à violência contra pessoas idosas. Com o projeto Viver 60+, por exemplo, esse público aprende, por meio de palestras com especialistas, a prevenir golpes e exploração econômica, recebendo instruções de como denunciar as violações de direitos, entre outras atividades. *Com informações da Sejus-DF  

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Programa Direito Delas participa de ato contra feminicídio na Estrutural

A Cidade Estrutural foi palco na tarde deste sábado (11) de um ato público em memória de Ana Moura Virtuoso, jovem de 27 anos, brutalmente assassinada a facadas pelo companheiro no último domingo (5), marcando o primeiro feminicídio de 2025 no Distrito Federal. O evento, intitulado Por Ana e por todas as mulheres, começou às 17h e reuniu centenas de pessoas em frente à Capela Santa Luzia, próximo onde Ana morava. O intuito da mobilização também foi conscientizar a comunidade sobre a violência doméstica e a necessidade de políticas de proteção às mulheres. O intuito da mobilização também foi conscientizar a comunidade sobre a violência doméstica e a necessidade de políticas de proteção às mulheres | Fotos: Jhonatan Vieira/Sejus-DF A secretária de Justiça e Cidadania do DF, Marcela Passamani, participou do evento e apresentou o programa Direito Delas, que oferece suporte às vítimas de violência. Acompanhada da equipe do programa do núcleo da Estrutural, ela enfatizou a urgência de relembrar as políticas públicas e a necessidade de união para combater o feminicídio, afirmando que “este ato é um símbolo de união e revolta contra a realidade de mulheres que ainda morrem apenas por serem mulheres”. “Estamos aqui na administração da Estrutural com o Direito Delas, que oferece atendimento psicológico, assistência social e apoio jurídico, para acolhermos e ajudarmos essas mulheres a reconstruírem suas vidas. São muitas profissionais para segurar a mão de vocês. A gente não quer alarde, a gente só quer fazer você voltar a acreditar que merece ser feliz e que a violência não faz parte da sua vida e nem da nossa”, destacou Marcela. A conselheira tutelar e uma das organizadoras do ato, Irene Nascimento, 42 anos, destacou a importância da manifestação afirmando que “a cada mulher perdida é uma ferida aberta na luta por justiça e igualdade”. “Do sentimento de revolta e da busca por justiça, nós, mulheres da comunidade, nos unimos para realizar este protesto”, declarou. A secretária de Justiça e Cidadania do DF, Marcela Passamani, participou do evento e apresentou o programa “Direito Delas”, que oferece suporte às vítimas de violência Neste mesmo sentido, Juliana Salvador, chefe da sessão de atendimento à mulher da 8ª Delegacia de Polícia, localizada na Estrutural, ressaltou a importância de unir forças para mudar essa cultura de extermínio de mulheres. “Nós não somos coisas dos homens, nós somos seres humanos. A gente precisa mudar essa situação. Eles têm que entender que mulher não precisa de proteção, mulher precisa é de respeito”, disse. Núcleos de atendimento Podem ter acesso ao Direito Delas mulheres vítimas de violência doméstica e familiar, crianças e adolescentes entre 7 e 14 anos, vítimas de estupro de vulnerável, vítimas de crimes contra a pessoa idosa e seus familiares, e vítimas indiretas de feminicídio. Já vítimas de estupro, roubos qualificados por restrição de liberdade, sequestro e cárcere privado, e vítimas indiretas de homicídio, latrocínio, de delitos relacionados à condução de veículos automotores que resultem na morte da vítima, e casos de desaparecimento de pessoas são atendidos no Centro Especializado de Atenção às Vítimas, no Fórum Desembargador Milton Sebastião Barbosa, no Setor de Indústrias Gráficas (SIG). Confira os endereços dos núcleos de atendimento do Direito Delas no DF Estrutural ⇒ Endereço: Setor Central, Área Especial 5 ⇒ Telefones: (61) 2244-1130/ 98382-0189 ⇒ Horário: Das 8h às 17h Brasília ⇒ Endereço: Estação Rodoferroviária Ala Central, Térreo ⇒ Telefones: (61) 2244-1118/ 2244-1119/ 2244-1282/ 98314-0626 ⇒ Horário de funcionamento: Das 8h às 17h Ceilândia ⇒ Endereço: Shopping Popular de Ceilândia – espaço do Na Hora ⇒ Telefones: (61) 2244-1421/ 2244-1805/ 98314-0620 ⇒ Horário: Das 8h às 17h Guará ⇒ Endereço: QELC, Alpendre dos Jovens Lúcio Costa ⇒ Telefones: (61) 2244-1419/ 2244-1803/ 98314-0619 ⇒ Horário: Das 8h às 17h Itapoã ⇒ Endereço: Praça dos Direitos, Quadra 203, Del Lago II ⇒ Telefones: (61) 2244-1418/ 2244-1802/ 98314-0632 ⇒ Horário: 8h às 17h Paranoá ⇒ Endereço: Quadra 5, Conjunto 3, Área Especial D, Parque de Obras ⇒ Telefones: (61) 2244-1417/ 2244-1801/ 98314-0622 ⇒ Horário: Das 8h às 17h Planaltina ⇒ Endereço: Promotoria de Justiça de Planaltina ⇒ Telefone: (61) 3555-2737/ 98314-0611 ⇒ Horário: Das 12h às 19h Recanto das Emas ⇒ Endereço: Estação da Cidadania – Ceu das Artes, Quadra 113, Área Especial 1 ⇒ Telefone: (61) 2244-1424/ 2244-1808/ 98314-0613 ⇒ Horário: Das 8h às 17h Samambaia ⇒ Endereço: Quadra QS 402, Conjunto G, Lote 01 ⇒ Telefones: (61) 2244-1422/ 98314-0792/ 98314-0631 ⇒ Horário: Das 8h às 17h São Sebastião ⇒ Endereço: Quadra 101, Conjunto 8 ⇒ Telefones: (61) 2244-1131/ 98314-0627 ⇒ Horário: Das 8h às 17h Gama ⇒ Endereço: Setor Leste Industrial, Sind QI 1 ⇒ Telefones: (61) 2244-1419/ 2244-1803/ 98314-0619 ⇒ Horário: Das 8h às 17h *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF)

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Programa Direito Delas inaugura novo núcleo de atendimento no Gama

O programa Direito Delas, da Secretaria de Justiça e Cidadania, ganhou mais um núcleo de atendimento, na sede da Promotoria de Justiça do Gama (Setor Leste Industrial, Sind QI 1). A inauguração do espaço, que prestará apoio a vítimas de violência doméstica e familiar, ocorreu nesta segunda-feira (16). “O que a gente quer com a expansão desse programa é chegar em todas as pessoas, chegar em todas as cidades e mostrar que o Estado tem uma mão firme na repressão e no atendimento às vítimas de violência aqui no Distrito Federal. Hoje, com essa parceria com o Ministério Público, nós estamos muito felizes, a gente tem uma estrutura robusta, que dá um atendimento digno e humanizado para a população”, destacou a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. O novo núcleo conta com quatro salas, sendo uma especial para atendimento infantil. No local, a população encontrará serviços gratuitos de acolhimento psicológico, assistencial e jurídico, como reforçou a secretária: “80% do público que é atendido no Direito Delas é decorrente de violência doméstica, mas nós também fazemos atendimentos de crianças de 7 a 14 anos, vítimas de estupro, pessoas idosas e órfãos de feminicídio”. Criado em novembro de 2023 — em substituição ao antigo Pró-Vítima —, o programa conta, agora, com 11 núcleos espalhados pelo DF, nos quais já foram registrados mais de 6 mil atendimentos. “Nós tivemos um aumento de 70% nos atendimentos e por que isso? Pela forma como a gente atende hoje. Além de psicólogos e assistentes sociais, nós temos servidores de legislação e Direito que orientam. A gente sabe que muitas pessoas vítimas de violência têm medo de denunciar, de procurar ajuda, porque às vezes não conhecem seus direitos. E, às vezes, uma orientação faz com que essa mulher se encoraje para que ela possa denunciar, sim, e romper com o ciclo da violência”, pontuou Marcela Passamani. Com a inauguração do núcleo do Gama, o programa conta agora com 11 unidades espalhadas pelo DF | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Integração Também participaram da cerimônia de inauguração do novo núcleo o secretário da Pessoa com Deficiência, Flávio Pereira dos Santos; a comandante-geral da Polícia Militar do DF, coronel Ana Paula Habka; o procurador-geral de Justiça do Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT), Georges Seigneur; a coordenadora das Promotorias de Justiça do Gama, Vyvyany Viana; e a subdefensora Pública Geral do DF, Emmanuela Saboya. Todos os presentes enfatizaram a importância da integração entre diferentes órgãos para proteger as vítimas. “O Estado, junto, está demonstrando que a mulher pode se sentir acolhida para buscar os seus direitos. E aí a gente pede a participação dos homens e isso está acontecendo. Hoje eu tenho uma corporação majoritariamente masculina e que trabalha em cima dessa causa também”, apontou a comandante da PMDF. “Muitas pessoas sofrem vários tipos de violência diariamente e nós compreendemos que esse fenômeno não é só jurídico. As pessoas precisam ser amparadas, protegidas, acolhidas e não só participarem de um processo judicial como testemunha para descrever um fato. E o Ministério Público entende que é importante cuidar, reconhece o seu papel na proteção dos direitos das vítimas, mas também reconhece que ele é incapaz de fazer esse trabalho sozinho e, para isso, nós buscamos parcerias com entidades que têm a mesma ideia que nós, o mesmo desejo que nós, que conseguem perceber a importância de cuidar de vítima de crime, de pessoas que que tiveram seus direitos violados. Então essa parceria é inestimável”, arrematou Vyvyany Viana, que também coordena o Núcleo de Atenção às Vítimas do MPDFT.

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Banco de Talentos capacita e dá oportunidades a mulheres em situação de vulnerabilidade social

O projeto Banco de Talentos, promovido pela Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF), tem se destacado como uma ferramenta poderosa de empoderamento feminino, especialmente para artesãs e mulheres em situação de vulnerabilidade social. Instituído por meio da Portaria nº 496, de 14 de maio de 2024, o programa é voltado para promover a autonomia financeira e a autoestima das participantes, desempenhando um papel crucial na transformação de vidas e no fortalecimento das comunidades. O Banco de Talentos capacita mulheres e ajuda a dar visibilidade às produções artesanais das participantes, em local fixo na Galeria dos Estados e também em eventos como o realizado esta semana no Setor Comercial Sul | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Criado com o objetivo de conectar mulheres talentosas a oportunidades no mercado de trabalho e empreendedorismo, o Banco de Talentos oferece suporte técnico, capacitação e visibilidade para as produções artesanais e criativas das participantes. O projeto também busca integrar essas mulheres em feiras e eventos, ampliando suas possibilidades de geração de renda e reconhecimento. “Queremos incentivar mulheres à frente de negócios para que ocorram o crescimento econômico e a promoção da igualdade de gênero. Uma mulher inovadora inspira as outras” Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania “Nós estendemos o desafio dessas mulheres para conseguirem empreender. Elas têm que ter muita coragem, planejamento, organização e resiliência. Nós, da Sejus, entramos com as oportunidades. Queremos incentivar mulheres à frente de negócios para que ocorram o crescimento econômico e a promoção da igualdade de gênero. Uma mulher inovadora inspira as outras”, afirmou a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. Além de impulsionar o trabalho das artesãs, o programa desempenha um papel essencial no acolhimento e na reinserção de mulheres vítimas de violência doméstica. Por meio de oficinas e parcerias estratégicas, o projeto promove uma nova perspectiva para as participantes, incentivando sua independência econômica e resgatando a confiança. Em muitos casos, a geração de renda se torna um caminho fundamental para romper ciclos de violência e construir uma nova trajetória de vida. Visibilidade O Banco tem um espaço fixo na Galeria dos Estados e também leva artesãs para participar de feiras em Shoppings, além do programa GDF mais perto do Cidadão. Este ano, as equipes passaram pelo Casa Park, 31ª Expotchê, Venâncio Shopping e Boulevard Shopping. Entre terça (3) e esta quinta (5), em parceria com a prefeitura do Setor Comercial Sul (SCS), a Sejus reuniu cerca de 200 artesãs para a comercialização de produtos na passarela central do SCS no Vila Banco de Talentos, um espaço de exposição e venda de produtos personalizados por artesãs que realizaram oficinas e aulas nos núcleos do programa Direito Delas, que tem o objetivo de oferecer atendimentos social, psicológico e jurídico às vítimas diretas de violência. “Essas expositoras realizam um trabalho importantíssimo, que é ensinar as mulheres que hoje não estão acreditando nelas mesmas”, disse a secretária Marcela Passamani, que visitou a mostra no Setor Comercial Sul | Foto: Jhonatan Vieira/Sejus-DF Ainda pelo projeto, essas mesmas profissionais vão ensinar outras mulheres, também atendidas pelo programa, a desenvolverem e a aprenderem trabalhos manuais e artesanais. Como mentoras, elas vão auxiliar em oficinas básicas de bordado livre, crochê no lacre, tricô, costura criativa entre outros. Segundo a secretária Marcela Passamani, que visitou o espaço para conversar com as expositoras e conhecer os produtos, o objetivo deste ciclo virtuoso é apoiar o empreendedorismo e o fortalecimento econômico de mulheres. “Quando elas chegam com o artesanato, começam a vender e aquele dinheiro entra no orçamento doméstico, é uma felicidade total. Porque elas passam a acreditar nelas mesmas, passam a ver que são capazes e não precisam ficar presas em uma dependência financeira, uma situação de ameaça constante e de violência” Niki Tzemos, prefeita do Setor Comercial Sul “Eu quero agradecer a todas essas 200 expositoras do Banco de Talentos, que tornaram o Direito Delas uma realidade dentro do DF, ao transformar a vida das mulheres que estão em situação de violência. Essas expositoras realizam um trabalho importantíssimo, que é ensinar as mulheres que hoje não estão acreditando nelas mesmas. Eu desejo que todas as empreendedoras vendam muito e que saibam que a Sejus trabalha para empoderar as mulheres”, disse Passamani para as expositoras. Segundo a prefeita do Setor Comercial Sul, Niki Tzemos, o evento social também chamou atenção para o Setor Comercial Sul, uma área importante da cidade que está em processo de reforma. Ela ressaltou, ainda, que o projeto acontece em diversas regiões administrativas e tem como objetivo mostrar para a mulher que ela pode mudar o futuro por meio da independência financeira. “Quando elas chegam com o artesanato, começam a vender e aquele dinheiro entra no orçamento doméstico, é uma felicidade total. Porque elas passam a acreditar nelas mesmas, passam a ver que são capazes e não precisam ficar presas em uma dependência financeira, uma situação de ameaça constante e de violência”. “Essas parcerias com a secretaria são uma luz, porque eu vou produzir e sei que vou vender, tenho onde vender e alguém que olha para os artesões com carinho”, diz a artesã Marlice Soares Evangelista | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Com a mesa repleta de vasos de decoração feitos à mão com cimento, tinta e isopor, a artesã Marlice Soares Evangelista, 50, começou a fazer as peças na pandemia e percebeu que, além do isopor deixar a peça mais leve, também era uma maneira de promover sustentabilidade com o reaproveitamento do material – que é um dos que leva maior tempo para se decompor no meio ambiente, podendo levar até 400 anos para se deteriorar e trazendo grandes prejuízos à natureza quando descartado indevidamente. Para Marlice, o Banco de Talentos é essencial para o escoamento da produção. “O artesanato gera um prazer na produção, mas é principalmente uma fonte de renda. Então a gente precisa estar em locais com uma boa circulação de pessoas que possam ver nosso produto e comprar. E essas parcerias com a secretaria são uma luz, porque eu vou produzir e sei que vou vender, tenho onde vender e alguém que olha para os artesões com carinho”. Como participar O ingresso no projeto é feito por meio de encaminhamento da Sejus ou de quaisquer órgãos da rede de proteção à população do DF e Entorno ou por interesse da mulher que deseja prestar mentoria ao grupo. As oficinas, cursos e demais atividades serão promovidos por meio de parcerias entre a Sejus e órgãos, entidades ou profissionais habilitados, nos núcleos de atendimento do programa Direito Delas, a fim de oferecer aprimoramento e qualificação às participantes do projeto. Informações sobre a participação no projeto podem ser obtidas pelo e-mail da Subsecretaria de Apoio a Vítimas de Violência (Subav): subav@sejusdf.gov.br. “A gente conhece ambientes novos e ajuda demais a divulgar o nosso produto”, diz a artesã Patrícia dos Santos Andrade | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Ao longo de 2024, 179 artesãs do banco de talentos participaram dos eventos do GDF Mais Perto do Cidadão e 32 fizeram parte das três edições da feira de talentos nos shoppings. Além disso, 67 mulheres atendidas pelo Programa Direito Delas estiveram nas oito oficinas de artesanato promovidas pela Pasta. A artesã Patrícia dos Santos Andrade, 36, iniciou cedo no artesanato. Morando em uma chácara onde ficava muito sozinha, aos 10 anos ela aprendeu várias técnicas de crochê e costura e começou a produzir suas peças. Com uma decoração voltada para o natal neste mês, ela reforça que o Banco de Talentos abriu muitas portas, mesmo que só com a divulgação do trabalho. “A gente conhece ambientes novos e ajuda demais a divulgar o nosso produto, porque mesmo que a gente não venda, as pessoas pegam os cartõezinhos e temos encomendas depois. Isso é muito importante”, acentuou. *Com informações da Sejus-DF

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Programa Direito Delas inaugura novo espaço de atendimento em Planaltina

A costureira Joana (nome fictício), moradora de Planaltina, de 61 anos, viveu um relacionamento com agressões verbais, físicas, financeiras e até ameaças de morte. “Era uma situação muito difícil”, recorda. Após cinco anos de sofrimento, ela criou coragem e procurou os psicólogos do Programa Direito Delas. “Eu relutei muito para procurar ajuda. Eu tinha medo. Mas, agora, depois de seis meses, me sinto mais fortalecida, apoiada e protegida”, disse. A secretária Marcela Passamani, destacou, durante a inauguração, que o novo espaço é ainda mais acolhedor e será um importante instrumento público de proteção a todas as pessoas que estão em situação de violência em Planaltina | Foto: Jhonatan Vieira/Sejus A história dela é parecida com os relatos de 1.258 vítimas diretas e indiretas de violência doméstica e familiar atendidas pelo Direito Delas de janeiro a outubro deste ano. Ao todo, foram realizados 4.780 atendimentos, nos 10 núcleos de atendimento distribuídos pelo Distrito Federal (Plano Piloto, Ceilândia, Guará, Itapoã, Paranoá, São Sebastião, Planaltina, Recanto das Emas, Samambaia e Estrutural). No espaço as vítimas são acolhidas pela equipe da Secretaria da Justiça e Cidadania (Sejus-DF), responsável pelo programa, para receber acompanhamento psicológico, assistencial e jurídico. Os acolhimentos são gratuitos, sem necessidade de comprovação de renda. Reforçando o compromisso de expandir essa rede de apoio, a Sejus inaugurou nesta segunda-feira (4) um novo espaço do Núcleo Direito Delas de Planaltina. Mais equipado, ele ocupa um andar do Ministério Público de Planaltina, que cedeu o local. “Essa parceria junto com o Ministério Público é muito importante, porque a gente garante essa conversa, muito próxima, com todos que contemplam a rede de proteção e atendimento a vítimas de violência. Esse espaço foi muito bem preparado para que a gente pudesse ter uma boa estrutura física para poder fazer atendimento em grande número aqui em Planaltina”                      Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, destacou, durante a inauguração, que o novo espaço é ainda mais acolhedor e será um importante instrumento público de proteção a todas as pessoas que estão em situação de violência em Planaltina. “Essa parceria junto com o Ministério Público é muito importante, porque a gente garante essa conversa, muito próxima, com todos que contemplam a rede de proteção e atendimento a vítimas de violência. Esse espaço foi muito bem preparado para que a gente pudesse ter uma boa estrutura física para poder fazer atendimento em grande número aqui em Planaltina”, disse. Já o promotor de Justiça e coordenador administrativo das Promotorias de Justiça de Planaltina, Roberto Flávio Bichuette Filho, ressaltou a capacidade de poder refazer a vida das vítimas que serão atendidas neste novo espaço. “Essas pessoas são vítimas. Acordam e dormem sendo vítimas. A gente, com mais este núcleo do Direito Delas, reformado e mais acolhedor, vai poder dar mais cidadania a elas”, explicou. Encaminhamento Psicóloga do Direito Delas, Ingrid Sara, que atua há 9 anos no programa em Planaltina, explica que as vítimas chegam até o núcleo muito fragilizadas, normalmente, por encaminhamentos da Delegacia da Mulher, Conselho Tutelar, hospitais, Ministério Público, Defensoria Pública ou espontaneamente. “Aqui, no Direito delas, nós fortalecemos a vítima, damos suporte emocional para ela entender a violência que está sofrendo e tomar as decisões corretas”, explica. Confira os endereços dos núcleos de atendimento do Direito Delas no DF Brasília ⇒ Endereço: Estação Rodoferroviária Ala Central, Térreo ⇒ Telefones: (61) 2244-1118/2244-1119/2244-1282/98314-0626 ⇒ Horário de funcionamento: Das 8h às 17h Ceilândia ⇒ Endereço: Shopping Popular de Ceilândia – espaço do Na Hora ⇒ Telefones: (61) 2244-1421/2244-1805/98314-0620 ⇒ Horário: Das 8h às 17h Estrutural ⇒ Endereço: Setor Central, Área Especial 5 ⇒ Telefones: (61) 2244-1130/98382-0189 ⇒ Horário: Das 8h às 17h Guará ⇒ Endereço: QELC, Alpendre dos Jovens Lúcio Costa ⇒ Telefones: (61) 2244-1419/2244-1803/98314-0619 ⇒ Horário: Das 8h às 17h Itapoã ⇒ Endereço: Praça dos Direitos, Quadra 203, Del Lago II ⇒ Telefones: (61) 2244-1418/2244-1802/98314-0632 ⇒ Horário: 8h às 17h Paranoá ⇒ Endereço: Quadra 5, Conjunto 3, Área Especial D, Parque de Obras ⇒ Telefones: (61) 2244-1417/2244-1801/98314-0622 ⇒ Horário: Das 8h às 17h Planaltina ⇒ Endereço: Promotoria de Justiça de Planaltina ⇒ Telefone: (61) 3555-2737/98314-0611 ⇒ Horário: Das 12h às 19h Recanto das Emas ⇒ Endereço: Estação da Cidadania – Ceu das Artes, Q 113, Área Especial 1 ⇒ Telefone: (61) 2244-1424/2244-1808/98314-0613 ⇒ Horário: Das 8h às 17h Samambaia ⇒ Endereço: Quadra QS 402, Conjunto G, Lote 01 ⇒ Telefones: (61) 2244-1422/98314-0792/ 98314-0631 ⇒ Horário: Das 8h às 17h São Sebastião ⇒ Endereço: Quadra 101, Conjunto 8 ⇒ Telefones: (61) 2244-1131/98314-0627 ⇒ Horário: Das 8h às 17h *Com informações da Sejus-DF

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Programa Direito Delas promove palestra para estudantes de enfermagem

Mais de 100 estudantes de enfermagem do Centro Universitário Planalto (Uniplan), em Taguatinga, participaram de uma palestra sobre o programa Direito Delas. A exposição foi ministrada nesta terça-feira (22) pela secretária de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), Marcela Passamani. O programa da Subsecretaria de Apoio às Vítimas de Violência (Subav), vinculada à pasta, já atendeu mais de 7 mil pessoas neste ano. “O Direito Delas oferece gratuitamente atendimento social, psicossocial e jurídico às vítimas diretas de violência e seus familiares. É um ambiente de acolhimento para todas as pessoas que buscam romper com o ciclo de violência”, afirmou Passamani. “Fico muito feliz em ver esse tipo de tema sendo debatido dentro das instituições de ensino, porque precisamos fazer com que mais pessoas conheçam os nossos programas e nos ajudem na divulgação e na busca ativa. É só através da multiplicação das informações que conseguiremos alcançar mais pessoas.” Marcela Passamani: “Fico muito feliz em ver esse tipo de tema sendo debatido dentro das instituições de ensino, porque precisamos fazer com que mais pessoas conheçam os nossos programas” | Foto: Jhonatan Vieira/Sejus-DF O programa Direito Delas é uma reestruturação do Pró-vítima, por meio do Decreto nº 39.557/2018, que oferece atendimento à todas as pessoas que estão em situação de violência: mulheres, pessoa idosa, homens, órfãos de feminicídio e crianças e adolescentes de 7 a 14 anos vítimas de estupro. “Todas as pessoas têm direito de romper com o ciclo da violência. Nos núcleos do Direito Delas, nós temos atendimento com assistentes sociais e psicólogos, além de orientação jurídica. A Sejus também realiza palestras, debates e oficinas com os atendidos pelo programa”, completou a titular da Sejus-DF. Atualmente, são dez núcleos existentes, sendo um em cada uma dessas cidades: Ceilândia, Estrutural, Guará, Itapoã, Paranoá, Planaltina, Plano Piloto, Recanto das Emas, Samambaia e São Sebastião. A estudante Marinalva Santos trabalha na área de saúde, no atendimento às mulheres vítimas de violência. “Há um ano, eu sofri uma agressão que causou um dano no pulmão. Então, deve ter muitas Marinalvas por aí, que são profissionais da saúde, mas também sofrem violência e necessitam deste olhar do governo”, comentou. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania

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