Espaços PROMulher impulsionam autonomia e cuidado para mulheres do DF
Comemorado em 5 de outubro, o Dia do Empreendedor ressalta o papel fundamental de quem movimenta a economia, gera empregos e promove inovação. No Distrito Federal, o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria da Mulher (SMDF), tem investido nos Espaços PROMulher, que oferecem capacitação profissional, geração de renda e fortalecimento da autonomia para mulheres. Apenas no primeiro semestre de 2025, mais de 850 mulheres foram atendidas pelas unidades. Antes denominados Empreende Mais Mulher, esses espaços oferecem cursos gratuitos de qualificação e geração de renda. Atualmente, funcionam no Plano Piloto, Ceilândia e Taguatinga, levando oportunidade e acolhimento a centenas de mulheres. Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria da Mulher (SMDF), tem investido nos Espaços PROMulher, que oferecem capacitação profissional, geração de renda e fortalecimento da autonomia para mulheres | Foto: Divulgação/SMDF As atividades incluem palestras, oficinas e capacitações focadas no fortalecimento financeiro e na autoestima feminina. Para a vice-governadora Celina Leão, iniciativas como essas têm impacto direto na vida das mulheres. “As nossas unidades de atendimento ajudam a ampliar a qualificação profissional e a independência financeira das mulheres, além de orientá-las a entrar no mercado de trabalho”, destaca. A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, os espaços desempenham papel fundamental de acolhimento. “Por meio dos nossos programas e projetos, as mulheres têm acesso à Rede de Proteção à Mulher Vítima de Violência Doméstica. Trabalhamos com o respeito à diversidade e combatemos todas as formas de discriminação, com ações para que essas mulheres tenham a sua própria renda e uma vida melhor.” Atualmente, 182 mulheres participam de cursos em andamento, como Assistente de RH, Operador de Informática, Copeira, Cuidador de Idosos, Camareira, Gestão Financeira, Prepara Mulher e Aulas de Ritmos. A iniciativa alcança mulheres de várias regiões administrativas do DF, ampliando suas chances de inserção no mercado de trabalho e fortalecendo sua autonomia. Cerca de 182 mulheres participam de cursos em andamento, como Assistente de RH, Operador de Informática, Copeira, Cuidador de Idosos, Camareira, Gestão Financeira, Prepara Mulher e Aulas de Ritmos Renata d’Aguiar, subsecretária de Promoção das Mulheres, comemora os resultados: “Estamos construindo um trabalho contínuo que tem transformado vidas. Muitas mulheres têm aberto seus próprios negócios após as capacitações. No primeiro semestre de 2025, atendemos mais de 850 mulheres e seguimos firmes no compromisso de ampliar essas oportunidades.” “Por meio dos nossos programas e projetos, as mulheres têm acesso à Rede de Proteção à Mulher Vítima de Violência Doméstica. Trabalhamos com o respeito à diversidade e combatemos todas as formas de discriminação, com ações para que essas mulheres tenham a sua própria renda e uma vida melhor" Giselle Ferreira, secretária da Mulher Inclusão e diversidade Todas as mulheres atendidas nos Espaços PROMulher são cadastradas no Sistema de Informações IRIS, da Secretaria da Mulher. Cada capacitação ou evento reserva pelo menos 10% das vagas para grupos em situação de maior vulnerabilidade, incluindo mulheres idosas, lésbicas, transexuais, com deficiência, mães atípicas, rurais, egressas do sistema prisional, quilombolas, indígenas e em situação de rua. Onde encontrar os Espaços PROMulher: Ceilândia Local: 2º andar da Casa da Mulher Brasileira (CNM 1, Bloco I, Lote 3) Horário: 8h às 17h Telefone/WhatsApp: (61) 98199-1146 Taguatinga Local: 2º andar da Agência do Trabalhador (Setor C 4, Lote 3, Taguatinga Centro) Horário: 8h às 17h Telefone/WhatsApp: (61) 99206-6788 Plano Piloto Local: SBN Quadra 02, Bloco “P”, Edifício Sede 2 Horário: 8h às 17h *Com informações da Secretaria da Mulher
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Mulheres participam de imersão em empreendedorismo no III Congresso Realize
Muitas mulheres buscam autonomia financeira e desejam desenvolver competências socioemocionais para o empreendedorismo, mas muitas vezes não sabem por onde começar. Voltado para este público, o III Congresso Realize Mulher, organizado pela Secretaria da Mulher (SMDF) nos dias 9 e 10 de outubro, reuniu cerca de 800 mulheres em uma programação com apresentações musicais, palestras sobre empreendedorismo feminino, práticas integrativas como automassagem e auriculoterapia, além de workshops variados que incluíram até dança do ventre. Durante o congresso também foi assinada a Portaria nº 156 de 10 de outubro de 2024, que institui o programa Prepara Mulher, destinado a capacitação e orientação de mulheres do Distrito Federal para apresentação no mercado de trabalho formal. À frente da Secretaria da Mulher, Gisele Ferreira afirmou que o programa representa um marco na promoção da autonomia e do empoderamento das mulheres do Distrito Federal, especialmente daquelas que enfrentam situações de vulnerabilidade e violência. Giselle Ferreira: “Sabemos que a independência financeira é um caminho poderoso para a liberdade, e é isso que o Prepara Mulher se propõe a oferecer” | Foto: Vinícius de Melo/ SMDF “Sabemos que a independência financeira é um caminho poderoso para a liberdade, e é isso que o Prepara Mulher se propõe a oferecer: uma oportunidade concreta de mudança. O programa e toda a rede de proteção e apoio do Distrito Federal estão aqui para apoiar, acolher e garantir que cada uma tenha a oportunidade de alcançar sua autonomia e viver livre da violência”, observou a secretária. Com o tema Plantando e Concretizando Sonhos, as atividades selecionadas dos dois dias do congresso tiveram a participação de várias lideranças femininas como as empresárias Lily Alvez, do Grupo ENEC, Aisha Dincer, do estúdio de Dança Aisha Dincer, Juliana Noronha, idealizadora do Interfashion e do Safras do Cerrado, e da campeã brasileira de futevôlei Lana Miranda. Irani Monteiro define o Realize como uma rede de mulheres e fortalece a jornada de todas | Foto: Geovana Albuquerque/ Agência Brasília Participando desta e de outras edições do Realize, a cabeleireira Irani Monteiro, 42, recorda que o evento forma uma rede de mulheres que fortalece a jornada de todas. “Participei das palestras e o conteúdo que eles passam para a gente ajuda bastante. Além da conexão com outras mulheres que passaram por situações desagradáveis, que a gente vai conhecendo e criando empatia uma com a outra. É uma rede de apoio que só vai aumentando cada vez mais. E tem os cursos, palestras e workshops que vamos participando e só somam”, acentuou. Saúde e bem-estar feminino A subsecretária de Promoção das Mulheres, Renata d’Aguiar, frisou que o evento leva um olhar de fortalecimento socioemocional para as participantes, atuando por meio de cursos de qualificação profissional ministrados em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), o Instituto BRB e o Instituto Federal de Brasília (IFB). “O congresso estar na terceira edição já mostra o quanto ele tem sido aceito pelas nossas mulheres e crescido muito do primeiro para cá. A gente tem vários depoimentos de como o Realize mudou a vida delas. São momentos muito emocionantes com mulheres corajosas e inspiradoras”. Entre as tendas de atendimento do congresso, uma área foi dedicada ao Cuide-se, uma portaria em conjunto entre as Secretarias de Saúde e da Mulher dedicada a prezar pela saúde e bem-estar do público feminino. O programa oferece serviços focados na prevenção do câncer de mama e colo de útero, ações de autoestima e embelezamento, testagem de Infeções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), vacinação e também práticas integrativas como yoga, auriculoterapia, Lian Gong e automassagem. “Nesse lugar as mulheres conseguem fazer um tratamento na saúde física, mental, reprodutiva e também na autoestima, então a gente cuida da mulher como um todo”, ressaltou a diretora de promoção e políticas de cuidados para as mulheres, Daniella Reis Tinen. A colombiana Clara Inês Sarmiento sonha em ter uma loja de lembrancinhas e itens artesanais | Foto: Geovana Albuquerque/ Agência Brasília A dona de casa Clara Ines Sarmiento, 61, é colombiana e participou pela primeira vez do congresso. Com interesse em costura, ela pensa em abrir uma loja de lembrancinhas e itens artesanais. Ela reforçou a importância dos programas de empreendedorismo feminino e como se sentiu cuidada durante a experiência. “Esse projeto vai ajudar muito a minha autoestima. Eu preciso dessa independência e posso aprender a fazer algo para ajudar meus netos”, detalhou.
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