Postos do Cadastro Único completam três anos, com mais de 464 mil atendimentos e aumento de famílias inscritas
Os postos exclusivos para preenchimento e atualização do Cadastro Único, criados para facilitar o acesso de pessoas em situação de vulnerabilidade a programas sociais, completam três anos de implementação. No período, até julho deste ano, foram registrados 464.775 atendimentos, representando um aumento de 160 mil novas inscrições de famílias na plataforma. Entre julho de 2022 e julho de 2025, a taxa de atualização do Cadastro Único no Distrito Federal aumentou mais de 10%, passando de 68,87% para 79,33%. Já o número de famílias que não tinham Cadastro Único e foram inseridas cresceu 65,7%, saltando de 248.034 para 410.943. A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), em parceria com uma organização da sociedade civil (OSC), oferece o serviço em 13 postos distribuídos por diversas regiões administrativas do DF, funcionando de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h. O atendimento deve ser agendado previamente por meio do telefone 156, pelo site da Sedes ou por encaminhamento dos centros de referência de assistência social (Cras/Creas). Entre julho de 2022 e julho de 2025, o número de famílias que não tinham Cadastro Único e foram inseridas cresceu 65,7% | Foto: Divulgação/Sedes As unidades estão localizadas em Brazlândia, Ceilândia, Estrutural, Gama, Paranoá, Planaltina, Recanto das Emas, Riacho Fundo I, Samambaia, Santa Maria, São Sebastião, Sobradinho e Taguatinga. “Em 2022, este Governo do Distrito Federal (GDF) implementou os postos para complementar o serviço de Cadastro Único, também disponível nos centros de referência de assistência social”, destaca a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. A chefe da pasta reforça que muitas famílias, especialmente mães solo, idosos e pessoas com deficiência, precisam manter o cadastro atualizado para acessar ou continuar recebendo benefícios. “Os postos, portanto, vieram dar suporte ao agilizar o atendimento desse serviço, que é uma necessidade expressiva do nosso público”, pontua Ana Paula Marra. "O resultado dessa medida se traduz em resultados rápidos e concretos: milhares de famílias vulneráveis passaram a ter acesso a políticas sociais." Histórico "O resultado dessa medida se traduz em resultados rápidos e concretos: milhares de famílias vulneráveis passaram a ter acesso a políticas sociais" Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social Os primeiros postos foram instalados na Estrutural, Paranoá, Santa Maria, Planaltina, Gama, São Sebastião e Riacho Fundo em agosto de 2022. Em setembro do mesmo ano, as unidades chegaram a Brazlândia, Ceilândia, Recanto das Emas, Samambaia, Sobradinho, Taguatinga e Plano Piloto — este último funcionou até julho de 2023. Atualmente, são 111 colaboradores nas unidades, incluindo entrevistadores, supervisores, recepcionistas e gestores. Toda a equipe é devidamente capacitada para lidar com informações do Cadastro Único, seguindo um padrão de entrevista estabelecido pelo governo federal durante os atendimentos. Entre os principais programas e benefícios que utilizam o Cadastro Único, destacam-se o Bolsa Família e o Benefício de Prestação Continuada (BPC), voltado para idosos com mais de 65 anos de idade ou a pessoas com deficiência de qualquer faixa etária. A plataforma também é utilizada para a inclusão de famílias na Tarifa Social de Energia Elétrica e para a emissão da Carteira da Pessoa Idosa, entre outros. Cabe destacar que os postos do Cadastro Único não realizam a inclusão de famílias em benefícios sociais. Sua função é cadastrar ou atualizar os dados da plataforma. Para acessar os programas do DF, como o Cartão Prato Cheio e os auxílios relacionados a nascimento, morte, situação de vulnerabilidade temporária e calamidade pública, entre outros, é preciso realizar um agendamento, via 156 ou site, para ser atendido nas unidades do Centro de Referência de Assistência Social (Cras). *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social
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Cartão Prato Cheio completa cinco anos como política pública consolidada e terá valor reajustado para R$ 280
Cinco anos depois de ser criado para acolher a população durante a pandemia de covid-19, o Cartão Prato Cheio firmou-se como uma das principais políticas públicas instituídas por este Governo do Distrito Federal (GDF), com mais de 560 mil famílias beneficiadas desde 2020. Para comemorar a data, o governo anunciou que o valor pago passará de R$ 250 para R$ 280, a partir de setembro. Além disso, também aumentou o período de concessão de nove para 18 meses e ampliou o número de famílias atendidas de 100 para 130 mil, a partir de 1º de junho. O governador Ibaneis Rocha comemora o quinto aniversário do Prato Cheio: “Acho que a grande obra que nós fazemos é cuidar da vida das pessoas, é dar uma alimentação digna, é dar segurança alimentar e dar condições para que elas possam se desenvolver e desenvolver a vida de seus filhos” | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília Foi o que anunciou o governador Ibaneis Rocha durante a comemoração do quinto aniversário do Prato Cheio, nesta quarta-feira (28), em Ceilândia, região administrativa com maior número de famílias contempladas: 14,8% do total do programa. “É uma alegria muito grande poder estar comemorando cinco anos desse projeto, que é exitoso e chega diretamente às famílias”, declarou o governador. “Isso nos alegra muito, porque uma cesta básica hoje custa em torno de R$ 80. Com R$ 250, cada família pode comprar três cestas básicas, pode garantir a alimentação dentro de casa, e nós tiramos essas pessoas que estavam em situação de insegurança alimentar porque não tinham antigamente as três refeições. Hoje, a gente garante essa alimentação com o Cartão Prato Cheio, por meio do DF Social e dos nossos restaurantes.” O chefe do Executivo reforçou que os programas sociais são uma marca importante de sua gestão, assim como a transformação da infraestrutura: “A gente tem a fama de ser tocador de obra, e eu gosto dessa fama, mas acho que a grande obra que nós fazemos é cuidar da vida das pessoas, é dar uma alimentação digna, é dar segurança alimentar e dar condições para que elas possam se desenvolver e desenvolver a vida de seus filhos. Para isso a gente está cuidando de creche, cuidando de escola, ampliando a rede hospitalar”. Ibaneis também anunciou novidades para a Saúde, ao detalhar que nos próximos dias o GDF vai assinar o contrato para construção de novas unidades de pronto atendimento (UPAs). Acolhimento Considerada a madrinha da assistência social no Distrito Federal, a primeira-dama Mayara Noronha Rocha destacou o impacto do programa para acolher as famílias em situação de vulnerabilidade: “Quando cheguei à Sedes [Secretaria de Desenvolvimento Social], havia 6 mil pessoas aguardando a entrega da cesta básica. Então, aquilo que era só um socorro emergencial se tornou a maior política pública de segurança alimentar de todo o país. Muitas mães, pela primeira vez, tiveram a oportunidade de chegar ao supermercado e escolher qual a marca do iogurte para o filho, se iria comer um peixe, se iria comer uma sardinha, se iria comer uma carne moída. Essa é a autonomia que o Cartão Prato Cheio trouxe”. Atualmente estão cadastradas 100 mil famílias, que recebem todo mês o benefício, totalizando aproximadamente 520 mil pessoas. Para o próximo mês, a previsão é que o número suba para 130 mil. O investimento total previsto para 2025 ultrapassa os R$ 300 milhões, beneficiando mais de 1,2 milhão de pessoas. Economia e agricultura familiar Para a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra, o investimento vai além da segurança alimentar: “Com esse cartão a gente fomenta também a economia e a agricultura familiar. Esse é o maior programa social que o Distrito Federal já teve, então é um investimento que transforma vidas, porque não tem como falar em assistência social, em desenvolvimento social e em autonomia sem matar a fome das pessoas”. Os beneficiários que já recebem o Cartão Prato Cheio (dentro do ciclo atual) terão automaticamente o ciclo ampliado. Após o prazo citado, quem ainda estiver em situação de insegurança alimentar e nutricional deverá passar por novo atendimento socioassistencial para análise quanto à permanência no programa. Nesse caso, a renovação não é automática. “O Cartão Prato Cheio é um programa que traz alívio imediato para as famílias em situação de vulnerabilidade, garantindo alimentação digna para quem mais precisa”, enfatizou a vice-governadora Celina Leão. “Ele sintetiza o cuidado da nossa gestão com as pessoas, com um olhar especial para as famílias que enfrentam diariamente o desafio de colocar comida na mesa. Nós seguimos trabalhando para que cada habitante do DF tenha acesso à comida todos os dias, com qualidade e na quantidade necessária.” Dinheiro no bolso, comida na mesa Em um contexto de desafios agravados pela pandemia de covid-19, o GDF criou o Cartão Prato Cheio, em 2020, para substituir as tradicionais cestas básicas por um cartão que traz dignidade e liberdade de escolha aos beneficiários. Carla Rodrigues, cuidadora de idosos, utiliza o cartão: “Tenho cinco filhos, e, atualmente sem trabalhar, é o que me ajuda a ter o que dar de comer para eles” O diferencial do Cartão Prato Cheio é o poder de escolha das famílias. As mães, maioria entre os beneficiários, têm autonomia para selecionar o que os filhos gostam de comer e fazem as compras do mês no mercado mais perto de casa. O cartão também viabilizou o aumento expressivo no número de famílias beneficiadas. Helen Matias, dona de casa: “Pego meu cartão e compro tudo o que precisa. Eu uso para garantir arroz, feijão e cuscuz. É uma ajuda e tanto” Para a cuidadora de idosos Carla Rodrigues, de 32 anos, o benefício permite mais tempo com os filhos. “Esse programa é uma mão na roda”, avaliou. “Tenho cinco filhos, e, atualmente sem trabalhar, é o que me ajuda a ter o que dar de comer para eles. Com esse benefício, sobra um dinheiro para eu pegar os meninos num domingo e passear de graça pela cidade [pelo programa Vai de Graça, instituído por este GDF para garantir transporte gratuito nos domingos e feriados], tomar um sorvete na Rodoviária ou no Conjunto Nacional”. A dona de casa Helen Matias, 24, fez questão de participar da comemoração de cinco anos do Prato Cheio. Para ela, a realidade é outra de quando vivia sem o benefício: “Eu tenho três filhos, e tinha época em que eu precisava ir à casa da minha mãe pegar alguma coisa ou até pedir dinheiro emprestado. Naquela época, às vezes faltava lanche para eles. Agora não preciso de mais nada disso, eu mesma pego meu cartão e compro tudo o que precisa. Eu uso para garantir arroz, feijão e cuscuz. É uma ajuda e tanto”. A diarista Cleidiane Rodrigues também utiliza o benefício para outras aquisições: “Eu consigo comprar algum eletrodoméstico de que estou precisando muito” Já para a diarista Clediane Rodrigues, 44, o Cartão Prato Cheio, além de garantir a comida da família, é uma ajuda para comprar outras coisas que faltam em casa: “Eu consigo comprar algum eletrodoméstico de que estou precisando muito”, disse. “O programa representa um futuro melhor para meus filhos. E eu não tenho vergonha de dizer que sou beneficiária, porque só eu sei o quanto isso me ajuda no início do mês”. Como participar A família que se encontra em situação de insegurança alimentar - ou seja, que tem dificuldade de adquirir, com regularidade, alimentos em quantidade e qualidade suficientes - pode estar apta a ingressar no programa, desde que atenda aos critérios estabelecidos pelo decreto nº 42.873/2021: 1 – Possuir renda familiar igual ou inferior a meio salário mínimo por pessoa da família; 2 – Estar em situação de insegurança alimentar; 3 – Estar inscrito no Cadastro Único para os programas sociais do governo federal ou no Sistema da Assistência Social da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF); 4 – Residir no Distrito Federal. Para saber se foi contemplado, o beneficiário deve acessar o site site GDF Social e aguardar para retirar o cartão no Banco de Brasília (BRB), conforme cronograma divulgado mensalmente. O BRB é responsável pela confecção do cartão. Para mais informações, acesse o site da Sedes-DF.
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Liberados mais de R$ 35 milhões para pagamento do Cartão Prato Cheio e do DF Social
Governo do Distrito Federal · LIBERADOS MAIS DE R$ 35 MILHÕES PARA PAGAMENTO DO CARTÃO PRATO CHEIO E DO DF SOCIAL A Secretaria de Desenvolvimento Social do Distrito Federal (Sedes-DF) liberou nessa sexta-feira (2), R$ 35.323.260 para pagamento do Cartão Prato Cheio e do DF Social. A maior parte desse montante, R$ 24.907.250, foi investida no programa Cartão Prato Cheio. Para pagamento do DF Social, este Governo do Distrito Federal (GDF) investiu R$ 10.416.010. O programa Cartão Prato Cheio credita, mensalmente, R$ 250 na conta de pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional | Foto: Renato Raphael/Sedes-DF O Cartão Prato Cheio contemplou 4.252 novas famílias no programa. Já o DF Social atende 70 mil famílias – algumas recebem os dois benefícios. Entre os novos beneficiários do DF Social, 176 já abriram as contas sociais digitais. “O governador Ibaneis Rocha sempre teve um objetivo muito claro: combater a pobreza e a fome. O pagamento de benefícios como o Cartão Prato Cheio e o DF Social contribui nesse sentido, mas também estimula as economias nas comunidades, gerando mais emprego e renda. Este GDF acredita que desenvolvimento econômico deve andar junto com desenvolvimento social”, afirmou a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. Cartão Prato Cheio O programa credita, mensalmente, R$ 250 na conta de pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional, para compra de alimentos. Atualmente, o auxílio é pago em um ciclo de nove parcelas, quantidade que será ampliada para 18. O número de beneficiários também aumentará, passando de 100 mil para 130 mil. A Sedes-DF está fazendo os ajustes necessários no programa para, em breve, efetivar a medida. A consulta de contemplados e retirada dos cartões nas agências do Banco de Brasília (BRB) está liberada desde o dia 23 de maio, no site do GDF Social. No portal, o cidadão pode obter informações sobre a agência onde vai retirar o cartão, devendo fazer a busca pelo nome do titular do auxílio – a retirada deve ser feita mediante apresentação de documento oficial com foto e CPF. O Governo do Distrito Federal investiu R$ 10.416.010 para o pagamento do DF Social, que atende 70 mil famílias DF Social O programa oferece um benefício mensal de R$ 150 para famílias com renda de até meio salário mínimo por pessoa, inscritas no Cadastro Único e residentes no Distrito Federal. Não é necessário solicitar o DF Social – todas as famílias que atendem aos critérios de elegibilidade são incluídas automaticamente, seguindo as regras de priorização e disponibilidade orçamentária. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF)
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Programas sociais injetaram R$ 453 milhões em setores do comércio do DF em 2024
Para além da proteção social, benefícios como Cartão Gás, Cartão Prato Cheio, Cartão Material Escolar e Cartão Creche também contam com um aspecto fundamental: acelerar a economia do Distrito Federal por meio do estímulo ao comércio. Só em 2024, foram investidos R$ 453 milhões no pagamento destes benefícios, que aqueceram os pequenos comércios nas regiões administrativas e nas comunidades. Neste mês, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou resultados dos setores de comércio de bens e de serviços do Distrito Federal que apontaram índices melhores que o esperado em 2024, superando a média nacional. O crescimento verificado em nichos como os de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, livros, jornais, revistas e papelaria dialoga justamente com os estabelecimentos credenciados dos programas Cartão Prato Cheio, Cartão Gás, Cartão Creche e Cartão Material Escolar. Cartão Prato Cheio repassou R$ 292 milhões às famílias cadastradas | Fotos: Divulgação/Sedes Para a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra, dados como esses comprovam que desenvolvimentos econômico e social caminham juntos. “Quando nos articulamos melhor com o comércio e o estimulamos por meio dos benefícios, além de a população ter mais opções, os donos desses estabelecimentos veem a demanda pelos produtos e serviços aumentarem, gerando emprego, renda, aquecendo toda a economia local”, destaca. Segundo a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes -DF), gestora dos programas, dos R$ 453 milhões investidos no total em pagamento de benefícios socioassistenciais, R$ 292 milhões foram para as famílias contempladas no programa Cartão Prato Cheio; R$ 42 milhões para o Cartão Gás; R$ 54 milhões no programa Cartão Material Escolar; e R$ 65 milhões no Cartão Creche. Os dois últimos executados por meio de parceria com a Secretaria de Educação (SEEDF). O subsecretário de Gestão de Programas Sociais da Sedes, Danillo Ferreira, detalha como o órgão tem trabalhado para ampliar o alcance social e econômico destes programas. “Esta gestão tem se articulado mais com a iniciativa privada, trazendo para o debate e criando mecanismos que facilitam tanto o entendimento, como também a adesão dos estabelecimentos aos programas. Dessa forma, temos conseguido aumentar a passos largos a quantidade de comerciantes credenciados, que aceitam os benefícios para pagar as compras, e de famílias vulneráveis beneficiadas com esses programas. Isso facilita para a população encontrar o que procura, amplia o alcance do benefício e fomenta economicamente o DF”, explica o gestor. *Com informações da Sedes
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Com investimento recorde, GDF fortalece rede de segurança alimentar e dobra oferta de refeições nos restaurantes comunitários
O investimento do Governo do Distrito Federal (GDF) para ampliar a rede de segurança alimentar e nutricional da população quadruplicou nos últimos quatro anos. Em 2020, a Subsecretaria de Segurança Alimentar e Nutricional (Subsan), da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), contava com menos de R$ 100 milhões para financiar as ações, enquanto no último ano esse valor chegou a quase R$ 400 milhões. A secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra, apresentou, nesta quinta (30), balanço sobre programas sociais do GDF, que indica a ampliação da cobertura nutricional e alimentar da população brasiliense | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Os números foram divulgados pela Sedes nesta quinta-feira (30), em evento da pasta. Na ocasião, a secretária Ana Paula Marra ressaltou que o reforço no orçamento permitiu a expansão das políticas públicas voltadas à alimentação da população, fortalecendo programas sociais e elevando o índice de segurança alimentar no DF. “Desde o início da gestão, a gente tem dedicado o mês de janeiro para fazer um balanço geral do que foi o ano anterior e o consolidado dos últimos anos. Assim, é possível observar as áreas em que nós estamos indo bem e nos dedicar naquelas em que sentimos a necessidade em melhorar. Então, é um evento dedicado também a pensar nas perspectivas para este ano de 2025”, detalhou a titular da pasta. Não à toa, no período, o DF registrou um crescimento de 9,2% no índice de segurança alimentar, segundo as pesquisas de Orçamentos Familiares (POF) e Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad-Contínua). “Poder ver o Distrito Federal sendo essa referência nacional confirma que os passos que estão sendo dados estão corretos”, afirmou a primeira-dama Mayara Noronha Rocha “O DF está aí como referência nacional na política de assistência social como um todo. Agora, quando a gente fala da segurança alimentar, os números mostram que conseguimos diminuir a insegurança alimentar e aumentar consideravelmente a segurança alimentar aqui do Distrito Federal. Poder ver o Distrito Federal sendo essa referência nacional confirma que os passos que estão sendo dados estão corretos. O desafio continua, mas estamos trabalhando para construir e dar continuidade a esse índice de crescimento da segurança alimentar”, destacou a primeira-dama Mayara Noronha Rocha. Rede ampliada Um dos principais fatores para a ampliação da cobertura nutricional e alimentar da população brasiliense foi a expansão da rede de restaurantes comunitários (RCs), aumentando de 14 para 18 o número de unidades em funcionamento. Com isso, a oferta de refeições dobrou, passando de 6,5 milhões, em 2019, para 14 milhões em 2024. Além disso, 11 desses restaurantes passaram a oferecer café da manhã, almoço e jantar a um preço simbólico de R$ 2, garantindo alimentação acessível e de qualidade para a população em situação de vulnerabilidade. Somado a isso, o GDF também consolidou o Cartão Prato Cheio como o maior programa de segurança alimentar e nutricional do país. Nos últimos quatro anos, mais 650 mil famílias receberam o benefício, representando um investimento superior a R$ 900 milhões em todo o período.
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Voluntariado em Ação teve mais de 1,7 mil pessoas promovendo ações sociais no DF em 2024
O fisioterapeuta Carlos Augusto Teles dedica mensalmente uma parte do seu tempo ao atendimento a pessoas idosas. De forma espontânea e gratuita, ele leva técnicas de auriculoterapia, um tratamento semelhante à acupuntura, a esse público que, muitas vezes, não teria condições de ter acesso a uma consulta. A saúde é a área que mais oferta serviços realizados por programas sociais no DF | Fotos: Jhonatan Vieira/Sejus-DF Carlos é um dos participantes do programa Voluntariado em Ação, coordenado pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), que conecta quem quer ajudar a quem precisa de ajuda. Neste ano, além do fisioterapeuta, outros 1.712 voluntários atuaram nas campanhas e nos diversos projetos sociais da pasta, o que impactou diretamente a vida de 12 mil pessoas em situação de vulnerabilidade social do Distrito Federal. “Trabalhar como voluntário é algo muito rico, onde o pagamento é o carinho, o amor e o afeto”, afirma. “Esse ato de solidariedade reverbera positivamente em diversas áreas e contribui para tornar nosso estado e cidade melhores” Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania O trabalho voluntário é uma forma eficaz de apoiar causas sociais e contribuir para a melhoria da vida de muitas pessoas. A plataforma digital da Sejus, com mais de 45 mil voluntários cadastrados, é um exemplo de como a mobilização social pode ser eficiente e impactante na vida de indivíduos e comunidades. Esse grande número de participantes mostra o crescente interesse dos brasilienses em ajudar de forma prática e solidária. Para a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, esses dados evidenciam o envolvimento e comprometimento das pessoas com causas sociais relevantes. O voluntariado, segundo ela, vai além da ação pontual: “É uma maneira de inspirar outros a se engajarem também, gerando um efeito multiplicador. Esse ato de solidariedade reverbera positivamente em diversas áreas e contribuem para tornar nosso estado e cidade melhores”. Fazendo a diferença Entre as ações e projetos desenvolvidos neste ano pela Sejus-DF, que contou com ajuda de voluntários, tanto nas doações, como na organização e distribuição dos itens, destaca-se a campanha Enquanto o Frio Não Vem, lançada em junho. Empresários voluntários disponibilizaram espaço para arrecadação, e no total, foram doadas mais de 8 mil peças, entre agasalhos, cobertores e demais itens de vestuário, para amenizar o frio de pessoas com dificuldades econômicas. Distribuir material de prática esportiva a quem não tem condições de comprá-lo foi o intuito da campanha Uma Pegada de Solidariedade, que, lançada em agosto, arrecadou mais de 3 mil itens esportivos. A iniciativa contou com apoio de voluntários nas doações e arrecadações dos materiais que foram repassados a crianças, jovens e idosos. Já a campanha solidária Fazer o Bem Tá na Moda mobilizou 200 voluntárias financeiramente estáveis que doaram roupas, sapatos e acessórios a mulheres em situação de vulnerabilidade social. Dedicação Programa GDF Mais Perto do Cidadão teve mais de 40 edições neste ano, contemplando 16 regiões administrativas Fundadora do projeto social Juntos Somos Mais Fortes, Ana Paula Caldas dedica-se a três áreas principais: moda, arte e combate à fome de famílias e crianças em situação de fragilidade socioeconômica. Ela reforça que, desde a criação do projeto, em 2017, foram elaboradas diversas ações em parceria com a Sejus-DF, incluindo uma campanha de doação de alimentos que arrecadou 90 toneladas, beneficiando mais de 30 mil pessoas. Todas essas ações contaram com apoio de voluntários. “É inspirador ver como o esforço coletivo pode transformar realidades” Ana Paula Caldas, fundadora do projeto Juntos Somos Mais Fortes, que tem parceria com a Sejus-DF “Eles se dedicam muito para que as campanhas aconteçam, e sua disposição em ajudar e acolher faz uma enorme diferença na vida de muitas pessoas”, afirma Ana Paula. “É inspirador ver como o esforço coletivo pode transformar realidades.” Outra iniciativa que conta pontualmente com apoio de centenas de voluntários na oferta de serviços de cidadania e assistência social é o GDF Mais Perto do Cidadão. Já foram 43 edições em 16 regiões administrativas ao longo deste ano, levando serviços essenciais, esporte e lazer para perto de quem mais precisa. Serviços Antônia Cláudia da Silva, assistente administrativa do setor de divulgação da Universidade Paulista (Unip) é uma das voluntárias no GDF Mais Perto do Cidadão. Neste ano, a Unip firmou uma parceria com a Sejus-DF que visa integrar a escola e a comunidade. A universidade participou ativamente das últimas edições do projeto em São Sebastião, Paranoá e Ceilândia, levando uma equipe de alunos e supervisores de diversos cursos para oferecer serviços voluntários à população. Durante essas edições, a secretaria disponibiliza o espaço, enquanto a Unip oferece uma variedade de serviços gratuitos, incluindo cursos de orientação de primeiros socorros, fisioterapia, massagem, aferição de pressão e glicemia, tipagem sanguínea e exames rápidos, biomedicina e nutrição, entre outras ações para a saúde e bem-estar da população. Como se inscrever Se você se interessa por voluntariado, dedique um tempo para apoiar essa iniciativa. O programa Voluntariado em Ação, coordenado pela Sejus-DF, tem uma plataforma digital com um canal direto para que os voluntários indiquem sua disponibilidade e preferências de atuação nas diferentes áreas, como educação, direitos humanos, meio ambiente, saúde, esporte e lazer, entre outras. Ao receber as inscrições, a secretaria cria um perfil personalizado para cada voluntário, levando em consideração suas habilidades, interesses e disponibilidade de tempo. Com base nesse perfil, os voluntários são direcionados para a ação mais adequada, para um melhor aproveitamento. As inscrições podem ser feitas neste link. *Com informações da Sejus-DF
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União e estados discutem propostas de apoio ao empreendedorismo no combate à fome
A área social foi o primeiro tema debatido na 15ª edição do Fórum Nacional de Governadores, em Brasília, nesta quinta-feira (28). Após a abertura do evento pelo governador Ibaneis Rocha, os chefes do Executivo e o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, discutiram o fortalecimento de programas de combate à fome e à pobreza em parceria entre unidades da Federação e governo federal. “O caminho mais potente é o do emprego e empreendedorismo. A ideia é trabalhar o social como parte do desenvolvimento econômico”, destacou o ministro Wellington Dias, durante o Fórum Nacional de Governadores | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília Na abertura do fórum, o governador Ibaneis Rocha destacou a importância do encontro. “Nos reunimos para tratar de temas nacionais, sabemos a importância dos fóruns regionais na discussão, mas tem coisas que precisam estar na nossa pauta”, afirmou. “O ministro propôs aos estados que quiserem se conveniar e se colocar à disposição para fazer esses contratos de assessoramento que entrem em contato com o governo federal, e também que possam apresentar seus projetos em funcionamento nos estados para fazer esse alinhamento” Ibaneis Rocha, governador do DF O ministro Wellington Dias agradeceu o trabalho conjunto dos estados no Plano Brasil sem Fome e fez um mapeamento sobre a população mais vulnerável e o perfil de trabalho e renda deste público. Na ocasião, propôs ações que integrem a atuação social com o desenvolvimento econômico por meio da geração de emprego e do apoio ao empreendedorismo, de acordo com o plano de cada unidade da Federação. “O que nós estamos propondo é integrar esforços entre setores público e privado, governos e União, levando emprego, empreendedorismo e talento. Estamos trabalhando para tirar da pobreza artistas e atletas de dentro do Bolsa Família, do Cadastro Único”, explicou. Segundo o ministro, quando a pessoa é tirada apenas da fome e não da pobreza, há o risco de a fome estar sempre próxima daquela família. Por isso, a importância de dar oportunidade de sustento, para sair da condição de vulnerabilidade. Este trabalho deverá ser feito com a parceria do Sistema S, a rede de educação das unidades da Federação e grandes empresas para a capacitação dos brasileiros, bem como as agências de fomentos de cada Estado. O Fórum de Governadores reúne, em Brasília, os chefes do Executivo de todo o país para discutir assuntos de interesse comum aos entes federativos “O caminho mais potente é o do emprego e empreendedorismo. A ideia é trabalhar o social como parte do desenvolvimento econômico. Trabalhar esse tesouro, as pessoas, dando essa oportunidade”, acrescentou. “O ministro propôs aos estados que quiserem se conveniar e se colocar à disposição para fazer esses contratos de assessoramento que entrem em contato com o governo federal, e também que possam apresentar seus projetos em funcionamento nos estados para fazer esse alinhamento”, reforçou Ibaneis Rocha. O evento conta com autoridades de diferentes esferas do governo e abordará ao longo do dia outros temas fundamentais para o desenvolvimento do país, a exemplo da segurança pública, saúde e reforma tributária. Fórum de Governadores O Fórum de Governadores é um espaço onde os chefes do Executivo de todo o país se reúnem em Brasília para discutir assuntos de interesse comum aos entes federativos. Nas 14 edições anteriores, foram discutidas propostas e soluções para temas como o equilíbrio fiscal, pacto federativo, medidas de segurança e a busca por mais recursos para a educação e a distribuição de vacinas. O marco legal do saneamento básico e questões ambientais também já foram pauta. As reuniões também contam com especialistas nas áreas de economia e segurança pública, além de integrantes dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Antes de cada edição do fórum, os assuntos entram na pauta de discussão dos governadores e relatores são escolhidos para assumir o tema de acordo com a afinidade.
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Segunda edição do projeto Dia do Cidadão leva serviços gratuitos para a Rodoviária do Plano Piloto
A Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) promove a segunda edição do projeto Dia do Cidadão nesta sexta-feira (25). O evento ocorrerá na plataforma superior da Rodoviária do Plano Piloto, das 8h às 15h. O intuito é atender pessoas em situação de vulnerabilidade, especialmente as desempregadas, com dívidas em execução de alimentos, ações de cobrança em geral ou que queiram realizar exames de DNA para o reconhecimento da paternidade voluntária. Além disso, serão oferecidas sessões extrajudiciais de mediação e conciliação para a efetivação do direito de filiação, paternidade e maternidade. Uma das unidades móveis de atendimento itinerante da DPDF estará no evento, prestando apoio. Nesta sexta-feira (25), das 8h às 15h, a população terá acesso a diversos serviços públicos, por meio do projeto Dia do Cidadão, na plataforma superior da Rodoviária do Plano Piloto | Foto: Divulgação/DPDF Para o defensor público-geral, Celestino Chupel, a iniciativa é fundamental não somente pela parte jurídica, em que o cidadão receberá orientações importantes, mas também pelo acolhimento que proporciona. “Além de garantir os direitos básicos dessas pessoas, o Dia do Cidadão da DPDF promove a inclusão social, fortalecendo a sociedade e tornando-a mais justa e solidária”, defendeu. O chefe da Assessoria Especial da DPDF e coordenador do evento, Celso Murilo Veiga de Britto, explica que a ação é importante para que as pessoas em situação de vulnerabilidade possam resolver diversas questões em um único lugar. “Assim, o cidadão tem acesso a vários serviços públicos e não precisa se deslocar a diferentes órgãos e instituições para solucionar seus problemas”, concluiu. Morador do Areal, Yuri Sousa, 19 anos, esteve na primeira edição do Dia do Cidadão para realizar o exame de paternidade na suposta filha. Para ele, a iniciativa é valiosa, pois proporciona clareza e segurança, além de uma série de benefícios, para os pais e para a criança. “As dúvidas e as incertezas podem causar desconforto emocional e psicológico para todos ao longo do tempo. Realizar o teste de paternidade é um passo fundamental para assegurar os direitos e deveres do pai e da criança”, afirmou o lavador de carros. Charlene Fernandes, 42 anos, esteve no evento em busca do resultado do teste de paternidade da neta. Com o filho de 23 anos assassinado, ela conta que a iniciativa trouxe dignidade para a menina de 10 meses. “Após a perda do meu filho, fui em busca de assegurar os direitos dela e garantir que a pequena tenha o nome do pai na certidão e não sofra prejuízos emocionais”, justificou. Serviços oferecidos A ação contará com a parceria da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet-DF), que levará os serviços da Agência do Trabalhador Itinerante, com vagas de emprego, cesta do trabalhador, atendimento ao empregador, CTPS Digital, orientações para cursos gratuitos, para o programa de microcrédito Prospera e para seguro-desemprego. A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF), por meio do Centro de Referência de Assistência Social (Cras), oferecerá serviços sociais. O Instituto Fecomércio-DF estará no evento fazendo cadastramento em processos seletivos de estágio e jovem aprendiz. As vagas são para pessoas de 14 a 24 anos e os interessados devem levar CPF, RG, dados escolares e pessoais para a efetivação do cadastro. Já a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) levará serviços de autoatendimento do Na Hora e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) será responsável por palestras sobre empreendedorismo. Por fim, haverá também corte de cabelo e barba. *Com informações da Defensoria Pública do Distrito Federal
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GDF libera R$ 42 milhões para pagamento do Cartão Prato Cheio, DF Social e Cartão Gás
A Secretaria de Desenvolvimento Social do Distrito Federal (Sedes) liberou, nesta quinta-feira (1º), R$ 42.169.145 para pagamento do Cartão Gás, DF Social e Cartão Prato Cheio. “Juntos, os benefícios fortalecem ainda mais a rede de proteção social do DF”, declara a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. “É importante que os novos beneficiários se atentem às datas de retirada dos cartões nas agências do BRB e aos demais trâmites necessários de cada programa”, lembra. Programas como Cartão Gás, DF Social e Cartão Prato Cheio fortalecem ainda mais a rede de proteção social do Distrito Federal | Foto: Divulgação/ Sedes-DF A maior parte do montante, R$ 24.885.500, foi investido no crédito de R$ 250 do programa Cartão Prato Cheio, que atualmente atende cerca de 100 mil famílias. O Prato Cheio é pago em um ciclo de nove parcelas, para auxiliar famílias em situação temporária de insegurança alimentar e nutricional. Encerrado esse período, o titular precisa passar por nova avaliação socioassistencial no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) da sua região ou na unidade em que estiver sendo acompanhado. A retirada dos cartões do auxílio alimentar nas agências do Banco de Brasília (BRB) está liberada desde o dia 23 de julho. A entrega segue a ordem alfabética da primeira letra do nome do titular. Neste mês, foi realizada a inclusão de 2.699 famílias no programa. O DF Social auxilia famílias com renda de até meio salário mínimo por pessoa com o pagamento de R$ 150 mensais; em agosto, são 67.851 famílias beneficiadas | Foto: Divulgação/ Sedes-DF DF Social No caso do Programa DF Social, neste mês são 67.851 famílias beneficiadas, além de 1.205 novos cartões emitidos. O investimento é de R$10.283.745. O DF Social consiste em um benefício mensal de R$150 para famílias com renda de até meio salário mínimo por pessoa, inscritas no Cadastro Único e residentes no DF. O programa faz parte das estratégias do Governo do Distrito Federal (GDF) para combater a pobreza e garantir direitos. Neste caso, não é necessário solicitar o auxílio. As famílias que atendem aos critérios de elegibilidade são incluídas automaticamente, seguindo os critérios de priorização e disponibilidade orçamentária. O pagamento do auxílio para a compra de gás ocorre de forma automática, conforme os critérios de priorização e disponibilidade orçamentária; basta atender aos requisitos do benefício | Foto: Joel Rodrigues/ Agência Brasília Cartão Gás Com um público beneficiado de 70 mil pessoas, o programa consiste no pagamento de um auxílio financeiro de R$ 100, pago de dois em dois meses para aquisição de botijões de gás liquefeito de petróleo (GLP) de 13 kg. O valor investido no programa, neste mês, é de R$6.999.900, com a emissão de 3.601 novos cartões. A entrada no auxílio ocorre de forma automática, conforme os critérios de priorização e disponibilidade orçamentária Para concorrer ao benefício, é necessário atender aos seguintes requisitos: • Ter inscrição no Cadastro Único • Renda familiar per capita de até meio salário mínimo • Declarar comprometimento de renda com a aquisição do GLP de 13 kg (informação preenchida durante a entrevista do CadÚnico) • Morar no Distrito Federal e ter idade igual ou superior a 16 anos. O cidadão só perde o benefício se deixar de atender aos critérios. Como retirar o cartão Para verificar se está entre os novos beneficiários dos programas, é preciso realizar a consulta no site GDF Social. No portal, o cidadão pode obter informações sobre a agência do Banco BRB onde vai retirar o cartão, sendo imprescindível que a busca seja feita apenas pelo titular do auxílio, mediante a apresentação de documento oficial com foto e CPF. O beneficiário tem dois meses para retirar e desbloquear o seu cartão. Caso perca o prazo, haverá o desligamento no programa e a necessidade de novo atendimento socioassistencial. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social do Distrito Federal
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Trabalho de assistência social do DF é apresentado a delegações do G20
O Centro de Referência de Assistência Social (Cras) de Ceilândia Norte foi palco de conversas sobre políticas inclusivas nesta sexta-feira (22). Delegações do G20 visitaram a unidade para conhecer os detalhes do Cadastro Único (CadÚnico), acompanhados por representantes da Secretaria do Desenvolvimento Social do Distrito Federal (Sedes-DF) e do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS). O grupo faz parte da força-tarefa para o lançamento de uma aliança global contra a fome e a pobreza. Participaram da reunião representantes da Alemanha, Suíça, Reino Unido, Turquia, Estados Unidos, Noruega, Itália e Bangladesh e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). O Brasil assumiu a presidência do G20 em 1º de dezembro de 2023 e seguirá na posição até 30 de novembro de 2024. O grupo reúne as 19 principais economias do mundo, a União Europeia e a União Africana. Secretária Ana Paula Marra (esq.): “É histórico receber as 20 maiores economias do mundo no nosso Cras em Ceilândia Norte” | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília “É uma troca de experiências incrível. É histórico receber as 20 maiores economias do mundo no nosso Cras em Ceilândia Norte”, pontuou a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. “O Cadastro Único é uma das maiores ferramentas que nós temos para implementar políticas públicas efetivas para a população. Aqui no Distrito Federal temos quase 400 mil famílias dentro do Cadastro Único e, por ele ser minucioso, conseguimos entender de fato a realidade daquela família e priorizar nos nossos programas sociais famílias que estejam em extrema pobreza ou em baixa renda”, completa. “A nossa intenção é mostrar à delegação do G20 a importância do trabalho do sistema único de assistência social da rede descentralizada e do Cadastro Único. Isso sob um contexto maior, que é a implementação da nossa aliança global contra a fome e a pobreza conduzida pelo Brasil, mas com a participação de diversos países”, explicou a secretária Nacional de Avaliação, Gestão da Informação e Cadastro Único do MDS, Letícia Bartholo. A chefe de Política Social da Unicef no Brasil, Liliana Chopitea, afirmou que a visita ajudou a verificar como outros países podem replicar o Cadastro Único e apoiar outras nações em desenvolvimento com políticas similares. “Para nós, que estamos como organismo internacional, que trabalhamos com direitos humanos e de crianças, sendo que são elas que mais sofrem de pobreza, é muito importante conhecer o cadastro e apoiá-lo, porque realmente ele trabalha para reduzir a pobreza”, observou. Chefe de Política Social da Unicef no Brasil, Liliana Chopitea exalta a importância de iniciativas como o CadÚnico O CadÚnico funciona como um mapa das famílias de baixa renda no Brasil, mostrando detalhes sobre as condições dos cidadãos. Por meio do cadastro, as famílias de baixa renda podem receber benefícios sociais, como o Bolsa Família e desconto na conta de luz, além de benefícios específicos de cada unidade da Federação. O Governo do Distrito Federal (GDF) oferece o Cartão Prato Cheio, o Cartão Gás, o DF Social, o Cartão Material Escolar, a Cesta Verde, entre outros programas sociais. Em 2022, o conjunto de programas implantados pelas secretarias de Desenvolvimento Social, de Educação, de Saúde e de Esporte e Lazer resultou ao DF o reconhecimento como maior rede de proteção social do Brasil, conforme avaliação do Ministério da Cidadania. Prioridade como assistência O CadÚnico é disponibilizado para as famílias que vivem com renda mensal de até meio salário mínimo por pessoa. Aquelas com renda acima desse valor podem ser cadastradas para participar de programas ou serviços específicos. O cadastro deve ser feito pessoalmente em alguma unidade do Cras, com apresentação dos CPFs de todos os integrantes da família e de um comprovante de residência. O Cras é a porta de entrada da população a benefícios e programas governamentais. Desde 2019, houve a inauguração de seis unidades, ampliando a quantidade disponível para os cidadãos de 26 para 32. Neste ano, foram entregues o novo Cras de Santa Maria, localizado no condomínio Porto Rico, e o primeiro do condomínio Itapoã Parque. Cada equipamento tem capacidade para atender 5 mil famílias em situação de vulnerabilidade social. Para ter acesso aos benefícios, é preciso estar inscrito no CadÚnico. O atendimento é feito com data e horário agendados pelo telefone 156 ou pelo site da Sedes. Verifique aqui o contato e endereço de todas as unidades.
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