Saiba como adotar animais de grande porte resgatados no DF
No último ano, cerca de 200 animais de grande porte receberam um novo lar por meio do projeto Adote um Animal, após serem resgatados da rua e receberem tratamento pelas equipes do Governo do Distrito Federal (GDF). Por meio do programa da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF), uma nova vida é proporcionada a equinos abandonados em vias públicas. O titular da Seagri-DF, Rafael Bueno, afirma que o trabalho é crucial para que os animais que anteriormente sofriam maus-tratos ou subnutrição possam viver em um ambiente saudável, onde resgatam a parte de saúde e bem-estar. “A retirada desses animais da rua tem como objetivo diminuir o risco para pedestres e automóveis, bem como a transmissão de doenças, além de manter uma cidade mais ordeira e limpa. Tudo isso garantindo os bons tratos a esses animais, que muitas vezes são abandonados e jogados nas ruas da cidade”, destacou. A retirada dos animais de grande porte da rua diminui o risco para pedestres e automóveis e a transmissão de doenças, além de manter a cidade mais ordeira e limpa | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O gestor recordou, ainda, que uma subsecretaria foi criada para a proteção de grandes animais em complementação ao trabalho já realizado com os pequenos animais pela Secretaria Extraordinária de Proteção Animal (Sepan-DF), com o intuito de ampliar as ações de resgate em vias públicas. “Dentro dessa nova estrutura nós passaremos a ter uma equipe de fiscalização que ficará volante no DF, trabalhando com inteligência em operações conjuntas que buscam identificar e atuar onde ocorre a maior prevalência de animais abandonados”, detalhou. Acolhimento e tratamento Após serem resgatados, os equinos seguem para o curral da Gerência de Apreensão de Animais (Gean), onde são microchipados e passam por uma triagem veterinária e exames clínicos. Aqueles que não estiverem bem de saúde são tratados em parceria com o Hospital Veterinário de Grandes Animais (Hvetão), enquanto os que estão saudáveis vão para um piquete separado onde aguardam o prazo determinado por lei até seguirem para o curral de adoção. No curral da Gean, os animais são microchipados e passam por uma triagem veterinária e exames clínicos “Assim que o animal chega, a gente faz uma identificação por meio de marcação com um bastão de cor. Ele fica num piquete de espera, e depois é feita coleta de sangue e análise fenotípica do animal para identificar as características e ver se tem algum tipo de lesão ou requer algum tratamento”, explicou o zootecnista da unidade, Lincoln Oliveira. A diretora da Gean, Fernanda Oliveira, lembra que o Adote um Animal está em funcionamento desde 2020 e partiu da Lei dos Carroceiros, que implementou a legislação em vigor com a Portaria nº 52 de 2020 e determina um prazo de 30 dias para os animais serem reivindicados ー além de impedir que eles sejam levados por donos que já tiveram animais apreendidos pela pasta. Para adotar, é necessário que a pessoa interessada tenha um espaço adequado para receber o animal e esteja ciente de todos os cuidados necessários que ele exige, como uma alimentação específica. “Temos muitos resultados positivos com os novos proprietários, que se mostram bem felizes com os animais, sendo perceptível um tratamento melhor do que as condições em que eles foram apreendidos” Fernanda Oliveira, diretora da Gean “A gente consegue direcioná-los para ter uma segunda chance, um novo lar. E temos muitos resultados positivos com os novos proprietários, que se mostram bem felizes com os animais, sendo perceptível um tratamento melhor do que as condições em que eles foram apreendidos”, observou Fernanda. Como adotar Quem tiver interesse em adotar um dos animais de grande porte disponíveis no Curral da Seagri deve comparecer à sede da secretaria, localizada no Setor Terminal Norte (STN), na Asa Norte. Entre os documentos exigidos, é necessário um comprovante de residência, identidade (RG) e o Cadastro de Pessoa Física (CPF). Também é preciso preencher os formulários de responsabilidade, junto a informações detalhadas sobre a propriedade e finalidade da adoção. A relação documental completa está disponível no site da Seagri-DF. Todos os dados fornecidos são checados por servidores; caso o cadastro seja aprovado, a adoção é autorizada e o adotante terá direito a três visitas de veterinários da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF) para garantir que o animal esteja recebendo os cuidados adequados em seu novo lar.
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Aumento de apreensões de animais de grande porte reforça cuidado do GDF com equinos e bovinos vítimas de maus-tratos
O número de apreensões de animais de grande porte no Distrito Federal saltou de 260, em 2023, para mais de 420, em 2024, um crescimento de 61%, segundo a Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF). Nesta sexta-feira (10), a governadora em exercício Celina Leão visitou o local onde os equinos e bovinos recolhidos de ações de fiscalização são acolhidos, tratados e posteriormente encaminhados para adoção. A governadora em exercício Celina Leão e o secretário Rafael Bueno visitaram o curral da Seagri-DF, para onde são encaminhados equinos e bovinos recolhidos de ações de fiscalização | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Durante a visita, Celina destacou o papel do governo no acolhimento desses animais, muitos deles vítimas de maus-tratos ou abandono. “Esses animais de grande porte estavam soltos ou em situações inapropriadas. Aqui, garantimos todo o cuidado sanitário necessário para que eles possam ser tratados e, eventualmente, adotados por quem deseja oferecer um novo lar”, afirmou a governadora em exercício. O secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Rafael Bueno, detalhou os processos realizados no espaço: “Recebemos os animais para inspeção veterinária, realizamos exames para identificar doenças e garantimos os cuidados necessários na sala de tratamento. Nosso objetivo é acolher e ajudar o indivíduo para, então, ser adotado”. O projeto Quem tiver interesse em adotar um dos animais apreendidos deve comparecer à sede da Seagri e preencher formulários de responsabilidade, juntamente com informações detalhadas sobre a propriedade e finalidade da adoção Criado em 2020, o projeto Adote um Animal busca dar uma destinação aos equinos e bovinos apreendidos em ações de fiscalização desenvolvidas pela Seagri, garantindo o bem-estar e a segurança dos animais recolhidos. A população desempenha papel importante nas apreensões ao denunciar eventuais casos de abandono envolvendo animais de grande porte. Uma vez demandada, a pasta envia equipes ao local com maquinário adequado e servidores qualificados para fazer o recolhimento dos bichos. Os proprietários têm até 30 dias para reivindicar a posse dos animais. Caso não o façam, o bicho é direcionado à Gerência de Apreensão. Nessa fase, eles passam por inspeções veterinárias detalhadas e por períodos de quarentena, a fim de monitorar possíveis manifestações clínicas de doenças. Saiba como adotar Quem tiver interesse em adotar um dos animais apreendidos deve comparecer à sede da pasta – Setor Terminal Norte (STN), s/nº, Asa Norte – com comprovante de residência, identidade (RG) e o Cadastro de Pessoa Física (CPF). É preciso, também, preencher formulários de responsabilidade, juntamente com informações detalhadas sobre a propriedade e finalidade da adoção. A relação documental completa está disponível no site da pasta. Todos os dados fornecidos serão checados por servidores. Caso o cadastro seja aprovado, a adoção é autorizada e o adotante terá direito a três visitas de veterinários da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) para garantir que o animal esteja recebendo os cuidados adequados em seu novo lar.
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Projeto incentiva adoção responsável de bovinos e equinos resgatados nas vias do DF
A adoção de um animal é um gesto de solidariedade e carinho que não acontece somente com cães e gatos. Prova disso é o programa Adote um Animal, da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do Distrito Federal (Seagri-DF), uma iniciativa dedicada a resgatar e encontrar lares para animais de grande porte, como cavalos e bois. Em 2023, foram 252 animais resgatados nas vias públicas do Distrito Federal, dos quais 134 foram doados a novas propriedades. Até junho de 2024, 257 animais foram apreendidos, sendo que 90 conseguiram um novo lar. A subsecretária de Defesa Agropecuária da Seagri, Danielle Araújo, afirma que o projeto garante a segurança e o bem-estar dos bichos resgatados, além de promover a adoção responsável de animais de grande porte e reduzir o número de abandono nas ruas, melhorando a convivência urbana e rural. Até junho de 2024, 90 equinos e bovinos conseguiram um novo lar por meio do programa Adote um Animal | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “Recolhemos os bovinos e equinos em vias públicas para evitar acidentes de trânsito e também por questões sanitárias, pois não sabemos a condição em que está esse animal. É importante conscientizar as pessoas para que não deixem o animal solto ou abandonado próximo às vias. Se não há condição de venda, doe para quem precisa ou nos procure. E quem tem condições e interesse em cuidar deles nos procure também, há muitos animais que precisam de um novo lar”, declara. Como adotar Atualmente, a Secretaria de Agricultura tem 72 animais apreendidos, dos quais 11 já estão para adoção – seis deles encaminhados ao Adote um Animal. Todos são equídeos (cavalos, mulas e asnos). O processo é simples e a relação documental completa está disponível no site da pasta. Os dados fornecidos serão checados por servidores e, caso o cadastro seja aprovado, a adoção é autorizada e o adotante terá direito a quatro visitas de extensionistas da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF) para garantir que o animal esteja recebendo os cuidados adequados em seu novo lar. Atendimento gratuito Técnicos da Emater fazem quatro visitas a quem adotar um animal de grande porte para orientar quanto à saúde dos bichos | Foto: Divulgação/ Seagri Os produtores rurais atendidos pela Emater que acolherem animais de grande porte pelo Adote um Animal terão assistência de técnicos da empresa por 12 meses, de acordo com a necessidade do animal adotado. As quatro visitas nesse período podem ser realizadas por veterinários, zootecnistas ou funcionários que compõem a cadeia de atendimento pecuária, feitas para checar e orientar sobre a saúde e sanidade do animal. “As visitas podem até ser mais, dependendo da frequência que o produtor precisar. Nessa seca mais marcante do DF, por exemplo, um agrônomo para pastagem pode auxiliar em qual o tipo de volumoso correto para suplementar o animal, o tipo de sal mineral ou ração que vai consumir. Sem contar o acompanhamento diário que a Emater já faz com boa parte desses produtores”, destaca o coordenador do programa de ruminantes e equídeos da Emater-DF, Maximiliano Cardoso. O zootecnista afirma, ainda, que a maioria dos animais adotados são equinos, muitos usados como ferramenta de trabalho pelos produtores. “Não é porque o animal está solto e largado que ele está bem. Esses animais de grande porte resgatados, além de servir para lazer ou trabalho de campo, ganham um novo lar que dará condições básicas de saúde e manejo. É benéfico para os dois sistemas”, reforça. A Seagri trabalha junto a outros órgãos do DF no transporte dos animais resgatados até o seu curral, localizado no final da Asa Norte. Um desses trabalhos é a participação em ações da Secretaria de Proteção da Ordem Urbanística do Distrito Federal (DF Legal) em ocupações de áreas públicas. O projeto também possui uma parceria com o Hospital Veterinário da Universidade de Brasília (UnB). Após serem recolhidos, os bichos são testados e passam por quarentena, além de receberem as vacinas obrigatórias. “A pessoa já recebe o animal tratadinho e bonitinho”, explica a subsecretária. Há um prazo para o dono reclamar o animal que foi apreendido, exceto quando há a identificação de maus-tratos, caso em que o animal não é devolvido ao antigo proprietário. Se o bicho não for reivindicado, ele é encaminhado para o projeto, em que qualquer um pode se inscrever. De acordo com a subsecretária, é comum que associações como hípicas sejam adotantes, para dar uma nova vida aos animais.
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