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projeto Em um Piscar de Olhos

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Projeto reforçará saúde dos olhos de alunos da rede pública do Distrito Federal

Com o objetivo de oferecer uma vida mais saudável e com mais qualidade para as crianças do Distrito Federal, a Secretaria de Saúde (SES-DF), em parceria com a Educação (SEE-DF) e o Instituto Elisedape, vão dar início ao projeto Em um Piscar de Olhos. O extrato do contrato foi publicado nesta sexta-feira (13), no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). Prevista para o início de 2025, quando o ano letivo nas escolas públicas começar, a iniciativa irá realizar triagem e consulta oftalmológica, entregando também óculos gratuitos aos alunos da rede pública. A expectativa é de que o projeto atenda aproximadamente 140 escolas cadastradas no Programa Saúde na Escola (PSE), quase 54 mil estudantes. A primeira etapa começa no colégio, onde é realizada a triagem de forma rápida, sem dilatar a pupila. Depois, o aluno é encaminhado para uma consulta oftalmológica e no mesmo dia é escolhida a armação. Em até 60 dias, os óculos são entregues. Prevista para o início de 2025, a iniciativa irá realizar triagem, consulta e entregará óculos gratuitos aos alunos | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Para a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, o projeto tem forte importância, uma vez que problemas de visão impactam diretamente no aprendizado e na qualidade de vida das crianças e adolescentes. “Este é o terceiro projeto que estamos participando para levar assistência e saúde para mais perto do cidadão. No início do próximo ano, também teremos mais dois, que serão voltados para a saúde bucal. Esse programa foi criado para reforçar a assistência à população, aproximando-se dos locais de maior vulnerabilidade ”, afirmou. O Em um Piscar de Olhos já atendeu estudantes em seis estados – Rio Grande do Sul, São Paulo, Minas Gerais, Amapá, Roraima e Rondônia – além do Distrito Federal. Ao todo, mais de 100 mil alunos foram englobados, em que mais de 20 mil apresentaram algum problema de refração e 3 mil possuíam alguma doença que causa cegueira. Dos alunos convocados para os mutirões das consultas oftalmológicas, 86% não sabia possuir algum problema de visão. Programa Saúde na Escola O PSE foi lançado oficialmente no DF em 2009, após parceria dos Ministérios da Saúde e Educação, instituída em 2007 pelo Decreto Presidencial nº 6.286. A finalidade é contribuir para a formação integral dos estudantes da rede pública de educação básica por meio de ações de prevenção, promoção e atenção à saúde. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Mutirão de atendimento oftalmológico já beneficiou mais de oito mil alunos

Mais de 600 alunos da rede pública de ensino diagnosticados com algum problema de visão foram convocados para o mutirão gratuito de atendimento oftalmológico neste sábado (15), no auditório da Coordenação Regional de Ensino do Recanto das Emas. Depois de beneficiar mais de oito mil crianças, esta é a reta final da segunda edição do projeto Em um Piscar de Olhos — que faz exames oftalmológicos de graça e identifica problemas de visão em estudantes do Distrito Federal (DF). Atendimento no auditório da Coordenação Regional de Ensino do Recanto das Emas neste sábado (15); cerca de 20% das crianças em idade escolar apresentam algum problema na visão | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Nesta edição, o projeto contemplou 47 escolas públicas de três regiões administrativas – Paranoá, Recanto das Emas e Planaltina – e doou 413 óculos de grau às crianças diagnosticadas com algum problema de vista. Nas escolas visitadas, foram triados 8.105 alunos. Deste número, em torno de 20% apresentaram problemas de refração, um total de 1.562 crianças com problemas oftalmológicos. “O suporte do Governo do Distrito Federal é muito importante. A Secretaria de Educação define as escolas onde iremos atuar. Nós fazemos a triagem dentro dessas escolas, com aparelho moderno que não precisa nem dilatar a pupila. As crianças com algum problema são convocadas para o mutirão e aqui são consultadas por médicos especialistas. Depois, escolhem os óculos de sua preferência. Tudo de graça”, explicou o idealizador do Em um Piscar de Olhos, Leonardo Figueiredo. [Olho texto=”“Fizemos a seleção com os estudantes da educação infantil porque a gente entende que é uma fase preparatória para a alfabetização. Se a criança tem algum problema de visão, isso afeta diretamente no seu aprendizado. Ter esses exames e os óculos de grau, gratuitos, é fantástico”” assinatura=”Mariana Ayres, coordenadora da Regional de Ensino do Recanto das Emas” esquerda_direita_centro=”esquerda”] Os alunos da educação infantil, entre o 1º e o 4º ano, foram os contemplados pelo projeto. Isso porque, de acordo com a coordenadora da Regional de Ensino de Recanto das Emas, Mariana Ayres, o diagnóstico precoce é fundamental na introdução à alfabetização. “Fizemos a seleção com os estudantes da educação infantil porque a gente entende que é uma fase preparatória para a alfabetização. Se a criança tem algum problema de visão, isso afeta diretamente no seu aprendizado. Ter esses exames e os óculos de grau, gratuitos, é fantástico”, explicou a coordenadora. Histórico Segundo o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), cerca de 20% das crianças em idade escolar apresentam algum problema na visão. Com o objetivo de contribuir para a aprendizagem dessas crianças, o projeto Em um Piscar de Olhos foi criado, em 2020, pelo Instituto Desponta Brasil e conta com apoio da Secretaria de Educação. “É muito bom estar aqui com ele, receber esse benefício e poder colaborar com o futuro dele”, afirmou o pai Wellington de Oliveira Silva, pai de Calebe Cerqueira, 7 anos Em três anos, o projeto cresceu e hoje está no DF e em cinco estados: Rio Grande do Sul, São Paulo, Minas Gerais, Roraima e Santa Catarina. São mais de 30 mil crianças atendidas e a meta é chegar a 100 mil ainda neste ano. Os recursos são de emenda parlamentar do ex-deputado José Gomes, que selecionou as regionais de ensino atendidas pelo projeto. Depois disso, a Secretaria de Educação e a coordenação regional definiram que escolas receberiam a ação. “Nós estamos com algumas emendas parlamentares em andamento e a gente espera que, sendo liberadas, a gente dê continuidade ao andamento do projeto. Se tudo der certo, a previsão é beneficiar outras 30 mil crianças ainda neste ano”, revelou Leonardo. Natália Nunes foi informada pela escola que a filha Isabela, de 5 anos, tinha problema de visão Recanto das Emas [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Entre 24 de abril e 27 de junho, foram atendidas 18 escolas do Recanto das Emas, com 3.082 crianças triadas e 609 delas com problema de refração (19,75%). Chamou a atenção o alto índice do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 801: 26,78% das 168 crianças triadas, ou seja, 45 foram identificadas com problemas oftalmológicos. A autônoma Natália Nunes, 25 anos, é mãe da pequena Isabela Nunes, 5 anos. Ela conta que soube do problema de visão da filha por meio de um bilhete que a escola enviou na agenda. “Ficamos sabendo pela escola, eles mandaram um bilhete falando que ela precisaria usar óculos e que teria essa ação aqui hoje. Nós viemos e foi ótimo. Infelizmente vai precisar usar os óculos, porque está com dois graus de miopia”, disse. Já o Calebe Cerqueira, 7 anos, aproveitou a oportunidade para trocar a armação dos óculos que usa desde os dois anos de idade. “Fomos comunicados que ele teria de trocar os óculos. Fizemos os exames, o grau dele diminuiu. É muito bom estar aqui com ele, receber esse benefício e poder colaborar com o futuro dele”, afirmou o pai Wellington de Oliveira Silva, autônomo de 51 anos.

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