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Projeto Produtor de Água no Pipiripau assina 18 novos contratos com produtores

Nesta terça-feira (3), foi anunciada a contratação de 18 novos produtores parceiros do projeto Produtor de Água no Pipiripau. A assinatura dos contratos foi feita durante a última reunião da Unidade Gestora (UGP) do projeto, com a presença de representantes das instituições participantes, no Parque dos Pequizeiros, no Núcleo Rural Santos Dumont (Planaltina). Nesta terça (3), foi anunciada a contratação de 18 novos produtores parceiros do projeto Produtor de Água no Pipiripau | Foto: Divulgação/Emater-DF O objetivo do projeto é orientar, incentivar e apoiar os produtores rurais na promoção da sustentabilidade hídrica da bacia, por meio de práticas preservacionistas e de recuperação ambiental que favoreçam a penetração da água no solo, aumentando a recarga do fluxo de base e a disponibilidade de água. As novas contratações foram possíveis graças a um aditivo ao contrato de concessão e a um novo acordo de repasse assinado este ano entre a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) e a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa), que prevê o investimento de R$ 5 milhões ao longo de cinco anos, com um valor anual de R$ 1 milhão, estendendo-se até 2028. O recurso viabiliza principalmente o Pagamento pelo Serviço de Proteção dos Recursos Hídricos (PPRH) junto aos produtores. Para 2025, espera-se firmar mais 50 contratos. “A publicação do edital de chamamento deste ano abriu o caminho para a inclusão desses novos produtores, provenientes de toda a Bacia do Pipiripau, com destaque para a sub-bacia do Santos Dumont”, afirma o responsável pelo projeto na Adasa, Wendel Lopes. O próximo passo será a elaboração do Projeto Individual da Propriedade (PIP), que é um documento que apresenta um diagnóstico da situação atual dos imóveis rurais participantes e propõe melhorias e adequações ambientais. O Produtor de Água do DF é coordenado pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa), em colaboração com uma rede de parceiros estratégicos, como a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), Caesb, Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do DF (Emater-DF), Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri), The Nature Conservancy no Brasil (TNC), Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER), Instituto Brasília Ambiental, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Secretaria do Meio Ambiente e Proteção Animal do DF (Sema), Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), Rede de Sementes do Cerrado, Universidade de Brasília (UnB) e a ONG Pede Planta. *Com informações da Emater-DF  

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Parceria entre governo e produtores rurais garante a preservação do Descoberto

O Governo do Distrito Federal (GDF) celebrou, nesta sexta-feira (22), data em que se comemora o Dia Mundial da Água, o contrato de serviços para proteção dos recursos hídricos na Bacia do Rio Descoberto. O documento firma a parceria entre a Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb) e produtores rurais da região – eles serão remunerados para ajudar na preservação do curso de água que divide a capital federal do estado de Goiás. Bacia do Alto Descoberto ganha reforço com o engajamento dos produtores na causa ambiental; local é referência na produção sustentável de água e alimentos | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília O projeto Produtor de Água busca engajar os proprietários de terra da área nos esforços para tornar a Bacia do Alto Descoberto referência na produção sustentável de água e alimento. O objetivo é garantir a segurança hídrica, conservar o solo e proteger a vegetação nativa do Cerrado. Para isso, todos os participantes, que são voluntários, receberão o equivalente a R$ 170 por hectare preservado. Quanto maior a qualidade da água, menor o custo para o tratamento” Luís Antônio Almeida Reis, presidente da Caesb Os números ajudam a dar a dimensão da importância da bacia para o abastecimento não só das produções locais, mas de toda a população do DF. Sozinho, o reservatório é responsável por cerca de 60% de toda a água consumida na capital federal. São 452 km² de extensão, dos quais 70% estão localizados em território brasiliense (Brazlândia e Ceilândia) e 30% em Goiás (Padre Bernardo e Águas Lindas). Custos O presidente da Caesb, Luís Antônio Almeida Reis, lembra que, além da preservação dos cursos hídricos, o projeto também ajudará a reduzir custos operacionais da companhia. “Quanto maior a qualidade da água, menor o custo para o tratamento”, afirma. “Os agricultores daqui ajudando a natureza, mantendo essas áreas livres e limpas, com florestas e com tratamento natural, significa menos resíduos indo para os lagos, menos assoreamento”, complementa o gestor. “Isso melhora a qualidade da água do lago, que quando captada demandará menos químicos, menos energia e menos dinheiro para poder tratá-la.” “Não há como falar em água sem falar do Cerrado, que é o berço das águas. E, no Brasília Ambiental, temos a missão de proteger esse bioma tão importante” Rôney Nemer, presidente do Brasília Ambiental Segundo Reis, o orçamento para o projeto pode chegar a R$ 10 milhões, a serem empenhados em cinco anos. “A receptividade está excelente”, assegura. “Temos inúmeros produtores rurais chegando, e estaremos assinando os demais contratos ao longo dos próximos meses. Acreditamos que vamos atingir a nossa meta, que é de 250 produtores rurais parceiros”. Entre as ações desenvolvidas nas propriedades, estão previstos cercamento de nascentes, plantio em matas ciliares, adequação de estradas rurais, terraceamento, saneamento rural, agricultura sustentável, educação ambiental, conservação da vegetação nativa e revestimento de canais. Nesse contexto, os produtores também contarão com o apoio do Instituto Brasília Ambiental. “Toda obra que vai ser feita, principalmente quando se fala de água, precisa da parceria do instituto para obtenção do licenciamento ambiental”, lembra o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer. “Não há como falar em água sem falar do Cerrado, que é o berço das águas. E, no Brasília Ambiental, temos a missão de proteger esse bioma tão importante”. Cadastro voluntário Os produtores rurais interessados em aderir ao projeto devem se cadastrar junto à Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF). Antes, é preciso verificar se a propriedade rural está inserida nas áreas priorizadas pelo programa. Para isso, basta acionar a empresa pelo telefone (61) 3618-1015, caso esteja situada em Brasília, ou (62) 98152-1596, se estiver em Goiás. O presidente da Emater-DF, Cleison Duval, ressalta que a empresa está empenhada na captação de produtores rurais que desejem ajudar na preservação da bacia. “Essa adesão é voluntária do produtor”, reforça. “A Emater atua na mobilização de todos eles, convidando-os a participar desse projeto. Fazemos visitas às propriedades; e, nessas visitas, os técnicos discutem o que pode ser feito para adequar a propriedade às melhores condições ambientais de preservação”. Cláudio Araújo atua há 37 anos na preservação das nascentes: “A primeira recompensa direta é o aumento na produção de água” Atualmente, a área de Brazlândia dispõe de 4,5 mil propriedades, entre as quais 2,5 mil diretamente ligadas à Bacia do Rio Descoberto. Uma delas pertence ao produtor rural Cláudio Henrique Rabelo Araújo, 46, que há 37 anos trabalha na preservação e reestruturação de nascentes. “A gente protege aquelas nascentes que já existem há bastante tempo, e a primeira recompensa direta é o aumento na produção de água”, defende. Para Araújo, ter a oportunidade de ser remunerado pela atividade é um fator motivador: “É fantástico. O produtor rural que faz esse tipo de preservação não tinha, até então, incentivo financeiro. Agora, com essa possibilidade de entrar um dinheirinho, o pessoal fica feliz”.

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